Patrimonio Historico e Cultral Brasileiro

de cidades equilibradas e sustentáveis, houve uma grande mobilização para a recuperação e reintegração de centros históricos ao dia a dia das grandes cidades, mas durante muitos anos, a ideia de “modernidade”, acabou por destruir um grande percentual de edificações históricas da nossa cidade. Infelizmente, passou a ser comum a derrubada de prédios neoclássicos para a construção de enormes estruturas verticais, os chamados “arranha céus”. Essa postura, aliada a histórica falta de compromisso com o patrimônio cultural tornou-se um dos maiores empecilhos à conservação patrimonial. 
	Há sim, iniciativas sendo formuladas, e que aqui destaco o programa de Educação Patrimonial que vem sendo desenvolvido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, com o objetivo de promover, através de uma proposta interdisciplinar, a preservação do patrimônio. No entanto, essas iniciativas são raríssimas e nem de longe absorverão a demanda urgente da preservação do patrimônio nacional.
	É imprescindível discutir e compreender a importância de se preservar a memória e a história de um povo e a preservação destes locais de memórias. Isso tem por obrigação, passar pela escola básica, na formação do cidadão. É nesta questão que a educação patrimonial é essencial, pois possibilita essa aproximação da sociedade e seu patrimônio. A Educação Patrimonial acaba por promover uma transformação na maneira de se ver e tratar a cultura, visando sensibilizar sobre a importância do reconhecimento, da valorização e da conservação do patrimônio da região. 
	Albeni Lima de França-Sociólogo 
BIBLIOGRAFIA
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