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O que é a cooperação internacional? (1) Mecanismo de conexão; (2) É trabalhar junto (decisões juntas) (3) Canais de comunicação (4) Estratégia (Itaipu) (5) Colaboração entre atores (6) Contribuição (7) Ajuda externa (8) Receber (9) Doar (10) Abertura e formação institucional (11) Sistema (1) “É o canal pelo qual uma nação mantém-se conectada com padrões econômicos e sociais predominantes no mundo e com as principais tendências em curso no plano da ciência e do conhecimento bem como de suas aplicações para benefício das sociedades”. Explorando o artigo, a memória e a imaginação (1) “cooperação internacional” em sua forma genérica indica apenas que duas ou mais nações não resolvem questões e agem de forma individualizada e isolada. (SATO, 2007). O que é Cooperação Internacional Técnica? “A cooperação técnica internacional é uma ação realizada entre atores do sistema internacional para promover o nivelamento das condições de vida por meio da educação e da modernização de sistemas de produção por meio de sua equiparação aos padrões internacionais. (nivelar assimetrias) COOPERAÇÂO NÃO È INTEGRAÇÃO Cooperação internacional: Diminuir assimetrias; Diversidade de atores; Baixo comprometimento; Maior autonomia; Estratégia contextual; Primeiro passo (normas e instituições); Ponto específico; Estratégia unilateral/bilateral/multilateral? ; Manutenção da hegemonia? Integração: Suprimir as assimetrias Estados Alto comprometimento Menor autonomia Maior custo para sair Novas instituições Estratégia regional Atinge outros setores da sociedade (Mercosul) Em que cenário ocorre a cooperação internacional na guerra fria? (1) Hierarquização da agenda internacional (high/low) (2) High politics – Segurança estratégica (3) Sistema anárquico (4) Ameaça comunista (5) Desconfiança (6) Jogo de soma 0 – Dilema do prisioneira (7) Porque é mais difícil cooperar em segurança? (1) Cooperação mais genérica – busca de parcerias e associações para contenção do comunismo; (2) CTI – ajuda internacional oferecida pelo norte (USAID/FMI/BM/OCDE) como modo de manter a influência. Em que cenário ocorre a cooperação internacional no pós-guerra fria? (1) Agenda horizontal (it’s the economy stupid!) – Interdependência. (2) Globalização econômica (social?) (3) Desenvolvimento tecnológico (4) Acesso a comunicação; (5) Pluralidade de Atores/OIs; - OXFAM (6) Fronteiras porosas/Competitividade; (7) Soberania? (Elites/Aquífero Guarani) (8) Problemas não são apenas nacionais (Dengue/Fronteira) – (Meio ambiente- Ilhas Salomão) Neste cenário se proliferam as práticas de cooperação horizontal (1978), em especial a cooperação Sul-Sul (Países do hemisfério sul). É possível institucionalizar a cooperação internacional? Quais condições? (1) Estados Estáveis (interno/externo); (2) Interação significativa entre os atores (comunicação/trocas) (3) Identificação de oportunidades e desafios (4) Entendimento mútuo que essas questões exigem arranjos supranacionais. (5) OIs “alimentam” a cooperação (6) Regimes Internacionais de Cooperação? O Brasil e a Cooperação Técnica Internacional (1) Década de 1950 – ITA e CTA – MIT (2) Institucionalização década de 1950 – CNCT (3) 1987 – ABC (MRE) – Condução técnica e política. (4) De receptor a doador e mediador (5) C.S.S – Participação das Empresas Brasileiras (6) Cooperação como Política externa? Desafios para CI (1) Cenário político e econômico dos países; (2) Projetos de curto prazo ganham prioridade; (3) As demandas e resultados também devem se alinhar ao curso prazo (Embrapa-Maputo – US$ 3 mi – Validação de tecnologia) Solução: Instituições estáveis – - autonomia – integração entre os - setores (disputas internas?) - Programa de CTI – longo prazo. CONCLUSÕES: (1) Cooperação internacional sofreu grandes transformações – Mudanças no SI (2) Cooperação também influencia o SI (3) Componente essencial da política externa; (4) Agenda internacional favorável potencializa um país (Energias renováveis - Brasil) (5) Cooperação -> conexão – Novas oportunidades e problemas -> novas instituições. (6) Na “rédea” das instituições estão pessoas (7) Estado não é uma caixa preta -> grupos de Interesse. Abordagens teóricas para entender a política doméstica (1) Teorias pluralistas: grupos de interesse e sistema partidário (acesso) contam muito da C.I; (2) Teoria das Elites: tomadores de decisão nacional – no que acreditam? Aqui os jogos importam? Se houver ganho absoluto para a elite, há preocupação com os ganhos relativos dos outro Estados? (Pré-Sal); (3) Teorias institucionais: foco no processo de tomada de decisão (ditadura/democracia) – processo de ratificação. (1) Teorias marxistas: é o interesse do capital que determina o interesse nacional; (2) Interesse nacional = proteção e acumulação dos capitalistas; Conclusões (1) Estudo analise as ações sistêmicas em que a cooperação pode ocorrer; (2) Hipóteses apresentam problemas – devemos jogá-las fora? (3) Estratégias de reciprocidade podem levar a cooperação; (4) Existência dos regimes pode favorecer a cooperação em outas áreas; (5) C.E facilitam a C.I (6) Cooperação com foco em um área específica – para resolver um problema; Toma a anarquia como algo estático; (2) Negligencia as políticas domésticas. Por fim, não há problema em utilizar uma das teorias ou hipóteses. Seu uso depende da análise que está sendo realizada (atores/processos/poder) O que é cooperar? “A cooperação ocorre quando os atores ajustam ou antecipam seu comportamento em razão das preferências (interesses) de outros, através de um processo de coordenação política” (Milner, 1992). Cooperação Internacional (1) “É o canal pelo qual uma nação mantém-se conectada com padrões econômicos e sociais predominantes no mundo e com as principais tendências em curso no plano da ciência e do conhecimento bem como de suas aplicações para benefício das sociedades”. (SATO, 2007). (1) “cooperação internacional” em sua forma genérica indica apenas que duas ou mais nações não resolvem questões e agem de forma individualizada e isolada. (SATO, 2007). Cooperação Internacional ao Desenvolvimento (CID) Conjunto de atuações de caráter internacional realizadas pelos atores públicos e privados, entre países de diferentes níveis de renda, para promover o progresso econômico e social dos Países em Vias de Desenvolvimento (PVD), e conseguir um progresso mais justo e equilibrado no mundo, com o objetivo de construir um planeta mais seguro e pacífico. Estas atuações se situam no quadro das relações internacionais, das quais constituem um âmbito específico e perseguem metas comuns baseadas em critérios de solidariedade, eqüidade, eficácia, interesse mútuo, sustentabilidade e corresponsabilidade (Ayllón, 2011). Cooperação Norte-Sul (CSS) Cooperação Norte-sul é uma modalidade de cooperação realizada entre os países desenvolvidos (norte/doadores) e em desenvolvimento (Sul/receptores). Historicamente, as características marcantes da Cooperação Norte-sul são a verticalidade no diálogo e concepção dos projetos, a unilateralidade e imposição das decisões provindas do norte e a assimetria nos ganhos e benefícios gerados pela cooperação. Conclusões • A CIPD sofreu grandes mudanças nos últimos 70 anos; • A perspectiva sobre o desenvolvimento impulsiona a alocação da cooperação; • Comunidade internacional cresceu no numero de atores, problemas, canais de fomento; • Existem alternativas vindas do sul, a lógica modifica? Novos mecanismos de cooperar? • Para o norte a CIPD continua sendo um instrumento de influencia, hoje baseada mais altruísmo humanitário que em ações estruturantes de redução da desigualdade. Cooperação Sul-Sul (CSS) Cooperação Sul-sul é essencialmente um processo pelo qual dois ou mais países trabalham em conjunto para alcançar o desenvolvimentode capacidades por meio de intercâmbios de conhecimentos, habilidades, recursos e tecnologias (UNDP, 2004). Sua principal característica incide no compartilhamento de capacidades especializadas e experiências exitosas entre os países, numa relação mais horizontal, solidária e integral do que a clássica cooperação “norte-sul” com tendência unidirecional (SANTOS, CERQUEIRA, 2015). A Cooperação Sul-Sul é um mecanismo de desenvolvimento conjunto entre países emergentes em resposta a desafios comuns (ONU, 2018). Conclusões • CSS não é um fenômeno novo; • CSS é reconhecida como modelo de cooperação entre países em desenvolvimento • Interesse recente é reflexo do crescimento dos países; • E também da capacidade técnica própria – práticas exitosas (agricultura familiar - Brasil); • Maior presença do Estado (Políticas Públicas e Externa); • Lideranças políticas potencializam; • Princípios: horizontalidade, consenso e equidade. Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (OAD) Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD) – Fluxos econômicos que as agências oficiais, incluídos os governos estatais e locais, ou suas agências executivas, destinam aos PVD e às instituições multilaterais. O principal objetivo dever ser a promoção do desenvolvimento econômico e o bem-estar social dos países em vias de desenvolvimento. Os fluxos devem ter caráter concessional e um elemento de doação de ao menos 25%. A ajuda é de origem pública (estados ou organizações multilaterais). (AYLLÓN, 2011 - OCDE) Concessionalidade Concessão (Subsídio) realizada pela instituição doadora – Exemplo OCDE/DAP -> Em se tratando de uma doação, o elemento de concessionalidade é de 100%. Se é um crédito, a concessionalidade ou liberalidade é no mínimo de 25% para os PVD e de 50% para os Países Menos Adiantados (PMA), com condições especiais nas taxas de juros, período de carência e amortização. Esses critérios garantem transparência, qualidade e possibilidade de medir o esforço de cada doador. Cooperação Técnica Internacional (1) “A cooperação técnica internacional é uma ação realizada entre atores do sistema internacional para promover o nivelamento das condições de vida por meio da educação e da modernização de sistemas de produção por meio de sua equiparação aos padrões internacionais. (nivelar assimetrias)” (SATO, 2007). (2) As iniciativas de cooperação técnica são ferramentas que fomentam o desenvolvimento, promovendo a capacitação humana e institucional e levando a mudanças estruturais na realidade socioeconômica dos países aos quais se destinam (ABC, 2018). Projetos de Cooperação Técnica Internacional (1) Intervenção temporária destinada a promover mudanças qualitativas e/ou estruturais em um dado contexto socioeconômico, seja para sanar e/ou minimizar problemas específicos identificados naquele âmbito, seja para explorar oportunidades e novos paradigmas de desenvolvimento. A materialização dessas mudanças dá-se por meio do desenvolvimento de capacidades técnicas de instituições ou de indivíduos (ABC, 2005).
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