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_________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul – SESCON-RS Telefone: (51)3343-2090/E-mail:capacitacao@sesconrs.com.br/Site:www.sesconrs.com.br/ www.facebook.com/sesconrs / www.twitter.com/sesconrs EFD - REINF - SPED das Retenções Instrutor: Sérgio Augusto da Porciúncula Novembro/2017 2 INSTRUTOR: SÉRGIO AUGUSTO DA PORCIÚNCULA Qualificação: � Bacharel em Ciências Jurídicas; � Bacharel em Administração de Empresas; � Técnico Contábil; � Ex-Consultor Jurídico na Área de Imposto de Renda da IOB; � Ex-Consultor Jurídico na Área de Imposto de Renda da INFORMARE; � Instrutor da Equipe Técnica da Informare; � Instrutor da Equipe Técnica do SENAC; � Professor do CDL Ensino; � Palestrante do Conselho Regional de Contabilidade - CRC/RS; � Ex-Sócio-gerente da Valore Planejamento Tributário Ltda. � Sócio-gerente da SAJA Serviços Ltda. 3 SUMÁRIO 1- e-SOCIAL E EFD- Reinf- Considerações Iniciais ...................................................................... 9 2- OBJETIVO GERAL .................................................................................................................... 9 3- INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 9 4- IMPORTANTE ....................................................................................................................... 10 5- EFD- REINF ........................................................................................................................... 10 6- QUEM ESTÁ OBRIGADA A ADOTAR A EDF- Reinf: ............................................................... 11 7- EFD- Reinf – INFORMAÇÕES E BLOCOS ............................................................................... 14 8- PRAZO DE VIGÊNCIA E TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS ...................................................... 15 9- EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL ..................................................................................... 15 10- PRAZO PARA TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS ..................................................................... 15 11- RETENÇÃO DO INSS- PESSOAS JURÍDICAS ........................................................................... 16 11.1-SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS (RETENÇÃO DO INSS) ........................... 16 11.2-RETENÇÃO DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS .......................................................................... 16 11.3-RETENÇÕES DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS ........................................................................ 16 12- TRIBUTOS A SEREM INFORMADOS NA REINF ..................................................................... 18 13- RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF ............................................................................... 24 13.1-RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF ............................................................................. 25 13.2-RETENÇÃO DO IRPJ ............................................................................................................ 25 13.3- RETENÇÕES DO IRPJ .......................................................................................................... 25 13.4- RETENÇÕES DO IRPJ .......................................................................................................... 25 13.4.1- RETENÇÃO DO IRPJ ........................................................................................................ 26 13.4.2- EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ .............................................................. 26 13.4.3- RETENÇÃO DO IRPJ ........................................................................................................ 26 13.4.3.1- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 13.4.3.2- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 13.4.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 27 13.4.3.4 – EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ ......................................................... 27 13.4.3.5- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 28 13.4.3.6 DISPENSA DE RETENÇÃO .............................................................................................. 30 13.4.3.6.1- CASO HAJA MAIS DE UM VALOR ............................................................................. 30 13.5- QUANDO A FONTE ASSUME O IRR FONTE ........................................................................ 31 13.5.1- QUANDO A FONTE ASSUMIR (MOTIVO) ........................................................................ 31 13.5.2- COMO SE CALCULA O REAJUSTAMENTO ....................................................................... 31 13.5.3- EXEMPLO HIPOTÉTICO ................................................................................................... 32 13.5.3.1 – ENTÃO TEREMOS: ..................................................................................................... 33 13.5.3.2- ESTÃO SUJEITOS À RETENÇÃO NA FONTE .................................................................. 33 4 13.5.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ ..................................................................................................... 37 13.5.3.3.1- RETENÇÃO DE ME E EPP- SIMPLES NACIONAL ........................................................ 38 14- RETENÇÃO DA CSRF ............................................................................................................. 38 14.1- RETENÇÃO DA CSRF .......................................................................................................... 39 14.2-RETENÇÃO DA CSRF ........................................................................................................... 39 14.2.1- RETENÇÃO DA CSRF ....................................................................................................... 39 14.2.2- RETENÇÃO DA CSRF ....................................................................................................... 40 14.2.3-RETENÇÃO DA CSRF ........................................................................................................ 40 14.2.3.1- CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS ................................................................................. 40 14.2.3.1.1- RECOLHIMENTOS DA CSRF ...................................................................................... 40 14.2.3.1.2- VALORES RETIDOS ANTECIPADAMENTE .................................................................. 41 14.2.3.1.3- DISPENSA DA RETENÇÃO ......................................................................................... 41 14.2.3.1.4- RETENÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES ........................................................................... 43 15- CÓDIGO DO SERVIÇO ........................................................................................................... 43 16- CESSÃO DE MÃO DE OBRA .................................................................................................. 44 16.1- CESSÃO DE MÃO DE OBRA ................................................................................................44 16.2- CESSÃO DE MÃO DE OBRA ................................................................................................ 44 16.3- EMPREITADA DE MÃO DE OBRA ....................................................................................... 45 17- RETENÇÃO DO INSS- BASE DE CÁLCULO .............................................................................. 45 18- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS – PREVISÃO EM CONTRATO- COM VALORES .............................................................................................................................. 45 19- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO- SEM VALORES NO CONTRATO ..................................................................................................... 46 20- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO, SEM VALORES NO CONTRATO ..................................................................................................... 46 21- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS – SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 47 22- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 47 23- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ............................................................................. 48 24- FALTA DE PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL ................. 48 25- SEM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL .............................................................................. 48 26- DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO ....................................................................................... 49 27- SERVIÇOS PRESTADOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS .............................................................. 49 28- CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES ENTRE O E- SOCIAL E A EFD- REINF.............................. 49 29- INFORMAÇÕES SOBRE VALORES REPASSADOS A CLUBES DE FUTEBOL PROFISSIONAL ..... 50 29.1- INFORMAÇÕES .................................................................................................................. 50 30- PRAZOS ................................................................................................................................ 50 5 31- COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL ........................................................................ 51 32- CPRB- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA .................................... 51 33- CÓDIGO DE ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS SUJEITOS À CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA.................................................................................................................... 56 33.1- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO .................................................................... 56 34- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO-EFD- CONTRIBUIÇÕES (PIS/PASEP- COFINS e CPRB) ................................................................................................................................... 57 35- FECHAMENTO E REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS ................................................ 57 36- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E EXCLUSÕES .................................................................. 57 37- MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL .................................................................................. 57 38- 39-REGRAS QUE DEVERÃO COMPOR A EFD- REINF ............................................................ 58 6 ANOTAÇÕES 7 ANOTAÇÕES 8 ANOTAÇÕES 9 1- e-SOCIAL E EFD- Reinf- Considerações Iniciais 2- OBJETIVO GERAL O e-Social tem por objeto, unificar a prestação de informações referente à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, relativas à contratação e utilização de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício e também de outras informações previdenciárias e fiscais (Decreto nº 8.373, de 11.12.2014). “A Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída (EFD – Reinf”) é o mais recente módulo do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e está sendo construída em complemento ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social). 3- INTRODUÇÃO Esta escrituração está modularizada por eventos de informações, contemplando a possibilidade de múltiplas transmissões em períodos distintos, de acordo com a obrigatoriedade legal. A RFB disponibilizou o layout da EFD-Reinf, para que as empresas possam adaptar seus sistemas à nova obrigação acessória. A EFD-Reinf irá substituir a Dirf no que tange as informações sem vínculo trabalhista. As informações deverão ser transmitidas à base de RFB com periodicidade mensal, referente às devidas retenções, e este processo usará a tecnologia semelhante adotada no projeto e- Social, com a geração dos eventos de informação padrão XML, que deverão ser transmitidos via WebService. A IN RFB nº 1.701, de 14.03. 2017, instituiu a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf). Dentre as informações prestadas através da EFD- Reinf, destacam-se aquelas associadas: -aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada; -às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS e PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas e pessoas jurídicas; 10 -aos recursos recebidos repassados para associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; -à comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica; -às empresa que se sujeitam à CPRB (cfe Lei nº 12.546, de 14.12.2011); -às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que mantenha clube de futebol profissional. 4- IMPORTANTE A partir da versão 2.0 do e-Social o foco passa a ser apenas a mão de obra das pessoas físicas, assim, não haverá informações sobre serviços prestados por pessoas jurídicas. SPED- Sistema Público de Escrituração Digital Decreto nº 6.022, de 22.01.2007. ECD e-Social NF-e S P E D EFD-REINF ECF EFD- CT-e Contribuições (PIS, COFINS e CPRB) NFS-e 5- EFD- REINF A Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída (EFD- Reinf) é o mais recente módulo do Sistema Público de Escrituração digital (SPED) e está sendo construída em complemento ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e- Social). A EFD Reinf abarca todas as retenções do contribuinte sem relação com o trabalho, bem como as informações sobre a receita bruta para a apuração das contribuições previdenciárias substituídas. A nova escrituração substituirá as informações contidas em outras obrigações acessórias, tais como o Módulo da EFD- Contribuições que apura a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). 11 6- QUEM ESTÁ OBRIGADA A ADOTAR A EDF- Reinf: I- As pessoas jurídicas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991; NOTA: O art. 31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991, determina: Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalhotemporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 28.04.2009). (Produção de efeitos). § 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 27.05. 2009) § 2o Na impossibilidade de haver compensação integral na forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de restituição. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 20.11. 1998). § 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão- de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 20.11. 1998). § 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros estabelecidos em regulamento, os 12 seguintes serviços: (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 20.11.1998). I - limpeza, conservação e zeladoria; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 20.11.1998). II - vigilância e segurança; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 20.11.1998). III - empreitada de mão-de-obra; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 20.11.1998). IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 20.11. 1998). § 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada contratante. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 20.11.1998). § 6o Em se tratando de retenção e recolhimento realizados na forma do caput deste artigo, em nome de consórcio, de que tratam os arts. 278 e 279 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o disposto em todo este artigo, observada a participação de cada uma das empresas consorciadas, na forma do respectivo ato constitutivo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 27.05.2009) II- As pessoas jurídicas responsáveis pela retenção da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); III- As pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB); IV- Produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; V- As associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional que tenham recebido valores a título de 13 patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; VI- Empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos à associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; VII- Entidades promotoras de eventos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos 01 (uma) associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; e VIII- Pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais haja retenção de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), por si ou como representantes de terceiros. e- SOCIAL Informações apenas de Trabalhadores, ou seja, prestadores de serviços pessoas físicas EFD- Reinf Retenções de Tributos de prestadores de serviço pessoas jurídicas, pessoas físicas sem relação de trabalho e outras informações Ato Declaratório Executivo Codac nº 21, de 23 de agosto de 2016 Original Relacional (Publicado(a) no DOU de 24/08/2016, seção 1, pág. 18) Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que especifica. O COORDENADOR DE ARRECADAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, tendo em vista a competência que lhe 14 foi delegada pelo inciso VIII do art. 1º da Portaria Codac nº 5, de 18 de março de 2011, e conforme o disposto no art. 32-A da Lei nº 8.212 de 24 de julho de 1991, declara: Art. 1º Fica instituído o código de receita 5440 - Multa por Atraso na Entrega da DCTFWeb para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de publicação no Diário Oficial da União. 7- EFD- Reinf – INFORMAÇÕES E BLOCOS R- 1000 Informações do Contribuinte R- 1070 Tabela de Processos Administrativos/ Judiciais R- 2010 Retenção Contribuição Previdenciária- prestadores de serviço R- 2020 Retenção Contribuição Previdenciária- tomadores de serviço R- 2030 Recursos Recebidos p/ Associação Desportiva R- 2040 Recursos Repassados/Associação Desportiva R- 2050 Comercialização da produção por Produtor Rural PJ/ Agroindústria R- 2060 Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta- CPRB R- 2070 Retenções na Fonte (IR,CSLL, COFINS, PIS/PASEP)- Pagamentos diversos R- 2098 Reabertura dos Eventos Periódicos R- 2099 Fechamento dos Eventos Periódicos R- 3010 Receita de Espetáculo Desportivo 15 R- 5001 Informações das bases dos Tributos Consolidados por Contribuinte R- 9000 Exclusão de eventos 8- PRAZO DE VIGÊNCIA E TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS A IN RFB nº 1.701, de 14.03.2017, em seu art. 2º, parágrafo 1º, determina: Obrigação a ser cumprida: I- A partir de 1º de janeiro de 2018, caso o faturamento da pessoa jurídica no ano calendário de 2016, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais); ou II- A partir de 1º de julho de 2018, caso o faturamento da pessoa jurídica no ano calendário de 2016, tenha sido de até R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais). 9- EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL O Comitê Gestor do Simples Nacional, através de Ato específico, estabelecerá condições especiais para cumprimento da EFD- Reinf a serem, observadas pela pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 10- PRAZO PARA TRANSMISSÃO DOS ARQUIVOS A EFD- Reinf será transmitida ao SPED mensalmente até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao que se refira à escrituração, exceto para as entidades promotoras de espetáculos desportivos que deverão transmitir ao SPED as informações relacionadas ao evento no prazo de até 02 (dois) dias úteis após a sua realização. 16 11- RETENÇÃO DO INSS- PESSOAS JURÍDICAS 11.1-SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS (RETENÇÃO DO INSS) -R- 2010- Retenção Contribuição Previdenciária- Prestadoresde Serviço - R- 2020- Retenção Contribuição Previdenciária- Tomadores de Serviço 11.2-RETENÇÃO DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS - Retenção de INSS (11% ou 3,5%) - Tabela 6- Código do Serviço - Acareação eletrônica (cruzamento das informações entre tomadores e prestadores de serviços) - Riqueza de detalhes de cada Nota Fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços (data da emissão, nº, série, base de cálculo, dedução de materiais/equipamentos, Vale Transporte e Vale Alimentação, obra de construção civil por empreitada total ou parcial, desoneração da folha de pagamento, processo judicial). - Evento mensal enviado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente - Havendo processos de não retenção informar no R- 1070 Quais serviços serão informados nos arquivos R- 2010 e R- 2020? 11.3-RETENÇÕES DE INSS- PESSOAS JURÍDICAS TABELA 6- CLASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA/EMPREITADA SUJEITA A RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 17 Código Tipo de Serviço 01- Limpeza, conservação ou zeladoria 02- Vigilância ou segurança 03- Construção civil 04- Serviços de natureza rural 05- Digitação 06- Preparação de dados para processamento 07- Acabamento 08- Embalagem 09- Acondicionamento 10- Cobrança 11- Coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos 12- Copa 13- Hotelaria 14- Corte ou ligação de serviços públicos 15- Distribuição 16- Treinamento e ensino 17- Entrega de contas e de documentos 18- Ligação de medidores 19- Leitura de medidores 20- Manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos 21- Montagem 22- Operação de máquinas, de equipamentos e de veículos 23- Operação de pegágio ou de terminal de transporte 24- Operação de transporte de passageiros 25- Portaria, recepção ou ascensorista 26- Recepção, triagem ou movimentação de materiais 27- Promoção de vendas ou de eventos 28- Secretaria e expediente 18 29- Saúde 30- Telefonia ou telemarketing 31- Trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de janeiro de 1974 12- TRIBUTOS A SEREM INFORMADOS NA REINF A EFD- Reinf abarca todas as retenções do contribuinte sem relação com o trabalho, conforme os códigos da Tabela 01, descrita abaixo: TABELA 01- CÓDIGOS PARA PAGAMENTOS CLASSIFICAÇÃO DE RENDIMENTOS COD. RENDIMENTOS DESCRIÇÃO BENEFICIARIO PJ PF BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 0916 PREMIOS OBTIDOS EM CONCURSOS E SORTEIOS S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 0924 FUNDOS DE INVESTIMENTO CULTURAL E ARTISTICO (FICART) E DEMAIS RENDIMENTOS DE CAPITAL S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 1708 REMUNAREÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR PESSOA JURIDICA S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3208 ALUGUEIS E ROYALTIES - s BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3223 RESGATE DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR- MODALIDADE CONTRINBUIÇÃO DEFINIDA/Variável – não optante pela tributação exclusiva - s BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3426 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA FIXA, EXCETO EM S - 19 FUNDOS DE INVESTIMENTO- PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3533 APOSENTADORIA, RESERVA, REFORMA OU PENSÃO PAGOS POR PREVIDÊNCIA PÚBLICA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3540 BENEFÍCIO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR- NÃO OPTANTE PELA TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3556 RESGATE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR- MODALIDADE BENEFÍCIO DEFINIDO- NÃO OPTANTE PELA TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3579 RESGATE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR- OPTANTE PELA TRIBUTAÇÃO EXCLUISVA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3277 RENDIMENTOS DE PARTES BENEFICIÁRIAS OU DE FUNDADOR S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3280 REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PESSOAIS PRESTADOS POR ASSOCIADOS DE COOPERATIVAS DE TRABALHO S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3746 COFINS- PAGAMENTOS PARA PESSOAS JURÍDICAS REFERIDAS NA LEI Nº 10.485, DE 2002 S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 3770 CONTRIBUIÇÃO PIS/PASEP – PAGAMENTOS PARA PESSOAS JURÍDICAS REFERIDAS NA LEI Nº 10.485, DE 2002 S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 4085 RETENÇÕES CONTRIBUIÇÕES- PAGAMENTOS EFETUADOS PELOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO S - 20 FEDERAL PELA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 4397 CSLL- PAGAMENTOS EFETUADOS PELOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL PELA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 4407 COFINS- PAGAMENTOS EFETUADOS PELOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL PELA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 4409 PIS- APGAMENTOS EFETUADOS PELOS ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL PELA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5204 JUROS E INDENIZAÇÕES POR LUCORS CESSANTES S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5127 PAGAMENTO A BENEFICIÁRIOS NÃO IDENTIFICADOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5232 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5273 OPERAÇÕES DE SWAP S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5557 MERCADO DE RENDA VARIÁVEL S S BENEFICIÁRIOS NO B RASIL 5565 BENEFÍCIO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR- TRIBUTAÇÃO EXCLUISVA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5706 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5944 PAGAMENTO DE PESSOA JURÍDICA A PESSOA JURÍDICA POR SERVIÇOS DE FACTORING S - 21 BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5936 RENDIMENTO DECORRENTE DE DECISÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, EXCETO O DISPOSTO NOA RTIGO 12-A DA LEI Nº 7.713, DE 1988 - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5952 RETENÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES PAGAMENTO PESSOA JURÍDICA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5960 COFINS- RETENÇÃO PAGAMENTO DE PESSOA JURÍDICA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5979 PIS-PASEP- RETENÇÃO PAGAMENTO DE PESSOA JURÍDICA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 5987 CSLL- RETENÇÃO APGAMENTO DE PESSOA JURÍDICA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6147 ALIMENTAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA, TRANSPORTE DE CARGAS, BENS EM GERAL, SERVIÇOS COM FORNECIMENTO DE BENS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6175 PASSAGENS AÉREAS, RODOVIÁRIAS E DEMAIS SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROSA S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6190 ÁGUA, TELEFONE, CORREIOS, VIGILÂNCIA, LIMPEZA, LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA, LOCAÇÃO E DEMAIS SERVIÇOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6228 CSLL- ISENÇÃO OU SUSPENSÃO AMPARADA S - 22 POR LEI, DE PIS/PASEP E OU COFINS E OU IRPJ BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6230 PIS-PASEP- ISENÇÃO OU SUSPENSÃO AMPARADA POR LEI, DE CSLL E/OU COFINS E/OU IRPJ S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6243 COFINS- ISENÇÃO OU SUSPENSÃO AMPARADA POR LEI, DE CSLL E/OU PIS/PASEP E/OU IRPJ S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6256 IRPJ- ISENÇÃO OU SUSPENSÃO AMPARADO POR LEI, DE CSLL E/OU PIS-PASEP E/OU COFINS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6800 FUNDOS DE INVESTIMENTOS E FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6813 FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES E FUNDOS DE INVESTIMENTO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 6904 INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8045COMISSÕES E CORRETAGEM PAGOS À PESSOA JURÍDICA DE PROPAGANDA PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (ART. 53, DA Lei nº 7.450, de 23.12.1985) S - Beneficiários no brasil 8053 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA FIXA, EXCETO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO- PESSOA FÍSICA - S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8468 OPERAÇÕES DAY TRADE S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8673 PRÊMIOS EM SORTEIOS DOS JOGOS DE BINGO S S 23 BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8739 GASOLINA, ÓLEO DIESEL E GLP, ADQUIRIDO DE DISTRIBUIDORA E VAREJO DE ÁLCOOL ADQUIRIDO DE VAREJISTA S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8767 MEDICAMENTOS E PRODUTOS DE PERFUMARIA ETC (TIPI) ADQUIRIDO DE DISTRIBUIDOR OU VAREJISTA S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8850 TRANSPORTE INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS EFETUADO POR EMPRESA NACIONAIS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 8863 BENS SERVIÇOS ADQUIRIDOAS DE SOCIEDADES COOPERATIVAS E ASS. PROFISSIONAIS OU ASSEMELHADOS S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 9060 QUEROSENA DE AVIAÇÃO ADQUIRIDO DE PRODUTOR OU IMPORTADOR S - BENEFICIÁRIOS NO BRASIL 9385 MULTAS E VANTAGENS S S BENEFICIÁRIOS NO BRASIL- RRA 1889 RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE - S JUSTIÇA- RRA 1889 RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE - S REMESSA EXTERIOR 0422 ROYALTIES E PAGAMENTOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA S S REMESSA EXTERIOR 0473 RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA S S REMESSA EXTERIOR 0481 JUROS E COMISSÕES EM GERAL S S REMESSA EXTERIOR 0490 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO DE CONVERSÃO DE DÉBITOS EXTERNOS S S 24 REMESSA EXTERIOR 0610 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL DE CARGA POR AUTÔNOMO, RESIDENTE NO APRAGUAIS - S REMESSA EXTERIOR 5192 OBRAS AUDIOVISUAIS, CINEMATOGRÁFICAS E VIDEOFÔNICAS S S REMESSA EXTERIOR 5286 APLICAÇÕES EM FUNDOS OU ENTIDADES DE INVESTIMENTO COLETIVO/APLICAÇÕES EM CARTEIRAS DE VALORES MOBILIÁRIOS/APLICAÇÕES FINANCEIRAS NOS MERCADOS DE RENDA FIXA OU RENDA VARIÁVEL S S REMESSA EXTERIOR 9412 FRETES INTERNACIONAIS S - REMESSA EXTERIOR 9427 REMUNERAÇÃO DE DIREITOS S S REMESSA EXTERIOR 9453 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO S S REMESSA EXTERIOR 9478 ALUGUEL E ARRENDAMENTO S S REMESSA EXTERIOR 9466 PREVIDÊNCIA PRIVADA E FAPI - S 13- RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF Dentre as informações prestadas através da EFD- Reinf, destacam- se aquelas associadas às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas e pessoas jurídicas que deverão ser gerador no Registro R- 2070. 25 13.1-RETENÇÃO NA FONTE IRPJ E DAS CSRF Para serem registradas no Registro R- 2070 da EFD- Reinf, devemos observar a legislação da tributação na fonte do IRPJ, CSLL, PIS e da COFINS. 13.2-RETENÇÃO DO IRPJ Compete a fonte pagadora o dever de reter e recolher o IR Fonte (art. 717, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). Se a fonte pagadora não retiver o IR fonte, também fica obrigada ao recolhimento do imposto (art. 722, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). Considera-se fonte pagadora a pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento. 13.3- RETENÇÕES DO IRPJ O fato gerador do imposto de renda na fonte ocorre no pagamento ou crédito, o que ocorrer primeiro, quando o serviço é prestado por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, civis ou mercantis, residentes ou domiciliadas no País (art. 647, do IRR/99- Regulamento do Imposto de renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 13.4- RETENÇÕES DO IRPJ Considera-se pagamento a efetiva entrega de recursos (dinheiro ou cheque), considerando como tal o depósito em conta bancário a favor do beneficiário (art. 38, parágrafo único, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). Entende-se por crédito o registro contábil efetuado pela fonte pagadora, pelo qual o rendimento é colocado, incondicionalmente, a disposição do beneficiário ( Parecer Normativo CST nº 121, de 1973 e Solução de Consulta nº 268, de 2006, da 6ª Região Federal). 26 13.4.1- RETENÇÃO DO IRPJ MINISTÉRIO DA FAZENDA- SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL Solução de Consulta nº 268, de 07 de novembro de 2006 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF EMENTA: Fato Gerador a retenção na fonte deve ser efetuada no pagamento ou crédito (o que primeiro ocorrer) efetuado por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, por importância relativa à prestação de serviços, contando-se, a partir dessa data, o prazo para recolhimento do imposto. 13.4.2- EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ Serviço prestado em 10.08.2017, cujo pagamento foi realizado em 06.09.2017. Qual o momento de ocorrência do fato gerador? Resposta: O imposto deve ser retido por ocasião do pagamento ou crédito, o que ocorrer primeiro. Nesse caso, como o crédito ocorreu primeiro, o fato gerador foi dia 10.08.2017. 13.4.3- RETENÇÃO DO IRPJ Os adiantamentos não constituem fato gerador do imposto de renda, haja vista que a retenção deve ser realizada por ocasião do pagamento ou crédito do serviço prestado. Neste caso, ainda não há serviço prestado, mas apenas uma expectativa. Segue anexo, Solução de Consulta SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF 06 Nº 403, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2004 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF 27 EMENTA: ADIANTAMENTO DE COMISSÕES Os adiantamentos feitos a representante comercial pessoa jurídica, por conta de comissões sobre vendas ainda não realizadas, não constituem fato gerador do imposto na fonte. Embasamento legal: Lei nº 5.172, 25.10.1966, artigos 43 e 116- Código Tributário Nacional e art. 651, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999. 13.4.3.1- RETENÇÃO DO IRPJ A base de cálculo é o valor correspondente a prestação de serviço. Isto é o total da nota fiscal de serviços, sem nenhuma dedução. 13.4.3.2- RETENÇÃO DO IRPJ A alíquota no caso de retenções de imposto de renda na fonte, entre pessoas jurídicas domiciliadas no País, varia entre 1% (um por cento) e 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), dependendo do serviço prestado. 13.4.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ A retenção do imposto de renda na fonte será considerada antecipação do imposto devido pela beneficiária (Embasamento legal: art. 650, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). Isso significa que o prestador de serviços poderá deduzir do imposto devido o valor retido na fonte do imposto de renda. 13.4.3.4 – EXEMPLO HIPOTÉTICO DE RETENÇÃO DO IRPJ Uma empresa prestou serviço no mês de julho de 2017, serviço de consultoria, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sujeitos a retenção de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) a título de imposto retido na fonte. Teremos: R$ 15.000,00 X 1,5%= R$ 225,00 IRR Fonte 28 A empresa prestadora de serviços é optante pelo Lucro Presumido, portanto, o seu recolhimento de imposto de renda é por trimestre, sendo que a alíquota do imposto é de 15% (quinze por cento). Então, teremos: 3º trimestre: pela empresa prestadora dos serviços: IRPJ: R$ 15.000,00 X 15%= R$ 2.250,00 A pessoa jurídica ao efetuar o pagamento do IRPJ, no último dia útil do mês seguinte ao trimestre, ou seja, dia 31.10.2017, fará o seguinte procedimento:- Valor do IRPJ: ........................................R$ 2.250,00 - (-) Valor retido antecipado.........( R$ 225,00) - (=) Valor a recolher......................... R$ 2.025,00 13.4.3.5- RETENÇÃO DO IRPJ O recolhimento do IRR Fonte será efetuado nos seguintes prazos (conforme artigo 70, da Lei nº 11.196, de 21.11.2005): DOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES Art. 70. Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de janeiro de 2006, os recolhimentos do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF e do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF serão efetuados nos seguintes prazos: (Vigência) I - IRRF: a) na data da ocorrência do fato gerador, no caso de: 1. rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior; 2. pagamentos a beneficiários não identificados; 29 b) até o 3o (terceiro) dia útil subseqüente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores, no caso de: 1. juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; 2. prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e 3. multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996; c) até o último dia útil do mês subseqüente ao encerramento do período de apuração, no caso de rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário; e d) até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, no caso de pagamento de rendimentos provenientes do trabalho assalariado a empregado doméstico; e (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015) e) até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, nos demais casos; (Incluído pela Lei Complementar nº 150, de 01.06. 2015) II - IOF: a) até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores, no caso de aquisição de ouro e ativo financeiro; (Redação dada pela Lei nº 12.599, de 23.03. 2012) b) até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso de operações relativas a contrato de derivativos financeiros; e (Redação dada pela Lei nº 12.599, de 23.03.2012) c) até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio da cobrança ou do registro contábil do imposto, nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 12.599, de 23.03.2012) 30 Parágrafo único. Excepcionalmente, na hipótese de que trata a alínea “ d” do inciso” I” do caput deste artigo, em relação aos fatos geradores ocorridos: I- No mês de dezembro de 2006, os recolhimentos serão efetuados: a) Até o 3o (terceiro) dia útil do decêndio subsequente, para os fatos geradores ocorridos no 1o (primeiro) e 2o (segundo) decêndios; e b) Até o último dia útil do 1o (primeiro) decêndio do mês de janeiro de 2007, para os fatos geradores ocorridos no 3o (terceiro) decêndio; II- No mês de dezembro de 2007, os recolhimentos serão efetuados: a) Até o 3o (terceiro) dia útil do 2o (segundo) decêndio, para os fatos geradores ocorridos no 1o (primeiro) decêndio; e b) Até o último dia útil do 1o (primeiro) decêndio do mês de janeiro de 2008, para os fatos geradores ocorridos no 2o (segundo) e no 3o (terceiro) decêndio. 13.4.3.6 DISPENSA DE RETENÇÃO É dispensada a retenção do imposto, de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 724, inciso II, do RIR/99- Regulamento do Imposto de Renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 13.4.3.6.1- CASO HAJA MAIS DE UM VALOR Caso haja vários créditos (contabilizações) da mesma empresa no mesmo dia, deverão ser somados todos os valores para fins de retenção, mesmo que isoladamente fique abaixo de R$ 10,00 (dez reais). 31 13.5- QUANDO A FONTE ASSUME O IRR FONTE Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiário, a importância paga, creditada, empregada, remetida ou entregue, será considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recairá o imposto (art. 725, do RIR/99- Regulamento do Imposto de renda- Decreto nº 3.000, de 26.03.1999). 13.5.1- QUANDO A FONTE ASSUMIR (MOTIVO) A fonte pagadora do rendimento poderá assumir o ônus do imposto de renda na fonte por um dos seguintes motivos: I- Por acordos entre as partes; II- Por erro ou enganos na hora de pagar os rendimentos; e III- Imposição legal. 13.5.2- COMO SE CALCULA O REAJUSTAMENTO Quando se tratar de rendimentos cuja tributação na fonte se processe por meio de alíquota fixa, pode ser utilizada a seguinte fórmula: DO REAJUSTAMENTO DA BASE DE CÁLCULO Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiário, a importância paga, creditada, empregada, remetida ou entregue, é considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recai o imposto. § 1º Para reajustamento da base de cálculo aplica-se a seguinte fórmula: 32 RR = __RP - D__ 1 - (T/100) Sendo: RR, o rendimento reajustado; RP, o rendimento pago, correspondente à base de cálculo antes do reajustamento; D, a dedução da classe de rendimentos a que pertence o RP; T, a alíquota da classe de rendimentos a que pertence o RP. § 2º Na aplicação da fórmula a que se refere o § 1º, deve ser observado o seguinte; I- Se a alíquota aplicável for fixa, o valor da dedução é zero e T é a própria alíquota; II- No caso de a alíquota aplicável integrar tabela progressiva, se o RR obtido pertencer à classe de renda seguinte à do RP, o cálculo deverá ser refeito, utilizando- se a dedução e a alíquota da classe a que pertencer o RR apurado. § 3º Não se aplica o reajustamento da base de cálculo: I- Aos prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, por meio de concursos e sorteios de qualquer espécie; II- Ao valor dos juros remetidos para o exterior, devidos em razão da compra de bens a prazo, ainda quando o beneficiário dos rendimentos for o próprio vendedor. 13.5.3- EXEMPLO HIPOTÉTICO Rendimento líquido relativo á prestação de serviços de assessoria e consultoria, pago por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, em um determinado mês, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). 33 RP= R$ 25.000,00 T- alíquota de 1,5% IRR Fonte: R$ 375,00 Aplicando a fórmula: RR= RP 1-T 100 RR= 25.000,00 1- 0,015 RR= 25.000,00 0,985 RR= 25.380,71 13.5.3.1 – ENTÃO TEREMOS: - Rendimento bruto reajustado:...... R$ 25.380,71 - (-) Rendimento pago.......................... ( R$ 25.000,00) - (=) Imposto de Renda na Fonte...R$ 380,71 Tirando a prova: R$ 25.380,71 X 1,5%= R$ 380,71 13.5.3.2- ESTÃO SUJEITOS À RETENÇÃO NA FONTE OS SEGUINTES SERVIÇOS: ÍTE M SERV. PREST. P/PJ IRPJ ALÍQUO TA DARF CÓDIG O EMBASAMEN TO LEGAL 01 Administração de bens e negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/9934 aquisição de bens) 02 Advocacia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 03 Análise clínica laboratorial 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 04 Análises técnicas 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 05 Arquitetura 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 06 Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência prestada a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador de serviço) 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 07 Assistência social 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 08 Auditoria 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 09 Avaliação e perícia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 10 Biologia e biomedicina 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 11 Cálculo em geral 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 12 Consultoria 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 13 Contabilidade 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 35 14 Desenho técnico 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 15 Economia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 16 Elaboração de projetos 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 17 Engenharia (exceto construção de estrada, pontes, prédios e obras assemelhad as) 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 18 Ensino e treinamento 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 19 Estatística 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 20 Fisioterapia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 21 Fonoaudiologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 22 Geologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 23 Leilão 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 24 Medicina (exceto a prestada por: ambulatório ; banco de sangue; casa de saúde; casa de recuperação ou repouso sob orientação médica; hospital e 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 36 pronto socorro) 25 Nutricionista e dietética 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 26 Odontologia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 27 Organização de feiras e amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 28 Pesquisa em geral 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 29 Planejamento 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 30 Programação 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 31 Prótese 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 32 Psicologia e psicanálise 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 33 Química 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 34 Radiologia e radioterapia 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 35 Relações públicas 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 36 Serviço de despachante 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 37 Terapêutica ocupacional 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 38 Tradução ou interpretaçã o comercial 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 39 Urbanismo 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 40 Veterinária 1,5% 1708 Art. 647, § 1º, RIR/99 37 41 Comissões e corretagens 1,5% 8045 Art. 651 RIR/99 42 Propaganda e publicidade 1,5% 8045 Art. 651 RIR/99 43 Cooperativa de trabalho 1,5% 3280 Art. 652 RIR/99 44 Limpeza e conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhad as 1% 1708 Art. 649 RIR/99 45 Segurança, vigilância, inclusive transporte de valores 1% 1708 Art. 649 RIR/99 46 Locação de mão de obra de empregados da locadora a serviço da locatária, pessoa jurídica, em local por esta determinad o 1% 1708 Art. 649 RIR/99 13.5.3.3- RETENÇÃO DO IRPJ MULTA- POR RESCISÃO DE CONTRATO (CÓDIGO 9385) Estão sujeitas ao IRR Fonte à alíquota de 15% (quinze por cento) as multas de quaisquer outras vantagens pagas ou creditadas por pessoa jurídica, ainda que a título de indenização, as beneficiárias pessoas jurídicas em virtude de rescisão de contrato 38 (Embasamento legal: art. 685, do RIR/99 e art. 70, da Lei nº 9.430, de 27.12.1996). A responsabilidade pela retenção e recolhimento é da pessoa jurídica que efetuar o pagamento ou crédito da multa ou vantagem. O imposto será considerado como antecipação do devido pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento. 13.5.3.3.1- RETENÇÃO DE ME E EPP- SIMPLES NACIONAL A legislação dispensa a retenção do imposto de renda na fonte nos serviços prestados por pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. No entanto, a legislação prevê a forma de comprovação dessa condição para fins de dispensa de retenção. A legislação do Simples Nacional, prevê que nos documentos fiscais emitidos por esses contribuintes deve constar a expressão “DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL”. 14- RETENÇÃO DA CSRF O fato gerador da retenção das contribuições federais, conforme o art. 30, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, é o pagamento do serviço prestado. As retenções da CSLL, PIS/PASEP e da COFINS serão efetuadas independentemente da retenção do imposto de renda na fonte das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas. 39 14.1- RETENÇÃO DA CSRF Estão sujeitos à tributação na fonte das contribuições federais, os seguintes serviços (Embasamento legal: art. 30, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003): -1-Limpeza -2-Conservação -3-Manutenção -4-Segurança -5-Vigilância -6-Transporte de valores -7-Locação de mão de obra -8-Assessoria creditícia, mercadológica -9-Gestão de créditos -10-Seleção de riscos -11-Adminsitração de contas a pagar e receber; e -12-Serviços profissionais 14.2-RETENÇÃO DA CSRF A base de cálculo da retenção de CSLL, PIS/PASEP e a COFINS, é o valor bruto da nota ou documento fiscal (Embasamento legal: art. 2º, da IN SRF nº 459, de 17.10.2004). 14.2.1- RETENÇÃO DA CSRF O valor da retenção das contribuições será determinado mediante a aplicação sobre o pagamento efetuado, do percentual de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), correspondente à soma das alíquotas de 3% (três por cento) da COFINS; 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) para o PIS/PASEP e de 1% (um por cento) para a CSLL. (Embasamento legal: art. 31, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003). Para as empresas sujeitas ao PIS/PASEP e a COFINS não cumulativo, o percentual acima permanece o mesmo. 40 14.2.2- RETENÇÃO DA CSRF No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero, de 01 (uma) ou mais contribuições federais, a retenção se dará mediante a aplicação da alíquota específica, correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção ou pela alíquota zero, e o recolhimento será efetuado mediante os códigos específicos (Embasamento legal: parágrafo 2º, do art. 2º da IN SRF nº 459, de 27.10.2004). 14.2.3-RETENÇÃO DA CSRF As pessoas jurídicas beneficiárias de isenção ou alíquota zero devem informar esta condição na nota ou documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à retenção das contribuições sobre o valor total da nota ou documento fiscal, no percentual total de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento). 14.2.3.1- CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS O código a ser utilizado no preenchimento do campo 04 (quatro) do DARF é o 5952. Em se tratando de recolhimento em separado, os códigos a serem utilizados são os seguintes: - 5987- no caso de CSLL - 5960- no caso de COFINS - 5979- no caso de PIS/PASEP 14.2.3.1.1- RECOLHIMENTOS DA CSRF Desde 22.06.2015, os valores retidos nomês deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pelo órgão público que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento a pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço 41 (Embasamento legal: art. 35, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, redação dada pela Lei nº 13.137, de 19.06.2015). 14.2.3.1.2- VALORES RETIDOS ANTECIPADAMENTE Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições (art. 7º, da IN SRF nº 459, de 17.10.2004). 14.2.3.1.3- DISPENSA DA RETENÇÃO Fica dispensada, desde 22.06.2015, a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais- DARF eletrônico efetuado por meio do SIAFI (parágrafo 3º, do art. 31, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, redação dada pela Lei nº 13.137, de 19.06.2015). Portanto, podemos utilizar como parâmetro para a mencionada retenção, o pagamento de serviços efetuados de valor igual ou superior a R$ 215,27 (duzentos e quinze reais e vinte e sete centavos), cujo cálculo fica assim representado: R$ 215,27 X 4,65% = R$ 10,01 A retenção das contribuições federais não será exigida na hipótese de pagamentos efetuados (art. 32, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003, com a redação dada pela Lei nº 10.865, de 30.04.2004): I- Cooperativas; II- Empresas estrangeiras de transporte de valores; III- Pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional A microempresa e a empresa de pequeno porte, prestadora dos serviços deverá apresentar, a cada pagamento, à pessoa jurídica que efetuar a retenção, declaração, na forma do Anexo I, da IN SRF nº 791, de 10.12.2007, em 02 (duas) vias, assinadas pelo seu representante legal. 42 A pessoa jurídica responsável pela retenção arquivará a 1ª (primeira) via da declaração, que ficará à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devendo a 2ª (segunda) via ser devolvida ao interessado, como recibo. EM ANEXO O REFERIDO MODELO ANEXO I DECLARAÇÃO Ilmo. Sr. (Pessoa jurídica pagadora) (Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da pessoa jurídica pagadora), para fins de não incidência na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Para esse efeito, a declarante informa que: I - Preenche os seguintes requisitos: a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação pertinente; 43 II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Local e data...................................................... Assinatura do Responsável 14.2.3.1.4- RETENÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES A retenção da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP não será exigida, cabendo, somente, a retenção da CSLL, nos pagamentos (Embasamento legal: art. 32, parágrafo único, da Lei nº 10.833, de 29.12.2003): -I- a título de transporte internacional de valores efetuados por empresa nacional (redação dada pela Lei nº 10.865, de 30.04.2004); -II- aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro- REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 08.01.1997. 15- CÓDIGO DO SERVIÇO Acareação eletrônica (cruzamento das informações entre tomadores e prestadores de serviços) - Riqueza de detalhes de cada nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços (data de emissão, nº, série, base de cálculo, dedução de materiais/equipamentos, Vale Transporte e Vale 44 Alimentação, obra de construção civil por empreitada total ou parcial, desoneração da folha de pagamento, processo judicial). - Eventos mensais enviado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente - Havendo processos de não retenção informar no R- 1070 16- CESSÃO DE MÃO DE OBRA Cessão de mão de obra é a colocação à disposição da empresa contratante: - em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos; - relacionados ou não com sua atividade fim; - quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação; - inclusive por meio de trabalho temporário, na forma da Lei nº 6.019, de 03.01.1974. 16.1- CESSÃO DE MÃO DE OBRA Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato. Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços. 16.2- CESSÃO DE MÃO DE OBRA Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. 45 16.3- EMPREITADA DE MÃO DE OBRA Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tendo como objeto um resultado pretendido. 17- RETENÇÃO DO INSS- BASE DE CÁLCULO Como regra geral a base de cálculo da retenção é o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços. (Embasamento legal: art. 31, da Lei nº 8.212, de 24.07.1991, com redação da Lei nº 9.711, de 20.11.1998). 18- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS – PREVISÃO EM CONTRATO- COM VALORES O material e o equipamento, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e nota fiscal, fatura ou recibo, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados. O valor de material e/ou equipamento não poderá ser superior ao valor de aquisição ou locação. A contratada manterá em seu poder, para apresentar à fiscalização da RFB, os documentosfiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos a material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Considera-se discriminação no contrato os valores neles consignados, relativos ao material ou equipamentos, ou os previstos em planilha à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele expressa. Exemplo hipotético: Serviço de pintura- total do serviço com mão de obra R$ 15.000,00 (quinze mil reais) 46 CONTRATO – R$ NOTA FISCAL DE SERVIÇO- R$ - Tinta – 10 galões- R$ 6.500,00 - Mão de Obra- R$ 6.700,00 - Massa- 200 unidades- R$ 500,00 - Material - R$ 8.300,00 - Aluguel de andaimes- R$ 1.000,00 - Retenção INSS – R$ 234,50 (*) - Solvente- 20 litros- R$ 300,00 - Mão de Obra- R$ 6.700,00 (*) 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), s/R$ 6.700,00 = R$ 234,50 – (Lei nº 12.546, de 14.12.2011, art. 7º, § 6º). 19- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO- SEM VALORES NO CONTRATO Quando o fornecimento de material e/ou equipamentos, exceto os equipamentos manuais, estiver previsto no contrato, sem discriminação de valores, porém discriminados na nota fiscal, não integram a base de cálculo, correspondendo o valor desta no mínimo a: - 50% - Do valor bruto da nota fiscal para serviços em geral; - 30% - do valor bruto da nota fiscal para as operações de transporte; - 65% - do valor bruto da nota fiscal para serviços de limpeza hospitalar; - 80% - do valor bruto da nota fiscal para serviços de limpeza em geral 20- FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS PREVISÃO EM CONTRATO, SEM VALORES NO CONTRATO Exemplo Hipotético: Serviço de Pintura- total do serviço com mão de obra: R$ 15.000,00 – (quinze mil reais) 47 CONTRATO – R$ NOTA FISCAL DE SERVIÇO- R$ - O valor do serviço será de R$ 15.000,00- incluindo a Mão de Obra e o material fornecido pelo prestador do serviço - Mão de Obra- R$ 6.700,00 - Material - R$ 8.300,00 - Retenção INSS – R$ 234,50 (*) (*) 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), s/R$ 6.700,00 = R$ 234,50 – (Lei nº 12.546, de 14.12.2011, art. 7º, § 6º). 21- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS – SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL Se a utilização de equipamentos for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, adota-se o seguinte procedimento: I- E o seu fornecimento e os respectivos valores constarem em contrato, aplica-se o descrito no quadro acima, quanto aos percentuais; II- Não havendo discriminação em contrato, independentemente da previsão contratual do fornecimento de equipamento, a base de cálculo corresponderá, no mínimo, para a prestação de serviços em geral a 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. 22- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL Na construção civil observará os seguintes percentuais abaixo: 48 - pavimentação asfáltica 10% - terraplenagem, aterro sanitário e dragagem 15% - obras de arte (pontes e viadutos ) 45% - drenagem 50% - demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto manuais 35% 23- EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS- SEM PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a execução de mais de um dos serviços descritos acima, cujos valores não constem individualmente discriminados na nota fiscal, na fatura, ou no recibo deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço, conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato permitir identificar o valor de cada serviço. 24- FALTA DE PREVISÃO EM CONTRATO- COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL Na falta de previsão em contrato de fornecimento de material e/ou equipamento, mesmo que discriminado estes em nota fiscal, fatura ou recibo, a base de cálculo para a retenção será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso de serviço de transporte de passageiros (30% - trinta por cento). 25- SEM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL Na falta de discriminação de valores em nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a base de cálculo para a retenção será o valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material ou utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em contrato. 49 26- DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO Deduções da base de cálculo: - alimentação fornecida conforme o (PAT*); - vale transporte, conforme legislação própria. NOTA: A fiscalização poderá exigir da contratada a comprovação das referidas deduções. (*) - NOTA: Ver art. 1º, da IN RFB nº 1.453, de 24.02.2014 27- SERVIÇOS PRESTADOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS APOSENTADORIA ESPECIAL ACRÉSCIMO TOTAL - 25 anos 2% 13% (5,5%*) - 20 anos 3% 14% (6,5%*) - 15 anos 4% 15% (7,5%*) NOTA: - (11% acrescido de 2%; 3% ou 4% ) - (*- 3,5% acrescido de 2%; 3% ou 4%) 28- CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES ENTRE O E- SOCIAL E A EFD- REINF E- Social EFD- Reinf S- 1060- Fatores de risco- ambiente R- 2010- Adicional de retenção S- 2240- Fatores de risco- trabalhador R- 2020- Adicional de retenção S- 2241- Insalubridade/Periculosidade e Aposentadoria Especial 50 29- INFORMAÇÕES SOBRE VALORES REPASSADOS A CLUBES DE FUTEBOL PROFISSIONAL - R- 2030- - Recursos Repassados p/Associação Desportiva - R- 2040- - Recursos Repassados p/ Associação Desportiva - R- 3010- - Receita de Espetáculo Desportivo 29.1- INFORMAÇÕES - Receita decorrente de espetáculos desportivos de que participem em todo o território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais; - Receita bruta decorrente de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos. 30- PRAZOS - R- 3010 - Receita de Espetáculo Desportivo - Enviar o evento até 02 (dois) dias úteis após a realização de cada espetáculo. - R- 2030 - Recursos Recebidos p/Associação Desportiva - R- 2040 - Recursos Repassados p/Associação Desportiva - Enviar até o dia 20 (vinte) do mês subsequente. 51 31- COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL (PESSOA JURÍDICA E AGROINDÚSTRIA) - R- 2050- Comercialização da produção por Produtor Rural Pessoa Jurídica Agroindústria Receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, industrializada ou não. - Contribuições: - 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento)- para a Previdência Social - 0,1% (um décimo por cento)- para os Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL- RAT) - 0,25% (zero vinte e cinco centésimos por cento) – para o SENAR - Enviar até o dia 20(vinte) do mês subsequente. 32- CPRB- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA - DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - AS ATIVIDADES ESTÃO RELACIONADASNOS ARTIGOS 7º E 8º, DA LEI Nº 12.546, DE 14.12.2011, QUE ABAIXO PASSAMOS A RELACIONAR: NOTA: Os arts. 7º e 8º, da Lei nº 12.546, de 14.12.2011, determinam: Art. 7o Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991: (Redação dada pela Lei nº 13.161, de 31.08.2015) (Vigência) (Vide Lei nº 13.161, de 31.08.2015) III - as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 52 2.0. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 17.09.2012) Produção de efeito e vigência IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vigência) V - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vigência) VI - as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vigência) VII - as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0. (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vigência) IX - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.794, de 02.04.2013) X - (VETADO); e (Incluído pela Lei nº 12.794, de 02.04. 2013) XII - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.043, de 13.11.2014) Vigência XIII - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.043, de 13.11.2014) Vigência § 6o No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e para fins de elisão da responsabilidade solidária prevista no inciso VI do art. 30 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura de 53 prestação de serviços. (Redação dada pela Lei nº 12.995, de 18.06.2014) § 7o As empresas relacionadas no inciso IV do caput poderão antecipar para 4 de junho de 2013 sua inclusão na tributação substitutiva prevista neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) § 8o A antecipação de que trata o § 7o será exercida de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição substitutiva prevista no caput, relativa a junho de 2013. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) § 9o Serão aplicadas às empresas referidas no inciso IV do caput as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, até o seu término; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) II - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI no período compreendido entre 1o de abril de 2013 e 31 de maio de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma do caput, até o seu término; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Vide Lei nº 13.161, de 31.08.2015) (Vigência) III - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI no período compreendido entre 1o de junho de 2013 até o último dia do terceiro mês subsequente ao da publicação desta Lei, o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto na forma do caput, como na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) (Vide Lei nº 13.161, de 31.08.2015) (Vigência) IV - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI após o primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação desta Lei, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma do caput, até o seu 54 término; (Incluído pela Lei nº 12.844, de 2013) (Vide Lei nº 13.161, de 2015) (Vigência) V - no cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, serão excluídas da base de cálculo, observado o disposto no art. 9o, as receitas provenientes das obras cujo recolhimento da contribuição tenha ocorrido na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) § 10. A opção a que se refere o inciso III do § 9o será exercida de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática escolhida, relativa a junho de 2013 e será aplicada até o término da obra. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07. 2013) § 11. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) § 12. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no art. 7º será de: (Redação dada pela Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) I - 2% (dois por cento), para as empresas identificadas nos incisos III, V e VI do caput do art. 7º; e (Incluído pela Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) II - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento), para as empresas identificadas nos incisos IV e VII do caput do art. 7º. (Incluído pela Medida Provisória nº 774, de 30.03. 2017) (Produção de efeito) Art. 8º Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 55 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0. (Redação dada pela Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715 , de 17.09.2012) Produção de efeito e vigência II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 17.09.2012) Produção de efeito e vigência III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 17.09.2012) Produção de efeito e vigência Art. 8º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no art. 8º será de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento). (Redação dada pela Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017) (Produção de efeito) Art. 8o-B. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.161, de 31.08.2015) (Vigência) Art. 9o Para fins do disposto nos arts. 7o e 8o desta Lei: (Regulamento) I – a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976; II - exclui-se da base de cálculo das contribuiçõesa receita bruta: (Redação dada pela Lei Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Produção de efeito) a) de exportações; e (Incluída pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Produção de efeito) b) decorrente de transporte internacional de carga; (Incluída pela Lei nº 12.844, de 19.07.2013) (Produção de efeito) c) reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo 56 ENQUADRAMENTO: - Atividade desempenhada - CNAE preponderante - Indústria (NCM) 33- CÓDIGO DE ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS SUJEITOS À CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA 33.1- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO NOTA: Atenção: Para as mudanças trazidas pela Medida Provisória nº 774, de 30.03.2017, a partir de 1º de julho de 2017, somente as atividades a seguir poderão permanecer na desoneração da folha de pagamento: - as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-01 e 4912-02 da CNAE 2.0; - as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412;432; 433 e 439 da CNAE 2.0; - as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421; 422; 429 e 431 da CNAE 2.0; - as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20.12.2002, enquadradas nas classes 1811-3; 5811-5; 5812-3; 5813-1;5822-1; 5823-9; 6010-1; 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0. 57 34- DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO-EFD- CONTRIBUIÇÕES (PIS/PASEP- COFINS e CPRB) – Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta X - EFD- REINF – R- 2060- INFORMAÇÕES – CPRB 35- FECHAMENTO E REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS R- 2098- REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS R- 2099- FECHAMENTO DOS EVENTOS PERIÓDICOS 36- SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E EXCLUSÕES R- 9000 – EXCLUSÃO DE EVENTOS R- 5001- INFORMAÇÕES DAS BASES DOS TRIBUTOS CONSOLIDADOS POR CONTRIBUINTE 37- MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - Atenção aos serviços de: - Hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. NOTA: Para os serviços acima descritos a informação vai no e-Social (folha de pagamento) (Fundamento legal: art. 18-B da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006) O art. 18-B da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, determina: Art. 18-B. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta contratação, a 58 obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se refere o inciso III do caput e o § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual. (Vide Lei Complementar nº 147, de 07.08. 2014) § 1o Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 07.08.2014) § 2º O disposto no caput e no § 1o não se aplica quando presentes os elementos da relação de emprego, ficando a contratante sujeita a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. 38- 39-REGRAS QUE DEVERÃO COMPOR A EFD- REINF Após verificarmos as regras de tributação do IR, CSLL, COFINS e PIS/PASEP, vamos verificar as informações que deverão ser informadas na EFD- REINF em seu Registro R- 2070. REGISTRO R- 2070 No Registro R-2070 deverão ser geradas as seguintes informações: e- Reinf evtPagtosDivs (OBRIGATÓRIO) A identificação única do evento (Id) é composta por 36 (trinta e seis) caracteres, conforme abaixo: IDTN ID- Texto Fixo “ID” T-Tipo de Inscrição do Contribuinte (1- CNPJ; 2- CPF) Número do CNPJ ou CPF do empregador- Completar com zeros à direita NOTA: E os demais lançamentos que devem constar nesse Registro.