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Portifólio Inclusão Social - Pedagogia

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O PARADGIMA DA INCLUSÃO NA ESCOLA
ÍRIA MARIA GIMENEZ DOLCE RU2238283
POLO BAURU
UNINTER
Resumo
Este trabalho tem como objetivo de estudo entender a diferença entre inclusão, exclusão, segregação e integração no sistema educacional brasileiro, suas dificuldades e abordar a importância de uma escola inclusiva para a sociedade, destacando o uso benéfico para os alunos com necessidades educacionais especiais. Em relevância vamos falar sobre a deficiência mental e seu enfrentamento de inclusão na escola regular, que ainda é cercado de dúvidas e receios, vendo a necessidade de formação, preparo e atitude dos professores, e recursos financeiros, humanos e acessibilidade nas escolas, de maneira a garantir as leis que asseguram os direitos dessas crianças, integrando gradualmente a socialização dela no âmbito escolar.
Palavras-chave: Educação inclusiva. Deficiência física. Educação. 
 De acordo com o Art. 205 da Constituição Federal de 1988, educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, ela será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Segundo está deve promover inclusão social, formação de cidadãos e profissionais competentes com a colaboração da sociedade.
 Porém vemos que existem contradições com a situação real nas escolas em nosso país, algumas não possuem estrutura necessária e professores não qualificados ou atuando em áreas que não é de sua formação. A falta de equipamentos, técnicos para os laboratórios e oficinas são apenas alguns exemplos da má situação do sistema educacional brasileiro.
Além desses problemas estruturais, os problemas familiares também interferem no desempenho do aluno em sala de aula e são grandes responsáveis pelas alterações comportamentais da criança. A educação e o ensino são duas palavras distintas, mas uma não exclui a outra, pois elas trabalham juntas.
 A primeira é o processo de socialização e aprendizagem encaminhada ao desenvolvimento intelectual e a ética de uma pessoa. O ensino, portanto, é tarefa preponderante das instituições que trabalharão no processo de ensino de formação escolar, com alunos, professores, conhecimentos e métodos.
 	Segundo o Art. 58 e os seguintes da LDB, Lei nº 9394/96 englobam o atendimento educacional e determina que o mesmo será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em funções das condições específicas dos alunos do ensino regular. Ela preconiza que os sistemas devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender as suas necessidades.
 Tal lei, ainda garante o término específico a aqueles que não atingirão o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências/ necessidades. Conforme citado acima a escola tem a obrigação de matricular e garantir a aprendizagem a todas as crianças e aos adolescentes inclusive as com deficiências especiais.
Vamos falar um pouco de deficiência física, aonde compromete um ou mais segmentos do corpo causando alteração completa ou parcial. São complicações que levam a limitação da mobilidade e da coordenação, em geral as pessoas com deficiência física tem dificuldade em escrever e o aprendizado se tornar um pouco lento. 
Carol, uma criança de 8 anos, demorou para nascer, o atraso causou paralisia cerebral, comprometendo os movimentos do corpo, os pais buscaram colocá-la em uma escola regular, ai começa um trajeto de sua historia. Em entrevista que fiz com a mãe de Carol, disse quais foram as dificuldades e o caminho que percorreu. 
Aos quatro anos de idade, Carol começou a frequentar uma escola regular de educação infantil. E esse interesse partiu da mesma. A escola a qual Carol foi inserida não tinha a estrutura adaptada para receber um deficiente físico, um dos motivos que a diretora não queria aceitá-la, foi onde a mãe expos todos os conhecimentos sobre as leis que rege os direitos de sua filha.
E assim começa uma adaptação entre escola, família e Carol. 
Carol não tinha uma cadeira de roda, e seu meio de locomoção era um velotrol, aonde tinha se adaptado muito bem, porém a escola pediu para que a criança começasse a usar uma cadeira de roda, para facilitar o trabalho feito na escola. A família junto com a escola buscaram aos órgãos responsáveis a doação da cadeira que se adaptasse melhor ao ambiente e a aluna. Carol também precisava da ajuda para ir ao banheiro, se alimentar, sendo que seus movimentos eram limitados, com o desfalque de funcionários a escola disponibilizou a ajuda de qualquer pessoa que trabalhasse na escola, incluindo serventes, e funcionários da limpeza, para poder assim corresponder as necessidades da aluna. 
Aos cinco anos Carol se formou e foi ai que começou uma nova fase, talvez a mais difícil que poderia enfrentar. Em relatos de sua família, Carol no ensino fundamental foi transferida para uma escola a qual sua estrutura era de escadas, impossibilitando sua locomoção, os banheiros não era adaptados, sendo pequenos, para um portador de deficiência física, e a parte pedagógica era limitada, sem materiais e profissionais preparados para atendê-la. 
A princípio mais uma vez direção da escola se recusou em aceitá-la, vendo que ali estariam dificultando o desenvolvimento da criança por todos os motivos citados. Foi então onde a mãe, a família não desistiu e procurou os direitos. E as mudanças começaram a aparecer dentro do possível. A sala de Carol que então ficava no segundo andar do prédio, passou a fazer parte de uma adaptação feita em uma das salas do térreo, foi disponibilizado uma carteira a qual pudesse dar segurança e ter o encaixe de sua cadeira de roda, foi solicitado uma reforma em um dos banheiros para Carol assim poder se locomover com facilidade mesmo precisando da ajuda de algum funcionário para sua higiene pessoal. Foi colocado corrimão, rampas na entrada, A professora por diversas vezes fez adaptações aos materiais de Carol, materiais específicos só por sua dificuldade de movimentos, como tecnologias assistidas, tesouras adaptadas, quadros magnéticos, apoios para os braços, alfabeto móvel, com letras recortadas, espumas nos lápis para dar maior segurança ao segurar, para que assim ela pudesse conseguir montar palavras, disponibilizava aulas de apoio, entre outros materiais que podem estar sendo incluso no dia a dia do aluno. O maior desafio das crianças com deficiência física não está em aprender, mas na coordenação motora, pois um deficiente físico falando da grande maioria, não tem impossibilidade nenhuma no termo intelectual. 
Outra dificuldade que a família relata foi a discriminação por ela ser deficiente física e necessitar em tudo alguém a ajudando, sentindo se assim um incomodo em algumas situações, Carol por diversas vezes chegava em casa se queixando, muitas vezes chorando, e mais uma vez buscou ajuda da escola para que fizessem um trabalho dentro de bullying que Carol estava sofrendo. Acredito que esse seja alguns de vários problemas que as famílias pensam, e tem quando pensam em inclusão de seus familiares. 
Por sua vez, a professora disponibilizou várias vezes roda de conversa, vendo uma necessidade em se falar com os demais alunos, explicando que as pessoas não são iguais, e tem capacidades e limitações próprias. Respeitando as diferenças. 
Tendo em vista essa entrevista com a mãe de Carol, acredito que esse seja a certeza de várias famílias, saberem que tem muita coisa a ser feita ainda para que os direitos de ir e vir, igualdade de um deficiente sejam atuados, porém reconhecemos que várias conquistas já foram conseguidas com a ajuda, a colaboração e a boa vontade de todos envolvidos. 
Lei Nº 13.146 Art. 1o  “É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais porpessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. Precisamos garantir esse direito buscando saídas em orgãos públicos, se essa lei existe é dever da família buscar e lutar para que seja implantada em favor da deficiência. 
Sabemos que é muito falha a inclusão na realidade existir, o que vemos por ai é uma segregação, ou uma integração, onde indivíduos com deficiência até serem matriculados em escolas, mas se fecharem com grupos com deficiência também, por se sentirem excluídos dentro da própria escola, quando não nos deparamos com exclusão de deficientes por falta de preparo ou estrutura. Mas o que não podemos é se fechar para essas dificuldades encontradas sem buscas uma saída, uma solução. 
Acredito que dificuldade estrutural seja algo muito a ser trabalhado para melhorias, para o deficiente poder ter autonomia ao se locomover como qualquer outro aluno ali matriculado.
 A educação básica é para todos seja esta inclusiva ou especial, pois todos tem o direito adquirido pela lei e a sua permanência na escola. Muitas famílias que tinham dificuldade de inserir seus filhos na escola foram e são asseguradas pela lei, garantindo igualdade, basta todos saberem seus direitos e enfrentar preconceito e a exclusão.
	Mesmo com toda sua deficiência a inclusão escolar vem se tornando forte e avançando para melhor atender os alunos que delas precisam, despertando a coletividade e a união, criando metas que favoreçam a inclusão.
 
Referências
http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito_736_e26a65969cccf3441ecf8a14885ecf6e.pdf
http://diversa.org.br/faqs/segregacao/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf
http://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2013/06/DefFisica_abril.pdf

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