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ADG HEURÍSTICAS E VIESES

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Heurística da Disponibilidade 
É aquela que diz com que frequência avaliamos as chances de ocorrência de um evento
pela facilidade com que conseguimos lembrar-nos de ocorrências desse evento. Segundo
Kahneman, Slovic e Tversky, os gerentes avaliam a frequência, a probabilidade ou as causas
prováveis de um evento por meio do grau em que as circunstâncias ou ocorrências do
mesmo estão prontamente disponíveis na memória. Certamente, um evento que evoca
emoções, sendo vívido, facilmente imaginado e específico, estará mais disponível na
memória do que um evento que seja por natureza não emocional, neutro, difícil de imaginar
ou vago. Com isso a Heurística da Disponibilidade pode constituir uma estratégia gerencial
muito útil para a tomada de decisão, tendo em vista que circunstâncias de eventos de maior
frequência são, em geral, reveladas mais facilmente, em nossas mentes, do que as de
eventos de menor frequência. Porém, não se deve considerar essa heurística infalível ou
livre de vieses, em virtude de ser a disponibilidade da informação também afetada por
outros fatores não relacionados com a frequência objetiva (real) do evento em julgamento.
Esses fatores, que deveriam ser irrelevantes ou pouco importantes na avaliação de
probabilidade, podem influenciar indevidamente a proeminência perceptível imediata do
evento, a vividez com que se revela ou a facilidade com que é imaginado.
VIESES DA HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE
FACILIDADE DE LEMBRANÇA 
Os indivíduos julgam que os eventos mais facilmente
recordados na memória, com base em sua vividez ou
ocorrência recente, são mais numerosos do que aqueles
de igual frequência cujos casos são menos facilmente
lembrados.
CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO
Os indivíduos são enviesados em suas avaliações da
frequência de eventos, dependendo de como suas
estruturas de memória afetam o processo de busca.
ASSOCIAÇÕES PRESSUPOSTAS
Os indivíduos são enviesados ao analisarem a
probabilidade de que dois eventos ocorram em
conjunto, em função de desconsiderarem a
possibilidade dessa correlação s serem afetados pela
disponibilidade em suas memórias.
Heurística da Representatividade 
É o julgamento por estereótipo, em que a base do julgamento são modelos mentais de
referência. Os gerentes avaliam a probabilidade de ocorrência de um evento por meio da
similaridade da mesma com seus estereótipos de acontecimentos semelhantes. Em alguns
casos, quando sob controle, o uso dessa heurística é uma boa aproximação preliminar.
Porém, em outros, leva a comportamentos que muitos de nós encaramos como irracionais ou
moralmente condenáveis - tais como a discriminação. Um problema evidente é o fato de que
indivíduos tendem a basear-se em tais estratégias mesmo quando essas informações são
insuficientes e há outras de melhor qualidade com base nas quais se pode fazer um
julgamento correto.
VIESES DA HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE
FALTA DE SENSIBILIDADE À
PROPORÇÕES DA BASE
Os indivíduos tendem a ignorar as proporções da base na
avaliação da probabilidade de eventos, quando é fornecida
qualquer outra informação descritiva, mesmo se esta for
irrelevante.
FALTA DE SENSIBILIDADE AO
TAMANHO DA AMOSTRA
Os indivíduos, frequentemente, não são capazes de
apreciar o papel do tamanho da amostra na avaliação da
confiabilidade das informações da mesma.
CONCEPÇÕES ERRÔNEAS
SOBRE O ACASO
Os indivíduos esperam que uma sequência de dados
gerados por um processo aleatório pareça ser "aleatória",
mesmo quando for demasiado curta para que aquelas
expectativas sejam estatisticamente válidas.
REGRESSÃO À MÉDIA 
Os indivíduos tendem a ignorar o fato de que eventos
extremos tendem a regredir à média nas tentativas
subsequentes.
A FALÁCIA DA CONJUNÇÃO
Os indivíduos julgam erradamente que as conjunções (dois
eventos que ocorrem em conjunto) são mais prováveis do
que um conjunto mais global de ocorrências do qual a
conjunção é um subconjunto.
Heurística da ancoragem e ajustamento 
É aquela em que se avalia a chance de ocorrência de um evento pela colocação de uma
base (âncora) e se faz, então, um ajuste. Os gerentes começam a realização de suas
avaliações com base em um valor inicial, que é posteriormente ajustado para fins de uma
decisão final. O valor inicial, ou ponto de partida, pode ser sugerido por um precedente
histórico, pela maneira na qual um problema é apresentado ou por uma informação
aleatória. Em situações ambíguas, um fator trivial pode exercer um profundo efeito sobre
nossa decisão, caso sirva como ponto de partida, do qual passamos a proceder a
ajustamentos. Frequentemente, as pessoas serão capazes de perceber a falta de razoabilidade
da âncora, mas seu ajustamento muitas vezes permanecerá, irracionalmente, próximo à
mesma. O que se pode ver com grande constância é que, independentemente da base do
valor inicial, os ajustamentos efetuados no mesmo tendem a ser insuficientes. Assim,
podemos ter decisões distintas para o mesmo problema, dependendo de quais são os valores
iniciais.
VIESES DA HEURÍSTICA DA ANCORAGEM E AJUSTAMENTO
INSUFICIENTE AJUSTAMENTO
DA ÂNCORA
Os indivíduos fazem estimativas para valores com base
em um valor inicial (derivado de eventos passados,
atribuição aleatória ou qualquer outra informação que
esteja disponível) e, em geral, fazem ajustes insuficientes
daquela âncora quando do estabelecimento de um valor
final.
VIÉS DE EVENTOS
CONJUNTIVOS E DISJUNTIVOS
Os indivíduos exibem um viés tendendo para a
superestimação da probabilidade de eventos conjuntivos
e para a subestimação da probabilidade de ventos
disjuntivos.
EXCESSO DE CONFIANÇA
Os indivíduos tendem a ser excessivamente confiantes
quanto à infalibilidade
de seus julgamentos ao responderem a perguntas de
dificuldade variando de
moderada a extrema.
VIESES QUE EMANAM DIVERSAS HEURÍSTICAS
ARMADILHA DA
CONFIRMAÇÃO
Os indivíduos tendem a buscar informações de confirmação para o
que consideram ser verdadeiro e negligenciam a busca de indícios
de não confirmação.
RETROSPECTO
Após terem constatado a ocorrência ou não de um evento, os
indivíduos tendem a superestimar o grau em que teriam antevisto o
resultado correto.
TEORIA DOS PROSPECTOS (as que mais repetem)
Decisões afetadas pelo Enquadramento
das Escolhas
Os indivíduos tendem a ser avessos a risco
no caso de escolhas enquadradas
positivamente e a
buscar o risco no caso de escolhas
enquadradas negativamente.
Decisões afetadas pela Pseudocerteza
Os indivíduos dão mais valor à redução da
incerteza quando o resultado era
inicialmente certo do que quando este era
apenas provável.
Enquadramento do pagamento de
Prêmios versus a aceitação de perdas
certas
Perdas certas são mais atraentes quando
enquadradas como prêmios de seguro do que
quando enquadradas como prejuízos
monetários.

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