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_________________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul – 
SESCON-RS 
Telefone: (51)3343-2090/E-mail:capacitacao@sesconrs.com.br/Site:www.sesconrs.com.br/ www.facebook.com/sesconrs / www.twitter.com/sesconrs 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFD - REINF - SPED das 
Retenções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrutor: Sérgio Augusto da Porciúncula 
Novembro/2017 
 
2 
 
 
 
INSTRUTOR: 
 
 
SÉRGIO AUGUSTO DA PORCIÚNCULA 
 
 
Qualificação: 
 
� Bacharel em Ciências Jurídicas; 
� Bacharel em Administração de Empresas; 
� Técnico Contábil; 
� Ex-Consultor Jurídico na Área de Imposto de Renda da IOB; 
� Ex-Consultor Jurídico na Área de Imposto de Renda da 
INFORMARE; 
� Instrutor da Equipe Técnica da Informare; 
� Instrutor da Equipe Técnica do SENAC; 
� Professor do CDL Ensino; 
� Palestrante do Conselho Regional de Contabilidade - CRC/RS; 
� Ex-Sócio-gerente da Valore Planejamento Tributário Ltda. 
� Sócio-gerente da SAJA Serviços Ltda. 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1- e-SOCIAL E EFD- Reinf- Considerações Iniciais ...................................................................... 9 
2- OBJETIVO GERAL .................................................................................................................... 9 
3- INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 9 
4- IMPORTANTE ....................................................................................................................... 10 
5- EFD- REINF ........................................................................................................................... 10 
6- QUEM ESTÁ OBRIGADA A ADOTAR A EDF- Reinf: ............................................................... 11 
7- EFD- Reinf – INFORMAÇÕES E BLOCOS ............................................................................... 14 
8- PRAZO DE VIGÊNCIA E TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS ...................................................... 15 
9- EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL ..................................................................................... 15 
10- PRAZO PARA TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS ..................................................................... 15 
11- RETENÇÃO DO INSS- PESSOAS JURÍDICAS ........................................................................... 16 
11.1-SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS (RETENÇÃO DO INSS) ........................... 16 
11.2-RETENÇÃO DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS .......................................................................... 16 
11.3-RETENÇÕES DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS ........................................................................ 16 
12- TRIBUTOS A SEREM INFORMADOS NA REINF ..................................................................... 18 
13- RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF ............................................................................... 24 
13.1-RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF ............................................................................. 25 
13.2-RETENÇÃO DO IRPJ ............................................................................................................ 25 
13.3- RETENÇÕES DO IRPJ .......................................................................................................... 25 
13.4- RETENÇÕES DO IRPJ .......................................................................................................... 25 
13.4.1- RETENÇÃO DO IRPJ ........................................................................................................ 26 
13.4.2- EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ .............................................................. 26 
13.4.3- RETENÇÃO DO IRPJ ........................................................................................................ 26 
13.4.3.1- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 
13.4.3.2- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 
13.4.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 
13.4.3.4 – EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ ......................................................... 27 
13.4.3.5- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 28 
13.4.3.6 DISPENSA DE RETENÇÃO .............................................................................................. 30 
13.4.3.6.1- CASO HAJA MAIS DE UM VALOR ............................................................................. 30 
13.5- QUANDO A FONTE ASSUME O IRR FONTE ........................................................................ 31 
13.5.1- QUANDO A FONTE ASSUMIR (MOTIVO) ........................................................................ 31 
13.5.2- COMO SE CALCULA O REAJUSTAMENTO ....................................................................... 31 
13.5.3- EXEMPLO HIPOTÉTICO ................................................................................................... 32 
13.5.3.1 – ENTÃO TEREMOS: ..................................................................................................... 33 
13.5.3.2- ESTÃO SUJEITOS À RETENÇÃO NA FONTE .................................................................. 33 
4 
 
 
13.5.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 37 
13.5.3.3.1- RETENÇÃO DE ME E EPP- SIMPLES NACIONAL ........................................................ 38 
14- RETENÇÃO DA CSRF ............................................................................................................. 38 
14.1- RETENÇÃO DA CSRF .......................................................................................................... 39 
14.2-RETENÇÃO DA CSRF ........................................................................................................... 39 
14.2.1- RETENÇÃO DA CSRF ....................................................................................................... 39 
14.2.2- RETENÇÃO DA CSRF ....................................................................................................... 40 
14.2.3-RETENÇÃO DA CSRF ........................................................................................................ 40 
14.2.3.1- CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS ................................................................................. 40 
14.2.3.1.1- RECOLHIMENTOS DA CSRF ...................................................................................... 40 
14.2.3.1.2- VALORES RETIDOS ANTECIPADAMENTE .................................................................. 41 
14.2.3.1.3- DISPENSA DA RETENÇÃO ......................................................................................... 41 
14.2.3.1.4- RETENÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES ........................................................................... 43 
15- CÓDIGO DO SERVIÇO ........................................................................................................... 43 
16- CESSÃO DE MÃO DE OBRA .................................................................................................. 44 
16.1- CESSÃO DE MÃO DE OBRA ................................................................................................44 
16.2- CESSÃO DE MÃO DE OBRA ................................................................................................ 44 
16.3- EMPREITADA DE MÃO DE OBRA ....................................................................................... 45 
17- RETENÇÃO DO INSS- BASE DE CÁLCULO .............................................................................. 45 
18- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS – PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
VALORES .............................................................................................................................. 45 
19- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO- SEM 
VALORES NO CONTRATO ..................................................................................................... 46 
20- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO, SEM 
VALORES NO CONTRATO ..................................................................................................... 46 
21- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS – SEM PREVISÃO EM CONTRATO- 
COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 47 
22- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- 
COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 47 
23- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- 
COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 48 
24- FALTA DE PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ................. 48 
25- SEM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL .............................................................................. 48 
26- DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO ....................................................................................... 49 
27- SERVIÇOS PRESTADOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS .............................................................. 49 
28- CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES ENTRE O E- SOCIAL E A EFD- REINF.............................. 49 
29- INFORMAÇÕES SOBRE VALORES REPASSADOS A CLUBES DE FUTEBOL PROFISSIONAL ..... 50 
29.1- INFORMAÇÕES .................................................................................................................. 50 
30- PRAZOS ................................................................................................................................ 50 
5 
 
 
31- COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL ........................................................................ 51 
32- CPRB- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA .................................... 51 
33- CÓDIGO DE ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS SUJEITOS À CONTRIBUIÇÃO SOBRE A 
RECEITA BRUTA.................................................................................................................... 56 
33.1- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO .................................................................... 56 
34- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO-EFD- CONTRIBUIÇÕES (PIS/PASEP- COFINS e 
CPRB) ................................................................................................................................... 57 
35- FECHAMENTO E REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS ................................................ 57 
36- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E EXCLUSÕES .................................................................. 57 
37- MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL .................................................................................. 57 
38- 39-REGRAS QUE DEVERÃO COMPOR A EFD- REINF ............................................................ 58 
 
 
6 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
7 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
8 
 
 
ANOTAÇÕES 
9 
 
 
 
 
1- e-SOCIAL E EFD- Reinf- Considerações Iniciais 
 
2- OBJETIVO GERAL 
 
O e-Social tem por objeto, unificar a prestação de informações 
referente à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e 
trabalhistas, relativas à contratação e utilização de mão de obra 
onerosa, com ou sem vínculo empregatício e também de outras 
informações previdenciárias e fiscais (Decreto nº 8.373, de 
11.12.2014). 
 
“A Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações 
da Contribuição Previdenciária Substituída (EFD – Reinf”) é o 
mais recente módulo do Sistema Público de Escrituração Digital 
(SPED) e está sendo construída em complemento ao Sistema de 
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e 
Trabalhistas (e-Social). 
 
3- INTRODUÇÃO 
 
Esta escrituração está modularizada por eventos de informações, 
contemplando a possibilidade de múltiplas transmissões em 
períodos distintos, de acordo com a obrigatoriedade legal. A RFB 
disponibilizou o layout da EFD-Reinf, para que as empresas possam 
adaptar seus sistemas à nova obrigação acessória. 
A EFD-Reinf irá substituir a Dirf no que tange as informações sem 
vínculo trabalhista. As informações deverão ser transmitidas à base 
de RFB com periodicidade mensal, referente às devidas retenções, e 
este processo usará a tecnologia semelhante adotada no projeto e-
Social, com a geração dos eventos de informação padrão XML, que 
deverão ser transmitidos via WebService. A IN RFB nº 1.701, de 
14.03. 2017, instituiu a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e 
Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf). 
Dentre as informações prestadas através da EFD- Reinf, 
destacam-se aquelas associadas: 
 -aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão 
de obra ou empreitada; 
 -às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS e PIS/PASEP) 
incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas 
e pessoas jurídicas; 
10 
 
 
 -aos recursos recebidos repassados para associação 
desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; 
 -à comercialização da produção e à apuração da 
contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e 
demais produtores rurais pessoa jurídica; 
 -às empresa que se sujeitam à CPRB (cfe Lei nº 12.546, de 
14.12.2011); 
 -às entidades promotoras de evento que envolva associação 
desportiva que mantenha clube de futebol profissional. 
 
4- IMPORTANTE 
 
A partir da versão 2.0 do e-Social o foco passa a ser apenas a 
mão de obra das pessoas físicas, assim, não haverá informações 
sobre serviços prestados por pessoas jurídicas. 
 
SPED- Sistema Público de Escrituração Digital 
Decreto nº 6.022, de 22.01.2007. 
 
ECD e-Social 
NF-e S P E D EFD-REINF 
ECF EFD- 
CT-e Contribuições (PIS, COFINS e 
CPRB) 
 NFS-e 
 
5- EFD- REINF 
 
A Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da 
Contribuição Previdenciária Substituída (EFD- Reinf) é o mais 
recente módulo do Sistema Público de Escrituração digital (SPED) e 
está sendo construída em complemento ao Sistema de Escrituração 
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-
Social). 
 
A EFD Reinf abarca todas as retenções do contribuinte sem 
relação com o trabalho, bem como as informações sobre a receita 
bruta para a apuração das contribuições previdenciárias 
substituídas. A nova escrituração substituirá as informações 
contidas em outras obrigações acessórias, tais como o Módulo da 
EFD- Contribuições que apura a Contribuição Previdenciária sobre a 
Receita Bruta (CPRB). 
11 
 
 
 
6- QUEM ESTÁ OBRIGADA A ADOTAR A EDF- Reinf: 
 
I- As pessoas jurídicas que prestam e que contratam serviços 
realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 
31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991; 
 
NOTA: 
 O art. 31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991, determina: 
 Art. 31. A empresa contratante de serviços executados 
mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalhotemporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da 
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome 
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 
20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota 
fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não 
houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no 
§ 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 
28.04.2009). (Produção de efeitos). 
 
§ 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que 
deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de 
serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento 
da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento 
das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a 
folha de pagamento dos seus segurados. (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 27.05. 2009) 
 
§ 2o Na impossibilidade de haver compensação integral na 
forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de 
restituição. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 20.11. 1998). 
 
§ 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-
de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas 
dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem 
serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da 
empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de 
contratação. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 20.11. 1998). 
 
§ 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo 
anterior, além de outros estabelecidos em regulamento, os 
12 
 
 
seguintes serviços: (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 
20.11.1998). 
 
I - limpeza, conservação e zeladoria; (Incluído pela Lei nº 
9.711, de 20.11.1998). 
 
II - vigilância e segurança; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 
20.11.1998). 
 
III - empreitada de mão-de-obra; (Incluído pela Lei nº 9.711, 
de 20.11.1998). 
 
IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei no 
6.019, de 3 de janeiro de 1974. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 
20.11. 1998). 
 
§ 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de 
pagamento distintas para cada contratante. (Incluído pela Lei nº 
9.711, de 20.11.1998). 
 
§ 6o Em se tratando de retenção e recolhimento realizados na 
forma do caput deste artigo, em nome de consórcio, de que tratam 
os arts. 278 e 279 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
aplica-se o disposto em todo este artigo, observada a participação 
de cada uma das empresas consorciadas, na forma do respectivo 
ato constitutivo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 27.05.2009) 
 
 
II- As pessoas jurídicas responsáveis pela retenção da 
Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da 
Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
 
III- As pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da 
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB); 
 
IV- Produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos 
a contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta 
proveniente da comercialização da produção rural; 
 
V- As associações desportivas que mantenham equipe de futebol 
profissional que tenham recebido valores a título de 
13 
 
 
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, 
publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos 
desportivos; 
 
VI- Empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado 
recursos à associação desportiva que mantenha equipe de 
futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso 
de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão 
de espetáculos desportivos; 
 
VII- Entidades promotoras de eventos desportivos realizados em 
território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos 
quais participe ao menos 01 (uma) associação desportiva que 
mantenha equipe de futebol profissional; e 
 
VIII- Pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram 
rendimentos sobre os quais haja retenção de Imposto sobre a 
Renda Retido na Fonte (IRRF), por si ou como representantes 
de terceiros. 
 
e- SOCIAL Informações apenas de 
Trabalhadores, ou seja, 
prestadores de serviços 
pessoas físicas 
 
EFD- Reinf Retenções de Tributos de 
prestadores de serviço 
pessoas jurídicas, pessoas 
físicas sem relação de trabalho 
e outras informações 
 
Ato Declaratório Executivo Codac nº 21, de 23 de agosto de 2016 
Original Relacional 
(Publicado(a) no DOU de 24/08/2016, seção 1, pág. 18) 
 
Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que 
especifica. 
 
O COORDENADOR DE ARRECADAÇÃO, no uso da atribuição 
que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF 
nº 203, de 14 de maio de 2012, tendo em vista a competência que lhe 
14 
 
 
foi delegada pelo inciso VIII do art. 1º da Portaria Codac nº 5, de 18 
de março de 2011, e conforme o disposto no art. 32-A da Lei nº 8.212 
de 24 de julho de 1991, declara: 
 
Art. 1º Fica instituído o código de receita 5440 - Multa por 
Atraso na Entrega da DCTFWeb para ser utilizado em Documento de 
Arrecadação de Receitas Federais (Darf). 
 
Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na 
data de publicação no Diário Oficial da União. 
 
7- EFD- Reinf – INFORMAÇÕES E BLOCOS 
 
 R- 1000 Informações do Contribuinte 
 R- 1070 Tabela de Processos 
Administrativos/ Judiciais 
 R- 2010 Retenção Contribuição 
Previdenciária- prestadores 
de serviço 
 R- 2020 Retenção Contribuição 
Previdenciária- tomadores de 
serviço 
 R- 2030 Recursos Recebidos p/ 
Associação Desportiva 
 R- 2040 Recursos Repassados/Associação 
Desportiva 
 R- 2050 Comercialização da produção por 
Produtor Rural PJ/ 
Agroindústria 
 R- 2060 Contribuição Previdenciária 
sobre Receita Bruta- CPRB 
 R- 2070 Retenções na Fonte (IR,CSLL, 
COFINS, PIS/PASEP)- 
Pagamentos diversos 
 R- 2098 Reabertura dos Eventos 
Periódicos 
 R- 2099 Fechamento dos Eventos 
Periódicos 
 R- 3010 Receita de Espetáculo Desportivo 
15 
 
 
 R- 5001 Informações das bases dos 
Tributos Consolidados por 
Contribuinte 
 R- 9000 Exclusão de eventos 
 
 
8- PRAZO DE VIGÊNCIA E TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS 
 
 A IN RFB nº 1.701, de 14.03.2017, em seu art. 2º, parágrafo 1º, 
determina: 
 
 Obrigação a ser cumprida: 
 
I- A partir de 1º de janeiro de 2018, caso o faturamento da 
pessoa jurídica no ano calendário de 2016, tenha sido 
superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de 
reais); ou 
 
II- A partir de 1º de julho de 2018, caso o faturamento da 
pessoa jurídica no ano calendário de 2016, tenha sido de 
até R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais). 
 
9- EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL 
 
O Comitê Gestor do Simples Nacional, através de Ato específico, 
estabelecerá condições especiais para cumprimento da EFD- Reinf a 
serem, observadas pela pessoa jurídica optante pelo Regime 
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições 
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 
(Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 
de dezembro de 2006. 
 
10- PRAZO PARA TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS 
 
A EFD- Reinf será transmitida ao SPED mensalmente até o dia 
20 (vinte) do mês subsequente ao que se refira à escrituração, 
exceto para as entidades promotoras de espetáculos desportivos 
que deverão transmitir ao SPED as informações relacionadas ao 
evento no prazo de até 02 (dois) dias úteis após a sua realização. 
 
 
16 
 
 
11- RETENÇÃO DO INSS- PESSOAS JURÍDICAS 
 
11.1-SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS 
(RETENÇÃO DO INSS) 
 
 -R- 2010- Retenção Contribuição Previdenciária- Prestadoresde 
Serviço 
 
 - R- 2020- Retenção Contribuição Previdenciária- Tomadores de 
Serviço 
 
11.2-RETENÇÃO DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS 
 
- Retenção de INSS (11% ou 3,5%) 
 
- Tabela 6- Código do Serviço 
 
- Acareação eletrônica (cruzamento das informações entre tomadores 
e prestadores de serviços) 
 
- Riqueza de detalhes de cada Nota Fiscal, fatura ou recibo de prestação 
de serviços (data da emissão, nº, série, base de cálculo, dedução de 
materiais/equipamentos, Vale Transporte e Vale Alimentação, obra 
de construção civil por empreitada total ou parcial, desoneração da 
folha de pagamento, processo judicial). 
 
- Evento mensal enviado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente 
 
- Havendo processos de não retenção informar no R- 1070 
 
Quais serviços serão informados nos arquivos R- 2010 e R- 2020? 
 
 
11.3-RETENÇÕES DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS 
 
TABELA 6- CLASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS MEDIANTE 
CESSÃO DE MÃO DE OBRA/EMPREITADA SUJEITA A 
RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
17 
 
 
Código Tipo de Serviço 
01- Limpeza, conservação ou 
zeladoria 
02- Vigilância ou segurança 
03- Construção civil 
04- Serviços de natureza rural 
05- Digitação 
06- Preparação de dados para 
processamento 
07- Acabamento 
08- Embalagem 
09- Acondicionamento 
10- Cobrança 
11- Coleta ou reciclagem de lixo ou de 
resíduos 
12- Copa 
13- Hotelaria 
14- Corte ou ligação de serviços 
públicos 
15- Distribuição 
16- Treinamento e ensino 
17- Entrega de contas e de 
documentos 
18- Ligação de medidores 
19- Leitura de medidores 
20- Manutenção de instalações, de 
máquinas ou de equipamentos 
21- Montagem 
22- Operação de máquinas, de 
equipamentos e de veículos 
23- Operação de pegágio ou de 
terminal de transporte 
24- Operação de transporte de 
passageiros 
25- Portaria, recepção ou 
ascensorista 
26- Recepção, triagem ou 
movimentação de materiais 
27- Promoção de vendas ou de 
eventos 
28- Secretaria e expediente 
18 
 
 
29- Saúde 
30- Telefonia ou telemarketing 
31- Trabalho temporário na forma da 
Lei nº 6.019, de janeiro de 
1974 
 
12- TRIBUTOS A SEREM INFORMADOS NA REINF 
 
A EFD- Reinf abarca todas as retenções do contribuinte sem 
relação com o trabalho, conforme os códigos da Tabela 01, descrita 
abaixo: 
 
TABELA 01- CÓDIGOS PARA PAGAMENTOS 
CLASSIFICAÇÃO 
DE 
RENDIMENTOS 
COD. 
RENDIMENTOS 
DESCRIÇÃO BENEFICIARIO 
 PJ PF 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
0916 PREMIOS OBTIDOS EM 
CONCURSOS E SORTEIOS 
 
S 
 
S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
0924 FUNDOS DE INVESTIMENTO 
CULTURAL E ARTISTICO 
(FICART) E DEMAIS 
RENDIMENTOS DE 
CAPITAL 
 
S 
 
S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
1708 REMUNAREÇÃO DE SERVIÇOS 
PROFISSIONAIS 
PRESTADOS POR PESSOA 
JURIDICA 
 
S 
 
- 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3208 
 
 
 ALUGUEIS E 
ROYALTIES 
 
 
- 
 
 
s 
 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3223 RESGATE DE PREVIDENCIA 
COMPLEMENTAR- 
MODALIDADE 
CONTRINBUIÇÃO 
DEFINIDA/Variável – não 
optante pela tributação 
exclusiva 
 
- 
 
s 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3426 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE 
RENDA FIXA, EXCETO EM 
S - 
19 
 
 
FUNDOS DE 
INVESTIMENTO- PESSOA 
JURÍDICA 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3533 APOSENTADORIA, RESERVA, 
REFORMA OU PENSÃO 
PAGOS POR PREVIDÊNCIA 
PÚBLICA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3540 BENEFÍCIO DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR- NÃO 
OPTANTE PELA 
TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3556 RESGATE DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR- 
MODALIDADE BENEFÍCIO 
DEFINIDO- NÃO OPTANTE 
PELA TRIBUTAÇÃO 
EXCLUSIVA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3579 RESGATE DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR- 
OPTANTE PELA 
TRIBUTAÇÃO EXCLUISVA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3277 RENDIMENTOS DE PARTES 
BENEFICIÁRIAS OU DE 
FUNDADOR 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3280 REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS 
PESSOAIS PRESTADOS POR 
ASSOCIADOS DE 
COOPERATIVAS DE 
TRABALHO 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3746 COFINS- PAGAMENTOS PARA 
PESSOAS JURÍDICAS 
REFERIDAS NA LEI Nº 
10.485, DE 2002 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
3770 CONTRIBUIÇÃO PIS/PASEP – 
PAGAMENTOS PARA 
PESSOAS JURÍDICAS 
REFERIDAS NA LEI Nº 
10.485, DE 2002 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
4085 RETENÇÕES CONTRIBUIÇÕES- 
PAGAMENTOS EFETUADOS 
PELOS ESTADOS, 
MUNICÍPIOS E DISTRITO 
S - 
20 
 
 
FEDERAL PELA AQUISIÇÃO 
DE BENS E SERVIÇOS 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
4397 CSLL- PAGAMENTOS 
EFETUADOS PELOS 
ESTADOS, MUNICÍPIOS E 
DISTRITO FEDERAL PELA 
AQUISIÇÃO DE BENS E 
SERVIÇOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
4407 COFINS- PAGAMENTOS 
EFETUADOS PELOS 
ESTADOS, MUNICÍPIOS E 
DISTRITO FEDERAL PELA 
AQUISIÇÃO DE BENS E 
SERVIÇOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
4409 PIS- APGAMENTOS 
EFETUADOS PELOS 
ESTADOS, MUNICÍPIOS E 
DISTRITO FEDERAL PELA 
AQUISIÇÃO DE BENS E 
SERVIÇOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5204 JUROS E INDENIZAÇÕES POR 
LUCORS CESSANTES 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5127 PAGAMENTO A 
BENEFICIÁRIOS NÃO 
IDENTIFICADOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5232 FUNDOS DE INVESTIMENTO 
IMOBILIÁRIO 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5273 OPERAÇÕES DE SWAP S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5557 MERCADO DE RENDA 
VARIÁVEL 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO B RASIL 
5565 BENEFÍCIO DE PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR- 
TRIBUTAÇÃO EXCLUISVA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5706 JUROS SOBRE O CAPITAL 
PRÓPRIO 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5944 PAGAMENTO DE PESSOA 
JURÍDICA A PESSOA 
JURÍDICA POR SERVIÇOS DE 
FACTORING 
S - 
21 
 
 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5936 RENDIMENTO DECORRENTE 
DE DECISÃO DA JUSTIÇA DO 
TRABALHO, EXCETO O 
DISPOSTO NOA RTIGO 12-A 
DA LEI Nº 7.713, DE 1988 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5952 RETENÇÕES DE 
CONTRIBUIÇÕES 
PAGAMENTO PESSOA 
JURÍDICA A PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5960 COFINS- RETENÇÃO 
PAGAMENTO DE PESSOA 
JURÍDICA A PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5979 PIS-PASEP- RETENÇÃO 
PAGAMENTO DE PESSOA 
JURÍDICA A PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
5987 CSLL- RETENÇÃO 
APGAMENTO DE PESSOA 
JURÍDICA A PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO 
PRIVADO 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6147 ALIMENTAÇÃO ENERGIA 
ELÉTRICA, TRANSPORTE 
DE CARGAS, BENS EM 
GERAL, SERVIÇOS COM 
FORNECIMENTO DE BENS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6175 PASSAGENS AÉREAS, 
RODOVIÁRIAS E DEMAIS 
SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
DE PASSAGEIROSA 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6190 ÁGUA, TELEFONE, CORREIOS, 
VIGILÂNCIA, LIMPEZA, 
LOCAÇÃO DE MÃO DE 
OBRA, LOCAÇÃO E DEMAIS 
SERVIÇOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6228 CSLL- ISENÇÃO OU 
SUSPENSÃO AMPARADA 
S - 
22 
 
 
POR LEI, DE PIS/PASEP E 
OU COFINS E OU IRPJ 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6230 PIS-PASEP- ISENÇÃO OU 
SUSPENSÃO AMPARADA 
POR LEI, DE CSLL E/OU 
COFINS E/OU IRPJ 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6243 COFINS- ISENÇÃO OU 
SUSPENSÃO AMPARADA 
POR LEI, DE CSLL E/OU 
PIS/PASEP E/OU IRPJ 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6256 IRPJ- ISENÇÃO OU SUSPENSÃO 
AMPARADO POR LEI, DE 
CSLL E/OU PIS-PASEP E/OU 
COFINS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6800 FUNDOS DE INVESTIMENTOS 
E FUNDOS DE 
INVESTIMENTOS EM 
QUOTAS DE FUNDOS DE 
INVESTIMENTO 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6813 FUNDOS DE INVESTIMENTO 
EM AÇÕES E FUNDOS DE 
INVESTIMENTO EM 
QUOTAS DE FUNDOS DE 
INVESTIMENTO EM AÇÕES 
S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
6904 INDENIZAÇÃO POR DANOS 
MORAIS 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8045COMISSÕES E CORRETAGEM 
PAGOS À PESSOA JURÍDICA 
DE PROPAGANDA 
PRESTADOS POR PESSOA 
JURÍDICA (ART. 53, DA Lei 
nº 7.450, de 23.12.1985) 
S - 
Beneficiários no 
brasil 
8053 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE 
RENDA FIXA, EXCETO EM 
FUNDOS DE 
INVESTIMENTO- PESSOA 
FÍSICA 
- S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8468 OPERAÇÕES DAY TRADE S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8673 PRÊMIOS EM SORTEIOS DOS 
JOGOS DE BINGO 
S S 
23 
 
 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8739 GASOLINA, ÓLEO DIESEL E 
GLP, ADQUIRIDO DE 
DISTRIBUIDORA E VAREJO 
DE ÁLCOOL ADQUIRIDO DE 
VAREJISTA 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8767 MEDICAMENTOS E PRODUTOS 
DE PERFUMARIA ETC (TIPI) 
ADQUIRIDO DE 
DISTRIBUIDOR OU 
VAREJISTA 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8850 TRANSPORTE 
INTERNACIONAL DE 
PASSAGEIROS EFETUADO 
POR EMPRESA NACIONAIS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
8863 BENS SERVIÇOS 
ADQUIRIDOAS DE 
SOCIEDADES 
COOPERATIVAS E ASS. 
PROFISSIONAIS OU 
ASSEMELHADOS 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
9060 QUEROSENA DE AVIAÇÃO 
ADQUIRIDO DE PRODUTOR 
OU IMPORTADOR 
S - 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL 
9385 MULTAS E VANTAGENS S S 
BENEFICIÁRIOS 
NO BRASIL- 
RRA 
1889 RENDIMENTOS RECEBIDOS 
ACUMULADAMENTE 
- S 
JUSTIÇA- RRA 1889 RENDIMENTOS RECEBIDOS 
ACUMULADAMENTE 
- S 
REMESSA 
EXTERIOR 
0422 ROYALTIES E PAGAMENTOS 
DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
0473 RENDA E PROVENTOS DE 
QUALQUER NATUREZA 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
0481 JUROS E COMISSÕES EM 
GERAL 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
0490 RENDIMENTOS DE 
APLICAÇÕES EM FUNDOS 
DE INVESTIMENTO DE 
CONVERSÃO DE DÉBITOS 
EXTERNOS 
S S 
24 
 
 
REMESSA 
EXTERIOR 
0610 TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
INTERNACIONAL DE 
CARGA POR AUTÔNOMO, 
RESIDENTE NO APRAGUAIS 
- S 
REMESSA 
EXTERIOR 
5192 OBRAS AUDIOVISUAIS, 
CINEMATOGRÁFICAS E 
VIDEOFÔNICAS 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
5286 APLICAÇÕES EM FUNDOS OU 
ENTIDADES DE 
INVESTIMENTO 
COLETIVO/APLICAÇÕES 
EM CARTEIRAS DE 
VALORES 
MOBILIÁRIOS/APLICAÇÕES 
FINANCEIRAS NOS 
MERCADOS DE RENDA FIXA 
OU RENDA VARIÁVEL 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
9412 FRETES INTERNACIONAIS S - 
REMESSA 
EXTERIOR 
9427 REMUNERAÇÃO DE DIREITOS S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
9453 JUROS SOBRE O CAPITAL 
PRÓPRIO 
S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
9478 ALUGUEL E ARRENDAMENTO S S 
REMESSA 
EXTERIOR 
9466 PREVIDÊNCIA PRIVADA E FAPI - S 
 
 
13- RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF 
 
 Dentre as informações prestadas através da EFD- Reinf, destacam-
se aquelas associadas às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, 
PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a 
pessoas físicas e pessoas jurídicas que deverão ser gerador no 
Registro R- 2070. 
 
 
 
 
25 
 
 
13.1-RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF 
 
 Para serem registradas no Registro R- 2070 da EFD- Reinf, devemos 
observar a legislação da tributação na fonte do IRPJ, CSLL, PIS e da 
COFINS. 
 
13.2-RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 Compete a fonte pagadora o dever de reter e recolher o IR Fonte (art. 
717, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 
3.000, de 26.03.1999). 
 
 Se a fonte pagadora não retiver o IR fonte, também fica obrigada ao 
recolhimento do imposto (art. 722, do RIR/99- Regulamento do 
Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 
 
 Considera-se fonte pagadora a pessoa jurídica que efetuar o 
pagamento do rendimento. 
 
13.3- RETENÇÕES DO IRPJ 
 
 O fato gerador do imposto de renda na fonte ocorre no pagamento 
ou crédito, o que ocorrer primeiro, quando o serviço é prestado por 
pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, civis ou mercantis, residentes 
ou domiciliadas no País (art. 647, do IRR/99- Regulamento do 
Imposto de renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 
 
13.4- RETENÇÕES DO IRPJ 
 
 Considera-se pagamento a efetiva entrega de recursos (dinheiro ou 
cheque), considerando como tal o depósito em conta bancário a 
favor do beneficiário (art. 38, parágrafo único, do RIR/99- 
Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 
26.03.1999). 
 
 Entende-se por crédito o registro contábil efetuado pela fonte 
pagadora, pelo qual o rendimento é colocado, incondicionalmente, a 
disposição do beneficiário ( Parecer Normativo CST nº 121, de 1973 
e Solução de Consulta nº 268, de 2006, da 6ª Região Federal). 
 
26 
 
 
13.4.1- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 MINISTÉRIO DA FAZENDA- SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 
 
 Solução de Consulta nº 268, de 07 de novembro de 2006 
 
 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF 
EMENTA: Fato Gerador a retenção na fonte deve ser efetuada no 
pagamento ou crédito (o que primeiro ocorrer) efetuado por pessoa 
jurídica a outra pessoa jurídica, por importância relativa à prestação 
de serviços, contando-se, a partir dessa data, o prazo para 
recolhimento do imposto. 
 
13.4.2- EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO 
IRPJ 
 
 Serviço prestado em 10.08.2017, cujo pagamento foi realizado em 
06.09.2017. 
 
 Qual o momento de ocorrência do fato gerador? 
 
 Resposta: O imposto deve ser retido por ocasião do pagamento ou 
crédito, o que ocorrer primeiro. 
 
 Nesse caso, como o crédito ocorreu primeiro, o fato gerador foi dia 
10.08.2017. 
 
13.4.3- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 Os adiantamentos não constituem fato gerador do imposto de renda, 
haja vista que a retenção deve ser realizada por ocasião do 
pagamento ou crédito do serviço prestado. Neste caso, ainda não há 
serviço prestado, mas apenas uma expectativa. 
 
 Segue anexo, Solução de Consulta 
 
 SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF 06 Nº 403, DE 06 DE 
DEZEMBRO DE 2004 
 
 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF 
 
27 
 
 
 EMENTA: ADIANTAMENTO DE COMISSÕES 
 Os adiantamentos feitos a representante comercial pessoa jurídica, 
por conta de comissões sobre vendas ainda não realizadas, não 
constituem fato gerador do imposto na fonte. 
 
 Embasamento legal: Lei nº 5.172, 25.10.1966, artigos 43 e 116- 
Código Tributário Nacional e art. 651, do RIR/99- Regulamento do 
Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999. 
 
13.4.3.1- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 A base de cálculo é o valor correspondente a prestação de serviço. 
Isto é o total da nota fiscal de serviços, sem nenhuma dedução. 
 
13.4.3.2- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 A alíquota no caso de retenções de imposto de renda na fonte, entre 
pessoas jurídicas domiciliadas no País, varia entre 1% (um por 
cento) e 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), dependendo 
do serviço prestado. 
 
13.4.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 A retenção do imposto de renda na fonte será considerada 
antecipação do imposto devido pela beneficiária (Embasamento 
legal: art. 650, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- 
Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 
 
 Isso significa que o prestador de serviços poderá deduzir do imposto 
devido o valor retido na fonte do imposto de renda. 
 
13.4.3.4 – EXEMPLO HIPOTÉTICO DE 
RETENÇÃO DO IRPJ 
 
 Uma empresa prestou serviço no mês de julho de 2017, serviço de 
consultoria, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sujeitos a 
retenção de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) a título de 
imposto retido na fonte. 
 
 Teremos: R$ 15.000,00 X 1,5%= R$ 225,00 IRR Fonte 
 
28 
 
 
 A empresa prestadora de serviços é optante pelo Lucro Presumido, 
portanto, o seu recolhimento de imposto de renda é por trimestre, 
sendo que a alíquota do imposto é de 15% (quinze por cento). 
 
 Então, teremos: 
 
 3º trimestre: pela empresa prestadora dos serviços: 
 
 IRPJ: R$ 15.000,00 X 15%= R$ 2.250,00 
 
 A pessoa jurídica ao efetuar o pagamento do IRPJ, no último dia útil 
do mês seguinte ao trimestre, ou seja, dia 31.10.2017, fará o seguinte 
procedimento:- Valor do IRPJ: ........................................R$ 2.250,00 
 
 - (-) Valor retido antecipado.........( R$ 225,00) 
 
 - (=) Valor a recolher......................... R$ 2.025,00 
 
13.4.3.5- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
O recolhimento do IRR Fonte será efetuado nos seguintes prazos 
(conforme artigo 70, da Lei nº 11.196, de 21.11.2005): 
 
DOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 
 
 Art. 70. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de 
janeiro de 2006, os recolhimentos do Imposto de Renda Retido na 
Fonte - IRRF e do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e 
Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF serão 
efetuados nos seguintes prazos: (Vigência) 
 
 I - IRRF: 
 
a) na data da ocorrência do fato gerador, no caso de: 
 
1. rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no 
exterior; 
2. pagamentos a beneficiários não identificados; 
 
29 
 
 
b) até o 3o (terceiro) dia útil subseqüente ao decêndio de 
ocorrência dos fatos geradores, no caso de: 
 
1. juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras, 
inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados 
no exterior, e títulos de capitalização; 
2. prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens 
e serviços, obtidos em concursos e sorteios de 
qualquer espécie e lucros decorrentes desses 
prêmios; e 
3. multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70 da 
Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996; 
 
c) até o último dia útil do mês subseqüente ao encerramento 
do período de apuração, no caso de rendimentos e ganhos 
de capital distribuídos pelos fundos de investimento 
imobiliário; e 
 
d) até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao mês de ocorrência dos 
fatos geradores, no caso de pagamento de rendimentos 
provenientes do trabalho assalariado a empregado doméstico; 
e (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015) 
 
e) até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente ao 
mês de ocorrência dos fatos geradores, nos demais 
casos; (Incluído pela Lei Complementar nº 150, de 01.06. 2015) 
 
 
 II - IOF: 
 
a) até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência 
dos fatos geradores, no caso de aquisição de ouro e ativo 
financeiro; (Redação dada pela Lei nº 12.599, de 23.03. 2012) 
 
b) até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos 
fatos geradores, no caso de operações relativas a contrato de 
derivativos financeiros; e (Redação dada pela Lei nº 12.599, de 
23.03.2012) 
 
c) até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio da cobrança 
ou do registro contábil do imposto, nos demais casos. (Redação 
dada pela Lei nº 12.599, de 23.03.2012) 
30 
 
 
 
 Parágrafo único. Excepcionalmente, na hipótese de que trata a 
alínea “ d” do inciso” I” do caput deste artigo, em relação aos 
fatos geradores ocorridos: 
 
I- No mês de dezembro de 2006, os recolhimentos serão 
efetuados: 
 
a) Até o 3o (terceiro) dia útil do decêndio subsequente, para os fatos 
geradores ocorridos no 1o (primeiro) e 2o (segundo) decêndios; 
e 
 
b) Até o último dia útil do 1o (primeiro) decêndio do mês de janeiro 
de 2007, para os fatos geradores ocorridos no 3o (terceiro) 
decêndio; 
II- No mês de dezembro de 2007, os recolhimentos serão 
efetuados: 
a) Até o 3o (terceiro) dia útil do 2o (segundo) decêndio, para os fatos 
geradores ocorridos no 1o (primeiro) decêndio; e 
 
b) Até o último dia útil do 1o (primeiro) decêndio do mês de janeiro 
de 2008, para os fatos geradores ocorridos no 2o (segundo) e no 
3o (terceiro) decêndio. 
 
13.4.3.6 DISPENSA DE RETENÇÃO 
 
É dispensada a retenção do imposto, de valor igual ou inferior 
a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos que 
devam integrar a base de cálculo do imposto devido pelas pessoas 
jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado 
(art. 724, inciso II, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- 
Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 
 
13.4.3.6.1- CASO HAJA MAIS DE UM VALOR 
 
Caso haja vários créditos (contabilizações) da mesma empresa 
no mesmo dia, deverão ser somados todos os valores para fins de 
retenção, mesmo que isoladamente fique abaixo de R$ 10,00 (dez 
reais). 
31 
 
 
 
13.5- QUANDO A FONTE ASSUME O IRR FONTE 
 
Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo 
beneficiário, a importância paga, creditada, empregada, remetida ou 
entregue, será considerada líquida, cabendo o reajustamento do 
respectivo rendimento bruto, sobre o qual recairá o imposto (art. 
725, do RIR/99- Regulamento do Imposto de renda- Decreto nº 
3.000, de 26.03.1999). 
 
13.5.1- QUANDO A FONTE ASSUMIR (MOTIVO) 
 
A fonte pagadora do rendimento poderá assumir o ônus do 
imposto de renda na fonte por um dos seguintes motivos: 
 
I- Por acordos entre as partes; 
 
II- Por erro ou enganos na hora de pagar os rendimentos; e 
 
III- Imposição legal. 
13.5.2- COMO SE CALCULA O REAJUSTAMENTO 
 
Quando se tratar de rendimentos cuja tributação na fonte se 
processe por meio de alíquota fixa, pode ser utilizada a seguinte 
fórmula: 
 
DO REAJUSTAMENTO DA BASE DE CÁLCULO 
 
Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido 
pelo beneficiário, a importância paga, creditada, empregada, 
remetida ou entregue, é considerada líquida, cabendo o 
reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recai o 
imposto. 
 
§ 1º Para reajustamento da base de cálculo aplica-se a 
seguinte fórmula: 
 
 
32 
 
 
RR 
=
__RP - D__ 
 1 - (T/100)
 Sendo: 
 
RR, o rendimento reajustado; 
 
RP, o rendimento pago, correspondente à base de cálculo 
antes do reajustamento; 
 
D, a dedução da classe de rendimentos a que pertence o RP; 
 
T, a alíquota da classe de rendimentos a que pertence o RP. 
 
§ 2º Na aplicação da fórmula a que se refere o § 1º, deve ser 
observado o seguinte; 
 
I- Se a alíquota aplicável for fixa, o valor da dedução é zero e 
T é a própria alíquota; 
 
II- No caso de a alíquota aplicável integrar tabela 
progressiva, se o RR obtido pertencer à classe de renda 
seguinte à do RP, o cálculo deverá ser refeito, utilizando-
se a dedução e a alíquota da classe a que pertencer o RR 
apurado. 
 
§ 3º Não se aplica o reajustamento da base de cálculo: 
 
I- Aos prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, 
por meio de concursos e sorteios de qualquer espécie; 
 
II- Ao valor dos juros remetidos para o exterior, devidos em 
razão da compra de bens a prazo, ainda quando o 
beneficiário dos rendimentos for o próprio vendedor. 
 
13.5.3- EXEMPLO HIPOTÉTICO 
 
Rendimento líquido relativo á prestação de serviços de 
assessoria e consultoria, pago por pessoa jurídica a outra pessoa 
jurídica, em um determinado mês, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e 
cinco mil reais). 
 
33 
 
 
RP= R$ 25.000,00 
T- alíquota de 1,5% 
IRR Fonte: R$ 375,00 
Aplicando a fórmula: 
 
RR= RP 
 1-T 
100 
 
RR= 25.000,00 
1- 0,015 
 RR= 25.000,00 
 0,985 
 RR= 25.380,71 
 
 
13.5.3.1 – ENTÃO TEREMOS: 
 
- Rendimento bruto reajustado:...... R$ 25.380,71 
 - (-) Rendimento pago.......................... ( R$ 25.000,00) 
 - (=) Imposto de Renda na Fonte...R$ 380,71 
 
 Tirando a prova: 
 R$ 25.380,71 X 1,5%= R$ 380,71 
 
13.5.3.2- ESTÃO SUJEITOS À RETENÇÃO NA 
FONTE 
 
OS SEGUINTES SERVIÇOS: 
ÍTE
M 
SERV. PREST. 
P/PJ 
IRPJ 
ALÍQUO
TA 
DARF 
CÓDIG
O 
EMBASAMEN
TO LEGAL 
 01 Administração 
de bens e 
negócios em 
geral (exceto 
consórcios 
ou fundos 
mútuos para 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/9934 
 
 
aquisição de 
bens) 
02 Advocacia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
03 Análise clínica 
laboratorial 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
04 Análises 
técnicas 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
05 Arquitetura 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
06 Assessoria e 
consultoria 
técnica 
(exceto o 
serviço de 
assistência 
prestada a 
terceiros e 
concernente 
a ramo de 
indústria ou 
comércio 
explorado 
pelo 
prestador de 
serviço) 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
07 Assistência 
social 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
08 Auditoria 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
09 Avaliação e 
perícia 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
10 Biologia e 
biomedicina 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
11 Cálculo em 
geral 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
12 Consultoria 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
13 Contabilidade 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
35 
 
 
14 Desenho 
técnico 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
15 Economia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
16 Elaboração de 
projetos 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
17 Engenharia 
(exceto 
construção 
de estrada, 
pontes, 
prédios e 
obras 
assemelhad
as) 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
18 Ensino e 
treinamento 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
19 Estatística 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
20 Fisioterapia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
21 Fonoaudiologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
22 Geologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
23 Leilão 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
24 Medicina 
(exceto a 
prestada 
por: 
ambulatório
; banco de 
sangue; casa 
de saúde; 
casa de 
recuperação 
ou repouso 
sob 
orientação 
médica; 
hospital e 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
36 
 
 
pronto 
socorro) 
25 Nutricionista e 
dietética 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
26 Odontologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
27 Organização de 
feiras e 
amostras, 
congressos, 
seminários, 
simpósios e 
congêneres 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
28 Pesquisa em 
geral 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
29 Planejamento 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
30 Programação 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
31 Prótese 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
32 Psicologia e 
psicanálise 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
33 Química 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
34 Radiologia e 
radioterapia 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
35 Relações 
públicas 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
36 Serviço de 
despachante 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
37 Terapêutica 
ocupacional 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
38 Tradução ou 
interpretaçã
o comercial 
 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
39 Urbanismo 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
40 Veterinária 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, 
RIR/99 
37 
 
 
41 Comissões e 
corretagens 
 1,5% 8045 Art. 651 
RIR/99 
42 Propaganda e 
publicidade 
 1,5% 8045 Art. 651 
RIR/99 
43 Cooperativa de 
trabalho 
 1,5% 3280 Art. 652 
RIR/99 
44 Limpeza e 
conservação 
de bens 
imóveis, 
exceto 
reformas e 
obras 
assemelhad
as 
 1% 1708 Art. 649 
RIR/99 
45 Segurança, 
vigilância, 
inclusive 
transporte 
de valores 
 1% 1708 Art. 649 
RIR/99 
46 Locação de mão 
de obra de 
empregados 
da locadora 
a serviço da 
locatária, 
pessoa 
jurídica, em 
local por 
esta 
determinad
o 
 1% 1708 Art. 649 
RIR/99 
 
13.5.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ 
 
MULTA- POR RESCISÃO DE CONTRATO (CÓDIGO 9385) 
 
Estão sujeitas ao IRR Fonte à alíquota de 15% (quinze por 
cento) as multas de quaisquer outras vantagens pagas ou creditadas 
por pessoa jurídica, ainda que a título de indenização, as 
beneficiárias pessoas jurídicas em virtude de rescisão de contrato 
38 
 
 
(Embasamento legal: art. 685, do RIR/99 e art. 70, da Lei nº 9.430, 
de 27.12.1996). 
 
A responsabilidade pela retenção e recolhimento é da pessoa 
jurídica que efetuar o pagamento ou crédito da multa ou vantagem. 
 
O imposto será considerado como antecipação do devido pela 
pessoa jurídica beneficiária do rendimento. 
 
13.5.3.3.1- RETENÇÃO DE ME E EPP- 
SIMPLES NACIONAL 
 
A legislação dispensa a retenção do imposto de renda na fonte 
nos serviços prestados por pessoas jurídicas optantes pelo Simples 
Nacional. No entanto, a legislação prevê a forma de comprovação 
dessa condição para fins de dispensa de retenção. 
 
A legislação do Simples Nacional, prevê que nos documentos 
fiscais emitidos por esses contribuintes deve constar a expressão 
“DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO 
SIMPLES NACIONAL”. 
 
14- RETENÇÃO DA CSRF 
 
O fato gerador da retenção das contribuições federais, 
conforme o art. 30, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, é o pagamento 
do serviço prestado. 
 
As retenções da CSLL, PIS/PASEP e da COFINS serão efetuadas 
independentemente da retenção do imposto de renda na fonte das 
pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas. 
 
39 
 
 
14.1- RETENÇÃO DA CSRF 
 
Estão sujeitos à tributação na fonte das contribuições federais, 
os seguintes serviços (Embasamento legal: art. 30, da Lei nº 10.833, 
de 29.12.2003): 
 
-1-Limpeza 
-2-Conservação 
-3-Manutenção 
-4-Segurança 
-5-Vigilância 
-6-Transporte de valores 
-7-Locação de mão de obra 
-8-Assessoria creditícia, mercadológica 
-9-Gestão de créditos 
-10-Seleção de riscos 
-11-Adminsitração de contas a pagar e receber; e 
-12-Serviços profissionais 
 
14.2-RETENÇÃO DA CSRF 
 
 A base de cálculo da retenção de CSLL, PIS/PASEP e a COFINS, é o 
valor bruto da nota ou documento fiscal (Embasamento legal: art. 2º, 
da IN SRF nº 459, de 17.10.2004). 
 
14.2.1- RETENÇÃO DA CSRF 
 
 O valor da retenção das contribuições será determinado mediante a 
aplicação sobre o pagamento efetuado, do percentual de 4,65% 
(quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), 
correspondente à soma das alíquotas de 3% (três por cento) da 
COFINS; 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) para o 
PIS/PASEP e de 1% (um por cento) para a CSLL. (Embasamento 
legal: art. 31, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003). 
 
 Para as empresas sujeitas ao PIS/PASEP e a COFINS não cumulativo, 
o percentual acima permanece o mesmo. 
 
 
 
 
 
40 
 
 
14.2.2- RETENÇÃO DA CSRF 
 
 No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de isenção ou 
de alíquota zero, de 01 (uma) ou mais contribuições federais, a 
retenção se dará mediante a aplicação da alíquota específica, 
correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção ou 
pela alíquota zero, e o recolhimento será efetuado mediante os 
códigos específicos (Embasamento legal: parágrafo 2º, do art. 2º da 
IN SRF nº 459, de 27.10.2004). 
 
14.2.3-RETENÇÃO DA CSRF 
 
 As pessoas jurídicas beneficiárias de isenção ou alíquota zero devem 
informar esta condição na nota ou documento fiscal, inclusive o 
enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à 
retenção das contribuições sobre o valor total da nota ou documento 
fiscal, no percentual total de 4,65% (quatro inteiros e sessenta 
e cinco centésimos por cento). 
 
14.2.3.1- CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS 
 
O código a ser utilizado no preenchimento do campo 04 
(quatro) do DARF é o 5952. 
 
Em se tratando de recolhimento em separado, os códigos 
a serem utilizados são os seguintes: 
 
- 5987- no caso de CSLL 
 
- 5960- no caso de COFINS 
 
- 5979- no caso de PIS/PASEP 
 
14.2.3.1.1- RECOLHIMENTOS DA CSRF 
 
 Desde 22.06.2015, os valores retidos nomês deverão ser recolhidos 
ao Tesouro Nacional pelo órgão público que efetuar a retenção ou, 
de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa 
jurídica, até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês 
subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento a 
pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço 
41 
 
 
(Embasamento legal: art. 35, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, 
redação dada pela Lei nº 13.137, de 19.06.2015). 
 
14.2.3.1.2- VALORES RETIDOS 
ANTECIPADAMENTE 
 
 Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for 
devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas 
contribuições (art. 7º, da IN SRF nº 459, de 17.10.2004). 
 
14.2.3.1.3- DISPENSA DA RETENÇÃO 
 
 Fica dispensada, desde 22.06.2015, a retenção de valor igual ou 
inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de Documento de 
Arrecadação de Receitas Federais- DARF eletrônico efetuado por 
meio do SIAFI (parágrafo 3º, do art. 31, da Lei nº 10.833, de 
29.12.2003, redação dada pela Lei nº 13.137, de 19.06.2015). 
 
 Portanto, podemos utilizar como parâmetro para a mencionada 
retenção, o pagamento de serviços efetuados de valor igual ou 
superior a R$ 215,27 (duzentos e quinze reais e vinte e sete 
centavos), cujo cálculo fica assim representado: 
 
 R$ 215,27 X 4,65% = R$ 10,01 
 
 A retenção das contribuições federais não será exigida na hipótese 
de pagamentos efetuados (art. 32, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, 
com a redação dada pela Lei nº 10.865, de 30.04.2004): 
 
 
 
I- Cooperativas; 
 
II- Empresas estrangeiras de transporte de valores; 
 
III- Pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional 
 
A microempresa e a empresa de pequeno porte, prestadora dos 
serviços deverá apresentar, a cada pagamento, à pessoa jurídica que 
efetuar a retenção, declaração, na forma do Anexo I, da IN SRF nº 
791, de 10.12.2007, em 02 (duas) vias, assinadas pelo seu 
representante legal. 
42 
 
 
 
A pessoa jurídica responsável pela retenção arquivará a 1ª (primeira) 
via da declaração, que ficará à disposição da Secretaria da Receita 
Federal do Brasil (RFB), devendo a 2ª (segunda) via ser devolvida ao 
interessado, como recibo. 
 
EM ANEXO O REFERIDO MODELO 
 
ANEXO I 
 
DECLARAÇÃO 
 
Ilmo. Sr. 
 
 
(Pessoa jurídica pagadora) 
 
(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ 
sob o nº..... DECLARA à (nome da pessoa jurídica pagadora), para 
fins de não incidência na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que 
se refere o art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, que 
é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de 
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de 
que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro 
de 2006. 
 
Para esse efeito, a declarante informa que: 
 
I - Preenche os seguintes requisitos: 
 
a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data 
da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas 
receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de 
quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua 
situação patrimonial; 
 
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em 
conformidade com a legislação pertinente; 
43 
 
 
 
II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o 
compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil 
e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual 
desenquadramento da presente situação e está ciente de que a 
falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto 
no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as 
demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na 
legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 
299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da 
Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). 
 
Local e data...................................................... 
 
Assinatura do Responsável 
 
14.2.3.1.4- RETENÇÕES DAS 
CONTRIBUIÇÕES 
 
A retenção da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP não 
será exigida, cabendo, somente, a retenção da CSLL, nos pagamentos 
(Embasamento legal: art. 32, parágrafo único, da Lei nº 10.833, de 
29.12.2003): 
 
-I- a título de transporte internacional de valores efetuados 
por empresa nacional (redação dada pela Lei nº 10.865, de 
30.04.2004); 
 
-II- aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de 
conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações 
pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro- REB, 
instituído pela Lei nº 9.432, de 08.01.1997. 
 
15- CÓDIGO DO SERVIÇO 
 
Acareação eletrônica (cruzamento das informações entre 
tomadores e prestadores de serviços) 
 
- Riqueza de detalhes de cada nota fiscal, fatura ou recibo de 
prestação de serviços (data de emissão, nº, série, base de cálculo, 
dedução de materiais/equipamentos, Vale Transporte e Vale 
44 
 
 
Alimentação, obra de construção civil por empreitada total ou 
parcial, desoneração da folha de pagamento, processo judicial). 
 
- Eventos mensais enviado até o dia 20 (vinte) do mês 
subsequente 
 
- Havendo processos de não retenção informar no R- 1070 
 
 
16- CESSÃO DE MÃO DE OBRA 
 
Cessão de mão de obra é a colocação à disposição da empresa 
contratante: 
 
- em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que 
realizem serviços contínuos; 
- relacionados ou não com sua atividade fim; 
- quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação; 
- inclusive por meio de trabalho temporário, na forma da Lei nº 
6.019, de 03.01.1974. 
 
16.1- CESSÃO DE MÃO DE OBRA 
 
Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a 
cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os 
limites do contrato. 
 
Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa 
contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à 
empresa prestadora dos serviços. 
 
16.2- CESSÃO DE MÃO DE OBRA 
 
Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade 
permanente da contratante, que se repetem periódica ou 
sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua 
execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes 
trabalhadores. 
 
 
45 
 
 
16.3- EMPREITADA DE MÃO DE OBRA 
 
Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de 
tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem 
fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou 
não ser utilizados, realizada nas dependências da empresa 
contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tendo 
como objeto um resultado pretendido. 
 
17- RETENÇÃO DO INSS- BASE DE CÁLCULO 
 
 Como regra geral a base de cálculo da retenção é o valor bruto da 
nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços. (Embasamento 
legal: art. 31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991, com redação da Lei nº 
9.711, de 20.11.1998). 
 
18- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU 
EQUIPAMENTOS – PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
VALORES 
 
O material e o equipamento, próprios ou de terceiros, exceto os 
equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados 
no contrato e nota fiscal, fatura ou recibo, não integram a base de 
cálculo da retenção, desde que comprovados. 
 
 O valor de material e/ou equipamento não poderá ser superior ao 
valor de aquisição ou locação. 
 
A contratada manterá em seu poder, para apresentar à 
fiscalização da RFB, os documentosfiscais de aquisição do material 
ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, 
relativos a material ou equipamentos cujos valores foram 
discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de 
serviços. 
 
Considera-se discriminação no contrato os valores neles 
consignados, relativos ao material ou equipamentos, ou os previstos 
em planilha à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato 
mediante cláusula nele expressa. 
Exemplo hipotético: Serviço de pintura- total do serviço com mão de 
obra R$ 15.000,00 (quinze mil reais) 
46 
 
 
 
CONTRATO – R$ NOTA FISCAL DE SERVIÇO- R$ 
- Tinta – 10 galões- R$ 6.500,00 - Mão de Obra- R$ 6.700,00 
- Massa- 200 unidades- R$ 500,00 - Material - R$ 8.300,00 
- Aluguel de andaimes- R$ 
1.000,00 
- Retenção INSS – R$ 234,50 (*) 
- Solvente- 20 litros- R$ 300,00 
- Mão de Obra- R$ 6.700,00 
 
(*) 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), s/R$ 6.700,00 = R$ 
234,50 – (Lei nº 12.546, de 14.12.2011, art. 7º, § 6º). 
 
19- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU 
EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO- SEM 
VALORES NO CONTRATO 
 
Quando o fornecimento de material e/ou equipamentos, exceto 
os equipamentos manuais, estiver previsto no contrato, sem 
discriminação de valores, porém discriminados na nota fiscal, não 
integram a base de cálculo, correspondendo o valor desta no mínimo 
a: 
 
- 50% - Do valor bruto da nota fiscal 
para serviços em geral; 
- 30% - do valor bruto da nota fiscal 
para as operações de 
transporte; 
 
- 65% - do valor bruto da nota fiscal 
para serviços de limpeza 
hospitalar; 
- 80% - do valor bruto da nota fiscal 
para serviços de limpeza em 
geral 
 
20- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU 
EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO, SEM 
VALORES NO CONTRATO 
 
Exemplo Hipotético: Serviço de Pintura- total do serviço com mão de 
obra: R$ 15.000,00 – (quinze mil reais) 
47 
 
 
 
 CONTRATO – R$ NOTA FISCAL DE SERVIÇO- R$ 
- O valor do serviço será de R$ 
15.000,00- incluindo a Mão de 
Obra e o material fornecido 
pelo prestador do serviço 
- Mão de Obra- R$ 6.700,00 
 - Material - R$ 8.300,00 
 - Retenção INSS – R$ 234,50 (*) 
 
(*) 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), s/R$ 6.700,00 = R$ 
234,50 – (Lei nº 12.546, de 14.12.2011, art. 7º, § 6º). 
 
21- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS 
SERVIÇOS – SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL 
 
Se a utilização de equipamentos for inerente à execução dos 
serviços contratados, desde que haja a discriminação de valores na 
nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, adota-se 
o seguinte procedimento: 
 
I- E o seu fornecimento e os respectivos valores 
constarem em contrato, aplica-se o descrito no 
quadro acima, quanto aos percentuais; 
 
II- Não havendo discriminação em contrato, 
independentemente da previsão contratual do 
fornecimento de equipamento, a base de cálculo 
corresponderá, no mínimo, para a prestação de 
serviços em geral a 50% (cinquenta por cento) do 
valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de 
prestação de serviços. 
 
22- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS 
SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL 
 
Na construção civil observará os seguintes percentuais 
abaixo: 
 
 
48 
 
 
 - pavimentação asfáltica 10% 
- terraplenagem, aterro sanitário 
e dragagem 
 15% 
- obras de arte (pontes e viadutos 
) 
 45% 
- drenagem 50% 
- demais serviços realizados com 
a utilização de equipamentos, 
exceto manuais 
 35% 
 
23- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS 
SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL 
 
Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de 
serviços constar a execução de mais de um dos serviços descritos 
acima, cujos valores não constem individualmente discriminados na 
nota fiscal, na fatura, ou no recibo deverá ser aplicado o percentual 
correspondente a cada tipo de serviço, conforme disposto em 
contrato, ou o percentual maior, se o contrato permitir identificar o 
valor de cada serviço. 
 
24- FALTA DE PREVISÃO EM CONTRATO- COM 
DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL 
 
Na falta de previsão em contrato de fornecimento de material 
e/ou equipamento, mesmo que discriminado estes em nota fiscal, 
fatura ou recibo, a base de cálculo para a retenção será o valor bruto 
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto 
no caso de serviço de transporte de passageiros (30% - trinta por 
cento). 
 
25- SEM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL 
 
Na falta de discriminação de valores em nota fiscal, fatura ou 
recibo de prestação de serviços, a base de cálculo para a retenção 
será o valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o 
fornecimento de material ou utilização de equipamento, com ou sem 
discriminação de valores em contrato. 
 
49 
 
 
26- DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO 
 
Deduções da base de cálculo: 
 - alimentação fornecida conforme o (PAT*); 
 - vale transporte, conforme legislação própria. 
 
NOTA: 
 A fiscalização poderá exigir da contratada a comprovação das 
referidas deduções. 
 
 (*) - NOTA: 
 Ver art. 1º, da IN RFB nº 1.453, de 24.02.2014 
 
27- SERVIÇOS PRESTADOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 
RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES 
ESPECIAIS 
 
APOSENTADORIA 
ESPECIAL 
 ACRÉSCIMO TOTAL 
- 25 anos 2% 13% (5,5%*) 
- 20 anos 3% 14% (6,5%*) 
- 15 anos 4% 15% (7,5%*) 
 
 
NOTA: 
- (11% acrescido de 2%; 3% ou 4% ) 
- (*- 3,5% acrescido de 2%; 3% ou 4%) 
 
28- CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES ENTRE O E- SOCIAL 
E A EFD- REINF 
 
 E- Social EFD- Reinf 
S- 1060- Fatores de risco- 
ambiente 
 R- 2010- Adicional de retenção 
S- 2240- Fatores de risco- 
trabalhador 
 R- 2020- Adicional de retenção 
S- 2241- 
Insalubridade/Periculosidade 
e Aposentadoria Especial 
 
 
50 
 
 
29- INFORMAÇÕES SOBRE VALORES REPASSADOS A 
CLUBES DE FUTEBOL PROFISSIONAL 
 
- R- 2030- - Recursos Repassados 
p/Associação Desportiva 
- R- 2040- - Recursos Repassados p/ 
Associação Desportiva 
- R- 3010- - Receita de Espetáculo 
Desportivo 
 
 
29.1- INFORMAÇÕES 
 
 - Receita decorrente de espetáculos desportivos de que participem 
em todo o território nacional, em qualquer modalidade desportiva, 
inclusive jogos internacionais; 
 
- Receita bruta decorrente de qualquer forma de patrocínio, 
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, 
propaganda e transmissão de espetáculos desportivos. 
 
30- PRAZOS 
 
 - R- 3010 - Receita de Espetáculo 
Desportivo 
- Enviar o evento até 02 (dois) dias úteis após a realização de 
cada espetáculo. 
 
- R- 2030 - Recursos Recebidos 
p/Associação Desportiva 
 
- R- 2040 - Recursos Repassados 
p/Associação Desportiva 
- Enviar até o dia 20 (vinte) do mês subsequente. 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
31- COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL 
 
(PESSOA JURÍDICA E AGROINDÚSTRIA) 
 
- R- 2050- Comercialização da produção por Produtor Rural Pessoa 
Jurídica Agroindústria 
Receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, 
industrializada ou não. 
 
- Contribuições: 
- 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento)- para a Previdência 
Social 
- 0,1% (um décimo por cento)- para os Riscos Ambientais do 
Trabalho (GIIL- RAT) 
- 0,25% (zero vinte e cinco centésimos por cento) – para o SENAR 
- Enviar até o dia 20(vinte) do mês subsequente. 
 
 
32- CPRB- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A 
RECEITA BRUTA 
 
- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 
 - AS ATIVIDADES ESTÃO RELACIONADASNOS ARTIGOS 7º E 8º, 
DA LEI Nº 12.546, DE 14.12.2011, QUE ABAIXO PASSAMOS A 
RELACIONAR: 
 
NOTA: 
 Os arts. 7º e 8º, da Lei nº 12.546, de 14.12.2011, determinam: 
 
 Art. 7o Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, 
excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais 
concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos 
I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 
1991: (Redação dada pela Lei nº 13.161, de 
31.08.2015) (Vigência) (Vide Lei nº 13.161, de 31.08.2015) 
 
 III - as empresas de transporte rodoviário coletivo de 
passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em 
região metropolitana, intermunicipal, interestadual e 
internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 
52 
 
 
2.0. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 
17.09.2012) Produção de efeito e vigência 
 
IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas 
nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; (Incluído pela Lei 
nº 12.844, de 19.07.2013) (Vigência) 
 
V - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, 
enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 
2.0; (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Vigência) 
 
VI - as empresas de transporte metroferroviário de 
passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 
2.0; (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Vigência) 
 
VII - as empresas de construção de obras de infraestrutura, 
enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 
2.0. (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Vigência) 
 
IX - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.794, de 
02.04.2013) 
 
X - (VETADO); e (Incluído pela Lei nº 12.794, de 02.04. 
2013) 
 
XII - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.043, de 
13.11.2014) Vigência 
 
XIII - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.043, de 
13.11.2014) Vigência 
 
§ 6o No caso de contratação de empresas para a execução dos 
serviços referidos no caput, mediante cessão de mão de obra, na 
forma definida pelo art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, 
e para fins de elisão da responsabilidade solidária prevista no 
inciso VI do art. 30 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, a 
empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco 
décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura de 
53 
 
 
prestação de serviços. (Redação dada pela Lei nº 12.995, de 
18.06.2014) 
 
§ 7o As empresas relacionadas no inciso IV do caput poderão 
antecipar para 4 de junho de 2013 sua inclusão na tributação 
substitutiva prevista neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 
12.844, de 19.07. 2013) 
 
§ 8o A antecipação de que trata o § 7o será exercida de forma 
irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, 
da contribuição substitutiva prevista no caput, relativa a junho de 
2013. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) 
§ 9o Serão aplicadas às empresas referidas no inciso IV do 
caput as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) 
 
I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS 
- CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da 
contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma dos incisos I 
e III do caput do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, até 
o seu término; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) 
 
II - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS 
- CEI no período compreendido entre 1o de abril de 2013 e 31 de 
maio de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária 
deverá ocorrer na forma do caput, até o seu término; (Incluído 
pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vide Lei nº 13.161, de 
31.08.2015) (Vigência) 
 
III - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do 
INSS - CEI no período compreendido entre 1o de junho de 2013 até 
o último dia do terceiro mês subsequente ao da publicação desta 
Lei, o recolhimento da contribuição previdenciária poderá 
ocorrer, tanto na forma do caput, como na forma dos incisos I e III 
do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 
1991; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) (Vide 
Lei nº 13.161, de 31.08.2015) (Vigência) 
 
IV - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do 
INSS - CEI após o primeiro dia do quarto mês subsequente ao da 
publicação desta Lei, o recolhimento da contribuição 
previdenciária deverá ocorrer na forma do caput, até o seu 
54 
 
 
término; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 2013) (Vide Lei nº 
13.161, de 2015) (Vigência) 
 
V - no cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, 
serão excluídas da base de cálculo, observado o disposto no art. 9o, 
as receitas provenientes das obras cujo recolhimento da 
contribuição tenha ocorrido na forma dos incisos I e III do caput 
do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela 
Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) 
 
§ 10. A opção a que se refere o inciso III do § 9o será exercida 
de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de 
vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática 
escolhida, relativa a junho de 2013 e será aplicada até o término 
da obra. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) 
 
§ 11. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) 
 
§ 12. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) 
 
Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta 
prevista no art. 7º será de: (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) 
 
I - 2% (dois por cento), para as empresas identificadas nos 
incisos III, V e VI do caput do art. 7º; e (Incluído pela Medida 
Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) 
 
II - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento), para as 
empresas identificadas nos incisos IV e VII do caput do art. 
7º. (Incluído pela Medida Provisória nº 774, de 30.03. 
2017) (Produção de efeito) 
 
Art. 8º Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, 
excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais 
concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos 
I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as empresas 
jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que 
trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas 
nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 
55 
 
 
6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) 
 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715 , de 
17.09.2012) Produção de efeito e vigência 
 
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 
17.09.2012) Produção de efeito e vigência 
 
III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 
17.09.2012) Produção de efeito e vigência 
 
Art. 8º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta 
prevista no art. 8º será de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por 
cento). (Redação dada pela Medida Provisória nº 774, de 
30.03.2017) (Produção de efeito) 
 
Art. 8o-B. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.161, de 
31.08.2015) (Vigência) 
 
Art. 9o Para fins do disposto nos arts. 7o e 8o desta 
Lei: (Regulamento) 
 
I – a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que 
trata o inciso VIII do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976; 
 
II - exclui-se da base de cálculo das contribuiçõesa receita 
bruta: (Redação dada pela Lei Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Produção de efeito) 
 
a) de exportações; e (Incluída pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Produção de efeito) 
b) decorrente de transporte internacional de 
carga; (Incluída pela Lei nº 12.844, de 
19.07.2013) (Produção de efeito) 
 
c) reconhecida pela construção, recuperação, reforma, 
ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida 
seja ativo 
 
 
56 
 
 
 ENQUADRAMENTO: 
 - Atividade desempenhada 
 - CNAE preponderante 
 - Indústria (NCM) 
 
 
33- CÓDIGO DE ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS 
SUJEITOS À CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA 
 
33.1- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 
 
NOTA: 
 Atenção: Para as mudanças trazidas pela Medida Provisória nº 774, 
de 30.03.2017, a partir de 1º de julho de 2017, somente as 
atividades a seguir poderão permanecer na desoneração da folha 
de pagamento: 
 
 - as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com 
itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, 
intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas 
classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; 
 
 - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas 
nas subclasses 4912-01 e 4912-02 da CNAE 2.0; 
 
 - as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, 
enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; 
 
 - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 
412;432; 433 e 439 da CNAE 2.0; 
 
 - as empresas de construção de obras de infraestrutura, 
enquadradas nos grupos 421; 422; 429 e 431 da CNAE 2.0; 
 
 - as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20.12.2002, enquadradas 
nas classes 1811-3; 5811-5; 5812-3; 5813-1;5822-1; 5823-9; 
6010-1; 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0. 
 
 
57 
 
 
34- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO-EFD- 
CONTRIBUIÇÕES (PIS/PASEP- COFINS e CPRB) 
 
– Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita 
Bruta 
 X 
 - EFD- REINF – R- 2060- INFORMAÇÕES – CPRB 
 
 
35- FECHAMENTO E REABERTURA DOS EVENTOS 
PERIÓDICOS 
 
 R- 2098- REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS 
 
 R- 2099- FECHAMENTO DOS EVENTOS PERIÓDICOS 
 
 
36- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E EXCLUSÕES 
 
R- 9000 – EXCLUSÃO DE EVENTOS 
 
R- 5001- INFORMAÇÕES DAS BASES DOS TRIBUTOS 
CONSOLIDADOS POR CONTRIBUINTE 
 
37- MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL 
 
- Atenção aos serviços de: 
 
 - Hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de 
manutenção ou reparo de veículos. 
 
NOTA: 
 Para os serviços acima descritos a informação vai no e-Social (folha 
de pagamento) 
 
 (Fundamento legal: art. 18-B da Lei Complementar nº 123, de 
14.12.2006) 
 
 O art. 18-B da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, determina: 
 Art. 18-B. A empresa contratante de serviços executados 
por intermédio do MEI mantém, em relação a esta contratação, a 
58 
 
 
obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se refere o 
inciso III do caput e o § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho 
de 1991, e o cumprimento das obrigações acessórias relativas à 
contratação de contribuinte individual. (Vide Lei 
Complementar nº 147, de 07.08. 2014) 
 
§ 1o Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em 
relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de 
hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de 
manutenção ou reparo de veículos. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 147, de 07.08.2014) 
 
§ 2º O disposto no caput e no § 1o não se aplica quando 
presentes os elementos da relação de emprego, ficando a 
contratante sujeita a todas as obrigações dela decorrentes, 
inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. 
 
38- 39-REGRAS QUE DEVERÃO COMPOR A EFD- REINF 
 
 Após verificarmos as regras de tributação do IR, CSLL, COFINS e 
PIS/PASEP, vamos verificar as informações que deverão ser 
informadas na EFD- REINF em seu Registro R- 2070. 
 
 REGISTRO R- 2070 
 
 No Registro R-2070 deverão ser geradas as seguintes 
informações: 
 
e- Reinf 
evtPagtosDivs (OBRIGATÓRIO) 
A identificação única do evento (Id) é composta por 36 (trinta e seis) 
caracteres, conforme abaixo: 
IDTN 
ID- Texto Fixo “ID” 
T-Tipo de Inscrição do Contribuinte (1- CNPJ; 2- CPF) 
Número do CNPJ ou CPF do empregador- Completar com zeros à 
direita 
 
NOTA: 
 E os demais lançamentos que devem constar nesse Registro.

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