DESAFIO competencias profissionais

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DESAFIO DE APRENDIZAGEM
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
							
Trataremos de um tema relacionado às competências profissionais, possibilitando um conhecimento sobre os processos estudados, sua socialização, envolvendo historiadores, com uma grande interação entre as pessoas, abrangendo o conteúdo da cultura brasileira. 
Estimulando a aprendizagem oferecendo variados ambientes de aprendizagem, auxiliando no desenvolvimento das competências requeridas pelas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação e promovendo a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas relativos à produção e desta forma direcionando o estudante para a emancipação intelectual.
As constantes mudanças no mundo corporativo exigem uma visão estratégica para enfrentar os desafios, buscando competências e habilidades para gestão em diferentes áreas. Desta forma este trabalho busca promover o que vemos na teoria em sala de aula e autoestudo na solução de problemas relativos à realidade da profissão.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
É de suma importância salientar sobre o desempenho esperado do Assistente Social, e para isso começaremos comentando sobre o apoio dado pelos conselhos das profissões no país, observando que antigamente pelos meios de 1950 no Brasil, não tinham nenhum poder, existiam apenas para controlar a politica do estado sobre os profissionais. A profissão que se destaca por ser a primeira a ter a lei aprovada foi o Serviço Social.
O curso de Serviço Social tem como meta formar profissionais qualificados para ter domínio na orientação de trabalhos com funções sociais sobre indivíduos, população e grupos vulneráveis, planejando, organizando e administrando benefícios sociais, na linha de reflexão e ação junto às instituições públicas e organizações da sociedade civil, e as ONGs. Contribuindo para que as diversas organizações sociais, privadas e públicas tenham capacidades e condições para implementação, avaliação e definição de politicas sociais por meio das leis impostas.
Sendo que eram conselhos autoritários que cobravam apenas a inscrição perante o órgão e tributo pago, e isso também restringia aos códigos de ética, mas em 1983 começaram as lutas para atualizar com alterações sensatas à frente a categoria profissional, deixando a base conservadora, assumindo um novo papel de competência.
Desta forma, ano a ano só aumentaram os avanços perante a eficácia dos conselhos e órgão a frente da profissão com encontros, seminários e etc. E ainda lutando por melhorias, pois sempre é encontrado atributos profissionais a melhorar a legislação.
Com essas inovações voltadas a possíveis intervenções, melhorias, suporte aos profissionais foi aprovada a elaboração da lei 8.662/1993, para discutir as forças politicas e suas demandas assegurando a fiscalização dos profissionais, maior dedicação e comprometimento ao servidor social, com atividade fiscalizadora de politizar, mobilizar e organizar sua atuação e espaço profissional frente à defesa de seus direitos com foco nas condições de autonomia, trabalho, capacitação, atribuições, ou seja, buscando de uma forma estabilizar os instrumentos legais meio as dificuldades de superação aos limites.
A lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providencias normas para o profissional, como possuir diploma reconhecido, registrado nos conselhos nos termos da lei. Com competências de executar, avaliar, implementar politicas, prestar orientações a defesa de seus direitos meio aos benefícios com analise a realidade, prestando consultoria, assessoria, estudos socioeconômicos e programas. 
O Assistente Social tem um papel importante na pratica profissional do planejamento, pois é capacitado para promover o crescimento econômico e social que destina a grupos e organizações pobres e com risco de marginalização e exclusão social, também como são responsáveis por ações, projetos, estudos e pesquisas, dando contribuição a politicas públicas sociais, assessorando na promoção dos valores e desenvolvimento gerais, trabalhando com faixas etárias diversificadas.
Ressaltando as forças e demandas na sua elaboração, que sofreu de forma assustadora por ser uma concepção conservadora nos meados de 1950 a 1986 quando começaram a ser vistas as mudanças na profissão e ainda hoje lutando por mudanças, pois o serviço social é uma profissão de consequente mudança e os profissionais também devem ser capazes de promover e enxergar estas inovações precisas para atender a população.
Todavia pode ser destacada a resolução CFESS nº 569, de 25 de março de 2010 que dispõe sobre vedação da realização de terapias associadas ao titulo ou ao exercício profissional do assistente social, isto é, este órgão tem a função de regulamentar o exercício do profissional de serviço social, considerando suas competências, limitações, assegurando interdisciplinaridade.
É interessante observar que terapias não constituem matéria com realização das diretrizes curriculares, sendo incompatíveis com as atribuições da lei 8.662/93. Salientando que não é discriminado tal exercício, se o profissional tenha formação. Segundo o XXXVIII encontro nacional CFESS/ CRESS de 2009 em Campo Grande/MS.
				
Art. 1º. A realização de terapias não constitui atribuição e competência do assistente social.
Art. 2º. Para fins dessa resolução consideram-se como terapias individuais, grupais e/ ou comunitárias.
Intervenção profissional que visa a tratar problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos, suas causas e seus sintomas.
Atividades profissionais e/ou clínicas com fins medicinais, curativos, psicológicos e/ou psicanalíticos que atuem sobre a psique.
Art.3º. Fica vedado ao Assistente Social vincular ou associar ao título de assistente social e/ou ao exercício profissional as atividades definidas no artigo 2º desta resolução; 
				
Vemos que o assistente social deve seguir o que é de sua competência previsto na lei que regulamenta a sua profissão, pois a competência da profissão deve regulamentar e ser respeitada segundo os limites de sua atuação técnica, previstos na legislação, assegurando o principio da interdisciplinaridade.
Os problemas e desafios encontrados pelos assistentes sociais em seu cotidiano pode se dizer que são vários, um deles é que o problema antes era visto individualizado, não considerando sua totalidade, na atualidade os problemas são diferenciados dos tradicionais, precisando ir à busca de novas ideias e alternativas, ou seja, é preciso de propostas inovadoras com capacidade de preservar direitos e com eixo norteador, ao projeto politico profissional.
É interessante ressaltar que existe uma grande necessidade de um novo código de ética profissional, com novas formas de pensar, pois vivemos em um universo que está se atualizando a todo momento e com ele deveriam ir as bases jurídicas, para assim firmar um compromisso junto a liberdade, democracia, cidadania, justiça e igualdade social.
A expectativa com relação à profissão é que primeiramente não deve existir o pré-conceito dos usuários a quem vai o atendimento, sendo um profissional consciente da responsabilidade, pois ela exige muita dedicação, clareza e estudo. Atualizando-se diariamente, pois a cada momento surgem situações e leis novas, visto que a questão social é complexa e necessita de pessoas capacitadas. Devendo-se mostrar aos usuários que não é doação, e sim beneficio orientado e encaminhado a atender as famílias, melhorando seu padrão de vida. 
Salientando que todos os seres humanos têm direitos e liberdades tanto de pensamento e expressão, pois nascem puros e iguais, e o mundo os corrompe. Existem muitas discussões a cerca deste assunto. “A vida em sociedade exige o sacrifício que é a limitação do exercício dos direitos naturais. Não podem todos ao mesmo tempo exercer todos os seus direitos naturais sem que daí advenha a balburdia, o conflito” (FERREIRA FILHO, 2010, p. 05).
	Ou seja, todos têm que ter direitos,mas também deveres para podermos viver em um ambiente sem conflitos.
E em diversas áreas como: centros e clubes de emprego, câmaras municipais no âmbito da intervenção, na área Social ou na da Saúde, departamentos de recursos humanos, associações que promovem o emprego e a integração de grupos populacionais específicos, instituições vocacionais para apoio a todo o grau de deficiência, centros de recuperação de toxicodependências, internatos, escolas e etc.;
	Desta forma, os pontos principais relacionados a atuação do Serviço Social são a ética profissional, sigilo de informações, cumprimento das normas que regem as instituições, trabalho em equipe, ser flexivo, gostar de pessoas, incentivar quanto ás potencialidades dos usuários, estando sempre em contato com a realidade, para então ser mediador de ações em prol dos usuários, não utilizando a profissão em beneficio próprio.	
	A criação do primeiro código já foi um grande marco para a historia, demonstrando conquistas e ganhos, mas precisa a cada dia de mais instrumentalização na prática cotidiana do exercício profissional e na forma burocrática de inovação perante as necessidades da população.
	Podemos ver como ética, um pressuposto teórico-politico frente as contradições postas a profissão, com olhar critico, sempre acompanhada de fundamentos teóricos, e das derivações ético-politicas do agir profissional.
	O código de ética trás claramente os objetivos ao qual ele foi criado, sendo reconhecer a liberdade dos indivíduos sociais, defesa dos direitos humanos, ampliação da cidadania, direitos civis e políticos das classes trabalhadoras, democracia, equidade e justiça, respeito a diversidade, garantia do pluralismo e etc.
	O texto vigente do código de ética a qual citamos, nos trás o conhecimento de vários pressupostos teóricos do ser social, ou seja, a escolha da profissão não é fácil e ele consegue demonstrar as funções, objetivos, metodologias que este profissional deve seguir, enfrentando contradições.
	E a ética para essa profissão é um fator indispensável, pois trabalham com os seres humanos vivenciando a moral, justiça, condições, renda e outros aspectos da vida de cada morador.
	Desta forma esses são os fundamentos éticos aplicados a pratica do serviço social, e a sociedade brasileira contemporânea passa por contradições frequentemente, tanto em patamares sociais, morais, dificuldades éticas presentes a todo momento.
	Vale ainda relatar sobre os principais desafios de articulação entre a teoria e a pratica profissional, pois tudo é muito eficiente e bonito enquanto teoria, mas na pratica tudo dificulta, e os caminhos são complexos e limitados, ao longo da historia, a sociedade passou por diversos contextos para chegar onde esta hoje, com profissionais qualificados para dar assistência social a população.
	Lutando pelos direitos assistenciais em um projeto ético politico profissional, desenvolvendo uma ação educativa visando acesso aos direitos no cenário público com compromisso na defesa da qualidade, com uma nova forma de pensar e fazer. 
	O estado se difere em diferentes concepções, estado liberal, socialista real, social democrata, ou seja, proposto por ideias neoliberais. Este assunto tem como fundamentação mostrar aos futuros profissionais da área social, uma visão das politicas públicas diante dos programas de intervenção.
	Lembrando que estes programas envolvem mais do que educação, habitação, saúde, saneamento e previdência, vários fatores interferem para o sucesso destas concepções. Enfatizando que se movimentam a partir do estado (tribunais, legislativo, instituições permanentes) e do governo (politicas, técnicas, projetos e programas que partem da sociedade).
	E as conhecidas politicas públicas são os projetos voltados para a sociedade com objetivo de melhorar algumas de suas precariedades, visando à diminuição das desigualdades, redistribuição de benefícios e educação. A sociedade necessita destes projetos políticos, “...a politica social é a forma pela qual o Estado tenta resolver o problema da transformação duradoura de trabalho...” (Lenhardt & Offe, 1984, p. 15).
	As ações vindas do Estado são resultados de movimentos, lutas, contradições e como qualquer solicitação esta sujeita a mudanças que surgem efeitos diferentes do esperado sofrendo efeitos das relações sociais de poder.
	Salientando que todos envolvidos nas esferas de decisão deveriam ter plena participação nas decisões de planejamento e execução com ênfase na educação, chegando a índices positivos. E neste contexto atual brasileiro, podemos atuar como exemplos de politicas sociais, podendo citar as organizações como ONGs, cursos de reabilitações de crianças e adolescentes, crianças especiais, moradoras de ruas e também detentores do poder econômico, atendendo a sociedade toda. As vagas especiais em concurso para negros, indígenas, deficientes, e a forma de isenção aos de baixa renda. Visando a entrada de grupos desfavorecidos com objetivo de uma reversão ao desequilíbrio social.
	Ampliando a politica educacional para todos, pois os projetos e lutas estão sendo feitos e aplicados, mas ainda temos muito a melhorar se trabalharmos juntos de maneira eficiente e com eficácia no processo de aprendizagem.
	Não poderíamos deixar de lado as funções e características da politica social, sendo um importante inicio ao contato a constituição de 1988. Como é de suma importância o servidor social ter amplo conhecimento na constituição, sabendo dos princípios fundamentais, dos direitos e garantias, organizações do estado, da intervenção, da administração publica, organização dos poderes, defesa do estado e das instituições democráticas, tributação e orçamento, ordem econômica e financeira, social e das disposições constitucionais gerais.
	Para conhecermos nossos direitos e deveres destinados à liberdade, bem estar, segurança, igualdade, justiça e desenvolvimento.
	O titulo VIII da Constituição denominado “Da Ordem Social” é o de maior importância para o assistente social por se tratar da seguridade social, saúde, previdência social, assistência social, educação, cultura e do desporto, ciência e tecnologia, comunicação, meio ambiente, família, criança, adolescente e do idoso e índios.
	Os mesmos são essenciais, mas os pontos mais fortes são a saúde e educação sem as mesmas não vivemos. A saúde é a mais importante de todas, pois se o individuo não for saudável não importa se é rico ou pobre, preto ou branco, graduado, pois ele não pode aproveitar da boa posição financeira e profissional.
	Segundo Art. 196, seção II “Da Saúde”, é direito de todos e dever do Estado, cabendo a ele o poder de regulamentação, fiscalização e controle, com atendimento integral, em prioridade atividades preventivas. 
	No art. 205, seção I “Da Educação”, é direito de todos e dever do estado e da família, visando o desenvolvimento da pessoa com igualdade de condições, liberdade de aprender, gratuidade no ensino, valorização dos profissionais, atendimento especializado aos portadores de deficiência e atendimento a creche e pré-escola.
	Na atualidade do país temos visto a luta para a melhoria nestes setores, pois é precária a situação do nosso país, de pessoas que morrem por não terem atendimento hospitalar prudente, por esperar séculos em filas e por forças politicas, pessoas que não tem tanta urgência se infiltrarem em suas vagas, alunos, professores em escolas sendo mortos, ameaçados sem segurança nenhuma.
	Já o art. 203, seção IV, “Da Assistência Social”, prestada a quem dela necessita, independente de contribuição à seguridade social, tendo por objetivos a proteção à família, maternidade, infância, adolescência e velhice.
	Outro ponto importante é a cidadania e direitos sociais como conceitos fundamentais do estado de direito, o impacto da constituição no que se refere à cidadania, assistência social e as politicas sociais do Brasil.
	O serviço social brasileiro é avaliado e acompanhado pelo poder publico, pela sociedade civil, conselhonacional do distrito federal, estadual e municipal, assim demonstrando de forma transparente os acessos aos programas, benefícios e serviços sócio assistenciais enfrentando pobreza e desigualdade.
	Os benefícios sociais do governo tiveram papel fundamental para estimular a economia nacional especialmente durante a crise financeira internacional em 2008, os gastos com educação e saúde são os que mais contribuíram para o crescimento do PIB, os com bolsa família são os que dão maior retorno, e os gastos com politicas sociais retornam aos cofres públicos com arrecadação de tributos.
	E para termos as perspectivas do serviço social é preciso analisar como o servidor social na atualidade foi influenciado pela promulgação da constituição de 1988 e quais desafios que ainda vem enfrentando. O que mudou na assistência social, depois da constituição foi às expansões de recursos, benefícios e serviços na esfera assistencial. 
	O novo ciclo da assistência social na década de 2000 trouxe programas de transferência de renda, com efeitos de diminuição de desigualdades de renda, capacidade institucional e significado social politico de inclusão.
	Todos os avanços vêm de uma longa luta por meio de conferencias, fóruns, conselhos, prestados por tipos diversos de instituições, privadas ou publicas. A primeira conferencia nacional de assistência social ocorreu em 1995, pautada em direitos.
	Em 2000 ocorreram mudanças significativas no governo de Fernando Henrique Cardoso, se expandindo no governo lula com o fundo de combate e erradicação a pobreza, bolsa família, alimentação e escola. No governo lula houve momentos de turbulência frente às dificuldades, desgastes e equívocos na tentativa de uma politica em combate a fome e a pobreza (o fome zero).
	Em 2006 frente ao sucesso politico da bolsa família, os municípios começaram criar programas próprios de transferência de renda. Estes programas resultaram em uma trajetória de conquistas de novos projetos, disputas e avanços na área da assistência social. O programa é muito importante para a sociedade, ele atendeu mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional, tendo um avanço na redução das desigualdades sociais e da pobreza.
	Enfim, pode-se observar que a constituição de 1988 esta em plena relação com o sistema de proteção social, politicas públicas e a assistência social no Brasil, passando por transformações e impactos meio as politicas sociais e à cidadania no Brasil, mostrando os problemas e desafios encontrados pelos assistentes sociais em seu cotidiano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Concluímos com o termino deste trabalho que as etapas propostas nesse desafio foram ótimas para o desenvolvimento das competências e habilidades do Assistente Social, formando recursos humanos qualificados para trabalharem em estruturas governamentais centrais e descentralizadas e nas organizações da sociedade civil em atividades que promovam o desenvolvimento das comunidades e das pessoas individualmente, valorizando a capacidade auto reflexiva das pessoas.
	Desta forma é necessário que o futuro Assistente Social inicie desde já o processo de conhecimento que lhe são necessários para seu dia a dia como agente de transformação estudando e aprendendo com os desafios da vida profissional. Enfim, somos futuros agentes ativos no desenvolvimento e âmbito de um tipo de educação vocacionada para pessoas e grupos em situação de risco e de conflito social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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TOMÉ, Fabiana Del Padre. Contribuições para a seguridade social: à luz da Constituição Federal. Curitiba: Juruá,2011.
OFFE, Claus. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro:
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