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Resumo de DTM – prova 20/06 as 13:30 Dtm Cefaléias primárias/secundárias Infecções Dor torácica Tumores de cabeça e pescoço Dor sinusal Odontalgia atípica ( “dor fantasma”) Neuralgia típica da face DTM= 90% dos pacientes tem dor ( ao redor da ATM) que na maioria dos casos é confundido com dor de ouvido DTM e CEFALÉIA (cefaléia tem manifestações álgicas com referencia na cabeça) não são sinônimos, mas uma potencializa a outra (tendem a agir nas mesmas áreas, vão convergir para mesma área ou áreas próximas cerebrais. 1988 se deu origem á PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DORES DE CABEÇA 2004 SEGUNDA VERSÃO 2014 TERCEIRA VERSÃO 2018 QUARTA VERSÃO CEFALÉIAS PRIMÁRIAS PARTE 1 Principais, maios comorbidade com a DTM 1. Enxaqueca 2. Cefaléias do tipo tensão 3. Cefaléias trigemio-autonomicas 4. Outras cefaléias primárias (46) CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS PARTE 2 5. Atribuída a traumatismo da cabeça e/ou pescoço 11. Cefaléia e dor fascial atribuída a perturbação do crânio, pescoço, olhos, dentes, ouvidos, nariz, boca PRIMÁRIA: sem uma causa conhecida SECUNDÁRIA: pode ser atribuída a causas específicas Odontalgia não odontogênica 30 tipos de enxaqueca É uma perturbação cefálica primária, comum e incapacitante. Foi classificada como a 3ª doença mais prevalente e a 7ª causa específica de incapacidade do mundo ➔ ENXAQUECA SEM AURA: Manifesta-se com episódios de 4 a 72 horas, localizadas unilateral, pulsátil, moderada ou grave, agravando com atividade física e associação com náuseas e/ou fotofobia e fonofobia. Não melhor aplicada por outro diagnóstico de ICHD-3 beta ➔ ENXAQUECA COM AURA: Episódios recorrentes com minutos de duração, unilaterais e reversíveis, de sintomas visuais, sensitivos ou outros atribuíveis ao sistema nervoso central, que, geralmente, se desenvolvem gradualmente e são seguidos por cefaléias Troca palavra, letra, motor, tronco cerebral É acompanhada , ou seguida em 60 minutos, por cefaléia Sintoma dura de 5 a 60 minutos ➔ CEFALÉIA TIPO TENSÃO EPISÓDICA é pouco freqüente, é associada à pericraniana e não associada ➔ Tipo tensão pouco freqüente 30 minutos a 7 dias Bilateral Dor em aperto ou pressão Ligeira a moderada (fraca) Dia a dia não interfere Não há náuseas, as vezes há foto ou fonofobia ➔ FREQUENTE: Pelo menos 10 episódios em 1 a 14 dias em pelo menos de 3 meses Mesmos sintomas, só que ocorrem mais vezes ➔ CEFALÉIAS TRIGEMIO: autonômica importante ➔ CEFALÉIAS ATRIBUÍDA A PERTURBAÇÃO DA ATM: evidência de causalidade Migranha= tensional CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs Dores presentes = dores crônicas (longo período) Disfunções Temporomandibular: São consideradas um conjunto de distúrbios articulares e musculares na região orofacial, caracterizados por dor, ruídos... Provocada por uma alteração da função normal do sistema mastigatório Fatores etiológicos: Fatores oclusais NÃO tem a ver com DTM, nem a ortodontia O QUE PODE LEVAR A DTM: ela é multifatorial Fatores anatômicos Psicogênicos – cabeça Neursomusculares → Dispositivo interoclusal (“plaquinha”) – para dor CRÔNICA Função normal --- Evento --- Tolerância fisiológica --- Sintomas de DTMs ➔ Limiar de dor de cada paciente é diferente CLASSIFICAÇÕES: - Musculares - da ATM - Hipomobilidade mandibular crônica - de crescimento MUSCULARES Co-contração ➔ CO-CONTRAÇÃO PROTETORA (contratura muscular): Resposta inicial de um músculo contra uma injúria proprioceptiva, é um fenômeno comum e pode ser observado em atividades funcionais (DOR começa à 24 horas atrás (até 24h) ➔ SENSIBILIDADE DOLOROSA MUSCULAR LOCAL: Co-contração que passou de 24h, mas NÃO é inflamatória ➔ MIOESPASMO (câimbra): Contração tônica (involuntária, induzida pelo Sistema Nervoso Central), com presença de metabólitos que causam dor. Fadiga ou uso excessivo, dor profunda, persistente BRUXISMO é hábito e NÃO disfunção DOR MIOFASCIAL (mialgia com pontos de gatilho) ARTRALGIAS TEMPOROMANDIBULARES Quando perde a força na contração vira um trismo que é uma dor muscular e tratada Saber sempre o diagnóstico para poder tratar DOENÇAS ARTICULARES: controlamos mas não curamos,e pode passar de nada para uma super severa DOENÇAS MUSCULARES: podem até serem curadas PATOLOGIAS ARTICULARES: - Deslocamento do disco COM REDUÇÃO: Disco volta, se desloca mas volta para o lugar, vai ocorrer um desvio, DEFLEXÃO (colocando no lugar de novo o disco) Presença de estalo Pode ou não ter dor Pequenas alterações na movimentação mandibular Alterações nos ligamentos retrodiscais e colaterais Macro e microtraumas Sem limitação na amplitude de movimento Ressonância para ver Hiperdenso ou hipodenso Quando o disco volta para a posição que acontece o ESTALO Mandíbula sempre desvia para o lado ruim, o lado que está PATOLÓGICO!! Deslocamento do disco SEM REDUÇÃO: Vai ter limitação de abertura, NÃO há estalo, vai ser tipo AREIA... CREPITAÇÃO, vai haver deflexão, disco não vai se mexer Envolvimento de micro ou macrotrauma Redução da amplitude de movimento Se o deslocamento for unilateral há um desvio mandibular para o lado afetado AUSÊNCIA de estalo (mas pode haver crepitação) Ressonância para ver o disco (para ver osso, pedimos uma tomografia) DISFUNÇÕES INFLAMATÓRIAS SINOVITE E CAPSULITE: é um processo inflamatório na cápsula articular e/ou sinovial Não há como diferenciar clinicamente Dor a palpação lateral Pode estar associada ao deslocamento do disco Micro e macrotrauma Coleta o líquido sinovial, videoartroscopia RETRODISCITE: é uma inflamação dos tecidos retrodiscais Dor Diagnóstico diferencial: dor a palpação posterior Pode haver má oclusão subita (paciente relata que não estão encaixando os dentes) ARTRITE: é uma doença imunoinflamatória Processo inflamatório intenso na membrana sinovial Presença de IL-1, IL-6 e IL-8 e fator de necrose tumoral Dor, limitação de movimentos Crepitação Inchaço de mãos e pés Tomografia e/ou ressonância É mais comum em MULHERES Vai produzir, presença de PANNUS ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL: tem as mesmas características da reumatóide somando: Acometimento precoce Alterações de padrão facial Febre, exantema, anorexia,manifestações cardíacas, eridociclite (olhos amarelados) ARTROSE: É uma doença degenerativa Não há mais presença de mediadores inflamatórios Dor, limitação de movimentos Crepitação Pede tomografia para diagnóstico diferencial FRATURA DE CÔNDILO: 30% das fraturas que ocorrem na mandíbula ocorrem no côndilo Trauma em mento de qualquer intensidade Alterações de oclusão (abruptos) Abertura bucal com deflexão Apoio tomográfico para diagnóstico sempre que possível ANQUILOSE: É a união óssea entre o côndilo e o crânio Envolvimento traumático ou infeccioso Redução na abertura bucal Doença sistêmica como espondilite, anquilosante, psoríase, osteoartrite, artrite reumatóide e ais Pode haver dor Alterações oclusais são comuns Tomografia computadorizada LUXAÇÃO RECIDIVANTE: de ocorre uma vez não é doença, mais que 1 vez é doença Ultrapassa a eminência articular e não volta mais ÓRGÃO TENDINOSOS DE GOLGI: estão nos TENDÕES, mandam informações de limitação de abertura de boca FROUXIDÃO LIGAMENTAR: o tratamento é para baixo,frente e trás Condilo ultrapassa a eminência articular Há uma loxidão ligamentar posterior Dor Tomografia e RX DIAGNÓSTICO DAS DTMs Diagnóstico diferencial: RESSONÂNCIA como padrão ouro - Avaliação da dor - Avaliação Funcional - Avaliação Psicológica - Exames complementares (não vai ser diagnóstico, se pede quando já tem o diagnóstico), se pede para mudar a conduta de tratamento → Ou o sistema adapta ou fica patológico - Avaliação da dor: ( na anamnese) Origem Tempo (quanto tempo, 1 mês, 1 ano...) Duração (episódios de dor, segundos, minutos...) Fatores de alívio Fatores de piora Sinais prodromicos (que antecedem a doença) Qualidade (como se apresenta) DOR MUSCULAR: piora com a função DOR ARTICULAR: permanece, não piora com a função nem melhora ARTICULAR: Fisgada, inflamação NEURALGIA: Choque elétrico MUSCULAR: Pressão, dor dos dois lados bilateral - Avaliação Funcional: Exame Físico- palpação bidigital + ou – 1,5kg, avaliação de cinemática, avaliação intra e extraoral e avaliação oclusal por último - Avaliação Psicológica: Não é de nossa competência Depressão Síndrome do pânico Toc e etc - Exames complementares: Exames laboratoriais RX de Tawne, Waters e tele-perfil (anquilose, fratura), panorâmica Ultrassonografia Tomografia computadorizada (conebeam tem que focar em um lugar só não pega tudo, multislice) Ressonância nuclear magnética (duro vai aparecer preto) DESENHOS DE BOCA ABERTA E FECHA – observar bem onde esta a posição do disco para fazer a diferenciação Infiltrações diagnósticas Eletromiografia Pode ter mais dor na hipoatividade, muito mais dor Na hiper pode ter só mais sobrecarga Alana Carolina Zamboni
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