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TCC FINAL

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Centro Universitário Uninter
PEDEGOGIA
CAROLINE DO ESPÍRITO SANTO 
RU: 1190413 – Turma 2015/02
O USO DE JOGOS E BRINQUEDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TCC FINAL
Projeto apresentado a
Tutora presencial: 
Rosangela Ozilhieri
PAP- IPORÃ- PARANÁ, 
do curso de 
Pedagogia. 
IPORÃ-PR
2017
1
O USO DE JOGOS E BRINQUEDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SANTO, Caroline Do Espírito
1190413
RESUMO
 
Este trabalho visa analisar a importância do uso de jogos e brinquedos na educação infantil no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças na Educação Infantil. Tem como objetivo compreender o significado do universo lúdico, conhecer qual a importância e o significado do brincar, onde a criança desenvolve sua comunicação consigo mesma e com o mundo, estabelecendo relações sociais, aceitando sua existência, construindo conhecimentos, personalidade e benefícios que o brincar proporciona no ensino e na aprendizagem infantil. A borda também, considerações sobre a importância da ludicidade, dos jogos, das brincadeiras e dos brinquedos e como estes influenciam a criança na sua criatividade, no seu desenvolvimento cognitivo, físico, cultural e na socialização delas. Para este artigo, a fundamentação teórica busca a contribuição de diversos autores que tratam do assunto pesquisado, proporcionando através deste estudo uma leitura mais consciente e clara, sobre a ludicidade na Educação Infantil e em especial na vida da criança, deixando este trabalho bem fundamentado e mais enriquecido.
 
Palavras-chave: Ludicidade. Desenvolvimento. Educação Infantil. 
 2
 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como objetivo analisar a importância da ludicidade para o desenvolvimento das crianças, tendo em vista à ludicidade como um dos melhores caminhos para desenvolver a aprendizagem e a construção do conhecimento através das brincadeiras, dos jogos e brinquedos, tornando-o mais criativo e equilibrado. Nos procedimentos metodológicos onde envolvem as brincadeiras tende a contribuir com facilidade para o processo de ensino e aprendizagem das crianças, em sua formação social e individual, com atitudes de interação, cooperação, socialização, respeito, liderança e de personalidade. 
Através do brinquedo, a criança constrói o seu universo, seu mundo imaginário, possibilitando o desenvolvimento. O brincar não é somente um instrumento didático para o aprendizado, mas cria várias áreas no desenvolvimento infantil como: a motricidade, a criatividade, a sociabilidade, o raciocínio e a inteligência. 
 
Nesse sentido, o objetivo central deste estudo foi analisar a importância da ludicidade na Educação Infantil, levando-se em conta o ponto de vista dos autores pesquisados, este período é essencial e fundamental para a criança em seu desenvolvimento e aprendizagem.
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DE JOGOS E BRINQUEDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A ludicidade se torna importante para o desenvolvimento dos alunos da Educação Infantil, ajudando no melhoramento e no prazer em aprender, promovendo ajuda tanto na educação quanto no contexto social dos alunos. 
O brincar faz parte do mundo da criança. É nesse momento que ela se organiza, experimenta, constrói normas para si e para o grupo. Desse modo, o brincar é uma das formas de linguagem que a criança usa para interagir consigo mesma e com os outros. 
A utilização do brincar como instrumento pedagógico vem sendo objeto de muitas pesquisas e estudos. 
3
Assim, a brincadeira já não deve mais ser utilizada apenas para recrear as crianças, mas como atividade em si mesma, que faça parte do planejamento de aula. 
 
Conforme, Duprat (2014, p. 35) “Assim o jogo pode ser usado como recurso pedagógico que favorece a criança a tomar parte na construção do conhecimento, num processo contínuo”. Aqui a autora entendeu que o jogo pode ser útil, favorecendo no crescimento e na capacidade do desenvolvimento contínuo da criança, pois, de acordo com Vygotsky (1998) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. 
Porque ela transfere para o mesmo para sua imaginação e, além disso cria seu imaginário do mundo de faz de conta. 
O referencial curricular nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 58) destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na educação infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas brincadeiras conhecimentos que foram construindo”. Ainda, observou-se no R. C. N. E. I a valorização do brinquedo, entendidos como: 
Componentes ativos do processo educacional que refletem a concepção de 
educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos auxiliares 
da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos indicadores 
importantes para a definição de práticas educativas de qualidade em 
instituição de educação infantil. (BRASIL, 1998, p. 67. V. 1) 
Sendo de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, para que a criança tenha a oportunidade de transformar e produzi r novos significados.
Conforme RAU (2011, p. 25): 
Nesse sentido, a ludicidade como elemento da educação, também é 
possível de demonstrar a evolução humana com base em suas interações 
sociais, culturais e motoras pois o homem sempre teve em seu repertório as 
linguagens do brincar. 
4
Assim, os benefícios que a ludicidade traz tanto para os alunos, como aos envolvidos em sua educação, são muito importantes, pois transmitem conhecimentos a todos. 
Para Vygotsky citado por Rau (2011, p. 58 ): 
Uma situação imaginária é criada pela criança. O brincar da criança é a 
imaginação em ação. O jogo é o nível mais alto do desenvolvimento na 
educação pré- escolar e é por meio dele que a criança move-se cedo, além 
do comportamento habitual na sua idade.
 
Definindo o jogo como uma das maiores contribuições para o desenvolvimento educacional de uma criança da Educação Infantil. 
Nesse sentido, as brincadeiras são de grande importância para o desenvolvimento da motricidade, do raciocínio por me o do faz de conta, utilizado pelas crianças quando estão brincando. 
Para Velasco (1996), as brincadeiras abordam o desenvolvimento, bem como a socialização e a aprendizagem. É nesse momento que a criança tem prazer em realiza-las, pois permite a ela todo o desenvolvimento sem esforço. Independente da época e da cultura, as crianças sempre brincaram e brincam, ou seja, elas vão brincar e aprender da forma que mais gostam. Segundo Velasco (1996, p. 78): 
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou 
intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até 
mesmo de desenvolver as capacidades inatas, podendo vir a ser um adulto 
inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca à vontade tem maiores 
possiblidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso. 
Percebe-se que nos estudos de Vygotsky (1991) este autor, considera o ato da brincadeira de suma importância para o desenvolvimento e da construção cognitiva da criança. Sendo assim, as crianças se relacionam de várias maneiras, com valores, perspectivas e significados que estimulam seu aprendizado, pois é nas brincadeiras que elas mudam o que vivem e sentem. 
5
Portanto, sabe-se que a brincadeira faz parte e sentido na vida das crianças. 
Assim, o professor deve utilizar as brincadeiras como ferramentas em suas aulas para facilitar o aprendizado dos seus alunos. E é de suma importância que o educador oferte aos seus alunos as brincadeiras lúdicas, pois, elas auxiliam no aprendizado das crianças, favorecendo o desenvolvimento, a criatividade e o aprendizado através do que é proposto pelas brincadeiras, sendo o diferencial nesse processo de ensino -aprendizagem. 
Brincar alimenta a criatividade e a interação infantil. Brincar é a atividade que permite o desenvolvimento da criança desde os primeiros anos de vida, permitindo mostrar todo o potencial que tem. 
Para Vygotsky (1998), o educador poderáfazer uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto, aprendendo a tomar decisões. 
Por isso, a peça fundamental nesse processo é o educador, sendo o elemento essencial, para que ocorra uma educação de qualidade e que todos saem favorecidos nesse meio, principalmente a criança que é o maior bem da nossa comunidade escolar.
O professor deve sempre procurar definir bem o que se quer quando propõe uma atividade, para que a criança se interesse por aquilo a que está sendo apresentado a ela.
De acordo com o Referencial Curricular da Educação Infantil: 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e 
aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para 
o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser 
e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e 
confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da 
realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, P. 23, v. 01).
O desenvolvimento da criança e seu aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, ou, propondo soluções para resolvê-lo. 
6
É de extrema importância que o professor também participe, propondo desafios na busca de uma solução e que tenha uma participação coletiva, o papel do professor neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento da criança. 
Além disso, acreditamos que é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, descobrindo o mundo, desenvolvendo-se como que ela aprendeu, a criança desenvolve com mais criatividade, sensibilidade e saúde, estimulando a sociabilidade. 
A criança aprende muito mais quando está brincando. É através das brincadeiras, de seus movimentos, da sua interação com o espaço e os objetos que a criança irá desenvolver suas potencialidades, descobrindo suas habilidades. 
Através dos jogos, atividades lúdicas e das brincadeiras, que as crianças desenvolvem seus conceitos básicos presentes no seu cotidiano. 
A ludicidade é essencial na vida de todas as crianças, é através dela que ela aprende a se relacionar melhor com os outros, desenvolvendo sua identidade e autonomia no meio social. 
D e acord o com Oli ve ira (200 0), o bri ncar não si gni fi ca ape na s recrear , é mui to 
ma is, ca racteri za ndo -se co mo uma das for mas mai s co mp le xa s q ue a c ria nça tem 
de co muni car-se co nsi go me sma e com o m undo , o u se ja , o dese nvol vi me nto 
acontece a tra vés de t ro cas rec íp rocas q ue se e stabe lece m d ura nte toda a s ua vi da. 
Assi m, atra vés do b ri nca r a criança pod e dese n vol ver capaci dad es i mporta ntes 
6 
como a atençã o, a memória, a imitação, a i magi nação, ainda propi cia nd o à cri ança o 
desen vol vi me nto de áreas da perso na lida de como a feti vi dad e, mo trici dad e, 
i nteligê nci a, socia bilidad e e cri ati vi dade . 
Enqua n to a cria nça joga o u b rinca, e la co mpree nd e e reinve nta a s ua 
re alid ade, utili za ndo reg ras de comportame ntos soci ai s constr uídos e tra nsmi ti dos. 
Resgata ndo o asp ecto lúdi co, a escola e stá co ntrib ui ndo e p ri ori zando a li berd ade de 
expressão e cri ação, se ndo f unda mental pa ra a for maçã o de um ser c r íti co. 
C onfo rme V ygo tsk y (1998 ) , a arte de bri nca r pod e a judar a cri ança a 
desen vol ver -se, a com uni car-se co m os q ue os cercam e co nsig o mesmo . 
Bri ncand o a criança tem a cap acid ade de criar, cooperar, i magi nar , de e le va r 
sua a utoe stima e assi m ter mais con fia nça em si mesma , te ndo mais cap acida de de 
se d esenvol ve r como uma pessoa p le na. 
Pa ra Rau (2011, p.95) a teori a de Vyg otsk y (1984) apo nta, també m , q ue toda 
ati vi dade lúd ica da cri ança p ossui re gras . A si tua ção i magi ná ri a em q ualq uer forma 
de b ri nquedo já co ntém regras q ue d emo nstra m caracter ísticas de co mportame n to, 
me smo de forma i mp l íci ta. P ara e sse a utor , o jo go é o ní ve l mai s alto do 
desen vol vi me nto na fase pré -escolar , e é atra vé s d ele que a cri ança se mo ve mai s 
cedo. 
Po r i sso, esse tema é de extrema importâ nci a ser e studa do, para mos trar q ue 
o l údi co é um mé todo que con tri b ui m ui to pa ra q ue a c ria nça se d ese n vol va , p oi s, é 
atra vés do bri nca r q ue a criança descob re, e xperime nta , i nve nta , apre nd e, e nsi na 
re gras e dese n vol ve habi li dades. 
Za nl uc hi (2005, p. 91) afirma q ue “A criança b ri nca da qui lo q ue vi ve , e xtrai 
sua i maginação l údi ca de seu di a -a-di a”, p orta nto, as c ria nça s tendo a op ort unid ade 
de b ri ncar, estarão ma is p reparadas emocionalmente para controla r sua s a tit udes e 
emoções de ntro do co nte xto soci al . 
Po rtan to a i ntrod ução de jogo s e ativi dades lúdi cas no cotidi ano escola r é 
mui to i mpor tante, d e vi do a sua i nf l uê nci a que os mesmos e xerce m j unto aos al unos, 
poi s quando e les es tão envo l vi dos e moti va dos na ação , to r na -se b em mai s fáci l e 
di nâmico o processo de ensi no e da ap re nd iza gem . 
Qua ndo o professor se compro mete em i ncl ui r as b ri ncadei ras co mo parte 
i nteg ra nte do seu pla ne jame nto di ário de suas aulas, este está oportu ni za ndo a se us 
alunos que e le s a pre ndam com pra zer 
7 
Pa ra fa zer i sso o professor não de ve apro ve itar a hora das bri ncadei ras para 
re alizar o ut ras ativid ades. D eve si m estar i ntei rame nte atento às cri a nças e aos seus 
própri os conheci me ntos e sentimentos, pa ra que a cria nça esteja em p le no 
desen vol vi me nto . 
E é na E ducaçã o Infa nti l o melhor l uga r pa ra propor a ludi cida de de forma 
plane jada e o rga ni zad a, p ara q ue tod os os ob jeti vos sejam alca nçad os ne ssa fase 
de aprendi zad o da cri a nça. 
Assi m, C ampo s (2011 ) destaca que os educadores preci sam estar co nvi ctos 
de que a bri ncadei ra é nece ssári a e que tra z m ui to s be ne fícios e contri bui ções para 
o d esenvol vi me n to da habi li dade de apre nde r e pensa r. 
A pa rti r da p esq uisa fei ta desses a utores po demos verifica r q ue a l udi ci dade, 
as bri ncadei ras e os jogos são meios que a cri ança p ode uti li za r para se relaci onar 
com o ambi ente físi co e soci al de ond e vi ve , ampli ando se us co nheci men tos e 
hab ili dade s e desp erta nd o sua curio sida de no s aspecto s f ísicos, soci al, cult ura l, 
emocio na l, a feti vo e cog ni ti vo, e dessa for ma, te mos os f unda me ntos te ó rico s p ara 
compreender mos a impor tâ nci a que se de ve dar a e xperiê nci a da Educação In fa nti l. 
Acredi tamos que a ludi ci dade, é esse nci al p ara o processo de 
desen vol vi me nto da cria nça. 
Enfi m, acredi ta -se q ue é a brincadei ra que faz a cri ança ser livre i mag inati va e 
feliz. 
2.1 JO GO 
O jogo é uma a ti vid ade que co ntrib ui p ara o de senvo l vi me nto e a criati vi dad e 
da criança, ta nto na e xec ução co mo ta mbém na c ri ação. Os jogos são i mporta ntes, 
poi s envol ve m reg ras como oc upação do espa ço e a percepção do lugar . 
O jogo d e ve se r co nsi derado como um pre paro da c ri ança para a vi da adu lta . 
Bri ncand o , a c ri ança a prende , e apre nde d e fo rma pra zerosa . O a to d e bri nca r se 
constit ui em uma caracte r ís tica uni versa l, i ndepe nde nteme nte d e épocas ou 
ci vi li zações. 
Através do jogo a cri ança cria uma zo na de d esenvo l vi men to pro xi ma l, com 
funções q ue i rão amad urece r, mas q ue ai nda e stá em p rocesso de ma tu ração, o u 
seja a cria nça a lcança rá em um f ut uro pró xi mo.
10 
preocupa ções estão l he a torme nta ndo, o u seja, e xp ressa -se em b rinca dei ra s o q ue 
teri a de se e xpressar com pala vras . 
Oli ve ira a firma q ue jogos, bri nq ued os e bri nca dei ras, estim u la m e 
desen vol vem a capaci dad e de pe nsa r. A parti r do brincar a criança tem uma 
expe ri ênci a ú ni ca, desco bre assi m u m m undo mági co, i nve nta, cria, e s ti m u la 
hab ili dade s e a c uri osi dade, em e specia l a s ua i ndependê nci a. 
Ba seado no estudo d e algumas teori as, ci tadas p elos te óri cos, pe rcebi a 
i mensa i mpo rtâ nci a q ue a b ri ncad eira te m na vi da da cri a nça, p ois, é a través dela 
que são dese nvo l vi das suas ha bilidad e s, i nteragi ndo co m o m und o , negoci ando, 
i nves tiga ndo, co nstr ui ndo o se u própri o e u. 
Po demos consid erar q ue os jogos, bri nq uedos e bri nca dei ras são e serão 
eleme ntos f unda me ntai s para a i nfâ nci a, já que é p or mei o do a to de b ri nca r que o 
brinqued o pode caracteri zar a presença das demai s cri ança s, e bri ncar é estar 
próxi mo, j unto com as demai s cria nças. 
2.3 BR IN QU ED O 
No b ri nq ue do, a cri a nça sempre te m um compor tame nto alé m do habi t ual , o 
me smo contém todas as te ndência s do dese nvol vi me nto sob fo r ma conde nsa da, 
send o o b rinq ue do uma gra nde fo nte de dese nvol vi me nto . 
D e acordo com Vygotsky (19 98) , ao di scuti r a importâ nci a d o brinq ued o, 
re fere -se e speci fi camente à b ri ncad eira de fa z de co nta , co mo bri nca r d e casi nha, 
brincar com cabo de vasso ura como se foss e um ca va li n ho , bri nca r de esco li nha. 
Faz re ferê nci a a o utros ti pos de bri nq uedo, mas a bri ncadei ra de fa z de con ta é 
privi legi ada em sua vi são sob re o p apel do bri nq ue do no desenvo l vi mento da 
cri ança. 
A cria nça to rna -se me no s d epe nd e nte de s ua pe rcepção e da si t uação q ue a 
afe ta de i medi ato, pa ssa ndo a di ri gi r se u compor tame nto po r meio do si gni fi cado 
dessa situação . 
Vygotsk y (1998 , p . 127) : 
No b rin que do, n o ent a nt o, os obj et os pe rde m s ua f orça det e rmi n ado ra. A 
c riança vê um obj et o, m as age d e man eir a di f er ente em r elaçã o àq uilo qu e 
vê. As s im, é al cançada u ma c on diç ão em q ue a c ri ança com eç a a agi r 
inde pen de nteme nt e da quil o qu e vê. 
13 
i nterpessoai s e d e t rocas rec íp rocas, assi m , co ntri b uindo na formaçã o i ntegra l da 
cri ança. 
Nessa perspecti va a int rodução d a l ud ici dade no cotid iano esco la r é 
i mportant íssi mo , de vid a a i nfl uê nci a q ue e xerce no de senvol vi me nto das cria nças, 
poi s seu envo l vi mento emoci onal na ação, d eixa mai s fáci l e di nâmico o processo de 
ensi no -aprendi zag em. 
Fi na lme nte , co nclui u-se que a l ud ici dade qua nd o vol tado para a s cri anças , 
faci li ta o desen vo l vi me nto e a ap rendi zagem nos asp ectos cog ni ti vo, soci al , c ul tura l, 
f ísi co e afe ti vo . E nfi m, o l údi co dese nvo lve o i ndi víd uo como um todo, se ndo assim, 
é na E ducaçã o In fa nti l q ue se de ve consi dera r as bri ncadei ras, o jogo e o bri nquedo 
como p arcei ro para ser uti li zad o no p la nejame nto das aulas , para que a cria nça 
ten ha um desen vo l vi me nto rico d e possi bi li dades e habi li dades no seu processo d e 
ensi no -aprendi zag em. 
R EF ER ÊN C IAS 
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