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Corrosão 3 - Influência do meio eletrolítico

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RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA 
Corrosão III – Influência do meio eletrolítico 
 
 
 
 
 
 
 
Caraúbas – RN 
2018 
UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – 
Campus Caraúbas 
Laboratório de Química Aplicada à Engenharia 
Docente: Ruan Savio da Costa Tertuliano 
Discentes: Adriel Batista Soares 
 Hermano de Nóbrega Clementino 
 Josemar Gonçalves Martins da Silva 
 José Edson Alves da Silva 
 José Gildemberg Soares Oliveira 
 
 
Sumário 
 
1. Introdução ............................................................................................................................. 3 
2. Objetivos ............................................................................................................................... 5 
3. Fundamentação teórica ........................................................................................................ 6 
4. Materiais e reagentes............................................................................................................ 7 
5. Procedimento experimental ................................................................................................. 7 
6. Resultados e discursões ...................................................................................................... 10 
7. Pós-laboratório .................................................................................................................... 12 
8. Conclusão ............................................................................................................................ 14 
9. Referências .......................................................................................................................... 15 
 
 
1. Introdução 
Os experimentos que sucedem este relatório têm como objetivo mostrar 
os diferentes efeitos do meio corrosivo. Baseando-se no seu nível ácido ou 
básico, cada meio eletrolítico irá agir de forma diferente sobre o metal e de 
acordo com o seus teores de influência na corrosão do metal, poderemos avaliar 
o efeito de decomposição das ligas metálicas e as mudanças decorrentes. Neste 
relatório será abordada a corrosão eletrolítica. 
A corrosão pode ser vista como a decomposição/deterioração de um 
metal em sua forma sólida, ou, uma liga metálica (forma solida da união de vários 
metais). A corrosão ocorre de várias formas, dependendo do meio eletrolítico 
que aquela composição metálica se encontra. A corrosão pode ser química ou 
eletrolítica. 
Sabemos que a corrosão é algo que pode ser considerado um grave 
problema econômico para a sociedade, já que a principal função dela é 
decompor o metal, assim diminuindo o tempo útil deste. Podemos ver os efeitos 
da corrosão em equipamentos e peças metálicas diariamente, sempre terá uma 
corrosão acontecendo a nossa volta. 
Além dos problemas econômicos, temos que ter bastante cuidado com a 
corrosão, por mais que ela seja um grave problema ligado aos metais, também 
está ligada a facilitação da contração do tétano (doença infecciosa não-
transmissível causada por esporos do tipo Clostridium tetani, geralmente 
depositado nas fendas/buracos no metal formados pela corrosão), não sendo 
está uma doença causada pela corrosão, mas que facilita a contração do esporo 
a partir do arranhão. Além da doença, ainda podemos ter problemas causados 
a vidas humanas por causa de tragédias ligadas a corrosão de estruturas de 
aviões, prédios, pontes, etc. 
Com o avanço tecnológico diário, vem-se tendo vários métodos de 
prevenção e controle da corrosão. Por mais alto custo que seja esse tipo de 
tratamento contra a corrosão, acaba sendo mais viável, pois assim aumentara o 
tempo útil do metal, evitará a necessidade de reposição de peças e até mesmo 
possíveis acidentes. 
 
2. Objetivos 
Nos testes realizados utilizando diferentes reagentes químicos ácidos e 
básicos, como meio eletrolítico, é esperado que em algumas das reações 
ocorram várias mudanças e em outras poderá não ocorre-las. 
Nesta prática será possível visualizar e determinar as mudanças que 
podem ocorres dependentes do tipo do meio eletrolítico no qual um metal esta 
presente, e como saber o que está ocorrendo e as causas daquela determinada 
reação nos metais. 
3. Fundamentação teórica 
Num aspecto muito difundido e aceito universalmente pode- se definir 
corrosão como a deterioração de um material, geral- mente metálico, por ação 
química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços 
mecânicos. A deterioração causada pela interação físico-química entre o 
material e o seu meio operacional representa alterações prejudiciais 
indesejáveis, sofridas pelo material, tais como desgaste, variações químicas ou 
modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso (GENTIL, Vicente. 
2011). Isso leva a termos como base dois tipos mais conhecidos e mais 
ocorrentes de corrosão: corrosão química e corrosão eletrolítica. 
A corrosão química acontece a partir da reação de um metal e um gás ou 
solução que não seja eletrólito. Ocorre sem transferência de elétrons, a partir da 
reação do metal com a devida substância química. A “ferrugem” é a forma de 
corrosão química mais ampla no meio ambiente, ela ocorre a partir do contato 
do metal com o oxigênio presente na atmosfera. O oxigênio adere ao metal com 
ajuda da humidade, assim deposita-se na superfície do metal, junto da água e 
das outras substâncias presentes no ar, sendo estes o eletrólito. 
A corrosão eletrolítica acontece a partir de processos eletroquímicos, para 
ela ocorrer é necessária a aplicação de uma corrente elétrica externa. Ao 
contrário da corrosão química, ela não ocorre de forma espontânea, ocorre de 
forma “forçada” pela corrente elétrica envolvida. Este tipo de corrosão 
comumente ocorre em meios condutores, sendo estes os eletrólitos para a 
reação. Geralmente ocorrem nas composições metálicas que encontram-se 
submersas ou enterradas, exemplos destas são as tubulações de adutoras, 
oleodutos, gasodutos, entre outros. 
A corrosão, além dos problemas associados com deterioração ou 
destruição de materiais, apresenta, sob determinado ponto de vista, não só́ esse 
lado negativo, mas também um lado positivo (GENTIL, Vicente. 2011). 
 
 
4. Materiais e reagentes 
Material: Pregos de Ferro; 
Reagentes: 
- Solução de Hidróxido de sódio 1M (NaOH); 
- Solução de Carbonato de sódio 1M (Na2CO3); 
- Solução de Cloreto de sódio 1M (NaCl); 
- Solução de Ácido clorídrico 1M (HCl); 
- Solução de Cloreto de potássio 1M (KCl); 
- Solução de Ácido sulfúrico 1M (H2SO4); 
- Solução de Ácido acético 1M (CH3COOH); 
- Solução de Cloreto de sódio 10% (NaCl). 
 
5. Procedimento experimental 
PARTE I 
a) Limpe com água e sabão os pregos polidos e não toque nas superfícies da 
peça com as mãos, devendo-se utilizar pinça. 
b) Coloque um prego limpo em sete tubos de ensaio nomeados de A à G e 
adicione 4 ml das seguintes soluções nos tubos. 
Tubo A: Hidróxido de sódio (NaOH) 1 mol/L 
Tubo B: Carbonato de sódio (Na2CO3) 1 mol/L 
Tubo C: Cloreto de sódio (NaCl) 1 mol/L 
Tubo D: Ácido clorídrico (HCl) 1 mol/L 
Tubo E: Cloreto de potássio (KCl) 1 mol/L 
Tubo F: Ácido sulfúrico (H2SO4) 1 mol/L 
Tubo G: Ácido acético (CH3COOH) 1 mol/L 
c) Determinar a concentração de íons hidrogênio (Haq +) em cada solução 
medindo o pH das mesmas, utilizando fitas de pH1, o que é suficiente para saber 
se as mesmas são básicas, ácidas ou neutras. 
d) Deixar os pregos nas soluções durante 24 horas, ou seja, de um dia para o 
outro. 
e) Observar e descrever as mudanças acontecidas. 
Adicional: 
f) Adicioneaos tubos (A a G) duas gotas de ferricianeto de potássio 0,1M 
(K3Fe(CN)6) e observe os resultados. 
g) Num tubo de ensaio H, adicione 1 mL de solução FeSO4 e uma gota de 
ferricianeto de potássio 0,1M (K3Fe(CN)6). Compare este resultado com os 
obtidos quando o ferricianeto de potássio foi adicionado às soluções que contém 
o prego (tubos 
A a G). 
 
Influência do meio eletrolítico na corrosão causada por corrente impressa 
 
PARTE II: Água destilada 
a) Em um béquer de 100 mL coloque 40 mL de H2O. 
b) Mergulhe na solução obtida dois eletrodos de ferro, respectivamente ao polo 
positivo e ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua. 
c) Após um ou dois minutos agitar o eletrólito: nada se observa, permanecendo 
o aspecto inicial. 
 
PARTE III: Solução de Cloreto de Sódio 
a) Em um béquer de 100 mL coloque 40 mL da solução de NaCl 10%. 
b) Mergulhe na solução obtida dois eletrodos de ferro, respectivamente ao polo 
positivo e ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua. 
c) Após alguns minutos de funcionamento da fonte, desligue-a e agite a solução. 
Observe o ocorrido. 
 
 
6. Resultados e discursões 
Observação 1: 
 Solução A – ph14 básico, hidróxido de sódio (NaOH) / não houve 
mudança. 
 Solução B – ph12 básico, carboneto de sódio (Na2CO3) / não houve 
mudança. 
 Solução C – ph4 ácido, cloreto de sódio (NaCl) / houve precipitação e 
mudança amarela da coloração. 
 Solução D – ph3 ácido, ácido clorídrico (HCl) / houve aborbulhamento 
com mudança da solução para cor amarela e metal se desprendendo. 
 Solução E – ph5 ácido, cloreto de potássio (KCl) / ficou com a cor marrom 
e precipitou. 
 Solução F – ph4 ácido, ácido sulfúrico (H2SO4) / ficou com a cor 
esverdeada e o metal precipitou. 
 Solução G – ph3 ácido, ácido acético (CH3COOH) / precipitou e formou 
bolha alaranjada. 
Observação 2: 
Depois de adicionar o indicador ferrocianeto de potássio. 
 Solução A – não mudou 
 Solução B – não mudou 
 Solução C – não mudou 
 Solução D –. Azulou 
 Solução E – Azulou 
 Solução F – Azulou 
 Solução G – Azulou 
 
Parte II – agua destilada 
 
Mesmo com a fonte emitindo uma corrente de 12v na agua destilada não 
acontece nada, pois já que a agua não possui sais não a como gerar corrente 
elétrica. 
7. Pós-laboratório 
1. 
As soluções que mostraram evidencias de corrosão, foram as que tinham 
ferro, pois se destacava ao gerar a redução de outras substâncias na solução. 
2. 
NaCl: 
 
Oxidação: 
Fe(s) Fe2+ +2e- 
Redução: 
2NaCl + 2H2O + 2e- 2NaOH + 2Cl + H2 
Equação global: 
Fe + 3NaCl + 2H2O FeCl2 + 2NaOH + H2 
 
H2SO4: 
 
Oxidação: 
Fe(s) Fe2+ + 2e- 
Redução: 
H2SO4 + 2e- SO42- + H2 
Equação global: 
Fe + H2SO4 FeSO4 + H2 
 
3. 
A cabeção do prego não ficou imersa na solução, contudo a parte q ficou 
em contato apresentou sinais de corrosão, na fabricação do prego por ser um 
material de fabricação barata, as indústrias não precisam se preocupar com o 
uso de inibidores, dessa forma, logo que entrou em contato com a substância, e 
possuía as condições perfeitas para isso, a corrosão foi imediata. 
 
 
 
8. Conclusão 
O experimento de corrosão 3, foi dividida em duas partes: 
Parte 1: Teve como objetivo saber o ph de cada solução, determinar o caráter e 
ver o que acontecia com o mesmo experimento comparando com a mesma 
solução após 24 horas. 
Parte 2: Utilizou-se água destilada a uma fonte para ver se ocorria geração de 
corrente, no entanto pelos conhecimentos teóricos, sabemos que para gerar 
corrente na água precisa de sais, fazendo com que a água destilada não seja 
capaz de gerar corrente mesmo ligada a uma fonte. 
Numa parte dos testes, os alunos da equipe já esperavam resultados 
parecidos com o que realmente ocorreu, porém, em comparação com as 
soluções de 24 horas depois, os resultados foram bastante inesperados. 
 
9. Referências 
GENTIL, Vicente. Corrosão, 6ª Ed. GEN|LTC. Rio de Janeiro. 2011. 
ROCHA, Maria Valderez Ponte. Apostila do Laboratório de Química 
Aplicada à Engenharia, Experimento 01. 2012. 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Tipos de Corrosão"; Brasil Escola. Disponível 
em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-corrosao.htm>. Acesso em 20 
de julho de 2018.

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