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Resumo das aulas Metodologia do ensino da Língua Portuguesa

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Metodologia do ensino da língua portuguesa
Aula 01
Olá! Em nossa primeira aula da disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, vamos destacar a responsabilidade do professor de Língua Portuguesa na aquisição da linguagem, pois aquele que interpreta bem a palavra, interpretará bem as coisas e os fatos do mundo.
Por isso, temos como objetivo efetuar uma reflexão histórica, ou seja, uma visão diacrônica de linguagem, língua e cérebro. Em seguida, vamos abordar alguns expoentes na área e suas teorias, bem como os estágios de desenvolvimento da criança sob a perspectiva dos PCN.
Em nossa aula de hoje, serão discutidas algumas teorias a respeito da aquisição da linguagem que mais repercussão tiveram no estudo do desenvolvimento infantil e, por consequência, na elaboração de teorias.
Os estudos sobre aquisição da linguagem vêm sendo desenvolvidos a partir de diferentes modelos teórico-metodológicos que refletem concepções de sujeito e de linguagem.
Embora cada teoria tenha seus princípios fundamentais, todas apresentam um consenso. Leia agora o artigo de Márcia Regina Terra sobre os estágios de desenvolvimento humano, segundo Jean Piaget.
Saiba Mais
Para explicar o processo de aquisição de linguagem, uma teoria linguística tem de dar conta dessa universalidade da linguagem e responder o que é fundamental sobre linguagem, e sobre as crianças, que garante que elas irão dominar um sistema de regras rico e complexo em um período em que elas estão apenas entrando em idade escolar.
 aquisição da linguagem pela criança, embora aceita como um fato comum por nós, tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores. No capítulo 1, do nosso material de apoio, "Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa", podemos ver qual era a posição de alguns dos pensadores da antiguidade. Confira!
O profissional que atua com a linguagem precisa ter clareza sobre as teorias e concepções que envolvem o tema, bem como o que é importante para um bom diagnóstico e intervenção, baseando-se sempre no processo normal de aquisição, e não apenas nos erros apresentados, analisando de forma crítica os critérios e as concepções nas quais estão se apoiando.
A linguagem está em todo lugar, internamente, em nossos pensamentos, ou, externamente, em nossas relações com os outros. Ela nos situa no mundo, caracterizando-nos. A linguagem oferece-nos um sistema infinito de possibilidades na construção de enunciados, o que confirma que ela não é adquirida somente pela imitação ou memorização.
Todo profissional que trabalha com a linguagem precisa conhecer o processo de aquisição desta, para que só então possa diferenciar o que é normal e o que está alterado, a fim de intervir no processo com soluções efetivas.
Precisamos, acima de tudo, lembrar que cada indivíduo tem suas diferenças, incluindo diferenças culturais, orgânicas, linguísticas e educacionais que participam do processo de aquisição da linguagem.
Aproveite este momento para compartilhar com os demais colegas os conhecimentos adquiridos nesta aula e motive-os à pesquisa e à busca de melhores práticas educacionais.
Aula 02
A comunicação escrita tem sido motivo de várias discussões e reflexões a respeito de seu uso. Afinal, se podemos nos comunicar por meio de nossa fala, por que devemos nos preocupar em aprender e, consequentemente, ensinar a escrita?
inda para aumentar o nosso contexto histórico da comunicação, assista a seguir ao vídeo e veja como era feita a comunicação no início da humanidade, o caminho da linguagem até à imprensa escrita de grande divulgação.
You Tube
A aquisição da escrita tem um papel enorme no desenvolvimento cultural e psíquico da pessoa, uma vez que dominar a escrita significa dominar um sistema simbólico extremamente complexo que cria sinapses essenciais para outras formas elaboradas de pensamento. Mas, qual é a interferência da fala na produção escrita?
Por vezes, temos que enfrentar o desafio de ensinar aos alunos algo que eles acreditam que já o fazem suficientemente bem, ou seja, ensinar uma língua já conhecida e dominada por eles. Precisamos, então, mostrar ao aluno a importância das diversas possibilidades de uso da língua em suas mais variadas vertentes em diferentes situações da vida, da infância à fase adulta.
No vídeo a seguir, é possível perceber, no discurso do professor Fiorin, as diferenças entre a linguagem oral e escrita, bem como as possíveis interferências. Acompanhe!
Muitos de nós talvez nos perguntemos qual a relação da linguagem com a educação. No artigo a seguir, a professora Maria de Fátima aborda a ligação de linguagem, educação e a formação de professores. Ela procura rever algumas práticas de ensino da língua materna, dentre elas, a produção de textos e análise linguística.
Como base no que vimos até aqui, podemos considerar que a linguagem é a soma da língua e da fala. No capítulo 2, página 68, do nosso material de apoio, “Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa”, podemos ampliar nosso conhecimento a respeito da língua e fala. Nesse capítulo temos uma das principais dicotomias saussuriana.
Em nossa trajetória profissional, é possível que encontremos alunos com desvios fonológicos, o que é caracterizado por uma desorganização no sistema de sons. Crianças com desvio fonológico apresentam alterações no seu desenvolvimento fonológico sem causa aparente.
Por que o ensino da língua portuguesa é tão importante? O Português, nossa língua mãe, nos possibilita uma boa comunicação, facilita a vida em sociedade e é essencial para o aprendizado de outras disciplinas.
No vídeo a seguir, a professora Thereza apresenta a importância do conhecimento das teorias para a prática profissional do professor, bem como a responsabilidade que temos no ensino da linguagem escrita.
No mundo contemporâneo é indiscutível a importância da comunicação escrita no dia a dia. Para alcançar posições de destaque frente ao mercado de trabalho e desafios da vida, é preciso falar e, principalmente, escrever bem.
Incentive seus amigos e colegas à prática da leitura e escrita. Motive-os a buscarem formas de se aperfeiçoarem na comunicação escrita para que possam se expressar melhor e comunicar suas intenções de maneira mais efetiva.
Aula 03
Segundo o IBGE, vivemos em um país com 8.515.767,049 km². Com um território tão grande, é normal que tenhamos “falares” bastante diferentes, não é? Chamamos isso de variações linguísticas. Com o passar do tempo, a língua sofre transformações, em virtude de vários fatores advindos da própria sociedade, que também é totalmente mutável.
Um bom exemplo de tais mudanças é a linguagem tecnológica, que em meio a tantas abreviações e neologismos termina por criar um universo único. O texto a seguir, aborda a temática em discussão: "Variações linguísticas: O modo de falar do brasileiro". Leia o texto e veja alguns tipos de variações que podemos encontrar.
É muito importante que sempre lembremos aos nossos alunos de que os seres humanos usam a língua para se comunicar, viver em sociedade e com ela se relacionar. Então, qual seria a justificativa para haver certo preconceito em relação ao uso da língua por pessoas menos favorecidas cultural, social ou financeiramente?
Mas o que seria o tal preconceito linguístico? Ele existe? Se sim, qual a sua natureza? Se deve ser combatido, como todos os preconceitos, quais deveriam ser as armas de combate?
É possível que alguns de nós, em algum momento, já tenha sofrido o preconceito linguístico, ou até mesmo, agido dessa forma, sem saber. O preconceito linguístico no Brasil existe, e todos nós reconhecemos isso. Mas, ao contrário dos outros tipos de preconceito, ele é invisível aos olhos da sociedade, é como se ele não existisse.
Hoje, vimos como ainda é forte o preconceito linguístico. Nós podemos de forma prática, como alguns exemplos apresentados, abordar mais a temática, pois muitos alunos, mesmo sem saber, acabam ironizando os colegas que falam “errado” e, além de serem preconceituosos, acabam por praticar o bullying.
Pense em ações que combatam tais práticase compartilhe esse conhecimento com o maior número de pessoas!
Aula 04
Todos nós sabemos da importância do domínio da Língua Portuguesa em nossa vida. Entretanto, ainda é comum nos deparamos com alunos que não veem esse fato dessa forma. Portanto, é nosso dever, como profissionais da área, esclarecer os nossos alunos o motivo pelo qual todos devem aprimorar, cada vez mais, a comunicação na língua materna.
Atualmente, o ensino de Língua Portuguesa vem ganhando novos rumos baseados nos objetivos dos PCN para a Língua Portuguesa, cujo primeiro item diz: utilizar a linguagem na escuta e na produção de textos orais e na leitura e na produção de textos escritos.
Por vezes, os manuais didáticos não costumam dar muito espaço às relações entre a fala e a escrita, tal como deveria ser. O vídeo a seguir aborda as noções centrais de oralidade e letramento; fala e escrita, língua; gênero, texto, interação e muitas outras.
Quando você escuta uma palestra, por exemplo, você está interagindo de alguma forma: ou sinalizando com o rosto se você concorda ou não, ou fazendo anotações destacando o que acha mais importante, certo?! O mesmo acontece quando nós lemos, falamos e escrevemos? Será que também estamos sempre estabelecendo essa interação com o texto escrito?
Você consegue imaginar o estudo de uma língua sem a interação de outra pessoa, seja um falante nativo ou, até mesmo, por meio de textos? Seria muito difícil o aprendizado acontecer nessas condições.
A aula de hoje nos convidou a uma reflexão sobre a importância das quatro habilidades no ensino de língua materna, bem como a relevância da oralidade no processo de leitura.
Vimos que é por meio da linguagem que nos socializamos e construímos conhecimentos, organizamos nossos pensamentos.
Incentive outras pessoas a valorizarem a linguagem oral e a leitura, a fim de que possam ampliar as possibilidades de participação na sociedade.
Aula 05
A leitura e a escrita são habilidades importantes e fundamentais que podem ser desenvolvidas pelo ser humano. Mas a pergunta é: por que temos que escrever? Não bastaria nos comunicarmos pela fala? Por que temos que ler? Não basta ouvir? E essa “coisa” de gêneros textuais, o que é isso?
Essas e outras perguntas semelhantes são comuns no dia a dia do professor.
É necessário que os alunos tenham plena consciência da relevância da comunicação escrita, para que se sintam motivados a escrever cada vez melhor. Leia o texto a seguir e veja como esse tema é abordado.
Como nós vimos, a intertextualidade acontece por meio de uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Além do texto escrito, ela pode ocorrer de diversas maneiras. Pode se dar por meio de música, pintura, filme, novela entre outros formas. Toda vez que uma obra fizer alusão a outra ocorre a intertextualidade.
Como já dissemos, a intertextualidade pode ser definida como um diálogo entre dois textos. Nossa compreensão de um depende, assim, de nossas experiências de vida, de nossas vivências, de nosso conhecimento de mundo, de nossas leituras.
Todos nós nos empenhamos para que nossos alunos desenvolvam essa habilidade da escrita de maneira satisfatória. A produção textual precisa considerar leitor-ouvinte, papel que, no processo escolar, boa parte das vezes será desempenhado por você, professor.
Nosso papel é trabalhar a língua enquanto processo de interação verbal, como prática social, sob uma perspectiva dialógica. Aproveite esse momento e compartilhe essas ideias com os demais colegas!
Aula 06
Os Parâmetros Curriculares Nacionais preveem a formação de eficientes leitores. Levantamos, então, nesse momento, algumas perguntas para a nossa reflexão: como levar o ensino de Língua Portuguesa para nossos alunos? Como trabalhar a oralidade e a escrita em sala de aula? E a leitura, onde fica? Qual o seu papel?
No texto a seguir, a especialista em educação inclusiva e psicopedagogia, Luciana Costa, faz uma reflexão sobre a importância da literatura em sala de aula. Ela fala também sobre o papel dos livros, da leitura e do conhecimento da literatura na construção do indivíduo em formação, em sala de aula e nas intervenções pedagógicas.
Percebemos que a questão da transformação das práticas pedagógicas, métodos e conteúdos escolares estão em pauta desde de que a escola passou a ser um direito de todos, e não apenas um privilégio de uma camada social.
Há diversos assuntos que ainda precisam entrar em pautas de discussões, como: diferenças entre a linguagem formal e informal; preconceito linguístico; ou mesmo a não correspondência entre fonemas e grafia.
Visto que não há comunidades linguisticamente homogêneas, cabe a nós e à instituição educacional intensificar uma reflexão cotidiana sobre a linguagem de cada aluno, bem como observar as relações entre o uso dessa linguagem.
Em sala de aula é importante que valorizemos as diferentes variantes linguísticas e suas funções de uso de modo adequado.
A aula de hoje fez com que refletíssemos sobre a nossa prática de ensino e as metodologias utilizadas por cada um de nós. Um dos objetivos foi fazer com que avançássemos mais em termos de abordagem no ensino de língua portuguesa, fugindo de estratégias que não desafiam os alunos.
Como vimos na aula de hoje, o ensino da língua portuguesa prepara o aluno para utilizar a linguagem em situações diversas por meio da fala, escrita, leitura e audição. Nosso papel é contribuir para o desenvolvimento do saber linguístico, leitura compreensiva e crítica de diversos textos.
Aproveite este momento e compartilhe com a comunidade práticas que contribuam para o desenvolvimento das habilidades estudadas.

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