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administração aplicada em eng. de seg. do trab.

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1 
 
 
 
 
 
 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
 
AULA 7 
 
 
M1 D3 - ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO – PARTE III 
 
PROFESSOR AUTOR: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI 
PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. JOELSON CUNHA DE 
OLIVEIRA 
COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI 
DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO 
 
 
 
 
19 DE MARÇO DE 2013 
 2 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
Prezado aluno, prezada aluna. 
A disciplina Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho 
está organizada em três partes: 
Parte I – Conceitos Básicos de Administração (05.03.13); 
Parte II – Administração das Normas Regulamentadoras (12.03.13) 
Parte III – Administração da Engenharia de Segurança (19.03.13). 
Objetivos da Parte III 
Após o estudo da Parte III desta disciplina, esperamos que os alunos sejam capazes de: 
- Compreender e aplicar o conceito de atividades ou operações perigosas e de 
áreas de risco por inflamáveis para fins de percepção do adicional de periculosidade. 
- Conhecer o conceito de explosivos e as distâncias permitidas para instalação de 
depósitos. 
- Conhecer o conceito e aplicabilidade dos aspectos de segurança, na fabricação e 
comercialização de fogos de artifício. 
- Conhecer as medidas preventivas de segurança nas atividades a céu aberto. 
- Conhecer as situações para as quais o Ministério do Trabalho e Emprego exige a 
inspeção prévia no Estabelecimento. 
 
2013 
aulas 
Guia de 
Estudo 
Textos Complementares de Leitura Obrigatória 
N
o
 Lista 
Exercícios 
Data 
Postagem 
Data Final 
Resposta 
05 mar Parte I 
PADILHA, Márcio. Gestão de pessoas 
na segurança do trabalho. Internet: 
http://www.forumdaseguranca.com/site/ver.php?
codigo=17 
05 05.03.13 18.03.13 
12 mar Parte II 
VÁRIOS AUTORES. Introdução à 
Higiene Ocupacional. São Paulo: 
Fundacentro, 2004. Disponível em: 
www.fundacentro.gov.br/ARQUIVO/PUBLICAC
AO/I/Introdu%E7%E3o_HigieneOcupacional.pdf 
Outro acesso para o mesmo texto: 
Pesquisa GOOGLE - Buscar: “Introdução 
à Higiene Ocupacional e Fundacentro” 
06 12.03.13 25.03.13 
19 mar Parte III 
Teoria Clássica da Administração e sua 
utilização na administração moderna. 
Pesquisa Google.Acessar o site abaixo: 
http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/Sys
Scy/article/viewFile/103/38 
 
07 19.03.13 01.04.13 
Prova do Módulo 1: 23 de abril de 2013 
 3 
 
 ÍNDICE 
 
1. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS (NR 16) ........................ 04 
1.1 – Risco Acentuado 
1.2 – Súmula 364 do TST 
 
2. Norma Regulamentadora (NR) 16 .................................................. 04 
2.1 – Atividades Perigosas 
2.2 – Áreas de Riscos 
 
3. SEGURANÇA COM EXPLOSIVOS (NR 19) .................................... 07 
 3.1 – Objetivos da NR 19 
 3.2 – Conceito de explosivo 
 3.3 – Classificação dos explosivos 
 3.4 - Depósito de explosivos 
 3.5 – Manuseio de explosivos 
 3.6 - Inspeção de explosivos 
 3.7 – Transporte de explosivos 
 
4. NR 19 (Anexo 1) .................................................................................. 11 
 
 4.1 – Campo de aplicação da NR 19 
 4.2 – Conceitos importantes 
 4.3 – Fabricação de explosivos 
 4.4 – Comercialização de explosivos 
 
5. Líquidos Combustíveis e Inflamáveis ............................................... 16 
 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .............................. 17 
 
7. EDIFICAÇÕES (NR 8) ......................................................................... 19 
 
8. TRABALHO A CÉU ABERTO ............................................................. 19 
 
9. ADMINISTRAÇÃO DA NR 2 (INSPEÇÃO PRÉVIA) ............................ 20 
 
 
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 23 
 
 4 
 
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
 
1. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS (NR-16) 
 
A Constituição Federal de 1988 define que “são direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a redução dos 
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança e que 
caberá adicional de remuneração para execução de atividades perigosas” (Art.7º ). 
 
Já o Artigo 193 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), considera como 
atividades ou operações perigosas, “aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em condições 
de risco acentuado”. 
 
1.1 - Conceito de risco acentuado 
 
 Com relação à expressão “risco acentuado”, cabe destacar que tal expressão busca 
definir o trabalho resultante da prestação de serviço não eventual durante a jornada de 
trabalho. De acordo com a interpretação dos tribunais, o contato permanente não está 
obrigatoriamente relacionado com a exposição diária da atividade, durante toda a 
jornada, podendo essa exposição ocorrer em parte da jornada de trabalho. 
 
1.2 - Súmula 364 do TST 
 
 A Súmula 364 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) dispõe que “faz jus ao 
adicional de periculosidade o empregado, exposto permanentemente ou de forma 
intermitente, que sujeita-se a condições de risco. Indevido apenas quando o contato se 
dá de forma eventual, assim considerando o fortuito ou o que sendo habitual, dá-se por 
tempo extremamente reduzido”. 
 
2. NORMA REGULAMENTADORA (NR) 16 
 
Para cumprir a Constituição Federal e a CLT, o Ministério do Trabalho editou a 
Norma Regulamentadora NR-16 e estabeleceu que “atividades ou operações perigosas” 
são aquelas relacionadas no Anexo 1 (Atividades e Operações Perigosas com 
Explosivos) e no Anexo 2 (Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis) da 
Norma Regulamentadora (NR-16). 
 
O legislador determina ainda, na NR-16, que, se os trabalhadores executarem 
atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação do Ministério do 
Trabalho, devem receber o adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário de 
remuneração. 
 
2.1 – Atividades perigosas 
 
Atividades perigosas – são aquelas listadas no Anexo 2 da NR-16. Entretanto, 
uma vertente de profissionais entende que as atividades perigosas são somente as da 
lista, enquanto outra vertente entende que a lista seria exemplificativa, podendo-se 
incluir nela atividades semelhantes de risco, com base na analogia do risco da 
 5 
atividade, sob a alegação de que a NR-16, nestes 30 anos de existência, não se 
modernizou, mantendo-se inalterada frente aos novos riscos dos segmentos produtivos. 
 
 
As Atividades ou Operações perigosas, de acordo com o Anexo 2 da NR-16, são 
as seguintes: 
 
ATIVIDADES PERIGOSAS (Anexo 2 da NR-16) 
 
ATIVIDADES ADICIONAL DE 30% 
a. na produção, transporte, processamento e armazenagem de gás 
liquefeito. 
Todos os trabalhadores da área 
de operação 
b. no transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos 
liqüefeitos e de vasilhames vazios não desgaseificados ou 
decantados. 
Todos os trabalhadores da área 
de operação 
c. nos pontos de reabastecimento de aeronaves Todos os trabalhadores da área 
de operação 
d. nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e 
caminhões-tanques e enchimento de vasilhames, com inflamáveis 
líquidos ou gasosos liquefeitos. 
Todos os trabalhadores nessas 
atividades ou que operam na 
área de risco. 
e. nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques, 
caminhões-tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos 
ou de vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados. 
Todos os trabalhadores nessas 
atividadesou que operam na 
área de risco 
f. nos serviços de operações e manutenção de navios-tanques, 
caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis 
líquidos ou gasosos liqüefeitos ou vazios não desgaseificados. 
Todos os trabalhadores nessas 
atividades ou que operam na 
área de risco 
g. nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de 
vasilhames não desgaseificados ou decantados. 
Todos os trabalhadores nessas 
atividades ou que operam na 
área de risco 
h. nas operações de teste de aparelhos de consumo de gás e seus 
equipamentos. 
Todos os trabalhadores nessas 
atividades ou que operam na 
área de risco 
i. no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em 
caminhão-tanque 
Motorista e ajudantes 
j. no transporte de vasilhames (em caminhões de carga) contendo 
inflamável líquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros, 
quando não observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 da Portaria 
545/2000 
 
Motorista e ajudantes 
l. no transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga) 
contendo inflamável gasoso e líquido, em quantidade total, igual ou 
superior a 135 kg. 
 
Motorista e ajudantes 
m. na operação em posto de serviço e bombas de abastecimento de 
inflamáveis líquidos. 
Operador de bomba e 
trabalhadores que operam na 
área de risco 
 
2.2 - Áreas de Riscos 
 
Áreas de risco – com relação às áreas de risco, o legislador delimitou as áreas 
de risco de periculosidade, no Quadro da NR-16, Anexo 2, de acordo com o tipo do 
produto, natureza da operação, local da atividade e da quantidade de produto 
armazenado, transportado ou manuseado, restringindo as áreas de risco às dimensões 
indicadas na legislação, padecendo essas áreas da mesma crítica com relação às 
atividades perigosas. 
 
 
O legislador define também, na NR-16, as “áreas de riscos”, geradas das 
atividades ou operações perigosas por inflamável e que são as seguintes: 
 
 6 
 
ATIVIDADE ÁREA DE RISCOS 
a) poços de petróleo em produção de gás. Círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com 
centro na boca do poço. 
b) unidade de processamento das refinarias. Faixa de 30 metros de largura, no mínimo, 
contornando a área de operação. 
c) outros locais de refinaria onde se realizam 
operações com inflamáveis em estado de 
volatilização ou possibilidade de volatilização 
decorrente de falha ou defeito dos sistemas de 
segurança e fechamento de válvulas. 
Faixa de 15 metros de largura, no mínimo, 
contornando a área de operação. 
d) tanques de inflamáveis líquidos. Toda a bacia de segurança. 
e) tanques elevados de inflamáveis gasosos. Círculo com raio de 3 metros com centro nos pontos 
de vazamento eventual (válvulas, registros, 
dispositivos de medição por escapamento, gaxetas). 
f) carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos 
em navios, chatas e batelões. 
Afastamento de 15 metros da beira do cais, durante 
a operação, com extensão correspondente ao 
comprimento da embarcação comprimento da 
embarcação. 
g) abastecimento de aeronaves. Toda a área de operação. 
h) enchimento de vagões-tanques e caminhões-
tanques com inflamáveis líquidos. 
Círculo com raio de 15 metros com centro nas 
bocas de enchimento dos tanques. 
i) enchimento de vagões-tanques e caminhões-
tanques com inflamáveis gasosos liqüefeitos. 
Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos 
pontos de vazamento eventual (válvulas e 
registros). 
j) enchimento de vasilhames com inflamáveis 
gasosos liqüefeitos. 
Círculo com raio de 15 metros com centro nos bicos 
de enchimento. 
l) enchimento de vasilhames com inflamáveis 
líquidos, em locais abertos. 
Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos 
de enchimento. 
m) enchimento de vasilhames com inflamáveis 
líquidos, em recinto fechado. 
Toda a área interna do recinto. 
n) manutenção de viaturas-tanques, bombas e 
vasilhames que continham inflamável líquido. 
Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros 
de largura em torno dos seus pontos externos. 
o) desgaseificação, decantação e reparos de 
vasilhames não desgaseificados ou decantados, 
utilizados no transporte de inflamáveis. 
Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros 
de largura em torno dos seus pontos externos. 
p) teste em aparelhos de consumo de gás e seus 
equipamentos. 
Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros 
de largura em torno dos seus pontos externos. 
q) abastecimento de inflamáveis. Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, 
círculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto 
de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros 
com centro na bomba de abastecimento da viatura e 
faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados 
da máquina. 
r) armazenamento de vasilhames que contenham 
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados 
ou decantados em locais abertos. 
Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus 
pontos externos. 
s) armazenamento de vasilhames que contenham 
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados, 
ou decantados, em recinto fechado. 
Toda a área interna do recinto. 
t) carga e descarga de vasilhames contendo 
inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não 
desgaseificados ou decantados, transportados por 
navios, chatas ou batelões. 
Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a 
operação, com extensão correspondente ao 
comprimento da embarcação. 
 
 
 
 
 
 
 7 
3. SEGURANÇA COM EXPLOSIVOS (NR-19) 
 
3.1 – Objetivo da NR 19 
 
A Norma Regulamentadora NR-19 (Explosivos), com a redação da Portaria SIT 
(Setor de Inspeção do Trabalho) nº 228, de 24.05.2011, trata exclusivamente dos 
aspectos de segurança que envolvem as atividades com explosivos, relacionados ao 
armazenamento, manuseio e transporte. 
 
As atividades de fabricação, utilização, importação, exportação, tráfego e 
comércio com explosivos devem obedecer ao disposto na legislação específica, em 
especial ao Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) do 
Exército Brasileiro, aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2.000. 
 
3.2 – Conceito de explosivo 
 
De acordo com a NR-19 supracitada, “considera-se explosivo o material ou 
substância que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos 
estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de pressão” (item 
19.1.1, NR 19) 
 
Os explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem em 
gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas. Essas substâncias ou misturas 
de substâncias, quando excitadas por algum agente externo, são capazes de 
decompor-se quimicamente, gerando considerável volume de gases a altas 
temperaturas. 
 
Essas reações de decomposição podem ser iniciadas por agentes mecânicos 
(pressão, atrito, impacto, vibração, etc.), pela ação do calor (aquecimento, faísca, 
chama) ou ainda pela ação de outro explosivo (espoletas, boosters e outros 
iniciadores). 
 
3.3 – Classificação dos Explosivos 
 
Os explosivos se classificam em: 
 
a) explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação de cargas 
explosivas, sensíveis ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor, explodem 
sem se incendiar;. 
 
b) explosivos reforçadores: os que servem como intermediários entre o iniciador e a 
carga explosiva propriamente dita;. 
 
c) explosivos de rupturas: são os chamados altos explosivos, geralmente tóxicos;. 
 
d) pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção. 
 
3.4 – Depósitos para explosivos 
 
A construção dos depósitos para armazenar explosivos deve: a) ser construída 
em terreno firme, seco, a salvo de inundações e não sujeito a mudança frequente de 
temperatura ou ventos fortes e não deverá ser constituído de extrato de rocha8 
contínua; b) estar afastada de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte 
importantes, habitações isoladas, oleodutos, linha tronco de distribuição de energia 
elétrica, água e gás. 
 
Os distanciamentos mínimos para a construção do depósito devem seguir as 
seguintes tabelas: 
 
 Tabela A - Armazém de pólvoras químicas e artifícios pirotécnicos 
Quantidade Kg Distâncias mínimas (m) 
Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos 
4.500 45 45 45 30 
45.000 90 90 90 60 
90.000 110 110 110 75 
225.000 (*) 180 180 180 120 
(*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum 
 
 
 Tabela B - Armazém de explosivos Iniciadores 
Quantidade Kg Distâncias mínimas (m) 
Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos 
20 75 45 22 20 
200 220 135 70 45 
900 300 180 95 90 
2.200 370 220 110 90 
4.500 460 280 140 90 
6.800 500 300 150 90 
9.000 (*) 530 320 160 90 
 
 (*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum 
 
Tabela C - Armazém de pólvora mecânica (pólvora negra) 
Quantidade Kg Distâncias mínimas (m) 
Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos 
23 45 30 15 20 
45 75 45 30 25 
90 110 70 35 30 
135 160 100 45 35 
180 200 120 60 40 
225 220 130 70 43 
270 250 150 75 45 
300 265 160 80 48 
360 280 170 85 50 
400 300 180 92 52 
450 310 190 95 55 
680 345 210 105 65 
900 365 220 110 70 
1.300 405 240 120 80 
1.800 435 260 130 85 
2.200 460 280 140 90 
2.700 480 290 145 90 
3.100 490 300 150 90 
 9 
3.600 510 305 153 90 
4.000 520 310 155 90 
4.500 530 320 158 90 
6.800 570 340 170 90 
9.000 620 370 185 90 
11.300 660 400 195 90 
13.600 700 420 210 90 
18.100 780 470 230 90 
22.600 860 520 260 90 
34.000 1.000 610 305 125 
45.300 1.100 670 335 125 
68.000 1.150 700 350 250 
90.700 1.250 750 375 250 
113.300 (*) 1.350 790 400 250 
 (*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum 
 
Nos locais de armazenamento e na área de segurança, constarão placas com os 
dizeres a seguir e visíveis em locais de acesso: 
 
 “É PROIBIDO FUMAR” “EXPLOSIVO” 
 
Os locais de armazenamento devem ser de material incombustível, impermeável, mau 
condutor de calor e eletricidade, e as partes metálicas usadas no seu interior deverão 
ser de latão, bronze ou outro material que não produza centelha, quando atritado ou 
sofrer choque; o piso do local deve ser impermeabilizado com material apropriado e 
acabamento liso para evitar centelhamento, por atrito ou choques, e facilitar a limpeza; 
as portas devem abrir para fora, e com bom isolamento térmico e proteção às 
intempéries; as áreas dos depósitos protegidas por pararraios segundo a Norma 
Regulamentadora (NR 10); os depósitos dotados de sistema eficiente e adequado para 
o combate a incêndio e as instalações de todo equipamento elétrico da área 
dada obedecerão as disposições da NR-19. 
 
3.5 - Manuseio de explosivos 
 
 No manuseio de explosivos, devem ser observadas as seguintes normas de 
segurança: 
 
a) pessoal deverá estar devidamente treinado para tal finalidade; 
 
b) no local das aplicações indicadas deve haver pelo menos um supervisor, devidamente 
treinado para exercer tal função; 
 
c) é proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou 
centelha nas áreas em que se manipulem ou se armazenem explosivos; 
 
d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo; 
 
e) remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais onde se 
armazenam ou se manuseiam explosivos; 
 
f) é proibido o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir 
faíscas; 
 10 
 
g) é obrigatório o uso de calçado apropriado; 
 
h) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de 
combustão interna; 
 
i) não permitir o transporte e armazenagem conjuntos de explosivo de ruptura e de 
outros tipos, especialmente os iniciadores; 
 
j) admitir, no interior de depósitos para armazenagem de explosivos, as seguintes 
temperaturas máximas: 27ºC para nitrocelulose e pólvora química de base dupla; 30ºC 
para ácido pícrico e pólvora química de base simples; 35ºC para pólvora mecânica; 40ºC 
para trotil, picrato de amônio e outros explosivos não especificados; 
 
k) arejar obrigatoriamente, em períodos não superiores a 3 (três) meses, os depósitos 
de armazenagem de explosivos, mediante aberturas das portas ou por sistema de 
exaustão; 
 
l) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o 
cuidado para que a mesma não penetre no local de armazenagem. 
 
3.6 - Inspeção de explosivos 
 
A inspeção dos explosivos armazenados deve ser realizada nos períodos a seguir 
mencionados, para verificação de suas condições de uso: 
 
Dinamite - trimestralmente, não sendo aconselhável armazená-la por mais de 2 (dois) 
anos; 
 
Nitrocelulose – semestralmente, a partir do segundo ano de fabricação; 
 
Altos explosivos - primeiro exame: 5 (cinco) anos após a fabricação e, depois, de 2 (dois) 
em 2 (dois) anos; 
 
Acionadores, Reforçadores, Espoletas - primeiro exame: 10 (dez) anos após a fabricação 
e, depois de 5 (cinco) em 5 (cinco) anos. 
 
3.7 - Transporte de explosivos 
 
O transporte terrestre de explosivos deve seguir a legislação pertinente do 
transporte de produtos perigosos, em especial a emitida pelo Ministério dos Transportes; 
as normas do Comando da Marinha, para o transporte por via marítima, fluvial ou lacustre 
e as normas do Comando da Aeronáutica, para o transporte por via aérea. 
 
O transporte de explosivos deve seguir as seguintes prescrições: 
 
a) acondicionar o material a ser transportador, em embalagem regulamentar; 
 
b) acompanhar os serviços de embarque e desembarque, por um fiscal da empresa 
transportadora, devidamente treinado; 
 
 11 
c) verificar todos os equipamentos utilizados nos serviços de carga, transporte e 
descarga, quanto às condições de segurança; 
 
d) afixar bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, em lugares visíveis do veículo de 
transporte; 
 
e) dispor o material a ser transportado de maneira a facilitar a inspeção e a segurança; 
 
f) transportar separadamente as munições, pólvoras, explosivos, acessórios iniciadores e 
artifícios pirotécnicos; 
 
g) proteger o material contra a umidade e incidência direta dos raios solares; 
 
h) proibir bater, arrastar, rolar ou jogar os recipientes de explosivos; 
 
i) examinar, previamente, os locais onde serão armazenados os materiais; 
 
j) proibir a utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos e 
ferramentas capazes de produzir chama ou centelha, nos locais de embarque, 
desembarque e no transporte. 
 
k) carregar e descarregar explosivos durante o dia com tempo bom, sempre que possível; 
 
l) carregar ou descarregar explosivos durante a noite com uso de iluminação com 
lanternas e holofotes elétricos. 
 
4. SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO E 
OUTROS ARTEFATOS PIROTÉCNICOS (ANEXO 1 DA NR 19) 
 
4.1 – Campo de aplicação do Anexo 1 da NR 19 
 
O Anexo 1 da NR 19 aplica-se a todos os Estabelecimentos de fabricação e 
comercialização de fogos de artifício e outros artefatos pirotécnicos” (item 1 do Anexo 1 
da NR 19). 
 
Incluem-se também no campo de aplicação do Anexo 1 da NR 19 “as unidades de 
produção de pólvora negra, alumínio para pirotecnia e produtos intermediários destinados 
à fabricação de fogos de artifício e outros artefatos pirotécnicos” (item 1.1 do Anexo 1 da 
NR 19). 
 
4.2 – Conceitos importantes 
 
Parafins deste anexo, consideram-se: 
 
a) fogos de artifício e outros artefatos pirotécnicos, os artigos pirotécnicos 
preparados para transmitir inflamação com a finalidade de produzir luz, ruído, fumaça 
ou outros efeitos visuais ou sonoros normalmente empregados para entretenimento; 
 
b) responsável técnico, o profissional da área de química responsável pela 
coordenação dos laboratórios de controle de qualidade e/ou controle de processos, 
assim como das operações de produção, inclusive desenvolvimento de novos 
produtos, conforme disposto na legislação vigente; 
 12 
 
c) acidente do trabalho, o evento não previsto, ocorrido no exercício do trabalho ou 
como consequência desse, que resulte em danos à saúde ou integridade física do 
trabalhador; 
 
d) incidente, o evento não previsto, ocorrido no exercício do trabalho ou como 
consequência desse, que não resulte em danos à saúde ou integridade física do 
trabalhador, mas que potencialmente possa provocá-los; 
 
e) substância perigosa, aquela com potencial de causar danos materiais, à saúde e ao 
meio ambiente que, em função de suas propriedades físico-químicas ou toxicológicas, é 
classificada como tal a partir de critérios e categorias definidas em um sistema de 
classificação. 
 
4.3 – Fabricação de explosivos 
 
No campo de fabricação de explosivos, o Anexo 1 da NR 19 estabelece normas 
para: 
 
a) Instalações físicas; 
b) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); 
c) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); 
d) Responsabilidade Técnica 
e) Locais de trabalho 
f) Transporte Interno 
g) Proteção individual 
h) Acesso aos Estabelecimentos 
i) Destruição de resíduos. 
j) Higiene e conforto no trabalho 
k) Formação de trabalhadores 
l) acidentes de trabalho 
m) controle de qualidade 
 
Vejamos abaixo, a título de exemplo, as exigências para as Instalações físicas e 
do PPRA, na fase de fabricação de explosivos. 
 
Instalações Físicas 
 
As instalações físicas dos Estabelecimentos devem obedecer ao disposto na 
Norma Regulamentadora n.º 8 – NR 8, assim como ao disposto no Regulamento 
para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Decreto n.º 3.665/2000. 
 
As cercas em torno dos estabelecimentos devem: 
a) ser aterradas; 
b) apresentar sinais de advertência em intervalos máximos de 100 m; 
c) delimitar os setores de administração, de depósitos e de fabricação. 
 
Todas as vias de transporte de materiais no interior do estabelecimento devem: 
a) apresentar largura mínima de 1,20 m; 
b) ser mantidas permanentemente desobstruídas; 
c) ser devidamente sinalizadas. 
 
 13 
Deve ser mantida uma faixa de terreno livre de vegetação rasteira, com 20 m de 
largura mínima, em torno de todos os depósitos e pavilhões de trabalho. 
 
Os pavilhões de trabalho devem proporcionar conforto térmico e iluminação 
adequada. 
 
Nos pavilhões de trabalho deve haver aviso de segurança em caracteres 
indeléveis facilmente visualizáveis, contendo as seguintes informações: 
 
a) identificação do pavilhão e da atividade desenvolvida; 
 
b) número máximo de trabalhadores permitido; 
 
c) nome completo do encarregado do pavilhão; 
 
d) quantidade máxima permitida de explosivos ou peças contendo explosivos. 
 
Os pavilhões de trabalho no setor de explosivos devem ser dotados de: 
 
a) pisos impermeabilizados, lisos, laváveis, constituídos de material ou providos de 
sistema que não permita o acúmulo de energia estática, e mantidos em perfeito estado 
de conservação e limpeza; 
 
b) junções de pisos com paredes, de bancadas com paredes e entre paredes com 
acabamento arredondado, com a finalidade de evitar o acúmulo de resíduos; 
 
c) materiais e equipamentos anti-estáticos, adotando-se procedimentos que impeçam 
acúmulo de poeiras e resíduos, assim como quedas de materiais no chão; 
 
d) superfícies de trabalho lisas revestidas por material ou providas de sistema que 
não permita o acúmulo de energia estática, com proteções laterais e acabamentos 
arredondados, de forma a evitar a queda de produtos e nem possibilidade de acúmulo de 
pó; 
 
e) prateleiras, bancadas e superfícies na quantidade mínima indispensável ao 
desenvolvimento dos trabalhos, sendo proibido o uso de materiais não condutivos ou 
que permitam o centelhamento. 
 
O pavilhão de manipulação de pólvora branca e similares deve ser dotado de piso 
e paredes impermeáveis, teto lavável, bancada lisa, constituída de material ou provida de 
sistema que não permita o acúmulo de energia estática e de baixa resistência a impacto; 
lâmina d’água de 0,10 m sobre o piso e cocho de alvenaria com 1 m de largura à frente 
da entrada, também dotado de lâmina d’água de 0,10 m. 
 
Todas as instalações elétricas no interior ou proximidades dos pavilhões de 
produção e armazenamento de explosivos devem ser dotadas de circuitos independentes 
e à prova de explosão. 
 
As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem 
ser aterrados eletricamente. 
 
 14 
Todo projeto de instalação, reforma ou mudança da empresa, após sua 
autorização pelo Exército, deve ser comunicado por escrito ao órgão regional do 
Ministério do Trabalho e Emprego antes do início da sua execução. 
 
 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA no Anexo I da NR-19 
 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA - dos estabelecimentos 
deve contemplar o disposto na Norma Regulamentadora n.º 9 – NR 9 e os riscos 
específicos relativos aos locais e atividades com explosivos. 
 
O PPRA deve ser elaborado e implementado conjuntamente por profissional 
tecnicamente capacitado em Segurança e Saúde no Trabalho, pelo Responsável Técnico 
da empresa e pelos seus responsáveis legais. 
 
O documento-base do PPRA deve conter as seguintes partes: 
 
a) documento estratégico; 
 
b) inventário geral dos riscos; 
 
c) plano de ação anual; 
 
d) procedimentos e planos específicos de prevenção de acidentes com explosivos e 
atuação em situações de emergência; 
 
O documento estratégico deve conter, de forma sucinta e no mínimo, os seguintes 
elementos: 
 
a) objetivos gerais do PPRA; 
 
b) definição do papel e responsabilidades de todos em relação às atividades de 
segurança e saúde no trabalho; 
 
c) indicação do nome do coordenador do PPRA e dos demais responsáveis técnicos, a 
ser atualizada sempre que houver alterações; 
 
d) estratégias para avaliação, prevenção e controle dos riscos para as atividades 
existentes ou futuras, no caso de ocorrerem mudanças; 
 
e) mecanismos de integração do PPRA com o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO - e outros programas ou atividades existentes relativos à gestão 
de riscos; 
 
f) mecanismos a serem utilizados para informação, capacitação e envolvimento dos 
trabalhadores em Segurança e Saúde no Trabalho; 
 
g) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA; 
 
h) data da elaboração ou revisão e assinatura do responsável legal pela empresa. 
 
 15 
O inventário geral dos riscos consiste em relatório abrangente, revisto ou 
atualizado, no mínimo, anualmente, que deve conter ao menos os seguintes elementos: 
 
a) informações relativas ao estabelecimento, como localização geográfica, número 
total de trabalhadores e número de trabalhadores expostos ao risco de acidentes com 
explosivos, descrição dos processos produtivos, áreas de trabalho e organização do 
trabalho; 
 
b) reconhecimento dos riscos por atividade ou área de trabalho ou função, com 
indicação dos tipos de exposições ou possíveis acidentes e danos potenciais, das 
causas ou fontes dos riscos, das medidas de controle existentese da população 
de trabalhadores exposta; 
 
c) síntese dos dados obtidos nos monitoramentos de exposições a agentes químicos ou 
físicos, e estatísticas de acidentes, incidentes e danos à saúde relacionados ao trabalho; 
 
d) estimativa do nível ou da importância dos riscos, considerando, no mínimo, os 
parâmetros de probabilidade de ocorrência do dano e severidade do dano; 
 
e) ações recomendadas, tais como realização de avaliações de riscos aprofundadas, 
monitoramento de exposições, manutenção, melhoria ou implementação de medidas de 
prevenção e controle, ações de informação e capacitação; 
 
f) data de elaboração ou revisão e assinatura conjunta do profissional tecnicamente 
capacitado em Segurança e Saúde no Trabalho e do Responsável Técnico da empresa. 
 
As empresas devem manter à disposição dos órgãos de fiscalização um inventário 
de todos os produtos por elas utilizados ou fabricados, inclusive misturas pirotécnicas 
intermediárias e resíduos gerados, elaborado pelo Responsável Técnico, contendo, 
pelo menos: 
 
a) nome do produto e respectivos sinônimos ou códigos pelos quais são conhecidos ou 
referidos na empresa; 
 
b) categoria de produto (matéria-prima, produto intermediário, produto final ou resíduo); 
 
c) composição química qualitativa do produto, em particular dos ingredientes que 
contribuem para o perigo; 
 
d) local de armazenamento; 
 
e) processos ou operações onde são utilizados; 
 
f) classificação da substância ou mistura quanto aos perigos ou ameaças físicas – 
incêndio, explosão ou reação violenta - e perigos ou ameaças à saúde humana e ao meio 
ambiente, sendo recomendada a adoção das diretrizes estabelecidas pela Comissão 
Europeia para classificação de substâncias e misturas perigosas, até que sejam adotadas 
diretrizes nacionais; 
 
g) frases de risco e frases de segurança de acordo com os principais riscos potenciais e 
medidas de segurança. 
 
 16 
O plano de ação anual deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: 
 
a) objetivos; 
 
b) indicação das ações prioritárias e critérios adotados para sua seleção; 
 
c) indicação dos responsáveis pela execução de cada ação; 
 
d) cronograma de execução; 
 
e) mecanismos de acompanhamento e verificação de resultados; 
 
f) data de elaboração e assinatura do responsável legal pela empresa; 
 
g) registros das alterações ocorridas ao longo do ano, com as respectivas justificativas. 
 
O Plano de Emergência e Combate a Incêndio e Explosão deve ser implantado 
segundo cronograma detalhado contendo prazos para execução de todas as etapas, 
inclusive treinamento teórico e prático, devendo ser simulado e revisado anualmente, 
com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - e de todos 
os trabalhadores. Uma cópia do Plano de Emergência e Combate a Incêndio e 
Explosão deve ser encaminhada à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e ao 
Corpo de Bombeiros local. 
 
4.4 – Comercialização de explosivos 
 
No campo da comercialização de explosivos, o Anexo 1 da NR 19 estabelece que: 
 
a) os fogos de artifícios devem ser mantidos em suas embalagens originais, com rótulos 
em português e atender aos requisitos dos Regulamentos do Exército Brasileiro; 
 
b) a quantidade máxima de fogos de artifícios, no local de comercialização de produtos 
de uso restrito, deve atender às normas expedidas pelo órgão estadual ou municipal 
competente; 
 
c) a quantidade máxima de fogos de artifícios, permitida em um local de comercialização 
de produtos de uso permitido, deve atender ao disposto no Regulamento para 
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Decreto nº 3.665/2000; 
 
d) todo local de comercialização deve possuir sistema de proteção contra incêndio, de 
acordo com a Norma Regulamentadora nº 23 e normas pertinentes do estado ou 
município. 
 
5. LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS (NR-20) 
 
5.1 – Objetivos da NR 20 
A Norma Regulamentadora NR-20, editada pela Portaria SIT (Setor de Inspeção 
do Trabalho) nº 308, em 29/02/2012, estabelece os requisitos mínimos para a gestão da 
segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das 
 17 
atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e 
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. 
 
5.2 - Definições 
 
Combustível – Todo material ou substância que possui a propriedade de queimar ou 
inflamar. 
 
Comburente – Todo elemento químico que se combina com o combustível, 
possibilitando a inflamação de vapores. 
 
Fonte de ignição – Qualquer dispositivo capaz de provocar a reação na mistura 
inflamável. 
 
Faixa de inflamabilidade - faixa delimitada pelo Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) e 
Limite Superior de Inflamabilidade (LSI). 
 
Mistura inflamável – Mistura proporcionada do comburente com o combustível para 
iniciar a inflamabilidade dos vapores. 
Gases inflamáveis – Gases que inflamam com o ar a 20ºC e a uma pressão padrão de 
101,3 kPa (item 20.3.2 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012). 
Ponto de combustão – É a temperatura, poucos graus acima do ponto de fulgor, na 
qual os vapores desprendidos, na presença de uma fonte externa de calor, se inflamam, 
mantendo a chama. 
 
Reação em cadeia - Envolve a troca de energia e a realimentação da chama; parte da 
energia é dissipada no ambiente, provocando os efeitos térmicos derivados do incêndio; 
o restante continua a aquecer o combustível, fornecendo a energia para o processo 
seguir. 
Líquidos inflamáveis – São líquidos que possuem ponto de fulgor menor ou igual a 
60ºC (item 20.3.1 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012). 
Líquidos combustíveis - são líquidos com ponto de fulgor maior que 60ºC e menor que 
93ºC (item 20.3.3 da NR 20 – Portaria SIT 308, de 29/02/2012). 
O estudo aprofundado da NR 20 será apresentado na aula 55. 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (NR-6) 
 
Com o objetivo de proteger os trabalhadores contra lesões em acidentes de trabalho, o 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) elaborou a NR 6 que trata dos Equipamentos 
de Proteção Individual (EPI), que é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado 
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e 
a saúde no trabalho. Nas funções que exijam o uso de Equipamentos de Proteção 
Individual a empresa deve fornecer o EPI gratuitamente ao funcionário e em condições 
de uso; os EPI´s devem ser adequados às funções dos funcionários, devem oferecer 
conforto, e serem comercializados com o CA - Certificado de Aprovação, fornecido pelo 
 18 
fabricante do EPI, e aprovado pelo MTE, devendo o EPI ser identificado com uma marca 
indelével em seu corpo. Para o correto uso dos EPIs, a empresa deve ministrar 
treinamento. 
 
Todo equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só 
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - 
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. 
 
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas 
empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI 
adequado ao risco existente em determinada atividade. Porém, nas empresas que não 
possuem CIPA ou SESMT, deve-se ter orientação de algum profissional tecnicamente 
habilitado à recomendação do uso dos EPIs. 
 
Cabe ao empregador: adquirir o adequado ao risco de cada atividade; exigir seu uso; 
fornecer ao trabalhador somenteo aprovado pelo órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso 
adequado, substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se 
pela higienização e manutenção periódica e comunicar ao Ministério do trabalho 
qualquer irregularidade observada nos EPIs. 
 
Cabe ao empregado: utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; 
responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer 
alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador 
sobre o uso adequado. 
 
Cabe ao fabricante nacional ou o importador dos EPIs: cadastrar-se junto ao órgão 
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; solicitar a emissão 
do Certificado de Aprovação; solicitar a renovação do CA; responsabilizar-se pela 
manutenção da qualidade do EPI; comercializar ou colocar à venda somente o EPI, 
portador de CA; comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; comercializar o 
EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, 
restrição e demais referências ao seu uso e fazer constar do EPI o número do lote de 
fabricação o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do 
CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o 
número do CA e providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do 
SINMETRO, quando for o caso. 
 
Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego: cadastrar o fabricante ou importador de EPI; 
receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI; estabelecer, 
quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPIs; emitir ou renovar o 
CA e o cadastro de fabricante ou importador; fiscalizar a qualidade do EPI; suspender o 
cadastramento da empresa fabricante ou importadora e cancelamento do CA. 
 
A NR-6 pode e deve ser aplicada em qualquer empresa ou indústria, de forma que 
melhore as condições de trabalho dos funcionários das instituições. A empresa é 
 19 
obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento, sempre que for necessário. 
 
 
 
 
7. EDIFICAÇÕES (NR-8) 
 
A NR 8 - Edificações - dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser 
cumpridos nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham, 
começando pelos locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de 
acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e 
salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. 
 
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências, nem depressões que 
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 
 
Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as 
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. 
 
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a 
queda de pessoas ou objetos. 
 
As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as 
normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. 
 
Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde 
houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos 
antiderrapantes. 
 
Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens 
e outros que não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo 
de proteção contra quedas, de acordo com os seguintes requisitos: 
 
a) ter altura de 0,90m (noventa centímetros), no mínimo, a contar do nível do pavimento; 
 
b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das 
dimensões igual ou inferior a 0,12 m; 
 
c) ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 aplicado 
no seu ponto mais desfavorável. 
 
 
8. TRABALHO A CÉU ABERTO (NR-21) 
 
A NR-21 estabelece as medidas preventivas de segurança e saúde nas atividades a céu 
aberto. 
 
Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que 
rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. 
 
 20 
 Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação 
excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. 
 
Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos 
alojamentos que apresentem adequadas condições sanitárias. 
 
Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas 
as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública. 
 
Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o 
gênero de atividade. 
 
Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua família, esta 
deverá possuir condições sanitárias adequadas, sendo que a moradia deverá ter: 
 
a) capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores; 
 
b) ventilação e luz direta suficiente; 
 
c) as paredes caiadas e os pisos construídos de material impermeável. 
 
É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família. 
 
As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de vegetação e 
afastadas no mínimo 50,00m dos depósitos de feno ou estercos, currais, estábulos, 
pocilgas e quaisquer viveiros de criação. 
 
As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê-las fechadas, 
quando necessário. 
 
O poço de água será protegido contra a contaminação. 
 
A cobertura será sempre feita de material impermeável, imputrescível, não combustível. 
 
Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento 
sanitário. 
 
As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00 m do poço; 10,00m da casa, em lugar 
livre de enchentes e à jusante do poço. 
Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos 
limpos, em boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de 
insetos, ratos, animais e pragas. 
 
9. ADMINISTRAÇÃO DA NR-2 (INSPEÇÃO PRÉVIA) 
A NR-2 estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao Ministério do 
Trabalho a realização de inspeção prévia em seus Estabelecimentos, bem como a forma 
de sua realização. 
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação 
de suas instalações ao órgão regional do MTE. 
 21 
O órgão regional do MTE, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de 
Aprovação de Instalações - CAI, conforme modelo padronizado, mostrado a seguir: 
 
 
MODELO DO CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE INSTALAÇÕES (NR 2) 
CAI n.º________________ 
O DELEGADO REGIONAL DO TRABALHO OU DELEGADO DO TRABALHO MARÍTIMO, 
diante do que consta no processo DRT ____________ em que é interessada a 
firma__________________________________ resolve expedir o presente Certificado de 
Aprovação de Instalações - CAI para o local de trabalho, sito na 
_____________________________________n.º __________, na cidade de 
______________________________ neste Estado. Nesse local serão exercidas atividades 
__________________________________________ por um máximo de _____________________ 
empregados. A expedição do presente Certificado é feita em obediência ao art. 160 da CLT com a 
redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22.12.77, devidamente regulamentada pela NR 02 da Portaria 
n.º 35 de 28 e não isenta a firma de posteriores inspeções, a fim de ser observada a manutenção das 
condições de segurança e medicina do trabalho previstas na NR. 
Nova inspeção deverá ser requerida,nos termos do § 1o do citado art. 160 da CLT, quando ocorrer 
modificação substancial nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s). 
_________________________________________________________ 
Diretor da Divisão ou Chefe da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho 
___________________________ 
Delegado Regional do Trabalho 
A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTE uma “Declaração das Instalações” do 
estabelecimento novo, conforme modelo padronizado a abaixo, que poderá ser aceita pelo referido 
órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o 
Estabelecimento iniciar suas atividades. 
Transcreve-se abaixo a Instrução Normativa n.º 001, de 17 de maio de 1983 que disciplinou o 
mecanismo de funcionamento da Declaração de Instalações da empresa: 
O Secretário de Segurança e Medicina do Trabalho, tendo em vista a Lei n.º 6.514, de 22.12.77, 
que alterou o Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, no uso das atribuições que 
lhe são conferidas pelo art. 2º da Portaria Ministerial n.º 3.214, de 08.06.78, e, ainda, considerando: 
a) que a inspeção prévia de instalações para expedição do Certificado de Aprovação de Instalações 
- CAI, cuja vigência alcança mais de 37 (trinta e sete) anos constitui um ato de realização cada vez 
mais difícil; 
b) que a multiplicação de estabelecimentos, bem como a expansão geográfica dos diferentes setores 
de atividade, acompanhando a própria urbanização acelerada, impede uma adequada 
disponibilidade de recursos humanos e materiais capazes de manter atualizada e plena aquela 
inspeção prévia; 
 22 
c) que, por tais razões, o novo texto da NR 2 institui a Declaração de Instalações da empresa; 
d) que tal declaração, além de coadunar-se com o espírito do Programa Nacional de 
Desburocratização, corrige a impraticabilidade atual, 
RESOLVE: 
Baixar a presente Instrução Normativa - IN com a finalidade de disciplinar o mecanismo de 
funcionamento da Declaração de Instalações da empresa, que passará a ser o seguinte: 
1. A empresa fornece a declaração à SRTE, contra-recibo. 
2. A empresa retém uma cópia juntamente com o croquis das instalações, de modo a tê-los 
disponíveis para demonstração ao Agente da Inspeção do MTE, quando este exigir. 
3. A SRTE armazenará as declarações em arquivo específico, com registro simples, sem processo. 
3.1. A SRTE utilizará o arquivamento tradicional das declarações ou a microfilmagem, se dispuser 
de tal recurso. 
4. Em períodos dependentes da própria capacidade fiscalizadora da SRTE, esta deverá separar, 
aleatoriamente e/ou por indícios a seu alcance, algumas declarações para comprovação através de 
visitas fiscalizadoras. 
5. O modelo, anexo a esta IN, deverá ser adotado pelas empresas como forma e orientação para 
preenchimento da declaração de instalações. 
6. As dúvidas na aplicação da presente IN e os casos omissos serão dirimidos pela SSMT. 
7. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. 
DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES (MODELO) 
1.Razão Social: CEP: Fone: 
CGC: 
Endereço: 
Atividade principal: 
N.º de empregados (previstos) - Masculino: Maiores: 
Menores: 
- Feminino: Maiores: 
Menores: 
 
2.Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao disposto nas NR 
8, 11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o verso e anexe outras folhas, se 
necessário). 
 23 
 
3.Data: ____/____/19___ 
________________________________________________ 
(Nome legível e assinatura do empregador ou preposto) 
A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTE, quando ocorrer 
modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s). 
É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTE os projetos de 
construção e respectivas instalações. 
A inspeção prévia e a declaração de instalações constituem os elementos capazes de assegurar que 
o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do 
trabalho, razão pela qual o Estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito 
ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja 
cumprida a exigência deste artigo. 
 
REFERÊNCIAS 
 
NR-2 (Inspeção Prévia). www.mte.gov.br 
 
Equipamentos de Proteção Individual (NR-6). www.mte.gov.br 
 
Norma Regulamentadora nº 16 – Anexo 2 – Atividades e Operações Perigosas com 
líquidos Inflamáveis e gases inflamáveis. www.mte.gov.br 
 
Norma Regulamentadora nº 19 – Segurança com Explosivos, www.mte.gov.br 
 
Norma Regulamentadora nº 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis, da Portaria 
3214, de 08.06.1978, do Ministério do Trabalho. www.mte.gov.br 
 
Edificações (NR-8). Trabalho a Céu Aberto (NR-21). www.mte.gov.br

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