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RELATO DE EXPERIENCIA 3

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TRAJETÓRIA INICIAL DE UM CURSO DE MUSICALIZAÇÃO 
 
INFANTOJUVENIL POR MEIO DA FLAUTA DOCE: UMA EXPERIÊNCIA DE 
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Ano-III 
 
 
Hualter Ildes Martucheli Souza, ¹ e Cleber José da Silva²** 
 
 
 
 
¹Discente de Engenharia agronômica e Bolsista de extensão da UFSJ, Campus 
de Sete Lagoas. 
 
²Docente dão UFSJ e Coordenador do Programa. Departamento de Ciências e 
Biológicas, Campus de Sete Lagoas. 
 
* Programa música no Campus - Canto Coral e Conjunto Instrumental como 
agentes de integração entre o campus de Sete Lagoas da UFSJ e a 
comunidade. Ano II. Edital n° 14/2013/UFSJ/PROEX/PIBEX 
 
**correspondência: cleberjs@ufsj.edu.br 
 
Resumo: O presente trabalho apresenta um relato de experiência, à cerca das 
aulas de musicalização infanto-juvenil terceiro ano, que vem usando a flauta-
doce, levando desde a teoria à prática instrumental às crianças e jovens em 
uma área de risco social. Esta ação faz parte do Programa de Extensão 
“Música no campus - canto coral e conjunto instrumental como agentes de 
integração entre o campus de Sete Lagoas e a comunidade”, vinculado à Pró-
reitora de Extensão da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). O 
Programa enfatiza a música como instrumento facilitador de inclusão social. As 
atividades foram desenvolvidas nos anos de 2013, 2014 e 2015 no bairro 
Itapoã, um bairro carente, da cidade de Sete Lagoas, MG. Ressalta-se o 
relevante papel da música para o desenvolvimento psicossocial das crianças e 
dos jovens da Escola Municipal Marcos Valentino. São relatadas experiências 
significativas relacionadas à construção coletiva do repertório musical, e 
diferentes percepções das aulas teóricas e práticas de musicalização. Sendo 
que no ano de 2015 foi dada uma ênfase maior na preparação de pessoas que 
possam subsistir o projeto quando não estivermos mais com o projeto 
implantado na Escola, ou seja, não deixar que os materiais adquiridos pela 
escola se tornem inutilizados. 
 
Palavras-chave: Musicalização infanto-juvenil, Flauta doce, Prática em 
conjunto, extensão universitária. 
 
Introdução 
 
A musicalização infanto-juvenil é o processo de construção do 
conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto 
pela música, estimulando e contribuindo com a formação global do ser. É de 
suma importância para o aprendizado e desenvolvimento do ser humano, não 
sendo seu objetivo principal no âmbito do Programa “Musica no Campus”, 
formar músicos, mas sim em desenvolvermos alunos a criatividade, a 
sensibilidade e a integração. Aprender música aguça a percepção e desenvolve 
o raciocínio, mas não somente isso, também ensina autodisciplina, paciência e 
sensibilidade. Além disto, a música pode funcionar como uma válvula de 
escape, uma ferramenta de apoio na expressão de emoções, sentimentos e 
vontades. 
 
A flauta doce, por ser de fácil acesso, manuseio e aprendizagem se 
torna o instrumento ideal neste contexto, sendo essencial a preparação de 
pessoas capacitadas para o ensino da musicalização por meio da flauta doce, e 
para maior integração da comunidade e participação da mesma com a 
extensão universitária se deu a oportunidade ao que se interessasse a 
aprender e dar continuidade ao projeto. 
Vieira, Vieira e Leão (2004) observaram que, através de um 
planejamento de integração das artes e da sistematização do trabalho 
conduzido, o desenvolvimento das crianças, quanto à alfabetização musical 
(conhecimento básico) e o tocar um instrumento (flauta doce), são 
significativos. 
 
Assim, em áreas marcadas pelo preconceito, pela não aceitação e pela 
degradação das condições de vida, trabalhar com a arte, e em especial com a 
música, por meio da flauta doce, pode ser um grande passo para a construção 
da autoestima e, simultaneamente, para o resgate da consciência e do poder 
de transformação social dos sujeitos envolvidos. Portanto, quando se fala em 
música e inclusão social, a ideia inicial é de que a música seja o elemento 
facilitador que permita uma melhor inclusão do indivíduo na sociedade. 
 
Bozon (2000) ressalta o caráter social da música, uma vez que sua 
própria prática implica em relações interpessoais, afirmando ainda que a 
música pode constituir-se como um fenômeno de integração social. Portanto, 
pode-se dizer que a música aproxima as pessoas para que estabeleçam 
relações de amizade, hierarquia, valores humanos e papéis sociais 
interdependentes. Estas relações interpessoais, sob o incentivo do professor, 
levam os envolvidos com atividades musicais coletivas a se tornarem mais 
conscientes de seu papel no respeito ao outro. 
 
Observando que a flauta doce é uma grande aliada no processo de 
aprendizado musical, inclusão social e de prevenção para crianças e jovens em 
áreas de risco e violência, o Programa de extensão “Música no Campus: Canto 
Coral e Grupo Instrumental como agentes de integração do Campus de Sete 
Lagoas e a Comunidade” criado no ano de 2011, traz o importante viés da 
musicalização infanto-juvenil, junto à escola Municipal Marcos Valentino, 
situada em Sete Lagos/MG, no bairro Itapuã, um bairro carente, onde crianças 
e adolescentes se encontram em risco social, pois o bairro é conhecido pelos 
altos índices de violência, assaltos e tráfico de drogas. Com objetivo de 
proporcionar a interação, valorização a vida, respeito, disciplina e a 
comunicação das crianças e jovens com a música, buscou-se estimular 
apercepção, coletividade, expressão e aquisição dos significados dos códigos 
musicais e sociais. 
 
 
 
 
Metodologia 
 
Após a aprovação do Programa “Música no Campus: Canto Coral e 
Grupo Instrumental como agentes de integração do Campus de Sete Lagoas e 
a Comunidade” (Edital n° 01/2015 - PIBEX 2015) foram dada continuidade os 
trabalhos de musicalização infanto-juvenil com os alunos da Escola Municipal 
Marcos Valentino situada no bairro Itapuã, Sete Lagoas/MG. Portanto a 
princípio, nesse terceiro ano o maior foco foi à preparação de pessoas da 
própria comunidade, tanto da escola como ao redor da escola, para aprender a 
musica e a execução por meio da flauta doce, para que estivesse em 
condições para lecionar e ensinas os alunos a teoria e execução do 
instrumento em questão, pois devida a formatura do discente se aproximando 
não teria condições de dar continuidade ao projeto. 
 
Foi preparada uma apostila com linguagem de fácil entendimento, que 
pudesse ser compreendida tanto pelos alunos e os interessados em dar 
continuidade ao projeto, nesse material foi inserido um repertório e uma 
metodologia de ensino musical com base em pesquisas na literatura para o 
melhor aproveitamento por ambas as partes. Sendo que os interessados em 
dar continuidade ao projeto participariam das aulas juntamente com os alunos, 
e posteriormente seria dado um reforço para os interessados para que os 
mesmos pudessem aproveitar melhor o que foi proposto e ter condições de dar 
continuidade. 
 
As aulas de aprendizado e execução do repertório ocorreram por um 
período de seis meses, sendo duas vezes por semana com duração de 
1h15min e envolveram além de execução e aprendizado, este espaço também 
serviu para sanar alguma dúvida que por ventura aparecesse, tanto dos alunos 
como do interessado em dar continuidade ao projeto, sendo que os 
interessados teriam uma aula direcionada somente aos mesmos, como foco em 
ensinar tanto a parte teórica como a parte pratica para que os mesmo 
conseguissem lecionar e acompanhar os alunos de forma dinâmica, pois o 
tempo que nos era disponível era relativamente pouco. 
 
Inicialmente, o repertório proposto era bastantevariado, contemplado 
músicas dos mais diversos estilos, canções do folclore Infantil, chorinho, temas 
clássicos, MPB, natalinas e músicas religiosas, e algumas músicas que os 
alunos já sabiam executar. 
 
Buscou-se sempre uma unidade entre as turmas, procurando 
desenvolver um repertório que foi trabalhado nas oficinas com todos os grupos, 
para que ambos tivessem conhecimento do mesmo e participem coletivamente 
das apresentações. 
 
Resultados 
 
Três momentos distintos puderam ser vivenciados durante o 
desenvolvimento do projeto junto às crianças, adolescentes e interessado em 
dar continuidade ao projeto, o momento da escolha dos interessando em dar 
continuidade ao projeto repertório, da execução do mesmo e resultado do 
interessado. 
No primeiro momento, percebeu-se que os novos participantes do 
projeto, quando vivenciaram a música somente ao escutar, antes de 
começarem a tirar as notas correspondentes da música apresentada, os alunos 
tinham em mente que conseguiriam por em prática o que estava escrito na 
partitura e demonstravam muito interesse e empolgação, pois tinham em mente 
que conseguiriam executar com facilidade. 
No segundo momento, após a escolha do repertório deu-se inicio a 
execução das músicas escolhidas, e nem tudo saiu como o esperado, pois 
algumas músicas pareciam inexecutável devido ao domínio que os alunos 
apresentavam com relação ao instrumento, e percebeu-se uma frustração por 
parte das crianças e adolescentes, notando o ocorrido foi selecionada as 
músicas com um menor grau de dificuldade de execução para que os alunos 
conseguissem executar de forma harmoniosa e com essa atitude conseguiram 
executar o repertório.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No terceiro momento, foi avaliado o interessado em dar continuidade ao 
projeto, que infelizmente desistiu antes da conclusão alegando não ter 
capacidade de dar continuidade ao projeto, e também afirmando que o tempo 
para o mesmo aprender e em seguida em ensinar era pouco, e com isso não 
conseguimos ninguém da comunidade para dar continuidade ao trabalho, ou 
seja, provavelmente o projeto que foi realizado por três consecutivos anos 
parece que vai terminar, pois não se conseguiu alguém para a substituição. 
 
Discussão 
 
No primeiro momento, ou seja, no momento da escolha do repertório, 
pode-se observar que os novos alunos tinham muita empolgação em relação 
às músicas escolhida, pois esperavam que conseguissem executar de forma 
instantânea as músicas selecionadas, como já havia acontecido com as turmas 
anteriores, pois o fato de conhecê-las os levou a pensar que sua execução 
seria de forma mais simples do que foi na realidade. Desse modo foi de 
fundamental importância saber quais eram as habilidades que alunos 
apresentavam, para assim poder desenvolver estratégias para que pudesse ser 
formado um bonito repertorio, mas com baixo grau de dificuldade. 
 
 
Observou-se que foi de fundamental importância realizar um trabalho de 
teoria musical baseando-se na realidade do dia-a-dia dos alunos, que 
permitisse um desenvolvimento e aprendizado coerente, harmonioso e 
saudável, permitindo ao aluno colocar em prática sua auto expressão, 
criatividade, expressando sentimentos e ideias, elementos imprescindíveis 
para continuar a aprender ao longo da iniciação musical. 
Brito (2003) afirma que a criança precisa ser constantemente estimulada 
para o desenvolvimento de sua inteligência e a exploração de sua inquietação, 
pois é, por natureza, inquieta. Sente necessidade de correr, pular, brincar. Ela, 
tendo espaço e oportunidade, naturalmente executa seus movimentos. Assim, 
constatou-se que é fundamental trabalhar a teoria musical de forma lúdica, 
levando em consideração a dificuldade apresentada pelos alunos de ficarem 
parados, escutando e anotando. 
No segundo momento, a execução do repertório foi vital para se decidir 
e lapidar o repertório, observando a percepção e aproveitamento dos alunos, 
pois os alunos perceberam que ainda não poderiam executar todas as músicas 
que foram selecionadas anteriormente. 
De acordo com Sebben (2009) conseguimos entender o motivo que os 
alunos se mostraram mais interessados pela música. Sebben (2009) afirma 
que os adolescentes consomem música pelo acesso aos diversos meios 
tecnológicos disponíveis desde os velhos discos de vinil até ao download de 
músicas pela internet. Há também uma relativa autonomia, nessa idade, para 
as saídas culturais: shows, concertos, apresentações etc. Nesse sentido, é 
válido lembrar a relação música/ jovens pelas interações por meio de fãs 
clubes, celulares, internet, jogos e em especial a busca da subjetivação pelas 
escolhas, práticas e pelo consumo musicais individuais. 
No caso da execução das musicas que fizeram parte do repertório 
conseguiram tirar as notas necessárias para tirarem a música do papel e 
transformar as notas em sons e assim conseguiram formar um repertório para 
as apresentações. 
No terceiro momento, aprendizado do interessado em dar continuidade 
ao projeto, não ocorreu da forma esperada, pois o mesmo relatou que já tinha 
experiência com a música, mas a teoria o que dificultou o aprendizado do 
mesmo. O interessado passou por quase todo o processo de aprendizado que 
os alunos, mas não conseguiu da sequência alegando que o tempo para que 
 
 
ele aprendesse a teoria musical era pouco e que não conseguiria dar 
continuidade somente com o pouco que tinha absorvido das aulas, e por isso 
iria desistir, sendo assim não foi possível prepara um substituto para a 
continuidade do projeto pela comunidade. 
 
A apreciação musical por parte dos alunos contribuiu para a construção 
de um repertorio que caísse no gosto dos mesmos e dos espectadores por 
proporcionar um ganho em seu desenvolvimento, pois se trabalhou com 
diversos aspectos como cognição, criatividade e expressão. De acordo com 
Souza, (2000) a aula de música orientar-se-ia não em objetos, mas, sim, nos 
alunos, em suas situações, problemas e interesses, pois ninguém pode, a 
priori, definir o objeto ou repertório que seja mais adequado. 
A escolha do repertório foi de acordo com as necessidades e interesses 
de cada um e do seu meio cultural, respeitando assim processo de 
desenvolvimento dos mesmos. A melhor forma encontrada para que houvesse 
um maior envolvimento, por parte dos alunos, foi envolvê-los diretamente na 
escolha das músicas que seriam executadas, levando-os a trazer músicas que 
faziam parte de seu cotidiano, pois não seria interessante impor um repertório 
que não fosse bem aceito. Com isso, a construção coletiva do repertório foi um 
importante passo do processo. Essa técnica dos participantes escolherem o 
repertorio está de acordo com Souza (2000), evitando-se propostas 
descontextualizadas da realidade e do universo musical particular de cada 
indivíduo do grupo. 
 
A presença de um repertório variado para a formação musical dos 
alunos foi fundamental, ressaltamos a importância de se trabalhar com música 
na sala de aula, pois a mesma proporcionou um ganho no desenvolvimento 
dos alunos. 
 
Mesmo com o pouco tempo de participação nas aulas de musicalização, 
em pesquisas realizadas com alunos e algumas famílias, todas as respostas 
convergiram para o papel de fortalecimento do aprendizado, já que a música 
trouxe mudanças significativas na vida das crianças e jovens atendidos. 
Quando Indagadas sobre tais mudanças, os alunos referiam-se ao aumento na 
sociabilidade, maior autoconfiança, alegria, determinação, melhora nas 
 
 
relações familiares. Questões que no primeiro momento pareciam subjetivas, 
masque são constitutivas da essência do ser humano e suas relações sociais. 
 
Portanto, a música ajuda a fortalecer as crianças e jovens justamente na 
faixa etária mais difícil – aquela em que eles definem que tipos de pessoa 
serão. 
 
Cabe salientar que muito do embasamento dessas atividades realizadas 
no projeto, está sendo proporcionado por nossa participação no Programa de 
Extensão. Este participação tem contribuído para a prática direta com a 
integração do Campus de Sete Lagoas da UFSJ com a comunidade que vive 
em seu entorno. 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que, para o educador musical atuar em projetos é preciso de 
tempo, perseverança e estratégias condizentes com a realidade do dia-a-dia, 
ou seja, não existe uma fórmula pronta a ser adotada, e ter a certeza de que 
todos são capazes de conseguir o que lhe é proposto, mas para que isso 
ocorra, deve-se ter flexibilidade e, sobretudo, construir a partir do conhecimento 
dos educandos, envolvendo-os no processo para que seja parte de sua própria 
transformação. Ou seja de nada se adianta teorizar algo que na maioria das 
vezes não ocorre da forma que se espera na prática e com isso ter novas 
ideias e perspectivas para que não se perca um trabalho que foi tão difícil de se 
estabelecer com tanto suor e dedicação. 
 
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