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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
CURSO PSICOLOGIA
LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA EM RATO PROGRAMA VIRTUAL SNIFFY
NOME: Ludiane Aparecida de Oliveira
UBERLÂNDIA-MG
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
CURSO PSICOLOGIA
LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA EM RATO PROGRAMA VIRTUAL SNIFFY
NOME: Ludiane Aparecida de Oliveira
Orientador: Profº: Júlio César Menezes da Silva
UBERLÂNDIA-MG
2018�
SUMÁRIO
21 INTRODUÇÃO	�
21.1	Behaviorismo	�
31.2 Comportamento Respondente	�
31.3 Comportamento Operante	�
41.4 Reforço	�
41.5 Reforço Positivo e Negativo	�
51.6 Fuga e esquiva	�
51.7 Esquema de Reforçamento	�
61.7.1 Razão fixa	�
61.7.2 Razão variável	�
61.7.3 Intervalo fixo	�
61.7.4 Intervalo variável	�
61.8 Punição	�
71.9 Generalização e Discriminação do Estímulo	�
81.10 Extinção	�
81.11 Reflexo inato e nato	�
102 MÉTODO	�
123 PROCEDIMENTO	�
123.1 Experimento 01: Linha de base	�
133.2 Experimento 02: Treino ao bebedouro	�
143.3 Experimento 03: Modelagem	�
153.4 Experimento 04: Extinção	�
163.5 Experimento 05: Recuperação expontânea	�
174 CONCLUSÃO	�
18REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
�
1 INTRODUÇÃO
Behaviorismo
De acordo com Boock, Furtado e Teixeira (2001) behaviorismo é uma ciência do comportamento que ajudou a psicologia a trabalhar com métodos mensuráveis e observáveis, com experimentos capazes de ser replicados com condições adequadas, assim a psicologia torna-se uma ciência deixando os traços filosóficos para trás.
Watson, postulando o comportamento como objeto da Psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando um objeto observável e mensurável, os experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Essas características foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com a sua tradição filosófica. Watson também defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia, onde o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos, ele buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar.
Apesar de colocar o “comportamento” como objeto da Psicologia, o behaviorismo foi, desde Watson, modificando o sentido desse termo. Hoje não se entende comportamento com uma ação isolada de um sujeito, mas como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. Portanto o behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).
O Behaviorismo de Skinner tem influenciado muitos psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil. Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo Radical, termos cunhado pelo próprio Skinner , em 1945 , para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento que ele se propôs defender por meio da análise experimental do comportamento, a base está na formulação do comportamento operante.
Os psicólogos dessa abordagem chegaram aos termos “resposta” e “estímulo” para se referirem aquilo que o organismo faz e às variáveis ambientais que interagem com o sujeito. 
Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. O homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interações.
1.2 Comportamento Respondente
O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente. Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas “lágrimas de cebola” etc..
Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”. Mas interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que,originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo. Quando tais estímulos são temporalmente pareados com estímulos eliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia .
1.3 Comportamento Operante
É o que propícia a aprendizagem dos comportamentos, a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante, a satisfação de alguma necessidade, ou a aprendizagem, esta na relação entre uma ação e seu efeito.
Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R -> S.
Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. O termo “estímulo” foi mantido da relação R-S do comportamento respondente para designar a responsabilidade pela ação, apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento. O comportamento operante refere-se a interação sujeito e ambiente. Nessa interação, é chamada de relação fundamental à relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as consequências. É considerada fundamental porque o organismo se comporta (emitindo esta ou aquela resposta), sua ação produz uma alteração ambiental (uma consequência) que, por sua vez, retroage sobre o sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorrência. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das consequências criadas pela nossa ação. As consequências da resposta são as variáveis de controle mais relevantes.
1.4 Reforço
A eficácia do reforço depende da proximidade temporal e espacial em relação ao comportamento que se pretende modelar, sob pena de incidir sobre outro que não esteja em questão. Algumas consequências aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer. Estas consequências são chamadas de reforço. Portanto, reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer. Novamente, temos uma relação entre o organismo e seu ambiente, na qual o organismo emite uma resposta (um comportamento) e produz alterações no ambiente. 
1.5 Reforço Positivo e Negativo
Reforço Positivo: aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo), um reforço positivo fortalece a probabilidade do comportamento pretendido que segue. O seu registro é a presença (positividade) de uma recompensa.
Reforço Negativo: também aumenta a probabilidade de um comportamento pela ausência (retirada) de um estímulo aversivo (que cause desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido, um reforço negativo enfraquece um determinado comportamento em proveito de outro que faça cessar o desprazer com uma situação. 
O que difere um reforço positivo de um reforço negativo: é que o primeiro consiste em inserir um estímulo reforçador no ambiente e o segundo consiste em retirar um estímulo aversivo. Por exemplo: o comportamento de estudar bastante é reforçado pelo estímulo reforçador de se receber uma boa nota, demodo que a boa nota é um reforço positivo. Por outro lado, desligar o telefone durante uma conversa desagradável retirará do ambiente um estímulo aversivo, que é a conversa, de modo que desligar o telefone é um reforço negativo, quando você adiciona um estímulo ao ambiente, com a intenção de aumentar a probabilidade de que um comportamento ocorra. 
1.6 Fuga e esquiva
O reforço negativo dentro de sua contingência pode apresentar comportamentos de fuga e de esquiva.
Os comportamentos de fuga são quando os reforços negativos estão presentes no ambiente e o comportamento se retira do meio. A esquiva já se apresenta quando um determinado reforço negativo não está presente no ambiente e assim é emitido o comportamento faz que o estímulo não fique presente ou que demore longo período para aparecer. O comportamento de fuga já é de natureza inata presente no repertório para a sobrevivência, já o comportamento de fuga sendo secundário e desenvolvido com a aprendizagem de se esquivar ou fazer o atraso do contato do estímulo negativo.
1.7 Esquema de Reforçamento
 
Nem todas as respostas são reforçadas quando emitidas. Não é sempre que encontramos o pão de queijo quente. Nem sempre quando estudamos tiramos uma nota boa. Isso quer dizer que muitos dos nossos comportamentos são apenas intermitentemente reforçados, um comportamento não precisa ser reforçado todas as vezes que ocorre para continuar sendo emitido. O conceito de esquema de reforçamento é uma resposta ou conjunto de respostas deve atingir para que ocorra o reforçamento. Existem dois tipos de esquemas de reforçamento, o contínuo e o intermitente. 
No esquema de reforço contínuo, toda resposta é seguida do reforçador. Exemplos é o caso daquele namorado amoroso que aceita todos os convites de sua namorada. Aqui dizemos que as respostas sempre são seguidas de seus reforçadores, ou seja, são continuamente reforçadas. 
No esquema de reforço intermitente, algumas respostas são reforçadas e outras, não. A característica definidora dos esquemas de reforçamento intermitente é o fato de que nem todas as respostas são seguidas de reforço, ou melhor, apenas algumas respostas são seguidas de reforço.
1.7.1 Razão fixa
Quando o reforçamento ocorre apenas em parte do tempo precisamos saber exatamente como ele é programado. O esquema de reforçamento determina o padrão de respostas. Chamamos de esquemas de razão, porque o reforçamento depende do número de respostas dadas pelo organismo.
1.7.2 Razão variável 
O organismo é reforçado somente após dar um certo número de respostas, mas esse número varia imprevisivelmente. O esquema de razão variável pode gerar taxas altíssima de respostas.
1.7.3 Intervalo fixo 
É aquele em que o reforço fica disponível exatamente após um esquema, por exemplo, e ele a primeira resposta que ocorre é após o intervalo de tempo. O organismo é reforçado por sua primeira resposta após certa quantidade de tempo ter passado desde seu último reforçamento, desde a última reposta reforçada. Um aspecto importante da resposta em um esquema de intervalo fixo é o aumento na taxa de resposta á medida que se aproxima o fim do intervalo.
1.7.4 Intervalo variável 
O reforçamento ainda depende de um certo intervalo de tempo passado, mas a duração do intervalo varia imprevisivelmente. Os organismos tendem a responder em uma frequência uniforme elevada quando o esquema é de intervalo variável.
1.8 Punição
A punição elimina comportamentos de um repertório apresentado, pois a punição faz que a repetição do comportamento diminua. Há a existência da punição positivo sendo o contexto que faça apresentar estímulos que diminua a ocorrência do comportamento com acréscimo do estímulo punitivo, e a punição negativa que é retirada um reforçador e assim fazendo a probabilidade do comportamento desaparecer.
A punição apresenta alguns contrapontos, podendo haver a recuperação da resposta pela eliminação da punição. Ou mesmo os efeitos colaterais da punição negativa, quando indivíduos recebem estímulos negativos eles ficam repletos de respostas emocionais. Essas respostas emocionais no individuo punido suprem respostas emocionais nos punidores gerando a estes sentimentos de culpa. Sendo aversivas aos punidores, pois liberam reforçadores aos organismos punidos por conseguir esquivas da pena sentindo pelos causadores.
A punição gera efeitos além do que produziram as consequências punitivas, esses efeitos podem acontecer ao mesmo tempo em que outras emoções estão desencadeadas e assim fazendo essas emoções sofrerem uma baixa em sua representatividade. Após a punição de um comportamento os indivíduos podem gerar outras respostas secundárias para tornar difícil a punição novamente. “é uma forma de o organismo controlar seu próprio comportamento. A resposta é negativa reforçada por diminuir a probabilidade de emissão de um comportamento punido” (Moreira e Medeiros. 2008).
O controle quando o organismo sofre a punição ele emite uma nova resposta que impede o observador controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento sendo uma, dentro da punição o punido continua a fazer o comportamento punido fora do punidor. 
A punição em si mostra várias vias que dificultam e limitam o controle aversivo por dificuldades apresentadas, mais outros mecanismos apresentam alternativas contra ela como o reforço positivo, a extinção do comportamento que consiste em diminuir a frequência do reforço irá acaba-lo por extinguir e o reforço diferencial que envolve sempre um reforço e a extinção. 
1.9 Generalização e Discriminação do Estímulo
Discriminação refere-se somente a mudança no comportamento com a mudança na situação. 
Generalização de estímulos é um responder de probabilidade similar na presença de estímulos diferentes. “Na generalização de estímulos, um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente”. (Book, Furtado e Teixeira, 2001).
 Generalização intra classe é um processo de generalização de estímulos pertencentes a uma mesma classe, e se relaciona com o processo de formação de conceitos.
1.10 Extinção
Retirada de estímulos reforçadores ou aversivos do responder do organismo. Diminui a probabilidade de ocorrência do comportamento anterior. O comportamento pode voltar a ocorrer através da recuperação espontânea. “consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos” Moreira e Medeiros (2008), ou seja, colocar o organismo frente ao estimulo condicionado por partes e em graus de intensidade do menor até o maior, para poder extinguir o estímulo condicionado.
1.11 Reflexo inato e nato
Reflexo, portanto é a relação recíproca do estímulo e resposta. O reflexo é influenciado pela intensidade do estímulo e a magnitude da resposta. A intensidade do estímulo influenciará a magnitude da resposta. Intensidades fracas geram respostas mais fracas, e estímulos com maiores intensidades geram magnitudes com maiores respostas. Exemplos podem ser dados pelo reflexo de estimular o joelho com o equipamento médico e a magnitude da extensão do “pulo” do joelho, estímulos com menores intensidades farão o joelho de estender em menor grau o inverso também ocorre maiores intensidades no estimulo joelho-patelar farão a articulação ter uma maior flexibilidade em sua extensão.
Reflexos inatos são respostas comportamentais inatas que não precisaram de aprendizagem para ocorrer. Para poder haver uma resposta precisa de um estímulo no ambiente que seja necessário para poder existir uma mudança no organismo esse conjunto de estímulo que acarreta uma resposta é chamado de reflexo inato, pois as respostas fazem parte do repertório comportamental inato do ser. Como por exemplo bebês da espécie humana possuem respostas rápidas a alguns estímulos como o movimento de agarrar, de sucção para mamar,
De acordo com Catania alguns cientistas e psicólogos buscaram leis fundamentais sobre o reflexo inato uma delas seria a lei da intensidadee da magnitude, sendo que a intensidade do estímulo está proporcionalmente ligada à magnitude da resposta. Outra lei presenciada foi à lei do limiar, a lei do limiar não possui um valor específico para cada estímulo, mais para cada organismo apresenta um valor mínimo no limiar e estímulos abaixo desse limiar não encandecem respostas, somente vai eliciar respostar estímulos acima do valor mínimo do limiar.
Outra lei verificada foi à lei da latência que seria o intervalo entre dois eventos, sendo o tempo entre o estímulo até evidenciar a resposta. Estímulos com maiores intensidades menores será a latência entre o estímulo apresentando e a resposta observada. Segundo Moreira e Medeiros barulhos altos e estridentes nos eliciam respostas. Segundo a lei da latência, quanto mais alto for o som mais rápido será a respostas das contrações musculares do susto.
Na magnitude das respostas podem diminuir se estímulos forem apresentadas inúmeras vezes na mesma intensidade dentro de um curto intervalo para determinado organismo, iria sofrer mudanças nas respostas por diminuindo sua magnitude, processo denominado por habituação.
Reflexo nato são os processos aprendidos coma historia de vida dos organismos, por meio de condicionamento e suas consequências, essa aprendizagem foi demonstrada pelos estudos do Skinner pelo condicionamento operante, onde novos reflexos são obtidos por reforçadores e consequências dos mesmos.
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2 MÉTODO
Sujeito:
Rato de laboratório, macho, programa virtual Sniffy, da raça Wistar, com aproximadamente três meses de idade, com tamanho médio de 38 a 40 cm e um peso de aproximadamente 290 a 340 gramas, inicialmente ingênuo e em privação de água por aproximadamente 24 horas antes do experimento.
Instrumentos:
Os materiais utilizados para realização do experimento foram: caixa de Skinner ou câmara operante, unidade de controle contendo o fornecimento de água e luz de acordo com a necessidade do experimentador, um cronômetro e folha de registro específica para o experimento.
Caixa de Skinner ou Câmara Operante:
Feita de alumínio andonizado, na cor cinza fosco, contendo 20 cm de altura, 26 cm de comprimento e 21 cm de largura. Na parte interna, contém um bebedouro que fica ao lado direito, com sete milímetros de diâmetro, e uma barra que fica oito centímetros acima do bebedouro, a qual possui aproximadamente um cm e meio de largura. Há também em sua parte interior, grades feitas de aço inoxidável e embaixo desta possui uma parte removível. A porta da caixa de Skinner é composta de acrílico transparente e é travada através de um imã. O recipiente onde se coloca água para se interligar ao bebedouro, localiza-se na parte externa da caixa, sendo de plástico branco, com aproximadamente dez centímetros de comprimento e três centímetros de altura.
Unidade de Controle:
Parte acessória da câmera operante possui aproximadamente 20 centímetros de comprimento, 14 centímetros de altura e 21,5 centímetros de largura da base, é responsável por controlar o fornecimento de água e luz para a câmera operante.
 Vestuário:
 Vestimenta normal
Cronômetro:
 Foi utilizado cronômetro do computador
As folhas de registro são especificas para cada experimento.
Ambiente:
Laboratório de Informática IV e de Psicologia Comparada e Experimental, situado no Centro Universitário do Triângulo - UNITRI, no bloco E.
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3 PROCEDIMENTO
Os experimentos foram realizados às quartas-feiras, com início das às 19h55min e término às 20h10min aproximadamente. Foram desenvolvidos no laboratório de Informática IV e de Psicologia Comparada e Experimental - UNITRI, bloco E, que possui temperatura média de 18°C a 23°C. As instruções eram passadas pelo orientador para os experimentadores.
3.1 Experimento 01: Linha de base
Foi realizado no dia 04 de Abril de 2018 com início às 19h55min e término às 20h10min. Nesse experimento apenas se observava o comportamento do rato dentro da câmara operante sem qualquer interferência das experimentadoras e anotava-se comportamentos como pressionar a barra, andar, farejar, levantar, limpar-se, tocar o bebedouro ou defecar. Este experimento tem como objetivo obter dados sobre como o sujeito se comporta antes de qualquer intervenção dos experimentadores.
Tabela 1 – Experimento 01
	Experimento 01 - Linha de Base
	Comportamento
	Saltar (SA)
	Andar (AD)
	Limpeza (LI)
	Erguer (LE)
	Farejar (FA)
	Girar (GI)
	Reforço (X)
	Pressão (/)
	Comer (CO)
	Beber
	Urinar
	Defecar
	Coçar
	Tempo
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
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Fig 1 – Gráfico do experimento 1
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
Fig 2 – Gráfico do experimento 1
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
3.2 Experimento 02: Treino ao Comedouro
Realizado no dia 11 de abril de 2018 com início às 19h55min e término 20h10min, o objetivo do experimento era fazer com que o rato associasse o barulho que se fazia ao dar o reforço com a água. Sendo assim quando o rato estivesse numa posição de frente para o bebedouro, dava-se então o reforço (água), sucessivamente depois de quatro vezes em que foi dado o reforço e ele ter associado o barulho esperava-se que este estivesse de lado para o bebedouro e então se dava o reforço novamente por quatro vezes, tendo associado o reforço com o barulho nesta posição, por mais uma vez esperou-se que o rato estivesse de costas para o bebedouro e então deu-lhe o reforço, de modo que ele aprendesse a associar o barulho ao reforço.
Fig 3 – Gráfico do experimento 2
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
3.3 Experimento 03: Modelagem
Realizado no dia 11 de Junho de 2018 com início às 19h00min e término 19h15min, primeiramente traçou-se a classe operante, que consistiu em dar o reforço quando o rato
andasse em direção à barra, depois quando levantasse em direção a barra, apoiasse a pata na barra e, por fim, pressionasse a barra obtendo assim o reforço e adquirindo um novo comportamento em seu repertório comportamental. E, logo após a modelagem, depois que o rato pressionou por 10 vezes consecutivas a barra, este comportamento continuou por mais 15 minutos, sendo chamado de reforçamento contínuo. Vale constar que nos 5 minutos restantes seu comportamento se extinguiu.
Fig 4 – Gráfico 1 da resposta de Pressão a Barra
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
Fig 5 – Gráfico 2 da resposta de Pressão a Barra
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
3.4 Experimento 04: Extinção
Realizado no dia 13 de Junho de 2018 com início às 190h55min e termino 20h10min. Neste experimento utilizou-se de uma folha de registro semelhante com a de nível operante. Porém na extinção tinha que se observar os comportamentos que seriam eliciados no rato a partir do momento em que se suspendesse o reforço, tais como pressionar a barra, andar, farejar, levantar, limpar-se e tocar o bebedouro. Destamaneira, considerou-se extinção quando o rato ficasse 5 minutos consecutivos sem pressionar a barra.
Fig 6 – Gráfico 1 do reforço contínuo e extinção
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
Fig 7 – Gráfico 2 do reforço contínuo e extinção
Fonte: Laboratorio 4 de Informática e Psicologia Comparada e Experimental
3.5 Experimento 05: Recuperação expontânea
Experimento não realizado devido as contingências�
4 CONCLUSÃO 
No experimento, Linha de Base, o sujeito foi observado durante o tempo de 15 minutos à espera de reações como saltar, andar, farejar, limpar, erguer, defecar, urinar, girar, reforço por pressão à barra, comer e beber. Observou-se que o sujeito andou, farejou, ergueu-se e limpou-se durante o experimento. No experimento, Treino do bebedouro, o sujeito foi submetido a um reforço a cada minuto durante o período de 15 minutos de experimento. No experimento, Modelagem, o sujeito passou por um procedimento de reforço diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento, utilizando-se de reforços todo momento em que o sujeito virasse de frente para a barra, na intenção de que ele associasse o barulho do reforço com a apresentação da comida. O sujeito não adquiriu o comportamento de pressionar a barra durante o experimento devido às contingências. No experimento, Reforço Contínuo, mostrando que os comportamentos aprendidos podem ser esquecidos e recuperados quando necessários. Conclui-se que o sujeito pode ser modelado de acordo com as teorias de Skinner, e que comportamento corresponde à ação entre a reação do sujeito frente a um estímulo do ambiente e assim gerando um determinado evento e uma conseqüência e aprendizagem para o mesmo.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
Baum, William, M. Compreender o Behaviorismo. Ciências Comportamentais e Cultura. Boa Vista. Alttomed. 1999.
Book, A, M, B.Odair, F. Teixeira, M, L, T. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. SP. Saraiva. 2002.
Catania, A. Charles. Aprendizagem: comportamento: linguagem e cognição. 4°ed. Poa. Artmed. 2007.
Moreira, M, B. Medeiros, C, A. Princípios básicos da análise do comportamento. Artmed. 2007.

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