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ESTUDO DIRIGIDO Nº 1 DIGESTÃO E ABSORÇÃO 2014

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LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
ESTUDO 
DIRIGIDO 
 
Nº 1 
PROFESSORA: Everlane Ferreira Moura 
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CURSO: TURMA: 
Aluno: 
Digestão e Absorção dos Nutrientes 
1. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES 
A digestão é o conjunto de transformações físico-
químicas dos alimentos no sistema digestório, gerando 
moléculas pequenas o suficiente para serem absorvidas pelo 
organismo. Essas moléculas pequenas resultantes do 
processo de digestão mantêm as propriedades químicas dos 
compostos iniciais, guardando as informações físico-químicas 
do grupo funcional ao qual pertencem. 
Durante o processo de digestão, os nutrientes que compõem 
os alimentos são triturados através de ação mecânica; 
transportados em forma de bolo alimentar ou quimo 
(dependendo da fase da digestão) ao longo do sistema por 
ação da peristalse (ondas de contração muscular); e 
transformados em moléculas menores através de processos 
enzimáticos. 
Após a digestão essas moléculas menores são transportadas 
através de células epiteliais especializadas para o sangue – 
processo conhecido por absorção. A absorção ocorre por 
transporte ativo ou difusão de moléculas. 
Os processos enzimáticos transformam as macromoléculas 
dos alimentos, carboidratos, proteínas e lipídeos, em suas 
moléculas menores através de reações químicas. Por 
exemplo, os carboidratos dos alimentos sofrem uma reação de hidrólise enzimática durante a digestão, 
liberando os seus componentes unitários fundamentais, os monossacarídeos. Da mesma forma, proteínas e 
lipídeos, sofrem reações de hidrólise enzimática liberando os seus respectivos componentes unitários 
fundamentais, os aminoácidos e os ácidos graxos. Esse processo de fragmentação dessas moléculas em 
suas estruturas menores é essencial para a utilização desses compostos, posteriormente, pelas células, 
durante o metabolismo. Além disso, as células do intestino são especializadas em absorver para corrente 
sanguínea apenas moléculas relativamente pequenas. 
 
NOTA: A reação de hidrólise requer enzimas do grupo das hidrolases - enzimas que atuam na cisão ou “quebra” de 
estruturas químicas de biomoléculas através da utilização de água como reagente químico. 
 
 
 
 
 
2 
 
Profª. Everlane Ferreira Moura 
2. A NOSSA MÁQUINA ALIMENTAR 
� BOCA / FARINGE / ESÔFAGO / GLÂNDULAS SALIVARES 
A digestão inicia na BOCA onde os alimentos são mastigados e triturados pelos dentes, lubrificados pela 
saliva e movidos pela língua até se transformarem em bolo alimentar. Esse bolo é deglutido, passando 
através da FARINGE e transportado até o estômago pelos movimentos peristálticos do ESÔFAGO. 
A saliva é o produto da secreção de GLÂNDULAS especializadas: parótidas, submandibulares, 
sublinguais e outras glândulas acessórias da cavidade bucal. Ela é composta por água (em maior 
percentual), íons inorgânicos, (sódio, potássio, cálcio, cloreto, fosfatos, bicarbonatos e outros), mucinas 
(constituinte do muco que lhe atribui viscosidade), produtos de excreção, enzimas microbianas, 
componentes sanguíneos e enzimas hidrolases – as α-amilases. A saliva é hipotônica em relação ao 
plasma, ou seja, possui baixa concentração de íons quando comparada a concentração no plasma 
sanguíneo. Seu pH médio é em torno de 6,7 a 6,9, isto é, tendendo a neutralidade (pH = 7,0). Isto ocorre 
porque na saliva existem substâncias tamponantes que regulam o pH do meio, deixando-o sempre 
neutro frente as substâncias ácidas ou básicas que ingerimos. 
A enzima αααα-amilase salivar é um tipo de enzima hidrolase, ou seja, enzima que catalisa reações de 
hidrólise - quebras de ligações químicas com adição de água. Essa enzima salivar inicia a hidrólise das 
LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS existentes nas moléculas de amido. O amido é um tipo de polissacarídeo (um 
carboidrato complexo) formado por unidades de glicoses (um monossacarídeo ou carboidrato simples) 
unidas por meio de ligações glicosídicas. Quando a α-amilase hidrolisa o amido, essas unidades de 
glicoses são liberadas uma a uma. No entanto, o processo não ocorre totalmente na boca, porque o 
tempo de permanência do alimento na boca não é suficiente para completa hidrólise do amido. 
Portanto, o processo só é completado quando o amido não hidrolisado na boca chega ao intestino 
delgado, onde sofre hidrólise da αααα-amilase pancreática. 
Outros carboidratos simples e complexos, como os dissacarídeos e polissacarídeos, só podem sofrer 
hidrólise enzimática apenas quando chegam ao intestino delgado, pois suas respectivas enzimas 
específicas são produzidas e lançadas somente no intestino delgado. Mas antes que o bolo alimentar, 
contendo todos os nutrientes, chegue ao intestino delgado, o alimento passa pelo estômago, sofrendo 
uma ação química do conteúdo gástrico. Veja a seguir! 
OBS.: Leia mais sobre hidrólise dos carboidratos no Tópico 3 desse ESTUDO DIRIGIDO. 
 
� ESTÔMAGO 
No ESTÔMAGO, o bolo alimentar encontra o suco gástrico, um fluido aquoso contendo ácido clorídrico, 
enzimas digestivas (proteases e lipases), sais inorgânicos e uma quantidade mínima de ácido láctico, 
além de hormônios. O ESTÔMAGO é revestido é internamente por uma mucosa gástrica que possui três 
tipos principais de células: as principais (ou pépticas), as parietais (ou oxínticas) e as células mucosas. 
• As células principais (ou pépticas) são responsáveis por secretarem o pepsinogênio – enzima 
inativa (ou zimogênio) da pepsina. Os pepsinogênios são ativados quando entram em contato 
com o ácido clorídrico contido no suco gástrico, transformando-se em pepsinas. Essas enzimas 
são responsáveis pela hidrólise de proteínas. Outras enzimas são secretadas em quantidade 
muito reduzidas, como a lipase gástrica, responsável pela hidrólise de pequenas moléculas de 
gorduras, e a renina, responsável pela hidrólise da caseína (uma proteína do leite) 
• As células mucosas são responsáveis por secretarem o muco protetor das paredes do estômago 
que impede o ataque químico das secreções gástricas às camadas mais profundas da parede 
gástrica. 
• As células parietais (ou oxínticas) são responsáveis pela secreção do ácido clorídrico. 
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Profª. Everlane Ferreira Moura 
No estômago, o ácido clorídrico torna o pH do suco gástrico muito ácido - na faixa de 0,9 a 2,0. Essa 
faixa de pH do meio favorece a destruição de microorganismos e a desnaturação de proteínas, ou 
seja, a desorganização estrutural das proteínas (quebra das pontes de hidrogênio existentes em 
estruturas terciárias das proteínas). As enzimas α-amilases salivares, que chegam ao estômago, 
juntamente com o bolo alimentar, também sofrem desnaturação, pois todas as enzimas são substâncias 
pertencentes às proteínas, por isso são passíveis de serem desnaturadas. Desta forma, as α-amilases da 
saliva perdem a sua função de hidrolisar (quebrar as ligações químicas por meio de reação com a 
água) as ligações glicosídicas do amido (um carboidrato classificado como polissacarídeo). 
OBS. Leia mais sobre hidrólise e desnaturação das proteínas no Tópico 4 desse ESTUDO DIRIGIDO 
A secreção do suco gástrico é estimulada pela GASTRINA, um hormônio produzido pelas células da 
parede estomacal - as células da mucosa antral. A gastrina é um polipeptídeo que contém 17 
aminoácidos em sua cadeia protéica. Ela é lançada para o sangue em resposta a estímulos hormonais 
e nervosos, devido à presença de proteínas (carnes, leites, peixes etc) e outros alimentos na região 
antral do estômago. Sua secreção irá atuar induzindo o estômago a secretar o suco gástrico contendo 
o ácido clorídrico (HCl). 
As enzimas proteases, contidas no suco gástrico, iniciam o processo de digestão de proteínas, isto é, o 
processo de fragmentação dessas moléculas. Durante o processo ocorre a hidrólise das LIGAÇÕES 
PEPTÍDICAS (quebra das ligações peptídicasdas proteínas por meio de reação com a água). A 
pepsina, enzima classificada como proteolítica (enzima que hidrolisa LIGAÇÕES PEPTÍDICAS de 
proteínas) inicia a digestão protéica após a ativação do seu zimogênio – o pepsinogênio. Quando este 
pepsinogênio encontra o ácido contido no suco gástrico, há uma reação química a qual transforma o 
pepsinogênio em pepsina (forma ativa da enzima). Esse fenômeno ocorre para evitar que a pepsina 
destrua as células do revestimento interno do estômago, antes que estas sejam protegidas pelo muco 
protetor liberado por células especializadas do estômago durante a digestão. 
A lipase, outra enzima do suco gástrico, inicia sua atividade ainda no estômago, hidrolisando LIGAÇÕES 
QUÍMICAS DO TIPO ÉSTER contidas em lipídeos de cadeias curtas (triglicerídeos contendo ácidos graxos 
de cadeias curtas). No entanto, a maior parte dos lipídeos possui cadeias longas ou médias, e esses 
lipídeos são, geralmente, insolúveis em meios aquosos, por isso precisam ser transportados para o 
duodeno, onde haverá a liberação de substâncias capazes de emulsificá-los, pois as enzimas lipases 
do intestino precisam de meio aquoso para hidrolisar as ligações do tipo éster desses lipídeos. 
O bolo alimentar, após sofrer a ação química do suco gástrico, é transformado em quimo e 
transportado para o DUODENO. 
OBS. Leia mais sobre hidrólise e desnaturação das proteínas no Tópico 4, e sobre a 
hidrólise de lipídeos no Tópico 5 desse ESTUDO DIRIGIDO. 
 
� DUODENO / PÂNCREAS / FÍGADO / VESÍCULA BILIAR 
O conteúdo parcialmente digerido no estômago – o quimo – é recebido no DUODENO – parte superior 
do intestino delgado. Nesta etapa, o estômago começa a diminuir a produção de suco gástrico devido 
a ação da SECRETINA, um hormônio produzido pelas células da mucosa intestinal em resposta ao pH 
ácido do suco gástrico que é recebido no duodeno, juntamente com o quimo. Essa secretina é 
transportada, via corrente sanguínea, até as células glandulares do PÂNCREAS, fazendo com que essas 
células secretem grandes quantidades de líquidos contendo concentração extremamente elevada de 
bicarbonato de sódio. Esse bicarbonato, quando chega ao duodeno, reage com o ácido do quimo, 
neutralizando-o (tornando o pH neutro do meio). O mecanismo da secretina é um processo automático 
para impedir o excesso de acidez duodenal. 
O DUODENO também recebe secreções pancreáticas contendo grandes quantidades de enzimas: α-
amilase pancreática, para digerir carboidratos; tripsina e quimotripsina, para digerir proteínas; e lipase 
pancreática, para digerir gorduras. Mas essas secreções são reguladas pelo hormônio 
COLECISTOCININA (CCK). Esse hormônio é produzido nas células da mucosa intestinal, em resposta a 
presença de carboidratos, proteínas e principalmente, gorduras, e é transportado pela corrente 
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Profª. Everlane Ferreira Moura 
sanguínea até as células do PÂNCREAS. É o hormônio colecistocinina que induz as células do pâncreas 
a produzirem e liberarem grandes quantidades de enzimas digestivas (amilase, tripsina, quimotripsina e 
lipase), as quais chegam ao lúmen duodenal iniciando a digestão. 
O PÂNCREAS é, portanto, encarregado de liberar o suco pancreático contendo bicarbonato de sódio e 
enzimas digestivas, induzidos, respectivamente pelos hormônios secretina e colecistocinina. 
O FÍGADO tem o papel fundamental no organismo, pois ele produz, processa e armazena inúmeras 
substâncias químicas, e dentre elas a BILE, um líquido digestivo produzido pelo fígado e armazenado na 
VESÍCULA BILIAR. A bile não é uma enzima para digerir alimentos, ela é um potente agente detergente, 
que funciona diminuindo a tensão interfacial água-gordura, quando emulsifica as gorduras alimentares 
no meio aquoso. Seu líquido é composto por grandes quantidades de sais biliares (glicocolato de sódio 
e taurocolato de sódio), quantidade moderada de colesterol e pequena quantidade de bilirrubina 
(produto final do metabolismo dos glóbulos vermelhos). Sua função específica é a de transformar as 
gorduras em microgotículas de óleo em água, capazes de interagir com as enzimas lipases, para que 
estas possam realizar a hidrólise das gorduras (quebrar das ligações químicas do tipo ÉSTER existentes 
nas gorduras de triglicerídeos), transformando-as em suas unidades fundamentais – os ácidos graxos e 
glicerol. 
A BILE é, portanto, produzida no FÍGADO e armazenada na VESÍCULA BILIAR, através da qual é lançada 
para o duodeno. Mas existem dois principais mecanismos que promovem essa ação de esvaziamento 
do conteúdo da vesícula biliar no lúmen intestinal. O primeiro é o mecanismo regulado pelo hormônio 
colecistocinina, aquele mesmo hormônio que é secretado pela mucosa duodenal, em resposta a 
presença de gordura alimentar, e que é transportado pela corrente sanguínea para o pâncreas, 
fazendo com que o suco pancreático libere enzimas digestivas. Esse mesmo hormônio também chega 
às células da vesícula biliar fazendo com que ocorra contração da parede muscular da vesícula, ao 
mesmo tempo em que provoca o relaxamento do esfíncter de Oddi. O segundo mecanismo é 
resultado do efeito do peristaltismo duodenal, provocado pela presença do alimento. Essas ondas 
peristálticas enviam sinais neurais periódicos do tipo inibitório para promover a abertura do esfíncter de 
Oddi. Desta forma a Bile pode ser liberada para o duodeno. 
 
� INTESTINO DELGADO / MICROVILOSIDADES E A ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES 
As etapas finais da digestão de todos os componentes alimentares são realizadas na porção restante 
do INTESTINO DELGADO. Nessa etapa, os componentes unitários das biomoléculas (monossacarídeos, 
aminoácidos, ácidos graxos e glicerol), resultantes das reações de hidrólise ocorridas durante a 
digestão, são absorvidos na superfície interna do intestino delgado para corrente sanguínea, ou para os 
vasos linfáticos. 
O suco pancreático e a bile continuam a atuar, mas as células da mucosa do intestino delgado liberam 
algumas enzimas adicionais na sua luz. As enzimas liberadas são lactase, sacarase e maltase, que 
atuam na hidrólise dos dissacarídeos, transformando-os em monossacarídeos (os açúcares simples), 
além de outras enzimas específicas para carboidratos. Essas células também liberam grandes 
quantidades de enzimas peptidases, responsáveis pela hidrólise dos peptídeos, os quais são convertidos 
a aminoácidos; bem como, pequenas quantidades de enzimas lipases, responsáveis pela hidrólise das 
gorduras. Todas essas enzimas atuam no interior e na superfície das células de revestimento interno do 
INTESTINO DELGADO. 
O revestimento interno do intestino é formado por muitas dobras e numerosas protrusões conhecidas 
por VILOSIDADES. Cada vilosidade é composta por células epiteliais que revestem o seu meio interno, 
contendo uma pequena artéria, múltiplos capilares sanguíneos, uma pequena veia e um grande vaso 
linfático central do tipo capilar. O revestimento epitelial das vilosidades possui uma “borda em escova”, 
formada por numerosas MICROVILOSIDADES, responsáveis por captarem de forma rápida e eficiente os 
nutrientes resultantes da digestão. A área superficial interna do intestino delgado chega a 180 m2, um 
pouco menor do que uma quadra de tênis. As microvilosidades contêm feixes de microfilamentos de 
actina e miosina (fibras da musculatura lisa) que oferecem uma movimentação ondulada às 
microvilosidades, causando uma agitação local que resulta em um aumento da absorção dos 
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Profª. Everlane Ferreira Moura 
nutrientes. Durante a absorção, os nutrientes são transportados para os capilares sanguíneos e para os 
vasos linfáticos. Veja o processo de absorção dos nutrientes, a seguir: 
o Absorção dos Nutrientes 
Os MONOSSACARÍDEOS SÃO ABSORVIDOS pelo epitélio intestinal para o sangue dos capilares das 
vilosidades. Esse sangue flui para o sistema venoso porta hepática e, finalmente, após passar pelofígado, atinge a circulação geral. À medida que os monossacarídeos passam pelo fígado, sofrem 
processos metabólicos (ANABÓLICOS) parciais, antes de atingirem todas as células do corpo. O 
mecanismo do processo de absorção dos carboidratos é conhecido por absorção ativa, pois precisa 
de um carreador, para fazer o seu transporte através das células epiteliais das vilosidades, e de 
consumo de energia por essas mesmas células, para que o monossacarídeo atinja os capilares 
sanguíneos. 
Da mesma forma dos monossacarídeos, a ABSORÇÃO DOS AMINOÁCIDOS, e de alguns dipeptídeos, 
ocorre via mecanismo de absorção ativo, através de consumo de energia e intermediado por 
carreadores. Os aminoácidos absorvidos chegam aos vasos sanguíneos e depois a veia porta, fluindo 
para o fígado, antes de atingirem a circulação. 
Os ácidos graxos e alguns monoacilgliceróis (glicerídeos) são absorvidos diretamente nas 
microvilosidades, sem precisar do transporte ativo, difundindo-se rapidamente do lúmen intestinal para 
o interior dessas células epiteliais das vilosidades. No interior dessas células ocorre uma ressíntese de 
novas moléculas de gorduras, as quais são expelidas pelas células, e transportadas sob a forma de 
micelas (glóbulos de gorduras), para o líquido intersticial das vilosidades. Essas micelas de gorduras são 
conhecidas por QUILOMICRONS – lipoproteínas transportadoras de gorduras exógenas, via vasos 
linfáticos. O processo é regulado pelo hormônio VILOCININA, que é liberado pela mucosa intestinal 
quando existe gordura no quimo. As gorduras, portanto, saem dos vasos linfáticos para serem lançadas 
na circulação, ao nível da junção das veias jugular interna e subclávia. O destino final dos quilomícrons 
são os tecidos adiposos e o fígado. 
 
� INTESTINO GROSSO 
O INTESTINO GROSSO não desempenha função digestiva. Sua única secreção significativa é o muco 
lubrificante para passagem dos resíduos que vem do intestino delgado. 
Ainda no INTESTINO DELGADO, após a absorção dos nutrientes, o quimo se torna esbranquiçado e 
pobre em nutrientes, restando em sua composição água, resíduos de alimentos não digeridos, resíduos 
de células, bactérias mortas, resíduos do suco digestivo e íons inorgânicos. Nesta fase ele recebe o 
nome de QUILO. O quilo é transportado para o INTESTINO GROSSO, onde ocorre a reabsorção de água 
e de íons inorgânicos. 
Numerosas bactérias estão presentes no intestino, formando nossa microbiota, usualmente chamada 
de flora intestinal. Substâncias importantes para o nosso organismo são formadas no intestino grosso em 
conseqüência da atividade dessas bactérias, tais como a Vitamina K, Tiamina, Riboflavina, além dos 
gases que contribuem para a presença de flatos no cólon. Fibras, como a pectina e a celulose são 
digeridas por enzimas produzidas por essas bactérias. Além disso, a nossa microbiota auxiliar no sistema 
imunológico, formando anticorpos. Quando as fezes são finalmente excretadas, pelo menos um terço 
do seu peso é composto por essas bactérias. 
 
6 
 
Profª. Everlane Ferreira Moura 
3. HIDRÓLISE DE CARBOIDRATOS 
Os carboidratos mais abundantes que ingeridos em nosso cotidiano são os polissacarídeos – AMIDO 
e CELULOSE. Eles são encontrados nos alimentos vegetais. O GLICOGÊNIO é outro tipo de polissacarídeo, 
encontrado em alimentos de origem animal, pois o mesmo é sintetizado no fígado e nos músculos dos 
animais. Todos os carboidratos, exceto os simples (GLICOSE, FRUTOSE, GALACTOSE), são formados por mais 
de uma unidade sacarídea. Essas unidades sacarídeas são interligadas por meio de ligações químicas 
específicas conhecidas por LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS. Os principais carboidratos e suas respectivas ligações 
químicas são: 
• Amido – polissacarídeo formado pela união de moléculas de glicoses através de ligações 
glicosídicas dos tipos α(1→4) e α(1→6). 
• Glicogênio – polissacarídeo formado por moléculas de glicoses ligadas por ligações glicosídicas dos 
tipos α(1→4) e α(1→6). O que o diferencia do amido é a quantidade ramificações na cadeia. 
• Sacarose – dissacarídeo formado por uma ligação glicosídica do tipo α,β(1→2) entre uma glicose e 
uma frutose. 
• Lactose – dissacarídeo formado por uma ligação glicosídica do tipo β(1→4) entre uma galactose e 
uma glicose 
• Maltose – dissacarídeo formado por uma ligação glicosídica do tipo α(1→4) entre duas glicoses 
 
Quando esses carboidratos sofrem hidrólise, suas ligações glicosídicas são rompidas liberando seus 
monossacarídeos constituintes: glicose, galactose e frutose. Somente enzimas que reconheçam a 
especificidade do tipo de ligação que existe em cada carboidrato, podem agir hidrolisando suas ligações 
glicosídicas. 
Desta forma, o AMIDO e o GLICOGÊNIO são hidrolisados por ação das enzimas específicas no trato 
gastrintestinal conhecida por α-amilase. O processo inicia na boca, pela ação da enzima α-amilase salivar, 
quebrando ligações glicosídicas do tipo α(1→4). No entanto, as enzimas α-amilases só podem hidrolisar 
ligações glicosídicas do tipo α(1→4). Como o amido e o glicogênio também possuem ligações glicosídicas 
do tipo α(1→6), essas ligações só poderão ser quebradas no duodeno, pela ação da enzima α(1→6) 
glicosidase (enzima desramificadora). Mas os produtos da hidrólise inicial do amigo e do glicogênio são 
formados por uma mistura de maltose, glicose e oligossacarídeos. Esses produtos também serão hidrolisados 
somente no intestino delgado com a ajuda de suas enzimas específicas. OBS.: a glicose já se encontra em 
sua forma pronta para ser absorvida, pois é um monossacarídeo e não possui ligação glicosídica para ser 
hidrolisada. 
A CELULOSE não é hidrolisado pela α-amilase e nem pela enzima α(1→6) glicosidase (desramificadora) ou 
por quaisquer enzima do trato digestivo, pois sua estrutura química possui unidades de glicose ligadas 
quimicamente por ligações glicosídicas do tipo β(1→4), as quais não são reconhecidas por nenhum tido de 
enzima de nosso corpo. Portanto a celulose não é digerível por nossas enzimas; no entanto, podem sofrer 
reações enzimáticas das bactérias existentes em nossa microbiota. A celulose pode ser digerida por animais 
ruminantes, mas apenas indiretamente. As bactérias do rumem hidrolisam a celulose produzindo os 
monossacarídeos simples de D-glicose. Essas moléculas de glicose passam por um processo anaeróbico de 
fermentação transformando-se em lactato, acetato e propionato, absorvíveis pelo sangue dos ruminantes. 
O lactato e o propionato são convertidos, posteriormente, em açúcar sanguíneo pelo fígado dos 
ruminantes. 
A digestão do amido e glicogênio, bem como dos outros açúcares digeríveis no organismo humano é 
completada no intestino delgado, principalmente pela ação da amilase pancreática. A amilase 
pancreática é responsável pelo término da hidrólise das ligações glicosídicas dos polissacarídeos ingeridos, 
porque a amilase salivar, só atua na boca, pois quando chega ao estômago é desnaturada pela ação 
química do ácido. O fenômeno de desnaturação causa uma desorganização estrutural na molécula 
protéica da enzima, impossibilitando sua função enzimática durante a reação. 
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Profª. Everlane Ferreira Moura 
As ligações glicosídicas dos dissacarídeos também são quebradas no intestino delgado, liberando seus 
monossacarídeos livres, por reações de hidrólise enzimáticas, através de enzimas localizadas no bordo 
externo das células epiteliais que revestem o intestino delgado. Por exemplo: 
• SACAROSE é hidrolisada a glicose e frutose pela enzima sacarase (também conhecida por 
invertase). 
• LACTOSE sofre hidrólise com ajuda da enzima lactase (ou β-galactosidade) produzindo os 
monossacarídeos livres glicose e galactose; 
• MALTOSE é hidrolisada pela maltase produzindo duas moléculas de glicoses livres. 
Os principais produtos finais da digestão de carboidratos são glicose (cerca de 80%), frutose (cerca de 10%)e galactose (cerca de 10%). Esse monossacarídeos não convertidos em glicoses quando chegam ao 
fígado. 
 
Aspectos clínicos da digestão dos carboidratos 
� A intolerância a lactose é um distúrbio da digestão causada pela falta da atividade da enzima 
lactase (ou β-galactosidase) no intestino delgado, na infância e adolescência. Quando isto ocorre, 
a lactose não digerida sofre fermentação (processo anaeróbico) pelas bactérias do intestino 
causando diarréias e formação de gases. 
� Deficiência de Sacarase – mesmos sintomas descritos para deficiência da lactase. 
� Dissacaridúria – aumento da excreção de dissacarídeos por deficiências das enzimas dissacaridases. 
 
4. HIDRÓLISE DE PROTEÍNAS 
As proteínas são biomoléculas de estruturas complexas, sintetizadas pelos organismos vivos a partir 
de LIGAÇÕES PEPTÍDICAS entre aminoácidos em seqüências específicas. Sua estrutura pode conter 
centenas, milhares ou milhões de aminoácidos interligados por ligações peptídicas, mas somente 20 tipos de 
aminoácidos são usados para formar todas as proteínas, sejam aquelas das mais antigas linhagens de 
bactérias ou aquelas presentes nas formas de vida mais evoluídas. Os 20 aminoácidos são classificados 
como essenciais e não essenciais: 
• Essenciais: HISTIDINA, LEUCINA, ISOLEUCINA, LISINA, TREONINA, FENILALANINA, METIONINA, 
TRIPTOFANO e VALINA. 
• Não essenciais: GLICINA, ALANINA, ARGININA, ASPARAGINA, ÁCIDO ASPÁRTICO, ÁCIDO GLUTÂMICO, 
CISTEÍNA, GLUTAMINA, SERINA, TIROSINA, PROLINA. 
Os organismos vivos podem sintetizar diversos tipos de proteínas de funções distintas com esses 20 
aminoácidos, como por exemplo: hormônios, enzimas, antibióticos, fibras musculares, proteínas de reservas, 
proteínas de proteção, proteínas que constituem tecidos etc. 
As proteínas que ingerimos na dieta contêm esses mesmos aminoácidos (essenciais e não-essenciais) ligados 
por LIGAÇÕES PEPTÍDICAS. Durante a digestão elas sofrem hidrólise enzimática, liberando seus aminoácidos 
no trato gastrintestinal, para serem absorvidos nas microvilosidades do intestino delgado. Quando a proteína 
chega ao estômago encontra o pepsinogênio, um tipo de enzima inativa precursora da enzima pepsina, a 
qual é responsável pela hidrólise das proteínas que chegam ao estômago. 
A ação da enzima pepsina só é possível em meio reacional favorável - pH e temperatura específicos. Essa 
mesma propriedade ocorre com todo tipo de substância protéica, pois uma mudança no pH e na 
temperatura específicos de uma proteínas, leva à perda do seu arranjo estrutural tridimensional terciário e, 
consequentemente, de sua função. No caso das enzimas, elas serão inativadas. Por exemplo, a α-Amilase 
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Profª. Everlane Ferreira Moura 
Salivar, por ser específica ao pH e Temperatura da boca, desnatura quando chegar ao estômago, onde 
encontra o suco gástrico muito ácido (rico em Ácido Clorídrico). A enzima Pepsina é ativa em meios 
idênticos ao pH e temperatura do estômago. 
O ácido clorídrico do estômago atua desnaturando algumas proteínas globulares, ou seja, destruindo seu 
arranjo estrutural terciário, tornando suas LIGAÇÕES PEPTÍDICAS mais acessíveis à hidrólise enzimática. É por 
isso que o ácido desnatura, também, a enzima α-amilase salivar (um tipo de proteína de estrutura terciária). 
No estômago, a enzima pepsina hidrolisa LIGAÇÕES PEPTÍDICAS envolvendo proteínas contendo os 
aminoácidos tirosina, fenilalanina e triptofano. 
O pâncreas também libera enzimas proteolíticas e peptidases sintetizadas por suas células exócrinas nas 
formas inativas, ou zimogênios - tripsinogênio, quimotripsinogênio e procarboxipeptidases. Quando ativados, 
já fora do pâncreas, os tripsinogênios se transformam em tripsinas atuando na hidrólise de LIGAÇÕES 
PEPTÍDICAS de proteínas contendo aminoácidos dos tipos lisina e arginina. 
A quimotripsina, uma forma enzimática ativada do zimogênio quimotripsinogênio, atua na hidrólise de 
resíduos peptídicos contendo fenilalanina, tirosina e triptofano. 
O carboxipeptidade, uma enzima ativada do procarboxipeptidases, atua removendo grupos carboxilas-
terminais dos peptídeos. Proteínas hidrolisadas completamente resultam em aminoácidos livres que são 
absorvidos nas microvilosidades do intestino delgado, através de capilares sanguíneos e transportados para 
o fígado. 
Aspectos clínicos da digestão das proteínas 
A maioria das proteínas animais é hidrolisada completamente até aminoácidos livres, mas nem todas 
as proteínas são completamente hidrolisadas, como por exemplo, a queratina, uma proteína fibrosa 
que é parcialmente digerida. 
� A doença celíaca é uma condição rara de incapacidade das enzimas intestinais digerirem certas 
proteínas insolúveis do trigo – gliadina e glutenina, componentes do glúten – e que são lesivas às 
células que revestem o intestino delgado, causando atrofia das vilosidades e consequente prejuízo 
na absorção de nutrientes. 
 
5. HIDRÓLISE DE LIPÍDEOS 
Os lipídeos são substâncias orgânicas oleosas ou gordurosas, insolúveis em água. São formados por 
diferentes tipos de moléculas encontradas em células e tecidos de plantas e animais. Em nosso organismo 
funcionam como suprimento de energia (cerca de 9 kcal/g). São fontes de ácidos graxos essenciais, os 
ômegas. Há várias classes de lipídeos, e cada uma possui funções biológicas específicas. Essas classes estão 
distribuídas em três grandes grupos: lipídeos simples, compostos e derivados. 
• Lipídeos simples são os lipídeos de reserva de energia - os triglicerídeos e os ácidos graxos. 
• Lipídeos compostos são os lipídeos componentes de membranas celulares - os fosfolipídeos, 
esfingolipídeos e os glicolipídeos. 
• Lipídeos derivados são aqueles formadores de componentes esteróides e terpenóides, por exemplo: 
colesterol, alguns tipos de hormônios e algumas vitaminas. 
 
Os principais lipídeos de nossa dieta são os triglicerídeos, o colesterol e os fosfolipídeos. Os triglicerídeos são 
de origem animal ou vegetal. Os de origem animal são formados por ácidos graxos saturados, enquanto os 
de origem vegetal são constituídos por ácidos graxos insaturadas. As insaturadas são predominantemente 
óleos e as saturadas são predominantemente gorduras sólidas. 
A digestão dos lipídeos começa no intestino delgado, depois que os lipídeos sofrem emulsificação pelos sais 
biliares (glicocolato de sódio e o taurocolato de sódio), ajudado pela peristalse, uma ação misturadora 
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desenvolvida pelos movimentos involuntários dos músculos lisos do intestino delgado. Após formar a 
emulsão, esses lipídeos entram em contato com o fluido aquoso contendo as enzimas solúveis. 
A lipase e a colipase atuam na reação de hidrólise das LIGAÇÕES DO TIPO ÉSTER que ocorre nos 
triglicerídeos. Cada triglicerídeo é formado por 3 ácido graxos ligado o um glicerol (um triálcool) por meio 
de LIGAÇÕES DO TIPO ÉSTER. Quando há hidrólise dos triglicerídeos esses ácidos graxos e o glicerol são 
liberados para absorção. 
Há diversos tipos de enzimas lipases. As lipases pancreáticas, as fosfolipases e as colesterol estearases 
atuam, hidrolisando, respectivamente, triglicerídeos, fosfolipídeos e ésteres de colesterol. A colesterol 
estearase hidrolisa os ésteres de colesterol a colesterol e ácidos graxos livres. 
Após a digestão, alguns ácidos graxos são absorvidos na corrente sanguínea, enquanto que micelas de 
lipoproteínas, formadas por gotículas altamente emulsionadas e em suspensão de triacilglicerol, chamadas 
de QUILOMICRONS, entram nos vasos linfáticos, chegando à corrente sanguínea pela veia subclávia, e são 
removidos pelo tecido adiposo, 1 a 2 horas após uma refeição rica em gordura. 
� Aspectos clínicos da digestão dos lipídeos 
� Cálculos biliares colesterólicos – condição de supersaturação de colesterol na solução biliar 
resultando em cristais de colesterol navesícula biliar ou cálculos. A bile é um fluido alcalino 
contendo água, bicarbonato de sódio, sais biliares, colesterol e pigmentos, bilirrubina e outros 
componentes. Quando ocorre um desequilíbrio em composição desses componentes, pode haver 
uma supersaturação de substâncias causando precipitação de componentes pouco solúveis e, 
consequentemente, formação de cálculos. Esses cálculos podem ser de sais insolúveis de cálcio 
(cálculos cálcicos) ou de colesterol (cálculos colesterólicos), ou ainda mistos. 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
 
1. O que significa: 
a. Processo de digestão? 
b. Processo de absorção? 
2. Faça um resumo sobre o sistema digestório (a nossa máquina alimentar). 
3. Descreva o processo de digestão dos CARBOIDRATOS, enfatizando as reações de hidrólises ocorridas, os 
tipos de enzimas e os hormônios envolvidos. 
4. Descreva o processo de digestão das PROTEÍNAS, enfatizando as reações de hidrólises ocorridas, os tipos 
de enzimas e os hormônios envolvidos. 
5. Descreva o processo de digestão dos LIPÍDEOS, enfatizando as reações de hidrólises ocorridas, os tipos de 
enzimas e os hormônios envolvidos. 
6. Descreva os aspectos clínicos envolvidos na digestão e absorção de biomoléculas.

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