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Wuchereria bancrofti Onchocerca volvulus Mansonella ozzardi Taxonomia Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Spirurida Família: Onchocercidae Gêneros:Wuchereria , Onchocerca e Mansonella Espécie: W.bancrofti, O.volvulus e M. ozzardi Wuchereria bancrofti Patogenia: filariose linfática Hospedeiro definitivo: homem Hospedeiro intermediário: Culex quinquefasciatus Formas evolutivas: Verme adulto (fêmea e macho). Microfilárias. Larva L1, L2 e L3 . Ilustração disponível em : http://homolog.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/trajetoria/novos_estudos/pop_up/pop_up_fatigans.htm Ilustração disponível em : https://www.google.com.br/search?rlz=1C1GCEA_enBR756BR756&biw=1366&bih=613 Humano X Culex quinquefasciatus Hematófagos Antropofílico Hábitos noturnos Wuchereria bancrofti Culex quinquefasciatus Ilustração disponível em : http://homolog.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/trajetoria/novos_estudos/pop_up/pop_up_fatigans.htm Macho Fêmea Wuchereria bancrofti Morfologia Macho: 3,5 a 4 cm x 0,1 nm com extremidade posterior enrrolada. Fêmea: 7 a 10cm x 0,3 nm com vagina exteriorizada em uma vulva localizada próxima à extremidade anterior. Microfilária: Presença de bainha e estilete bucal na parte anterior que as diferencia de outros filarídeos sanguíneos. Possuem uma grande qtde de núcleos. Larva: Estádio L1 a L3. A larva L3 possui aproximadamente 1,5 a 2,0 mm de comprimento. Wuchereria bancrofti Microfilária Ilustração disponível em : http://homolog.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/trajetoria/novos_estudos/pop_up/pop_up_fatigans.htm Verme adulto Ilustração disponível em http://www.ff.ul.pt/paginas/aduarte/p_paraprog2.html Microfilária Wuchereria bancrofti Wuchereria bancrofti Desenvolvimento das Larvas Ilustração disponível em http://www.ff.ul.pt/paginas/aduarte/p_paraprog2.html Patologia Período assintomático –Até o aparecimento dos vermes adultos –Pequenas lesões em vasos linfáticos - L4 Péríodo pré-patente: –Aproximadamente 7 - 9 meses Período de incubação: –Pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Wuchereria bancrofti Wucheheria bancrofti Patologia Período sintomático - Fase aguda: Processos inflamatórios produzidos por larvas L4 e adultos que colonizam as vias linfáticas (febre, mal estar) Linfadenites:linfonodos inguinais, epitrocleanos e axilares com desenvolvimento de granulomas com calcificação após a morte dos vermes Linfangite: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos. Fase crônica: Hidrocele / Linfedema / Quilúria / Elefantíase Wucheheria bancrofti Patologia Ilustrações disponíveis em http://sites-test.uclouvain.be/stages-hygtrop/gentilini/3310%20Filarioses/SYMPTO/filar3.html Wucheheria bancrofti Diagnostico Pesquisa de microfilárias no sangue periférico – 20, 40 ou 60 Μl –Gota espessa: Coloração de Giemsa –Métodos de concentração: Filtração em membrana de policarbonato milipore ou nucleopore –Método de Knott Biópsia de linfonodo (vermes) Ultra-som- “sinal da dança das filárias” PCR- sangue, líquido escrotal, linfonodo Wucheheria bancrofti Tratamento Utilização de antiparasitário –Citrato de dietilcarbamazina (DEC) Ação maior sobre as microfilárias do que sobre as formas adultas –Ivermectina Atua sobre microfilárias Sem ação sobre formas adultas –Albendazol Mata vermes adultos em altas doses Profilaxia Tratamento dos doentes Combate ao vetor –Controle difícil –Repelentes –Mosquiteiros –Saneamento - criadouros de águas poluídas peridomiciliares Outros filarídeos Onchocerca volvulus Mansonella ozzardi Onchocerca volvulus “ Cegueira dos rios” Os vermes adultos alojam-se no tecido subcutâneo dos indivíduos infectados e vivem enovelados em oncocercomas ou nódulos fibrosos. Estas microfilárias não apresentam periodicidade, circulam nos vasos linfáticos superficiais e no tecido conjuntivo da pele, mas podem ser encontradas também nos tecidos do globo ocular do hospedeiro humano. Ciclo biológico Ocorre entre humanos e dípteros do gênero Simulium (borrachudo). As fêmeas dos insetos sugam o líquido tissular, ocasião em que ingerem as microfilárias que irão se desenvolver até a larva infectante L3 (cerca de 10 a 12 dias) Onchocerca volvulus Onchocerca volvulus Deve ser feito quando houver a presença de nódulos e lesões dermatológicas. As oncodermatites confundem-se com as dermatites associadas a prurido, edema e descamação. A sintomatologia do paciente e os dados epidemiológicos podem levar á suspeita da infecção, porém o diagnóstico tem que ser feito com auxilio de exames laboratoriais. Diagnostico clinico diferencial Onchocerca volvulus Diagnóstico Laboratorial O diagnóstico é feito pela biópsia de pele. Com auxilio de um punch é retirado um fragmento superficial da pela com cerca de 2mm de diâmetro, da região escapular e/ou do quadril ou da região do corpo mais afetada. Este fragmento, é depositado sobre uma lâmina de microscopia com uma gota de solução fisiológica, coberto com lamínula, e incubado por 30 a 60 minutos. Durante este período, as microfilárias abandonam o fragmento da pele, sendo visualizadas ao microscópio movimentando-se ativamente. O resultado é expresso em termos de número de microfilárias/miligrama de pele, determinando a intensidade da infecção. Onchocerca volvulus Tratamento Invermectina Dose única de 200 μg/kg de peso, administrada semestral ou anualmente, durante 12 a 15 anos. Dietilcarbamazina Mansonella ozzardi Filarídeo humano encontrado unicamente nas Américas. Os vermes adultos são encontrados no mesentério, no tecido conjuntivo subperitoneal e membranas serosas da cavidade abdominal do hospedeiro humano. Não possuem bainha de revestimento, a ausência dessa bainha é umas das características morfológicas que permitem sua diferenciação da W. bancrofti. Mansonella ozzardi Ciclo biológico Na América do Sul, os transmissores são insetos do gênero Simulium (borrachudos). Nos hospedeiros invertebrados, as microfilárias se desenvolvem (uma a duas semanas) até larvas L3 infectantes que, pela picada, irão atingir novo hospedeiro. Mansonella ozzardi Diagnóstico clinico O diagnóstico clínico é difícil, pela inespecificidade dos sintomas. Deve-se suspeitar de moradores de área endêmica que apresentem dores articulares, frieza nas penas além de febre e eosinofilia. Mansonella ozzardi Diagnóstico Laboratorial A mais utilizada é o esfregaço sanguíneo espesso (gota espessa), preparada com 20 a 80 μl de sangue colhido. Após 12 a 15 horas do preparo das lâminas com sangue, faz-se a desemoglobinização, cora-se pelo Giemsa e examina-se ao microscópio para verificar a presença de microfilárias. A gota espessa tem boa sensibilidade quando a parasitemia se encontra acima de 10 microfilárias/ml de sangue. Mansonella ozzardi Técnicas de Concentração Utilizam um volume maior de sangue. São mais sensíveis que a gota espessa, especialmente em pacientes com baixa microfilaremia (< 10 microfilárias/ml de sangue). Normal ente utilizadas para diagnósticos individuais ou no controle laboratorial pós-tratamento. Consiste na filtração do sangue diluído em solução salina tamponada, através da membrana de policarbonato, cujos poros permitem a passagem de hemácias mas retêm as microfilárias. Obrigado! REFERÊNCIAS De Carli, Geraldo A. Parasitologia clínica. Seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. Ed.2. São Paulo, 2011. •www.medicine.mcgill.ca/tropmed/txt/lecture5%20filaria%20and%20schisto.htm •https://apps.who.int/ocp/slides/SetA/b0014.htm •http://sites-test.uclouvain.be/stages-hygtrop/gentilini/3310%20Filarioses/SYMPTO/filar3.html•www.icb.usp.br/~livropar/img/capitulo10/1.html •www.ff.ul.pt/paginas/aduarte/p_paraprog2.html
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