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Análise WEG

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO
Caruaru
2017
LEONAM ALVES FERREIRA SILVA
THAYMARA CORDEIRO SANTOS
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇO
Análise das Demonstrações Contábeis – WEG
Trabalho realizado junto ao curso de Ciências Econômicas
 da Universidade Federal de Pernambuco
sob orientação da professora Kécia Galvão
Caruaru
2017
INTRODUÇÃO
Em 16 de setembro de 1961, na cidade de Jaraguá do Sul/SC, as habilidades do eletricista Werner Ricardo Voigt, do administrador Eggon João da Silva e do mecânico Geraldo Werninghaus foram unificadas e resultaram na fundação da Eletromotores Jaraguá, que logo depois passou a se chamar WEG em alusão às iniciais dos fundadores. Nome que, hoje, é reconhecido com uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo.
Produzindo inicialmente motores elétricos, a WEG ampliou suas atividades a partir da década de 80, com a produção de componentes eletroeletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força e distribuição, tintas líquidas e em pó e vernizes eletro isolantes. A empresa se consolidou não só como fabricante de motores, mas como fornecedora de sistemas elétricos industriais completos.
Este relatório tem como objetivo analisar as demonstrações contábeis da WEG e fazer um apanhado geral sobre suas variações, participações e seus índices, bem como uma comparação de mercado, seguido de uma breve conclusão.
ANÁLISE DAS VARIAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
	
ATIVO
Ativo Total
O Ativo Total são todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado). No ativo total, a WEG apresentou uma queda de -5,27% de 2015 a 2016 e um aumento de 3,53% no ano seguinte. Esse período de 2015 a 2017, resultou em uma redução do ativo total de -1,93%.
O ativo circulante apresentou uma redução de -4,82% de 2016 em relação a 2015, porém, com um aumento de 0,33% na participação no ativo total, passando de 67,24% para 67,56%. Em 2017, o ativo circulante teve um aumento de 3,16% em relação a 2016, mas apresentando uma queda de -0,24% na representatividade do ativo total, passando de 67,56% a 67,32%.
O ativo não circulante apresentou uma redução de -6,21% de 2016 em relação a 2015, apresentando uma queda de -0,33% na participação no ativo total, passando de 32,76% a 32,44%. Em 2017, o ativo não circulante teve um aumento de 4,30% em relação a 2016, apresentando um aumento de 0,24% na representatividade do ativo total, passando de 32,44% a 32,68%.
Ambas as contas são responsáveis pela redução no ativo total da empresa WEG 
(-1,93%). Analisando horizontalmente, tanto o ativo circulante quanto o ativo não circulante tiveram redução: AC -1,81% e ANC -2,18%. Ainda que o ativo não circulante tenha tido uma queda maior que o ativo circulante, quando analisamos verticalmente, identificamos que a representatividade do ativo circulante é maior que do ativo não circulante (67,32% > 32,68%). Logo, a queda do ativo circulante foi mais significativa na redução do ativo total.
Ativo Circulante
Essa conta engloba dinheiro em caixa ou banco, bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja, realizável a curto prazo. Inicialmente, ocorreu uma queda de -4,82% de 2016 em relação a 2015, seguido por um aumento de 3,16% em 2017 em relação a 2016, o que totalizou em uma queda -1,81% no período. Essa redução pode ser justificada pelas demais contas que serão analisadas abaixo.
Caixa e Equivalentes de Caixa
	Inclui dinheiro, cheques em mãos recebidos e ainda não descontado, pagáveis sem restrição e imediatamente. Nessa conta, há um aumento de 3,46% em 2016 em relação a 2015, seguido de uma queda de -6,72% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação total no período de queda de -3,49%. 
	Essa é uma das principais contas do ativo circulante, pois tem a maior taxa de participação. Em 2015, tinha representatividade de 22,98% no ativo total. Em 2016 aumentou para 25,10% e sofrendo uma queda em 2017, passando a representar 22,61% do ativo total.
Aplicações financeiras
São investimentos efetuados pela empresa em títulos de liquidação imediata. Essa conta aumentou 18,63% em 2016 em relação a 2015, caindo para 2,75% em 2017 em relação a 2016. Mesmo com a redução em 2017, houve um aumento de 21,89% no período total. 
A participação no ativo total era de 8,12% em 2015. Em 2016 aumentou para 10,17%, caindo para 10,09% em 2017.
Contas a Receber
São valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa ou serviços prestados a prazo. Nesta conta, a empresa apresentou queda em todos os períodos analisados: -11,55% em 2016 em relação a 2015 e -0,41% em 2017 em relação a 2016, resultando em uma queda de -11,91% no período analisado (2017 a 2015).
 A representatividade desta conta no ativo total é alta e sofreu poucas variações no período: 17,85% em 2015, 16,67% em 2016 e 16,03% em 2017. Analisando o ativo circulante, a conta caixa é apresenta a maior participação no ativo total.
Estoques
São mercadorias a serem revendidas, produtos acabados, bem como matéria-prima e outros produtos secundários utilizados na fabricação. Em 2016 com relação a 2015 há uma queda -21,61% seguido de um aumento de 17,60% em 2017 em relação a 2016, resultando em uma variação total de -7,81% no período analisado.
A participação dessa conta no ativo total era de 14,09% em 2015, caindo para 11,66% em 2016 e aumentando para 13,24% em 2017.
Tributos a recuperar
Impostos pagos no ato da compra de mercadorias incidentes sobre as contas realizadas. Quando ocorrer as vendas das mercadorias, o valor de imposto pago será reduzido dos impostos a recolher. Em 2016 em relação a 2015, houve um aumento de 1%. Já em 2017 em relação a 2016, houve um aumento significativo de 55, 71%, resultando no período uma variação total de 57,28%.
A participação dessa conta no ativo total é pequena. Em 2015, era de 1,87%, passando para 2% em 2016 e 3% em 2017.
Outros Ativos Circulantes
Houve uma queda de -19,71% em 2016 em relação a 2015, seguido de um aumento significativo de 22,58% em 2017 em relação a 2016, resultando em uma variação total de -1,58% no período analisado.
A participação dessa conta no ativo total é pequena. Em 2015, era de 2,33%, caindo para 1,98% em 2016 e aumentando para 2,34% em 2017.
Ativo Não Circulante
São todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da empresa, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. Primeiramente, ocorreu uma queda no ativo não circulante de -6,21% em 2016 em relação a 2015, seguido por um aumento de 4,30% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de -2,18% no período.
A seguir, iremos analisar as principais contas desse grupo.
Ativo Realizável
São as contas de bens e direitos da empresa que tem menor liquidez, pois transformam-se em dinheiro após o término do exercício seguinte. Em 2016 em relação a 2015, há uma queda de -35,82%, seguido por um aumento de 11,69% em 2017 em relação a 2016, resultando em uma variação total de -28,32% no período analisado.
A participação dessa conta no ativo total é pequena. Era de 4,34% em 2015, caindo para 2,94% em 2016, seguido de um aumento de 3,17% em 2017.
Investimentos
Participação em outras sociedades e outras aplicações de características permanentes, que não se destinam a atividade principal. Nessa conta, em 2016 em relação a 2015, tivemos uma queda significativa de -83,83% seguido de um aumento de 20,28% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de -80,57% de 2017 em relação a 2015.
A participação dessa conta no ativo total é praticamente nula: representava 0,01% em 2015, passando para 0% em 2016 e 2017.
Imobilizado
São aplicações que tenham por objetivo bens destinados a manutenção da atividade operacional da empresa, servindoa sua estrutura. Em 2016 em relação a 2015, há uma redução de -7,11% seguido por um aumento de 4,20% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de -3,21% em 2017 em relação a 2015.
A participação dessa conta no ativo total é importante, pois é uma das maiores e teve baixa variação no período analisado: era 22,89% em 2015, caindo para 22,45% em 2016 e aumentando para 22,59% em 2017.
Intangível
São os bens que possuem valor econômico, mas são incorpóreos, tendo valor patrimonial nos direitos de propriedade imaterial que são conferidos a seus possuidores. Essa conta teve aumento em todo período analisado: em 2016 em relação a 2015 tivemos aumento significativo de 20,95%. Já em 2017 em relação a 2016, o aumento foi de 1,53%, totalizando uma variação de 22,80% no período em questão.
No ativo total, a participação dessa conta não é significativa. Em 2015, era 5,52% passando para 7,04% em 2016 e 6,91% em 2017.
PASSIVO
Passivo Total
É uma obrigação exigível, ou seja, quando a dívida vencer, será exigida a sua liquidação. De acordo com a análise realizada, a WEG apresentou uma redução de 5,27% em 2016 em relação a 2015 e um aumento de 3,53% em 2017 em relação a 2016, com uma variação no período de -1,93%.
Analisando o passivo circulante, identificamos uma redução de -6,18% de 2016 em relação a 2015, resultando em uma queda de -0,23% na representatividade do passivo total, passando de 24,51% para 24,27%. Em 2017, o passivo circulante teve um aumento significativo de 31,96% em relação a 2016, resultando em um aumento de 6,67% na representatividade do passivo total, passando de 24,27% a 30,94%.
Já o passivo não circulante apresentou uma redução de -9,78% de 2016 em relação a 2015, apresentando uma queda de -1,54% na participação no passivo total, passando de 32,33% a 30,79%. Em 2017, o passivo não circulante teve uma queda maior ainda de -32,3% em relação a 2016, apresentando uma redução de -10,66% na representatividade do passivo total, passando de 30,79% a 20,13%.
No Patrimônio Líquido total, o ano de 2016 apresentou uma queda de -1,38% em relação a 2015. Em 2017, houve um aumento de 12,72% em relação a 2016, totalizando uma variação de 11,16%. Em relação a participação no passivo total, em 2015 era de 43,17%, aumentando para 44,94% em 2016 e aumentando para 48,93% em 2017. Assim, o patrimônio líquido é a conta com a maior representação no passivo total.
Passivo Circulante
São as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano, ou seja, no curto prazo. O passivo circulante da empresa WEG apresentou uma queda de -6,18% em 2016 em relação a 2015, seguido de um aumento de 31,96% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de 23,80% no período de análise.
Fornecedores
	Obrigação que a empresa tem de pagar a compra de mercadorias a prazo. Em 2016 em relação a 2015, houve uma queda de -0,69% seguido de um aumento significativo de 33,34% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de 32,42% de 2017 a 2015.
A participação dessa conta no passivo total é pequena, mas aumentou ao longo dos anos analisados. Em 2015, era de 3,97%. Em 2016 passou para 4,17% e em 2017 subiu para 5,37%.
Obrigações fiscais
Pagamentos de impostos e entrega de obrigações acessórias. Em 2016, houve um aumento de 2,96% em relação a 2015, seguido de uma queda de -17,69% em 2017 em relação a 2016, totalizando uma variação de -15,25% no período analisado.
A participação dessa conta no passivo total é considerável pois ela é composta de muitas contas menores, algumas dessas contas com valores consideráveis se analisarmos o balanço. Era de 0,85% em 2015, passando para 0,93% em 2016 e depois para 0,74% em 2017.
Passivo Não Circulante
São as obrigações que devem ser quitadas cujos vencimentos ocorrerão após o final do exercício seguinte ao encerramento do balanço patrimonial. Na WEG, o passivo não circulante apresentou quedas consideráveis. Em 2016 foi de -9,78% em relação a 2015 e em 2017 foi de -32,30% em relação a 2016, totalizando uma queda de -38,93% entre 2017 e 2015. A seguir, podemos ver o comportamento das contas mais importantes deste grupo.
Empréstimos e Financiamentos
Contratos que estabelecem um valor econômico determinando a forma e época de liberação, encargos incidentes, forma de pagamento e garantias. Em 2016 com relação a 2015 há uma queda de -11,88% seguido de uma queda significativa de -40,10% em 2017 com relação a 2016, o que dá uma variação total de -47,21% no período analisado. A participação dessa conta é considerável pois ela é uma das contas com maior participação no passivo total. Era de 27,12% em 2015, passando para 25,23% em 2016 e depois para 14,60% em 2017.
Outras Obrigações (Longo Prazo)
A participação dessa conta no passivo total é considerável pois ela é composta por muitas contas menores como obrigação com empregados, encargos sociais e outras. Algumas dessas contas têm valores consideráveis se analisarmos o balanço. Curiosamente, a WEG vê este item cair ao longo da análise: Em 2016 com relação a 2015, a queda foi de -1,56% seguido de mais uma queda de -4,30% em 2017 com relação a 2016, o que apresenta uma variação total de -5,79% no período analisado. No passivo total, a conta “Outras Obrigações” têm participação de 1,12% em 2015. Mesmo com a queda em 2016, sua representatividade aumentou para 1,16%, voltando a cair para 1,08% no ano seguinte.
Patrimônio Líquido Consolidado
O Patrimônio Líquido Consolidado é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas. Os dados analisados nos mostram uma queda de -1,38% em 2016 em relação a 2015. Já em 2017 em relação a 2016, tivemos um aumento de 12,72%, totalizando uma variação no período total de 11,16%. A participação no passivo total era de 43,17% em 2015, subindo para 44,94% em 2016 e chegando a 48,93% em 2017.
Capital Social Realizado
O capital social não sofreu nenhuma variação no período analisado. Como sabemos, é o valor a integralizar ou integralizado que correspondente à contrapartida do titular, sócios ou acionistas de um empreendimento, para o início ou a manutenção dos negócios e como valor inicial, ele não varia no decorrer do tempo.
Porém sua participação no passivo total muda, por conta da variação da empresa (crescimento ou decrescimento) ano a ano. No caso da empresa analisada, essa participação era de 24,78% em 2015, passando para 26,16% e 25,27% nos anos seguintes, respectivamente.
ANÁLISE DA DRE
Este tópico irá nos fornecer os dados da análise sobre o desempenho da WEG no seu resultado líquido do exercício, confrontando receitas, custos e despesas apuradas, segundo o regime de competência, gerando lucros (ou prejuízos) para os sócios.
Dito isto, nossa análise será baseada nas principais contas da DRE que serão apresentadas abaixo.
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
	É o produto da venda de bens e prestação de serviços nas operações de conta própria. As receitas de bens e/ou serviços vendidos estão relacionadas com os custos de bens e/ou serviços vendidos, pois quanto mais vendas, maior o número de quantidades de produto. Logo, tende a ser maior o custeio para que o produto fosse vendido. Em 2016 em relação a 2015, a WEG apresentou uma baixa de -4,03%. Já em 2017 em relação a 2016, registrou um aumento de 1,67%, que acabou não compensando, fechando a análise do período em queda de -2,42%.
	Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
	Basicamente, essa conta é dada pelo custo dos bens fabricados e vendidos, ou seja, é o valor que representa quanto se gastou para fabricação do produto que foi vendido. No período analisado, a variação dos custos é similar às receitas. Em 2016 em relação a 2015, tivemos uma queda -3,77%, seguido de um pequeno aumento de 0,51% em 2017 em relação a 2016, também fechando a análise com a negativa de	-3,28%. Pela análise vertical, constatamos que a participação dos custos nas receitas obtidas pela WEG caiu durante o período analisado: -71,66% em 2015, -71,86% em 2016 e -71,04% em 2017.
	Lucro/PrejuízoLíquido no Período
	Esta conta atrai as principais atenções da empresa. A WEG se mostrou estável, porém improdutiva no período. Em 2016 e relação a 2015, houve queda nos lucros de -3,26%, seguido de uma pequena alta de 1,16% no ano seguinte. A variação total de 2017 em relação a 2015 foi negativa: -2,13%, refletindo um aspecto negativo na análise. A representatividade dos lucros foi de 11,94% em 2015 (R$ 1.165.810), 12,04% em 2016 (R$ 1.127.832) e 11,98% em 2017 (R$ 1.140.942). A WEG não demostrou melhor eficiência operacional no período analisado.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Esse índice é responsável por mensurar o quão fácil é para um bem se tornar dinheiro. A liquidez de uma empresa é medida pela sua capacidade de cumprir com suas obrigações no curto prazo à medida que vencem.
Liquidez Geral
Esse índice revela a liquidez da empresa considerando o curto e o longo prazo, ou seja, para cada R$ 1,00 real em dívida quanto de ativo ela teria para quitar?
	Liquidez
	2015
	2016
	2017
	Geral
	R$1,26
	R$1,28
	R$1,38
Quanto maior o índice for, melhor é a liquidez daquela empresa. Analisando o período 2015-2017 da WEG, vemos que ao longo do tempo o índice vai aumentando, o que é bom. Em 2015 para cada R$ 1,00 em dívida, tínhamos R$ 1,26 de ativo para quitar sobrando R$ 0,26 para outros recursos. Em 2016, R$ 1,28 e em 2017, R$ 1,38.
Liquidez Corrente
Esse índice revela a saúde da empresa quando se trata da parte circulante, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida no curto prazo (PC) quanto de ativo circulante (AC) tenho para quitar a dívida. O ideal é que esse índice seja maior que o índice geral pois significa que tenho uma sobra maior para gerar recursos e pagar as dívidas de médio e longo prazo.
	Liquidez
	2015
	2016
	2017
	Corrente
	R$2,74
	R$2,78
	R$2,18
A empresa WEG apresenta um bom índice em 2015, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida no longo prazo ela tem R$ 2,74 de ativo para quitá-la. Em 2016 o índice é ainda melhor que 2015 sendo de R$ 2,78, já em 2017 ela apresenta uma redução no índice passando para o valor de R$ 2,18, mas ainda assim é considerado satisfatório por estar acima de 1.
Liquidez Seca
Esse índice nos mostra o quanto de dívidas pode ser paga com os ativos de maior liquidez, retiramos nesse caso os estoques porque podem ser vendidos ou não e os itens que não irão se tornar dinheiro como adiantamentos.
	Liquidez
	2015
	2016
	2017
	Seca
	R$2,17
	R$2,30
	R$1,75
O índice de liquidez seca sempre será menor que o índice de liquidez corrente e como podemos ver, é o que acontece. Os resultados de 2015 e 2016 refletem o aumento que aconteceu no índice de liquidez corrente e são satisfatórios. Já em 2017, mesmo sendo acima de 1, o índice é preocupante porque teve uma queda relevante, de R$ 2,30 para R$ 1,75.
Liquidez Imediata
Esse índice nos mostra a capacidade que a empresa tem para pagar suas dívidas apenas com o que já tem disponível em caixa e equivalentes de caixa, ou seja, com o que já está convertido em dinheiro. É comum que esse índice seja abaixo de 1, até porque não é muito recomendado que fique tanto recurso parado no caixa.
	Liquidez
	2015
	2016
	2017
	Imediata
	R$0,94
	R$1,03
	R$0,73
A empresa WEG apresenta um índice bem próximo de 1 em 2015 de 0,94, ou seja, com o recurso disponível ela pagaria 94% das suas dívidas e em 2016 aumenta para 1,03 o que significa que a WEG tem muito recurso parado no caixa o que não é recomendado. Já em 2017 o índice cai para 0,73, ou seja, ela tem recurso para pagar 73% das suas dívidas o que é aceitável.
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Com ele é possível saber o quanto a empresa utiliza de capital de terceiros e o quanto é financiada por capital próprio, ou seja, qual a quantidade de recursos próprios em relação a sua dívida total.
Relação Capital de Terceiros e Patrimônio Próprio
Para cada R$ 1,00 de capital próprio quanto é de dívida? Ou seja, quanto foi levantado de capital de terceiros?
	Endividamento
	2015
	2016
	2017
	Capital de terceiros x PL
	R$1,32
	R$1,23
	R$1,04
Nesse índice quanto menor o resultado melhor pois indica que a empresa está menos endividada. Analisando o período de 2015 a 2017 podemos identificar uma redução ao longo dos anos, em 2015 era que a cada R$ 1,00 de capital próprio R$ 1,32 era Capital de terceiros, em 2016 passa a ser R$ 1,23 e em 2017 é de R$ 1,04. Mesmo com a redução o resultado ainda não é satisfatório pois ela não conseguiria pagar suas dívidas, ou seja, ela ao final do período analisado ainda é dependente de capital de terceiros.
Relação de Capital de terceiros e Ativo total
Mensura o quanto de recursos totais da empresa é financiado por capital de terceiros.
	Endividamento
	2015
	2016
	2017
	Capital de terceiros x AT
	R$0,57
	R$0,55
	R$0,51
Nessa relação quanto mais próximo de 1 o resultado mais dependente de capital de terceiros a empresa é. A WEG apresenta uma redução nos 3 anos analisados mas ainda assim a dependência é alta, em 2015 57% do ativo total é financiado por capital de terceiros, em 2016 passa a ser 55% e em 2017 51%, ou seja, mais da metade do ativo total nos 3 anos de exercício da empresa é financiado por recursos de terceiros (empréstimos, financiamentos, entre outros)
Imobilização de Recursos permanentes
Indica o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo Patrimônio Permanente.
	Endividamento
	2015
	2016
	2017
	Imob. Rec. Permanente
	R$0,38
	R$0,39
	R$0,43
Ao longo do período analisada o Ativo permanente é financiado parcialmente pelo Patrimônio Permanente, em 2015 foi de 38%, em 2016 de 39% e em 2017 de 43%. O aumento do valor do ativo financiado pelo patrimônio permanente pode ser ruim para a empresa pois significa que está sobrando menos recurso para financiar itens não permanentes.
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
	O lucro líquido por si só não é suficiente para saber o quanto a empresa é rentável, se faz necessário comparar os resultados do exercício da empresa com outros investimentos ou empresas.
Retorno sobre o ativo (ROA)
Representa a capacidade de uma empresa em gerar lucro com os ativos que possui, ou seja, o quanto a empresa é rentável em relação ao seu total de ativos.
	Rentabilidade
	2015
	2016
	2017
	ROA
	8,17%
	8,35%
	8,16%
A WEG obteve lucro nos três anos que foi analisado, ou seja, o retorno sobre o ativo foi positivo. Em 2016 o ROA foi maior que em 2015 o que significa que a empresa teve mais investimento promissores, mas em 2017 teve uma redução para 8,16%. A empresa deveria rever quais decisões foram tomadas em 2016 em que a base de ativos foi usada de forma mais efetiva.
Retorno sobre o PL (ROE)
Indica o quanto que a empresa gera de retorno para cada centavo que o acionista aplicou na empresa. O ROE nos mostra se o aproveitamento da base de capital está sendo eficiente ou não.
	Rentabilidade
	2015
	2016
	2017
	ROE
	18,94%
	18,58%
	16,67%
Em 2015 tivemos a maior rentabilidade do período analisado que foi de 18,94% de retorno sobre o capital investido, em 2016 a rentabilidade foi de 18,58%, teve pouca variação mas foi menor que 2015 e em 2017 tivemos a menor taxa do período, comparado com os dois anos anteriores só tivemos 16,67% de retorno sobre o capital próprio o que não é muito bom para empresa porque significa que a empresa está se tornando um investimento de risco.
Rentabilidade das vendas
Mede o quanto de cada unidade monetária vendida é transformada em lucro. Para isso é utilizado dois índices, o de margem líquida e o de margem operacional.
Margem Operacional
	Rentabilidade
	2015
	2016
	2017
	Marg. Operacional
	11,87%
	11,36%
	12,42%
Em 2015 11,87% das receitas líquidas foram provenientes das atividades operacionais da empresa, em 2016 sofreu baixa variação indo para 11,36% e em 2017 caiu para 12,42% o que é ruim para a empresa porque quanto menor a margem operacional para cada real vendido maior está sendo os custos operacionais para a empresa.
MargemLíquida
É o quanto a empresa recebe efetivamente com a venda de um produto/serviço depois de descontados os gastos totais, ou seja, é o valor que sobra para os acionistas, sócios ou fundo de investimentos da empresa pelo serviço prestado ou produto vendido. Ela mostra qual o lucro líquido para cada unidade de venda da empresa.
	Rentabilidade
	2015
	2016
	2017
	Marg. Líquida
	11,94%
	12,04%
	11,98%
Em 2015 tivemos a menor margem líquida do período, ou seja, o lucro líquido da WEG sobre as vendas foi de 11,94%. Nos dois anos seguintes a variação foi baixa, 2016 teve a maior margem do período que foi de 12,04% e 2017 foi para 11,98%.
Apesar da pouca variação a WEG teve lucro sobre as vendas positivo nos três anos analisados.
Capital Circulante Líquido (CCL)
É a diferença entre Ativo circulante e Passivo circulante, o resultado é o dinheiro que está sobrando que permite um bom funcionamento da empresa, que permitir a existência de vendas a prazo e da compra de matéria prima para a produção de produtos ou prestação de serviços.
	CCL
	2015
	2016
	2017
	
	R$6.094.494,00
	R$5.848.628,00
	R$5.088.879,00
Nos três anos analisados o CCL foi positivo mesmo que em 2016 e 2017 tenha sofrido uma redução, de R$ 5.848.628,00 para R$ 5.088.879,00. O Ativo circulante foi maior que o Passivo circulante em todo o período o que significa que a empresa pagou suas dívidas em todos os anos e ainda sobrou recurso para investir.
Ciclo Operacional - Prazo médio
O ciclo operacional compreende o processo desde a compra da matéria prima até o recebimento da venda, ou seja, é a soma de todos os acontecimentos referente a uma operação empresarial. A soma desses acontecimentos é igual a soma do ciclo econômico mais o prazo médio de recebimento de vendas (PMRV), que veremos a seguir.
Ciclo Econômico
É igual ao PMRE (Prazo médio de renovação dos estoques), ele abrange desde a compra da matéria prima, o início da fabricação, pagamento de fornecedores, armazenagem até a venda. Ele indica quantos dias, em média, os produtos ficam armazenados na empresa antes de serem vendidos.
	2015
	2016
	2017
	103,4108426
	84,23718759
	98,5628988
Como estoque representa aplicação de recursos e recursos parados significa custos para a empresa, logo quanto menor for o PMRE melhor será. A WEG apresenta estoques elevados nos três anos, sendo 2015 o maior nível, 103 dias, seguido por 2017, 98 dias e o menor nível do período em 2016 com 84 dias.
Prazo médio de recebimento de vendas (PMRV)
Indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas a prazo.
	2015
	2016
	2017
	93,90403576
	86,54758489
	84,77058914
A WEG durante o período analisado apresentou uma redução na média de dias para receber suas vendas a prazo, em 2015 era de 93 dias passando para 86 dias em 2016 e 84 dias em 2017 o que significa que pode ter acontecido uma política de menor abertura de crédito ou eficiência do serviço de cobrança ou uma situação financeira de liquidez dos clientes mais elevada, entre outros. A redução do PMRV é boa para a empresa porque diminui o custo com a demora para receber pois a empresa deixa de receber dinheiro com o qual poderia investir e com o passar dos dias a empresa acaba perdendo poder de compra.
Sendo assim, somando o PMRE e o PMRV nós temos o ciclo operacional da empresa:
	2015
	2016
	2017
	197,3148783
	170,7847725
	183,3334879
A WEG apresenta então um ciclo de 197 dias em 2015, 170 dias em 2016, o menor ciclo do período analisado e 183 dias em 2017, o ideal seria que a empresa procurasse reduzir o ciclo pelo menos ao de 2016 pois quanto maior for o ciclo menor será o giro de negócios o que não é interessante.
Ciclo Financeiro
É o tempo entre o pagamento de fornecedores até o recebimento das vendas, ele é calculado da seguinte forma: ciclo operacional (que vimos no tópico anterior) menos o PMPC (prazo médio de pagamento das compras) que veremos a seguir.
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC)
Indica quantos dias, em média, a empresa demora para pagar aos fornecedores. 
	2015
	2016
	2017
	27,95381329
	32,17808395
	38,36539207
O ideal é que o PMPC seja o maior possível e maior que o prazo de recebimentos, a WEG apesar de apresentar aumento do PMPC nos três anos, de 27 dias em 2015 passando para 32 dias em 2016 e 38 dias em 2017 ainda é bem menor que o prazo de recebimento que em 2015 era de 93 dias passando para 86 dias em 2016 e 84 dias em 2017 o que significa que a empresa necessita de capital de giro adicional para sustentar as vendas.
Logo, o ciclo financeiro é:
	2015
	2016
	2017
	169,361065
	138,6066885
	144,9680959
O tempo que se passa entre o momento em que a empresa gasta dinheiro, e o momento que ela recebe as vendas, é o período que ela precisa arrumar financiamento quanto maior for esse período, o que chamamos de ciclo financeiro, pior para a empresa, pois representa maior tempo de utilização de financiamento e, portanto, maior custo.
A WEG apresenta em 2015, 169 dias, o maior ciclo do período analisado. Em 2016 reduz para 138 dias o que é um bom sinal, mas volta a aumentar em 2017 passando para 144 dias.
	
COMPARAÇÃO – MERCADO
A análise de mercado consiste em comparar os valores obtidos pela WEG nos anos de 2015, 2016 e 2017 com a média do mercado, conforme as empresas escolhidas, sendo elas: AMBEV, FIBRIA, NATURA, BRF, JBS, VULCABRAS, POSITIVO, MARCOPOLO e EMBRAER. Vamos comparar os principais grupos do Balanço Patrimonial, DRE e os Índices.
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Total
O Ativo Total da WEG apresenta valores inferiores em relação à média de mercado em todos os anos. Apesar de manter uma baixa variação, podemos ver que em 2016, houve uma baixa em relação a 2015, seguido de um leve aumento em 2017.
Ativo Circulante
Em comparação com a média do mercado, o Ativo Circulante se encontra abaixo da média. Ainda que o Ativo Circulante, assim como o Ativo Total, tenha tido uma redução do ano 2015 para 2016, obteve uma leve recuperação em 2017.
Ativo Não Circulante
O Ativo Não Circulante segue o mesmo padrão das contas anteriores. Se mostra abaixo na comparação com a média do mercado. Teve uma queda em 2016 em relação a 2015, seguido de um breve aumento em 2017 em relação a 2016.
Passivo Total
O Passivo Total está abaixo da média do mercado. Apresentou queda em 2016 em relação de 2015, seguido de um breve aumento em 2017.
Passivo Circulante
O Passivo Circulante está abaixo em comparação com a média do mercado. Apresentou queda em 2016 em relação de 2015, seguido de um aumento em 2017 superando os números nos anteriores da empresa, mas ainda abaixo da média.
 
 Passivo Não Circulante
O Passivo Não Circulante apresentou queda gradativa durante os anos analisados: 2017 < 2016 < 2015 e se manteve sempre abaixo da média do mercado.
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido está abaixo em comparação com a média. Apresentou queda em 2016 em relação de 2015, porém seguido de um aumento em 2017 superando os números nos anteriores da empresa, mas ainda abaixo da média do mercado.
DRE
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
A análise nos mostra que a receita da WEG teve uma queda em 2016 em relação a 2015, seguido de um aumento em 2017 relacionado a 2016. Porém, nos anos analisados, a empresa se manteve bastante abaixo da média do mercado.
Lucro/Prejuízo Líquido
	A análise mostra que, no período, a WEG teve seus lucros abaixo em comparação com a média. Em 2016, apresentou uma baixa relacionado a 2015, seguido por um breve aumento em 2017.
	
 ÍNDICES
	Liquidez
	
Os índices de liquidez da WEG, em sua maioria, estão acima da média de mercado, com uma exceção do índice de liquidez geral de 2015, que caiu bastante, e ficou bem abaixo da média do mercado. A análise mostra que a WEG tem maior liquidez para quitar suas dívidas comparado a média das empresas do mercado.
Endividamento
A partirda análise dos índices de Endividamento, vemos que a empresa apresenta números abaixo em comparação com a média de mercado. Na conta Imobilização dos Recursos Permanentes, isso significa que o seu passivo permanente tem financiado menos imobilizado, intangível e investimento que as demais empresas do mercado o que acaba sendo um ponto negativo para a WEG. No índice Relação Capital de Terceiros/Capital Próprio, significa que a situação da empresa frente a dívidas que precisam ser quitadas com o capital próprio é pior que as empresas da média do mercado. Por último, a relação entre Capital de Terceiros/Ativo também é menor que a média do mercado, o que significa que a WEG tem uma menor dependência de capital de terceiros comparada com a média.
 Rentabilidade
Agora partimos para a análise dos indicadores de rentabilidade. O ROA esteve abaixo da média nos três anos analisados, ou seja, a capacidade de gerar lucro com o ativo total está menor que a média do mercado. Já o ROE esteve acima da média no período analisado, o que indica que o aproveitamento da base de capital está sendo eficiente, nesse mercado a empresa WEG seria um investimento de baixo risco por ter o maior retorno sobre o capital investido pelos acionistas. A margem operacional esteve abaixo da média, o que é ruim para a empresa porque comparado com o mercado se temos a menor margem logo temos maior custo operacional, enquanto a Margem Líquida esteve acima da média, o que é bom para a empresa porque nesse mercado temos o maior lucro liquido para cada unidade de venda em relação a média. Todos os dados estão nos gráficos acima.
Capital de Giro
Na PMRE (prazo médio de renovação de estoques) estivemos acima da média em 2015 e 2017, em 2016 ficamos um pouco abaixo da média o que é ruim pois tendo um PMRE maior que a média significa que levamos mais tempo para renovar os estoques, como estoque é recurso e recurso parado quer dizer mais custos então a WEG não está bem em relação ao mercado.
Na PMRV ( prazo médio de recebimento de vendas) nos três anos estivemos bem acima da média de mercado, o que significa que levamos mais tempo para receber as vendas o que implica que a empresa tem um maior custo com a demora pois o dinheiro que está para receber poderia está sendo investido além de que demorando mais a empresa pode perder poder de compra.
Na PMPC (prazo médio de pagamento de compras) estivemos bem abaixo da média nos três anos analisado, o que implica que utilizamos bem mais capital de giro adicional para sustentar as vendas do que a média do mercado o que deixa a empresa WEG mal nesse quesito também.
Ciclos
No Ciclo Operacional ficamos bem acima da média nos três anos que analisamos, ou seja, o ciclo do nosso negócio demora bem mais para girar do que o ciclo da média do mercado. Em 2017 não conseguimos fazer nem dois giros (1,99) enquanto a média do mercado faz quase três giros (2,88) e o ideal é que o ciclo operacional seja o menor possível.
No Ciclo Financeiro ficamos bem acima da média de mercado também em todo o período analisada o que significa que passamos mais tempo utilizando financiamento entre o período que a empresa gasta dinheiro e o período que recebe as vendas logo também temos o maior custo.
No Ciclo Econômico tivemos o mesmo resultado descrito na item da PMRE, já que um é igual o outro. Comparado com a média do mercado estamos com o nível elevado tão quanto, sofrendo um redução muito pequena em 2015 e 2017 ficando assim abaixo da média, em 2016 a redução foi mais relevante nos deixando nesse período com um ciclo menor que a média de mercado na renovação de estoques.
Considerações Finais
O decorrer deste trabalho nos proporcionou compreender a importância de mensurar a situação de uma empresa, tanto interna quanto externamente. Podemos destacar uma linha de pensamento usada em sala de aula pela professora desta cadeira, Kecia Galvão: "Nós só podemos ter certeza de que algo vai bem, se o compararmos com algo ou alguém". Ao comparmos a empresa WEG usando como parâmetro a média de mercado de outras empresas podemos construir um diagnóstico mais eficiente sobre o desempenho individual da organização.
No decorrer da análise vertical, horizontal e dos índices, a empresa apresentou diversas variações que, por hora eram vantajosas em alguns pontos, mas em outros não. Embora a WEG tenha tido lucro como resultado em todos os períodos, se compararmos com a média, chegamos a conclusão de que a WEG não está no caminho ideal para atrair investimentos, visto que há necessidade de um alto capital de giro para financiá-la, até o recebimento das vendas (como vimos no ciclo operacional). Para consolidar esta análise, o ROA mostra que a capacidade de gerar lucro com o ativo total é menor que a média de mercado, mesmo com o índice ROE apresentando um resultado acima da média, o tempo para obter o retorno sobre a base de capital é alto, podendo ser um custo de oportunidade alto para quem quer investir e até mesmo para a empresa gerenciar.
Por fim, podemos constatar que a WEG, apesar de ter resultado líquido positivo em todo o período analisado, não apresenta estabilidade financeira devida, estando abaixo da média do mercado.

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