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NORMAS OPERACIONAIS NOBS

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SUS 
PROFª. MSC. JULIANA BITTENCOURT E XAVIER 
 
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS (NOB/91;NOB/93; NOB/96) 
 
NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (NOAS 2001/2002) 
 
 
LEI ORGÂNICA DA 
SAÚDE (8080/90 E 
8142/90) 
NOB/91; NOB/93; 
NOB/96;NOAS 
2001/2002 
 
NOB 91 
LEI 
8.142 
NOB 91 
15 DIAS 
NOB/91 
Centraliza a gestão do SUS no nível federal; 
Transferência de recursos de acordo com a produção (não 
mais de forma regular e automática); 
“Transição’’ 
NOB/91 
 
Mantém os princípios até então vigentes, como repasse de 
verbas por produtividade e centralização da gestão. Isso 
ocorreu para “ dar tempo” para a adequação municipal às 
novas diretrizes e princípios do SUS. 
 
Norma criada pra “legalizar a transitoriedade’’. 
NOB/93 
 1992: Impeachment Collor 
• 15 março de 1990 à 2 outubro 1992. 
• Hiperinflação 
• Confisco das poupanças (depósitos bancários superiores a 
Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros) por um prazo de 
dezoito meses), com objetivo de controlar a inflação. 
• Aumento trabalho informal 
• Saúde: 
 Corte de verbas para municípios; 
 Diminuição salário dos médicos; 
 Aumento doenças: Febre amarela, cólera, dengue, TB, 
hanseníase, malária (doenças re-emergentes) 
 
NOB/93 
 Governo Itamar Franco: 
 ministro da saúde: Jamil Haddad 
• Tema central: “municipalização é o caminho”. 
• MUNICIPALIZAÇÃO (o município passaria a ser gestor, 
responsável pela execução); 
 
• Três formas de gestão: 
1) Incipiente 
2) Parcial 
3) Semi-plena 
(Transferência regular e automática) 
NOB/93 
 Principais pontos: 
 
• Criação de transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto 
global para municípios em gestão semi-plena (o município assume a 
completa gestão da prestação de serviços da rede pública em seu 
território, exceto as unidades hospitalares sob gestão estadual); 
 
• Habilita municípios como gestores; 
 
• Define o papel dos Estados de forma frágil, mas estes, ainda assim, 
passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde. 
 
• Constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e 
Tripartite (nacional) como importantes espaços de negociação, 
pactuação, articulação, integração entre gestores para o gerenciamento 
do processo de descentralização. 
 
 
NOB/93 
NOB/93 
COMISSÃO 
INTERGESTORES 
BIPARTITE: 
 
1) Secretaria Estadual de 
Saúde; 
2) Conselho Estadual de 
Secretários Municipais 
de saúde (COSEMS); 
• É integrada 
paritariamente 
 
 
NOB/93 
Cidade Pólo 
Cidade 
Mesmo 
estado 
Cidade 
outro 
estado 
COMISSÃO 
INTERGESTORES 
TRIPARTITE: 
1) Conselho Nacional 
dos Secretários 
Municipais de Saúde 
(CONASEMS); 
2) Conselho Nacional de 
Secretários Estaduais 
de saúde (CONASS); 
3) Ministério da saúde. 
 
• Divisão paritária. 
NOB/93 
ENTÃO: 
 
IMPORTANTE SABER QUE A NOB/93 CRIOU AS COMISSÕES 
INTERGESTORES BIPARTITE E TRIPARTITE!!!! 
 
PROVAS!!!! 
NOB/96 
• Criação do PODER PLENO 
NOB/93 
PODER SEMI-
PLENO 
NOB/96 
PODER PLENO 
Os municípios devem optar por uma das 2 formas de gestão: 
1-Gestão Plena da Atenção Básica 
2-Gestão Plena do Sistema Municipal 
NOB/96 
GESTÃO PLENA 
GESTÃO PLENA DA 
ATENÇÃO BÁSICA 
X 
X 
Atenção 
Básica 
GESTÃO PLENA DO 
SISTEMA MUNICIPAL 
Alta 
compelxida
de 
Média 
Complexida
de 
Atenção 
Básica 
NOB 96 
FUNÇÕES 
1- Consolida o poder municipal como gestor de saúde; 
 
2- Redefine responsabilidades em cada esfera; 
 
3- institui valor per capita, Piso assistencial Básico (PAB) fixo e Piso Básico 
de Vigilância Sanitária (PBVS); 
 
4- Institui os fatores de incentivo- PACS e PSF; 
 
5- Desenvolve a PPI (Programação Pactuada e Integrada): Garantir o acesso 
da população entre os diferentes gestores do SUS para que a população 
tivesse acesso àquilo de que necessitasse em qualquer município. 
 
6- Fortalece o controle e a avaliação. 
 
NOB/96 
 GESTÃO PLENA: 
 Gestão Plena da Atenção Básica: Os municípios tornam-
se responsáveis pela gestão apenas dos serviços que 
realizam assistência à atenção básica de saúde (baixa 
complexidade); 
 
 Gestão Plena do Sistema Municipal: Os municípios 
tornam-se responsáveis pela gestão de todos os serviços 
que realizam assistência à saúde no seu território. 
NOB/96 
 RESPONSABILIDADES DO GESTOR PLENO DA ATENÇÃO 
BÁSICA: 
• Tuberculose; 
• Hanseníase; 
• Hipertensão; 
• Diabetes; 
• Saúde bucal; 
• Saúde da criança; 
• Saúde da mulher. 
 
NOB/96 
PISO ATENÇÃO BÁSICA (PAB) 
Atenção 
Básica 
Gestão Plena 
da Atenção 
Básica 
Gestão Plena 
do sistema 
Municipal 
NOB/96 
PISO DE ATENÇÃO BÁSICA (PAB) 
 PAB: 
• Parte Fixa: Valor fixo, repassado fundo a fundo de forma regular e automática com base 
em valor per capita para a população coberta (R$10,00 per capita/ano). 
 
• Parte Variável: Incentivos destinados às seguintes ações e programas: 
 
1) Programa de Agentes Comunitários de Saúde; 
2) Programa de Saúde da Família (PSF); 
3) Programa de Combate às Carências nutricionais; 
4) Ações Básicas de Vigilância Sanitária; 
5) Assistência Farmacêutica Básica; 
6) Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental; 
 
• PAB fixo + PAB variável= Teto Financeiro do Bloco Atenção Básica 
 
 
Como Incentivo às ações de Vigilância Sanitária foi definido um valor de R$ 0,25 hab/ano para 
complementar o custeio das ações já incluídas na parte fixa do PAB. 
 
NOB/96 
• 1993: Criação do PSF na teoria 
• 1994: Implantação do PSF no Brasil 
• Maior estímulo em 1996 devido ao incentivo financeiro 
pela parte variável do PAB. 
 
 
NOB 96 
ANTES DO PSF 
COM A CRIAÇÃO DO 
PSF 
Ajuda de custo do MS 
IMPORTANTE!!! 
 
 NOB 96 
 
 Gestão Plena 
 PAB 
 PSF 
 
NOAS 2001/2002 
• Ministro da Saúde: José Serra 
• NOAS: Norma Operacional de Assistência à Saúde; 
• NOAS=NOB; 
 
 Objetivos: 
• Promover maior EQUIDADE na alocação de recursos e no 
acesso da população às ações e serviços de saúde em todos 
os níveis de atenção; 
• Regionalização como estratégia de hierarquização dos 
serviços de saúde e de busca de maior equidade; 
 
• Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR) 
EQUIDADE NOS RECURSOS 
EQUIDADE NO ACESSO À SAÚDE 
NOAS 2001/2002 
Plano Diretor de Regionalização: 
O acesso à saúde deve estar o mais próximo possível da sua residência, sendo 
oferecido um conjunto de ações e serviços vinculados à: 
 
1) Assistência pré-natal, parto e puerpério; 
2) Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; 
3) Cobertura universal do esquema preconizado pelo PNI para todas as faixas 
etárias; 
4) Ações de promoção de saúde e prevenção de doenças; 
5) Tratamento de intercorrências mais comuns na infância; 
6) Atendimento de afecções agudas de maior incidência; 
7) Acompanhamento de pessoas com doenças crônicas e de alta prevalência; 
8) Tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais; 
9) Tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais frequentes; 
10) Controle de doenças bucais mais comuns; 
11) Suprimento e dispensação dos medicamentos da farmácia básica. 
 
NOAS 2001/2002 
Plano Diretor de Regionalização: 
 
• Divisão administrativa do estado em sub-regiões; 
 
• Criação de municípios-pólos (ou municípios-referência) 
do Estado (São referência para outros municípios em 
qualquer nível de atenção/ ganham recursos para médiacomplexidade). 
 
 
 
 
NOAS 2001/2002 
• O município-sede passa a receber recursos fundo a fundo 
para atendimento não só da sua população, mas também, da 
população a ele referenciada. 
 
• Atenção básica x Média Complexidade: Transferência de 
forma regular e automática. 
 
• Atenção básica X Alta Complexidade: A transferência não 
ocorre de forma regular e automática. É necessário 
autorização. 
 
 Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC) 
NOAS 2001/2002 
 Criação do PAB Ampliado (PAB-A): 
• Além do previsto inclui: 
 Debridamentos, suturas, pequenas queimaduras, restauração 
dentária, teste de gravidez, ECG. 
 Local para coleta de exames laboratoriais. 
REVISÃO 
 HISTÓRICO: 
• Década 20: CAPs 
• Década 30 (Getúlio Vargas): IAPs 
• Década 50: Industrialização (Milagre Econômico) 
• Década 60: INPS 
• Década 70: 
 INAMPS (Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência 
Social); 
 Reforma Sanitária; 
• Década de 80: 
• VIII Conferência Nacional de Saúde; 
 1987: SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde); 
 1988: Constituição Federal de 1988: SUS 
 
 
REVISÃO 
• 1990: Lei Orgânica da Saúde (8.080 e 8.142): 
 8.080: Objetivos e atribuições do SUS (3 esferas de 
governo). 
Direção Nacional: Define 
Direção Estadual: Coordena 
Direção Municipal: Executa 
 
 Lei 8.142: Participação popular/Financiamento 
Conselhos e Conferências de saúde 
REVISÃO 
• NOB/91: Centralização, repasse por produção. 
• NOB/93: Criou Comissão Intergestores Bipartite e 
Tripartite/ Gestão semi-plena. 
• NOB/96: 
 Criou Gestão Plena (Gestão Plena da Atenção Básica e 
Gestão Plena do Sistema Municipal); 
 Criou PAB (parte fixa e parte variável) 
• NOAS 2001/2002: 
 Plano Diretor de Regionalização; 
 PAB Ampliado. 
 
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