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Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

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► Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 
→ Era facultativo (1966-1988), com a atual CF tornou-se obrigatório; 
- O FGTS é um fundo formado por recolhimentos mensais incidentes sobre a 
remuneração do empregado, efetuado em conta vinculada, aberta na Caixa 
econômica Federal. 
- Seu objetivo primordial é garantir a subsistência do trabalhador em períodos de 
desemprego. Subsidiariamente, os valores do FGTS podem ser utilizados em 
programas sociais de habitação e outros. 
→ Lei 8.036/90 
→ Domésticos (necessita regulação); 
→ Todo empregador está obrigado ao recolhimento do FGTS: 
- Até o dia 7 de cada mês (se não for dia útil antecipa); 
- 8% da remuneração devida ao empregador no mês anterior (incluindo gorjetas e 13º); 
Súmula 63 TST: A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide 
sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais 
eventuais. 
OBS: Qualquer parcela remuneratória compõe a base de cálculo do FGTS, independente 
da habitualidade. 
- Parcelas de caráter indenizatório não entram no cálculo do FGTS (ajuda de custos, diárias, 
etc); 
- Deve depositar em conta vinculada (não pode ser pago diretamente ao trabalhador); 
“quem paga mal, paga duas vezes” 
→ Esse valor será atualizado mensalmente, segundo índices de atualização da caderneta de 
poupança, além de capitalizar juros de 3% ao ano. 
- Direito de todos os trabalhadores urbanos, rurais e avulsos; 
OBS: Não possuem direito ao FGTS: Autônomos, servidores públicos estatutários e 
eventuais; 
→ As contas vinculadas em nome dos trabalhadores são absolutamente impenhoráveis 
→ O recolhimento do FGTS é obrigatório em caso de licença por acidente de trabalho e 
serviço militar obrigatório; 
→ Contrato de aprendizagem: Alíquota de 2% (Salvo acordo mais benéfico); 
→ Despedida sem justa causa: Alíquota de 40% sobre o montante dos depósitos realizados 
durante a vigência do contrato de trabalho; 
→ Despedida por culpa recíproca: Alíquota de 20%; 
→ Contrato de trabalho nulo por ausência de concurso público: Recolhimento do FGTS! 
→ Prescrição: 30 anos, observado o prazo de 2 anos após o término do contrato de trabalho; 
Súmula 362 do TST: “É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-
recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o 
término do contrato de trabalho. ” 
• Saque do FGTS 
→ Art. 20 da Lei 8.036/90 
→ Alguns exemplos: 
- despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior; 
- extinção total da empresa; 
- Aposentadoria; 
- Falecimento do empregado; 
- Aquisição de moradia própria ou quitação de financiamento habitacional; 
- quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, fora do regime do FGTS, 
podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da 
conta; 
- extinção normal do contrato a termo ; 
- quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia 
maligna; 
- quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; 
- quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, 
em razão de doença grave; 
 
- quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos; 
→ A administração do fundo cabe ao conselho curador (formado por representantes dos 
empregadores, empregados e de órgãos governamentais – Ministérios: do trabalho, da 
fazenda, do planejamento e da indústria + CEF e Banco Central) 
OBS: Os representantes dos trabalhadores (titulares e suplentes) possuem estabilidade desde 
a nomeação, até 1 ano depois de findo o mandato, somente podendo ser demitido por justa 
causa; 
- Mandato dos representantes dos empregados e empregadores: 2 anos, permitida uma 
recondução (indicados pelas centrais sindicais oi confederações e nomeados pelo 
ministro do Trabalho) 
→ O Operador do fundo é a CEF; 
→ A fiscalização fica à cargo do Ministério do trabalho

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