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Auditoria 2

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AUDITORIA OPERACIONAL – GST0077
Prof.° NELIO DANTAS ELIAS
ALUNOS	ANTONIO MARIA COSTA ARAUJO	201201689181
GABRIELA RAMOS FRAZÃO		201307386237
NEYGLISON RABELO DA SILVA	201102236586
TURMA: 3001
DATA: 29/09/2014
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Em sua opinião, dentre as responsabilidades e qualificações do Auditor, quais as que você considera mais relevante. Justifique sua resposta? 
A ética geral se constitui de normas pelas quais o indivíduo estabelece uma conduta pessoal aceita. Normalmente, isso leva em conta as exigências impostas pela sociedade, pelos deveres morais e pelas consequências dos atos da pessoa.
A ética profissional dos auditores nada mais é que uma divisão especial da ética geral e nela o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem responsabilidades para com a sociedade, com a organização a que pertence e com outros membros de sua profissão, assim como para com a própria pessoa.
O que um auditor faz, individualmente, sendo ou não uma atitude típica dos auditores em geral, às vezes é a única coisa que chama a atenção da organização, do público ou mesmo de comunidades inteiras. Assim a profissão de auditor, como um todo, pode ser julgada pelas atitudes de um único profissional.
Desta forma, no desenvolvimento de seu trabalho o auditor, independentemente de sua formação profissional, deve ter sempre presente que, se obriga a proteger os interesses da sociedade, respeitar as normas de conduta que regem os profissionais de auditoria, não podendo valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros.
Qual a inferência que você faz a acerca do relacionamento Auditor e Auditado? 
Em relação à auditoria Interna o auditor deve ser independente em relação às pessoas cujo trabalho ele examina, porém subordinado as necessidades e desejos da alta administração. Logo na auditoria externa o auditor deve ser independente em relação à administração, de fato e de atitude mental.
Como Auditor, qual a postura (Estilos comportamentais) você adotaria para condução das Auditagens.
Para ser auditor temos que: transmitir segurança, ter capacidade abstração, possuir independência de julgamento, ter boa aparência e influencia verbal e ser tolerante a ambigüidade. 
Qual o seu entendimento acerca de: A Auditoria, também avalia se as diretrizes e políticas da organização estão sendo cumpridas e se estão adequadas à realidade. 
Diz respeito à revisão das operações e do controle interno que é realizada para desenvolver o aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito ao assunto financeiro.
É correto afirmar que não é papel da Auditoria a promoção do integração/equilíbrio de todo o sistema. Justifique sua resposta. 
Sim, pois a auditoria coleta as informações dos acontecimentos ocorridos em cada seguimento da empresa por intermédio de um sistema de informações e de uma sistemática que permita controles efetivos sobre tudo o que acontece na empresa e de que tais informações sejam transformadas em valores quantificáveis para fazer parte dos dados das demonstrações contábeis. Logo o equilíbrio dela fica relacionado a outro segmento, como por exemplo, o controle interno. 
Faça suas considerações acerca das Normas relativas à pessoa do auditor. 
As atuais normas de auditoria deram uma abrangência maior, principalmente, a execução dos trabalhos embora, objetivamente, não atribua normas relativas à pessoa do auditor intrínseco afirmada das qualificações e competências necessárias para adequado desempenham de sua função.
O exercício da profissão de auditoria requer a observância de padrões morais, dado ao caráter do serviço e as partes interessadas na condição da auditoria co idoneidade, integridade, respeito, imparcialidade e independência.
Você acha que ao estudar e avaliar o sistema contábil e de controle o Auditor independente está entrando na área de competência do Auditor Interno. Faça seus comentários.
Sim, pois suas atividades são inter-relacionadas. O auditor independente executa a auditoria contábil com a finalidade de checar a veracidade das demonstrações elaboradas e se estão de acordo com os princípios contábeis. E a auditoria interna executa a auditoria contábil e operacional, efetuando a auditoria das diversas áreas; das demonstrações contábeis e em áreas operacionais
O que é auditoria? 
É uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial. A auditoria também favorece o negócio por agregar uma visão externa sobre o setor, o modelo de gestão e a exposição ao risco da companhia, seja em  virtude da estrutura de capital e da alavancagem, sejam devido ao perfil dos executivos gestores.
Quais os objetivos da auditoria? 
É aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários e isto é alcançado diante de uma opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis. E buscar soluções para os problemas encontrados.
Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria? 
Por lei, estão obrigadas a contratar serviços de auditoria independente, as empresas e instituições que se enquadrem como a seguir:
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98);
• Sociedades de Investimento;
• Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil;
• Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES;
• Sociedades Seguradoras;
• Empresas Beneficiárias do FINOR;
• Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76);
• Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07);
• Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei n°6.385 de 07/12/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.);
Como é caracterizada a auditoria independente? 
É a prestação de serviços que, alem de verificar os trabalhos da auditoria interna, tem prerrogativa de ser mais independente, agindo, assim, com mais determinação em sua busca por respostas sobre os atos e os fatos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais do ente auditado.
Quem pode exercer a função de auditor independente? 
Para atuar como auditor independente, o profissional precisa ser bacharel em Ciências Contábeis e devidamente registrado no CRC de sua região na categoria de contador. Uma das maneiras de se tornar auditor é participando dos processos seletivos das empresas. São necessários também conhecimentos específicos sobre a profissão e a aplicação prática destes conhecimentos. Existem alguns setores, como: companhias abertas, instituições financeiras, seguradoras, planos de saúde ou sociedades sem fins lucrativos, (a partir de determinado valor de receita bruta anual) que só podem ser auditados por profissionais com cadastro na CVM. A auditoria independente é uma profissão que exige muita qualificação prática e teórica, através do cumprimento da educação continuada, para que possa ser corretamente exercida.
Quais as principais diferenças entre auditoria interna e externa? 
A principal diferença entre a auditoria interna e externa é quanto ao vinculo empregatício do auditor, na interna o auditor é funcionário da empresa auditada, enquanto que na externa o auditor não tem vínculo empregatício com a empresa auditada.
Quanto ao objetivo
Interna: o objetivo principal é atender as necessidades da administração verificando se as normas internas estão sendo seguidas e se necessita aprimorar as normas vigentes
Externa: o objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito a finalidade das informações financeiras emitindo parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações e as origens e aplicações de recursos da empresa.
14) Quais as etapas da auditoria independente? 
Planejamento inicial, conhecimento dos controles internos, execução do trabalho e resultado final. 
15) O que são controles internos? 
Controle Internoé o plano de organização e coordenadas dos métodos e medidas adotados pela empresa para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração. 
16) O que é auditoria Governamental? 
É o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos por entidade de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.
A técnica utilizada é uma importante ferramenta de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos – princípios da economicidade e eficiência, não só atuando para corrigir os desperdícios, a “improbidade”, a negligência e a omissão, mas também e, “principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos” (ARAÚJO, 1998). 
17) O que é auditoria operacional? Qual é o seu ciclo?
A Auditoria Operacional é uma atividade especializada exercida nas empresas, que compreende o levantamento de dados e análise da produtividade e a rentabilidade das empresas; custos das operações, do equilíbrio e do crescimento estrutural e patrimonial da empresa, incluindo a situação financeira e a viabilidade econômico-financeira dos projetos de ampliação dos negócios.
Segundo Araújo (1998,p.35), a auditoria operacional consiste em revisões sistemáticas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores públicos e privados, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente, bem como se estão sendo alcançados os objetivos operacionais.Dai, entende-se que a Auditoria Operacional é o processo de avaliação do desempenho real, em confronto com o esperado, o que leva, inevitavelmente, à apresentação de recomendações destinadas a melhorar o desempenho e a aumentar o êxito dos negócios empresariais.
Outros especialistas conceituam também a Auditoria Operacional como Auditoria de Gestão, Auditoria de Otimização de Recursos, Auditoria de Resultados, por esta representar o exame dos três “Es”: Economicidade, Eficácia e Eficiência.
18) Efetue a diferença entre auditoria interna e externa, conforme o gráfico a seguir apresentado.
	
	AUDITORIA INTERNA
	AUDITORIA EXTERNA
	OBJETIVOS
	O objetivo principal é atender as necessidades da administração: 
Verificando se as normas internas estão sendo seguidas
Verificando a necessidade de aprimorar as normas internas
Efetuando auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacionais
	O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito à finalidade das informações financeiras:
Emitindo parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial da empresa.
E verificando se as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis.
	FINALIDADE
	Com a finalidade de desenvolver o aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros.
	Tem a finalidade de determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras.
	USUÁRIOS
	Gestores da entidade, com restrição de circulação.
	Público externo (acionistas, investidores, credores, governo, órgãos fiscalizadores).
	PRODUTO FINAL
	Resulta em um Relatório não necessariamente padronizado de recomendações e de sugestões a administração
	Resulta em um relatório padronizado e imparcial sobre as demonstrações contábeis ou financeiras ou ainda sobre a execução contábil, financeira, patrimonial ou administrativa de uma entidade pública.
	SUJEITO
	Auditor Interno (funcionário da empresa)
	Profissional Independente
	RESPONSABILIDADE VÍNCULO
	Tem vínculo empregatício com a empresa auditada, sendo regido pela CLT.
	Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada, sendo responsabilizado profissional, civil e criminalmente.
	EXISTÊNCIA
	Existe para suprir as necessidades administrativas e da contabilidade
	Existe para suprir as necessidades apenas da contabilidade
ATIVIDADE ESTRUTURADA – CONTROLE INTERNO
O que são controles internos e quais os objetivos dos controles internos nas organizações?
O controle interno é um plano global que integra o modelo de gestão e seus procedimentos ordenadamente em processos, atividades e tarefas. Os processos e atividades estão difundidos por toda organização, com o objetivo de controlar e assegurar seus ativos.
Comente sobre os princípios básicos do controle interno?
Os principais fundamentos do Controle Interno são estabelecer Responsabilidades; Estabelecer Rotinas Internas; Limitar Acesso aos Ativos; Proceder Segregação de Funções; Possibilitar Confronto dos Ativos com Registros; Estabelecer Amarrações do Sistema; Proceder Auditoria Interna.
As transações devem ser realizadas mediante autorização. A autoridade máxima em uma empresa pertence aos acionistas e é delegada à administração. Esta estabelece as condições nas quais devem ser executadas as transações especificas.
É necessário utilizar provas independentes para comprovar que as operações estão adequadamente registradas. As transações registradas na contabilidade devem ser as mesmas existentes nos sistemas operacionais das áreas da empresa e devem estar documentadas.
Nenhum empregado da organização deve ter todo o ciclo de uma transação comercial sob seu controle. As operações devem ser estruturadas de forma que duas ou mais pessoas ou áreas participem das transações, e que o trabalho de um seja a prova do trabalho de outro, pois a segregação aumenta a eficiência das operações e indica rapidamente erros causais ou intencionais.
Deve haver rotação entre empregados designados para execução dos trabalhos. Essa atitude reduz as oportunidades de ocorrência de fraudes, resulta em estímulo para inovações, aumenta a qualificação técnica e profissional dos empregados, elimina a dependência dos “especialistas” e resulta em novas ideias sobre sistemas, métodos e processos.
Todos os empregados da empresa devem sair de férias. O descanso permite repor as energias, ordenar as ideias e é um direito trabalhista. Não sair de férias significa também manter encobertos erros e fraudes que porventura existam;
As instruções devem ser feitas por escrito. A empresa deve ter manuais de normas, procedimentos, instruções operacionais ou outros que incentivem a normatização, coibindo erros de execução e garantindo a qualidade dos processos.
Porque as organizações devem possuir controles internos? Trata-se de uma obrigação legal?
Para proteger o patrimônio e os resultados; auxiliar a administração na condução eficiente dos negócios; promover e avaliar a eficiência operacional e comunicar diretrizes. E não se trata de uma obrigação legal, mas de gestão, pois a decisão sobre a implantação de um Sistema de Controles Internos deve partir da direção da empresa, dos proprietários ou dos acionistas, considerando a necessidade de instituir um sistema de informações padronizado e de controles dos ativos da empresa, de tal forma que possa permitir à gestão a tomada de decisões e, principalmente, a continuidade da empresa.
Qual a relação entre controles internos e auditoria interna e externa?
A Auditoria Interna equivale a um trabalho de revisão e apreciação de trabalho, normalmente executado por um departamento especializado, ao passo que Controle Interno refere-se aos procedimentos e à organização adotados como planos permanentes da empresa. Antes de elaborar o plano ou programa que guiará o auditor, é necessário observar como se encontram os controles da empresa.
Quais as principais técnicas e objeto de trabalho do controle interno?
O sistema de controle interno deve ser estabelecido por meio de diversas etapas preordenadas e que respeitemo objetivo central do sistema, qual seja, a eficiência do controle. São algumas técnicas de trabalho que permitem a regência do sistema de controle e o implemento efetivo de seus instrumentos: 
- A pormenorização de todas as competências do ente controlado, detalhando as inúmeras atribuições contábeis, fiscais, operacionais, orçamentárias e patrimoniais, por meio de:
Fluxograma completo e check lilst da organização estrutural da instituição com suas respectivas competências e atividades; 
A delimitação de atribuições de cada órgão responsável pelo controle e sua colaboração com o órgão central; 
Levantamento e planejamento dos gastos com pessoal da equipe técnica de controle e a disponibilidade de recursos; 
Determinação da independência de cada órgão controle interno e seu relacionamento com o órgão central do sistema. 
Explique sobre a organização do controle interno nos órgãos públicos (governo federal, estadual e/ou municipal) e sua relação com a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
O controle interno torna-se responsável pelo aperfeiçoamento contínuo da instituição, verificando as atividades exercidas pelos órgãos, o cumprimento das leis e contribuindo para o planejamento, e deve ser instituído em todas as esferas do governo.
Além do adequado atendimento das competências determinadas na CF/88, o controle interno na administração pública municipal surgiu da necessidade de assegurar aos gestores o cumprimento das leis, normas e políticas vigentes, através do estabelecimento de mecanismos de controle que possibilitem informações à sociedade, impedindo a ocorrência de fraudes e desperdícios, servindo de instrumento que visa garantir a efetividade, a produtividade, a economicidade e a rapidez na prestação do serviço público (SOUZA, 2008). 
O controle interno também encontra respaldo na Lei nº 4.320/64, que é a lei federal que estabelece os critérios de: arrecadação e despesas, direitos e obrigações, cumprimento de programas de trabalho, legalidade dos atos, competências e atribuições, e outros. Essa lei institui as normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços das esferas do governo, bipartindo o controle na administração pública em controle interno e externo.

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