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Introdução Massa A quantidade de matéria que há no sistema de interesse é descrita pela massa e exprime em quilograma (kg) no sistema internacional (SI). [1] A massa é determinada comparando-se a quantidade de matéria desconhecida com a quantidade conhecida, padronizada, à qual se atribui arbitrariamente um valor de unidade de massa. Trata-se, portanto, de uma medida relativa. Todas as balanças são aferidas para que possam indicar numa escala a quantidade de matéria como múltiplo do padrão. [1] Sendo intrínseca, conseguimos determinar o valor para qualquer amostra de matéria. Volume A quantidade de matéria ocupa um lugar no espaço, denominado volume, e sua unidade no SI é metro cúbico (m³). [1] O volume é o seu tamanho ou extensão tridimensional, ou seja, quanto espaço a amostra ocupa. A determinação de volume depende do estado de agregação da matéria. Gases e líquidos assumem as formas de seus continentes; logo, o seu volume pode ser determinado conhecendo-se o volume dos recipientes que os contenham. [1] Sólidos geométricos possuem área definida, sendo assim mais fácil o cálculo para o volume. Densidade O conceito de densidade dos materiais é entendido como a massa dos “pedaços” iguais (volumes iguais) dos vários materiais. Matematicamente, essa ideia corresponde à seguinte definição: Densidade é o quociente da massa pelo volume do material (a uma dada temperatura). Essa definição é expressa pela seguinte fórmula: , onde: m: massa da substância (em g). V: volume da substância (em cm3 ou mL). D: densidade (em g/cm3 ou em g/mL). [2] É importante ainda observar que a densidade varia com a temperatura, pois o volume de um corpo muda de acordo com a temperatura, embora a massa permaneça a mesma. [2] Como seu valor independe da quantidade de matéria que há na amostra, é caracterizada como uma propriedade intensiva. Densidade é a constante de proporcionalidade entre as grandezas de massa e volume (estas diretamente proporcionais), mostrando quanto há de massa por unidade de volume em uma dada porção de matéria. Objetivos Determinar a densidade de sólidos irregulares. Procedimentos Materiais Água destilada Balança semi-analítica Cobre Chumbo Proveta de 10,00 mL Pipeta Métodos Experimento 1: Colocou-se cerca de 7 mL de água destilada em uma proveta de 10,00 mL. Mediu-se a massa das amostras de sólidos em uma balança semi-analítica. Após a determinação da massa, colocou-se a amostra de sólido na proveta, de modo que a mesma ficasse imersa na água. Verificou-se a variação do volume de água. Após anotar a variação, repetiu-se mais duas vezes o experimento. Depois de realizar três vezes o experimento, determinou-se a densidade das amostras dos sólidos. Comparou-se a densidade média dos sólidos com os valores dados na literatura, a fim de calcular o erro percentual. Construiu-se um gráfico de massa versus volume com os dados obtidos no experimento. E através do gráfico foi calculado a densidade do sólido e seu erro percentual. Comparou-se os valores de densidade obtidos pela média e pelo gráfico traçado. Resultados e discussões Tabela 1: resultados do experimento para as amostras de ferro. Amostras Massa do sólido (g) Volume da água+ sólido(ml) Volume da água (ml) Volume do sólido (cm3) Densidade ρ (g/cm3) Desvio médio s 1 5,87 7,8 7 0,8 7,3 0,3 2 11,44 8,4 7 1,4 8,2 0,6 3 13,76 8,8 7 1,8 7,6 0,04 4 10,67 8,4 7 1,4 7,6 0,04 5 10,54 8,4 7 1,4 7,5 0,1 ρ média=7,64g/cm3 s médio=0,2 A partir dos dados da tabela 1, pode-se medir os erros absolutos e os erros relativos e então avaliar se ocorreu uma boa precisão e exatidão na experiência. Na literatura, tem-se que ρ(ferro)= 7,9 g/cm3, então: Erro absoluto= = 0,26 Erro relativo= = 3,3% Nota-se que erros relativos baixos são aqueles menores que 5%, ou seja, a experiência teve uma boa exatidão e precisão, pois o erro absoluto também foi um número pequeno. Ao analisar os desvios, esses erros foram possivelmente causados pela dificuldade da leitura do menisco devido à falta de precisão da proveta ou alguma oscilação nos pesos medidos na balança. Tabela 2: resultados do experimento para as amostras de cobre. Amostras Massa do sólido (g) Volume da água+ sólido(ml) Volume da água (ml) Volume do sólido (cm3) Densidade (g/cm3) Desvio médio 1 5,03 7,6 7 0,6 8,4 1,3 2 2,17 7,2 7 0,2 10,8 1,1 3 2,17 7,2 7 0,2 10,8 1,1 4 2,58 7,3 7 0,3 8,6 1,1 5 3,93 7,4 7 0,4 9,8 0,1 ρ média = 9,7g/cm3 s média= 0,9 A partir dos dados da tabela 2 pode-se medir os erros absolutos e os erros relativos e então avaliar se ocorreu uma boa precisão e exatidão na experiência. Na literatura, tem-se que o ρ(cobre)=8,89g/cm3 Erro absoluto= =0,8 Erro relativo= = 9,1% Nota-se nesse caso que os erros foram maiores que 5%, ou seja, a experiência com o cobre teve um maior índice de erros, que ocorreram possivelmente pela dificuldade da leitura do menisco devido à falta de precisão da proveta ou alguma oscilação nos pesos medidos na balança. Conclusão Com a prática do experimento, foi possível conceber noções físico-químicas. Utilizamos da teoria para enxergar, através dos resultados, o porquê dos erros nos valores experimentais, comparado aos valores teóricos. Referências bibliográficas [1] Marson, G. e Kasseboehmer, A. C - Propriedades das Substâncias 2: Licenciatura em ciências, USP. [2] Feltre, Ricardo. Química - 6a Edição. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
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