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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES TOLEDO/PR 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA MATHEUS ALLAN MAIOR MATHEUS PIASECKI PEDRO VINICIUS DE SIQUEIRA PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES TOLEDO/PR 2014 Relatório entregue como requisito parcial de avaliação da disciplina de Física Geral e Experimental II do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo. Prof Dr. Fernando Rodolfo Espinoza- Quiñones. 1. RESUMO. Segundo o princípio de Arquimedes o empuxo é a ação de uma força contrária à força peso para um corpo imerso em um fluido. Para a verificação deste princípio, mediu-se por meio de um dinamômetro o peso de um cilindro de nylon imergido dentro de uma proveta com dois fluidos diferentes, água e álcool, variando-se dez vezes a altura imersa do cilindro, o que causava uma variação no volume deslocado do fluido. Tendo os valores de altura imersa, volume deslocado e peso aparente do cilindro determinou-se a densidade dos fluidos por meio de gráficos relacionando as três grandezas e balanço de forças. Também determinou-se a densidade do nylon a partir das densidades determinadas anteriormente, permitindo verificar-se qual dos dois métodos empregados é o mais preciso. Analisando-se os resultados, pode-se concluir que o método de determinação por meio da altura imersa do cilindro é o mais preciso, determinando-se as densidades com discrepância de aproximadamente 1%, verificando-se a aplicação do princípio de Arquimedes. 1. INTRODUÇÃO. Um fluido é uma substância que pode escoar e assumir a forma do recipiente em que se encontra. A característica mais notada dos fluidos é que estes não podem resistir a uma força paralela à sua superfície, pois os mesmos escorrem e alteram sua forma (BIRD et al., 2004). Dentre os princípios e equações desenvolvidas durante o estudo do comportamento dos fluidos, um dos que se destaca é o Princípio de Arquimedes (LIVI, 2004). Consideremos um corpo cilíndrico de área da base A e altura h, totalmente imerso num fluido em equilíbrio, cuja densidade é ρ (Figura 1). Por simetria, as forças laterais se cancelam aos pares, enquanto as forças aplicadas nas bases superior e inferior geram uma diferença de pressão, onde na parte inferior é maior que na parte superior, que pode ser obtido da Lei de Stevin: Figura 1: Balanço de forças em um corpo submerso em um fluido. (ESPINOZA-QUIÑONES, 2005) ( ) (1) ( ) (2) Logo, a diferença de pressão é dada pela equação (3). ( ) ( ) ( ) (3) Essa diferença de pressão cria uma força superficial resultante exercida pelo fluido sobre o cilindro, indicada pela equação (4), na qual o vetor área é definido pela equação (4a) ⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ( ) ⃗⃗ ⃗⃗ ( ) ⃗⃗ ⃗⃗ (4) ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ̂ (4a) Portanto, o fluido exerce uma força vertical direcionada pra cima, conhecida como empuxo (HALLIDAY, 2012). Assim, pode-se determinar o empuxo em termos de densidade e altura do objeto imerso pela equação (5). ⃗⃗ ̂ (5) Uma vez que o volume deslocado é igual a área superficial vezes a altura imersa do corpo, também pode-se determinar o empuxo por meio da equação (5a). ⃗⃗ ̂ (5a) Por outro lado, tem-se a atuação da força peso, que é determinada pela equação (6). Manipulando-se a equação (6), sabendo-se que a densidade é igual a razão entre massa e volume total do corpo, tem-se a força peso determinada pela equação (6a). ⃗⃗ ̂ (6) ⃗⃗ ̂ (6a) Por balanço de forças, quando o corpo está em equilíbrio e totalmente submerso, tem-se ⃗⃗ ⃗⃗ (7) Quando o corpo não está totalmente submerso, as duas grandezas não são equivalentes, o que gera uma grandeza chamada de peso aparente, determinada pela equação (8). ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ (8) A prática laboratorial tem como objetivo verificar o princípio de Arquimedes por meio da determinação da densidade de dois fluidos e do corpo sólido partindo de tal princípio. 2. MATERIAIS E MÉTODOS. 2.1. Materiais empregados. Em um tripé, posicionou-se uma garra com um dinamômetro de 2N, prendendo-se em sua parte inferior, por meio de um gancho, um cilindro de nylon com uma escala graduada em milímetros fixada em sua superfície lateral. Utilizou-se uma proveta de 1000 mL para a imersão do cilindro, primeiramente contendo 700 mL de água, e por segundo, 700 mL de álcool comercial 92,8ºINPM. 2.2. Metodologia aplicada. Inicialmente, prendeu-se o dinamômetro no tripé por meio de uma garra metálica e ajustou o mesmo, conforme a Figura 2. Notou-se que a garra que prendia o dinamômetro era irregular, tendo-se que fazer alguns reparos provisórios. Com o cilindro pendurado no dinamômetro, anotou-se o valor do peso real medido. Depois de transferir-se 700 mL de água (parte 1) ou álcool (parte 2) na proveta, inseriu-se o sistema dinamômetro-cilindro, soltando a garra lentamente até que o cilindro ficasse imerso no nível de água desejado. Foi-se variando a altura imersa do cilindro de 10 em 10 mm, tomando-se nota da altura do cilindro, do volume total marcado na proveta e do peso indicado pelo dinamômetro. (a) (b) Figura 2: Módulo experimental contendo o cilindro anexado ao dinamômetro (a) e o cilindro sendo imerso na proveta contendo o fluido (b). (ESPINOZA- QUIÑONES, 2005) 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 3.1. Dados experimentais para o cilindro de nylon. Mediu-se a massa e as dimensões do cilindro de nylon utilizado, bem como a massa do gancho utilizado para prender o cilindro no dinamômetro, expondo-se os dados na Tabela 1. Determinou-se o peso do cilindro utilizando- se a equação (6), na qual g é a aceleração da gravidade e vale 9,81 m/s², com o erro propagado determinado pela equação (A) do Anexo I. Tabela 1: Massa e dimensões do cilindro de nylon. Grandeza Valor Diâmetro do cilindro 4,0 ± 0,05 cm Altura do cilindro 11,0 ± 0,05 cm Massa do cilindro 158,06 ± 0,005 g Massa do gancho 2,40 ± 0,005 g Peso do cilindro 1,57 ± 0,05 N 3.2. Determinação da densidade da água. A Tabela 2 foi montada com os valores de peso aparente do cilindro de nylon, medida pelo dinamômetro, altura do cilindro imersa na água, medida pelo papel milimetrado anexado ao cilindro, e volume total de água na proveta, medida na própria vidraria, além de valores de volume deslocado de água e de empuxo da água (determinado pela equação (8)). Tabela 2: Dados de peso e volume determinados para o sistema nylon-água. Altura do cilindro submersa (± 0,005 cm) Peso aparente do cilindro (± 0,05 N) Empuxo da água (± 0,05 N) Volume total de água (± 0,5 mL) Volume deslocado de água (± 0,5 mL) 0,0 1,60 0,00 700,0 0,0 1,0 1,48 0,12 710,0 10,0 2,0 1,34 0,26 725,0 25,0 3,0 1,22 0,38 735,0 35,0 4,0 1,11 0,49 750,0 50,05,0 0,98 0,62 760,0 60,0 6,0 0,84 0,76 775,0 75,0 7,0 0,72 0,88 788,0 88,0 8,0 0,58 1,02 800,0 100,0 9,0 0,48 1,12 815,0 115,0 10,0 0,36 1,24 828,0 128,0 Analisando-se a Tabela 2, percebe-se que o peso real do cilindro de nylon medido pelo dinamômetro está de acordo com o peso estipulado a partir da massa do conjunto cilindro-gancho, com discrepância de 1,8% entre os valores. Esta pequena discrepância pode estar relacionada ao mal posicionamento do dinamômetro, que não estava totalmente centralizado devido a irregularidade do suporte. A partir dos dados da Tabela 2, montou-se os gráficos demonstrados nas Figuras 3 e 4, relacionando o peso aparente do clindro com o comprimento imerso do cilindro e com o volume deslocado de água na proveta. Figura 3: Peso aparente do cilindro em função da altura imersa do cilindro. Figura 4: Peso aparente do cilindro em função do volume deslocado de água. A Tabela 3 expressa as equações da reta dos gráficos expostos anteriormente, assim como os valores do coeficiente de determinação de cada ajuste. Tabela 3: Equação da reta e R² dos gráficos representados nas figuras X e Y. Figura Equação da reta R² X y = (1,598 ± 0,007) – (0,1250 ± 0,0011)x 0,99921 Y y = (1,569 ± 0,012) – (0,0096 ± 0,0001)x 0,99761 Analisando-se a Tabela e os gráficos, percebe-se que a curva de peso aparente em função da altura imersa do cilindro fornecerá um resultado mais preciso para a densidade do nylon, uma vez que possui um R² mais próximo de 1 do que a curva que relaciona peso aparente e volume deslocado. A escolha pela curva da Figura 3 ainda é reforçada pelo fato do coeficiente linear da reta, que indica o peso real do cilindro de nylon, estar mais próximo do peso real medido pelo dinamômetro, além do fato da medida de altura do cilindro ser mais precisa do que a medida de volume. A partir da equação da reta, determina-se a altura h0 do cilindro tal que o peso aparente seja zero, ou seja, . Resolvendo-se o limite, encontra-se que h0 = 12,78 ± 0,06 cm. Nessa altura, o balanço de forças da equação (7) se torna Quando o peso aparente tende a zero, o empuxo tende ao valor do peso real, o que permite calcular a densidade do fluido a partir do peso real, da altura imersa e da área da secção transversal do corpo imerso. Sendo o erro propagado na densidade determinado pela equação (B) do Anexo I, tem-se ( ) Para fins de comparação, determinou-se a densidade da água pelo volume deslocado, determinando-se o volume deslocado tal que o peso aparente é zero, ou seja, – , encontrando-se o valor V0 = 163,61 ± 1,20 mL. Aplicando-se no balanço de forças anterior, no qual V0 = h0 · A, com o erro determinado pela equação (C) do Anexo I, tem-se A Tabela 4 indica os dois valores determinados para a densidade da água, juntamente com o valor de densidade encontrado na literatura (LIVI, 2004). Ambos os três valores foram medidos para a temperatura ambiente do experimento, de 25ºC. Tabela 4: Valores de densidade da água determinados experimentalmente e encontrado na literatura. Método utilizado Valor (kg/m³) Determinação pela altura imersa 1013,98 ± 32,11 Determinação pelo volume deslocado 979,35 ± 30,32 Dado encontrado na literatura 997,04 Percebe-se, analisando a Tabela 4, que a densidade determinada pelo método da altura imersa do cilindro é mais precisa, apresentando uma discrepância de 1,7%, enquanto que o método pelo volume deslocado apresenta uma discrepância de 1,8%. 3.3. Determinação da densidade do álcool. Utilizando-se o mesmo método aplicado anteriormente, determinou-se a densidade do álcool por meio de curvas de peso aparente em função da altura imersa do cilindro e do volume deslocado de álcool. A Tabela 5 indica os valores experimentais utilizados na construção dos gráficos. Tabela 5: Dados de peso e volume determinados para o sistema nylon-álcool. Altura do cilindro submersa (± 0,005 cm) Peso aparente do cilindro (± 0,05 N) Empuxo do álcool (± 0,05 N) Volume total de álcool (± 0,5 mL) Volume deslocado de álcool (± 0,5 mL) 0,0 1,60 0,00 700,0 0,0 1,0 1,49 0,11 715,0 15,0 2,0 1,38 0,22 728,0 28,0 3,0 1,29 0,31 739,0 39,0 4,0 1,17 0,43 750,0 50,0 5,0 1,06 0,54 766,0 66,0 6,0 0,96 0,64 778,0 78,0 7,0 0,84 0,76 790,0 90,0 8,0 0,74 0,86 800,0 100,0 9,0 0,64 0,96 812,0 112,0 10,0 0,53 1,07 828,0 128,0 Utilizando-se os dados de altura imersa do cilindro, peso aparente do cilindro e volume deslocado de álcool, montou-se os gráficos expressos nas Figuras 5 e 6. A Tabela 6 indica as equações das retas e os respectivos coeficientes de determinação para o ajuste linear. Figura 5: Peso aparente do cilindro em função da altura imersa do cilindro. Figura 6: Peso aparente do cilindro em função do volume deslocado de álcool. Tabela 6: Equação da reta e R² dos gráficos representados nas figuras X e Y. Figura Equação da reta R² X y = (1,599 ± 0,004) – (0,1070 ± 0,0007)x 0,99962 Y y = (1,620 ± 0,009) – (0,0086 ± 0,0001)x 0,99839 Novamente, a equação da reta utilizada para a determinação da densidade é a equação da Figura 5, peso aparente em função da altura imersa do cilindro, por possuir um R² mais próximo de 1, além de um coeficiente linear mais próximo do valor do peso real. Determinou-se a altura do cilindro tal que o peso aparente é zero, encontrando-se o valor h0 = 14,94 ± 0,06 cm. O erro é determinado pela equação (B) do Anexo I. Aplicando-se o balanço de forças nesse ponto, tem-se ( ) De modo análogo, determinou-se o volume deslocado para que o peso aparente tenda a zero, encontrando-se o valor de V0 = 188,37 ± 0,90 mL. Aplicando no mesmo balanço de forças, substituindo h0·A por V0, com o erro determinado pela equação (C) do Anexo I, tem-se Com os valores determinados e o valor da densidade do álcool encontrado na literatura (Da Ilha, 2014), montou-se a Tabela 7. Todos os valores foram medidos à 25ºC. Tabela 7: Valores de densidade da água determinados experimentalmente e encontrado na literatura. Método utilizado Valor (kg/m³) Determinação pela altura imersa 868,20 ± 27,38 Determinação pelo volume deslocado 876,67 ± 26,73 Dado encontrado na literatura 810,0 Novamente, o método da altura imersa do cilindro foi mais precisa na determinação da densidade. Entretanto, observa-se uma certa discrepância entre os valores de densidade determinados e o valor da literatura, discrepância que chega a 7,6%. Uma das possíveis causas para essa diferença é o fato do álcool já ter sido utilizado antes da prática, além de ficar muito tempo exposto à pressão atmosférica, uma vez que o álcool é uma substância volátil, evaporando, aumentando a fração mássica da água na mistura, logo, aumentando a densidade da mistura, lembrando que o álcool utilizado é uma mistura de 92,8% de álcool e 7,2% de água. Determinação da densidade do nylon. Novamente, aplica-se o balanço de forças utilizado anteriormente, para a situação em que o peso aparente do cilindro é zero. Utilizando-se a equação(6a), manipula-se o balanço de forças, chegando-se na relação na qual H representa a altura do cilindro de nylon. Para a determinação a partir do volume deslocado, faz-se a substituição H·A = V. Assim, pode-se determinar a densidade do nylon a partir da densidade da água e do álcool, cada uma utilizando o método da altura imersa e do volume deslocado. Sendo H = 11,0 cm, g = 9,81 m/s² e A = 1,256 x10-3 m², a Tabela 8 indica os valores de h0 e das densidades determinadas para o álcool e a água, e o valor da densidade do nylon determinada para o método da altura imersa. A Tabela 9 expõe os valores de V0 e das densidades determinadas anteriormente, e o valor determinado da densidade do nylon para o método do volume deslocado. Os erros são determinados pelas equações (D) e (E) do Anexo I, respectivamente. Tabela 8: Valores de densidade do nylon determinados a partir da altura imersa em água e álcool. Fluido h0 (cm) Densidade do fluido (kg/m³) Densidade do nylon (kg/m³) Água 12,78 ± 0,06 1013,98 ± 32,11 1178,06 ± 37,71 Álcool 14,94 ± 0,06 868,20 ± 27,38 1179,17 ± 37,48 Tabela 9: Valores de densidade do nylon determinados a partir do volume deslocado de água e álcool. Fluido V0 (mL) Densidade do fluido (kg/m³) Densidade do nylon (kg/m³) Água 163,61 ± 1,20 979,35 ± 30,32 1159,16 ± 36,88 Álcool 188,37 ± 0,90 876,67 ± 26,73 1194,66 ± 36,87 A fim de se comparar os valores encontrados com valores da literatura (INCOMPLAST, 2014), montou-se a Tabela 10, com todos os valores de densidade medidos para a temperatura ambiente na hora do experimento, 25ºC. Tabela 10: Valores determinados e encontrados na literatura de densidade do nylon. Método utilizado Valor (kg/m³) Determinação pela altura imersa em água 1178,06 ± 37,71 Determinação pela altura imersa em álcool 1179,17 ± 37,48 Determinação pelo volume deslocado de água 1159,16 ± 36,88 Determinação pelo volume deslocado de álcool 1194,66 ± 36,87 Dado encontrado na literatura 1140,0 Analisando-se a Tabela 10, percebe-se que o método do volume deslocado em água foi o que apresentou menor discrepância em relação ao valor encontrado na literatura, cerca de 1,6%, enquanto que o método do volume deslocado em álcool apresentou a maior diferença, 4,5%. Observa-se, todavia, que o valor encontrado em literatura está no intervalo de erro das três primeiras medidas, indicando a validade do método. Também pode-se perceber que o método de determinação pela altura imersa em água é mais precisa, fornecendo resultados próximos utilizando água e álcool, enquanto que a determinação por volume deslocado obteve resultados dispares entre os dois fluidos. Isso pode se dever ao erro associado à medida do volume ser maior do que o erro para a medida da altura do cilindro imersa. 3.4. Discussão dos resultados. Pode-se perceber que, para as três densidades, encontrou-se discrepâncias entre o valor encontrado na literatura e os valores determinados pelos métodos. Tais discrepâncias podem estar associadas a falhas na instrumentação, uma vez que o suporte do dinamômetro apresentava defeito que, na medida do possível, tentou-se minimizá-lo. Entretanto, uma vez que as discrepâncias foram pequenas (sempre menores que 5%), pode-se considerar os resultados satisfatórios. 4. CONCLUSÃO. A partir dos dados coletados, dos valores determinados e dos resultados discutidos, pode-se concluir que a prática atingiu seus objetivos, reconhecendo-se o princípio de Arquimedes no experimento por meio da determinação das densidades da água, álcool e nylon. Percebeu-se que o método de determinação da densidade por meio da altura imersa do cilindro é o mais preciso, atingindo resultados com discrepâncias sempre menores que 2% entre os valores determinados e os encontrados na literatura. Isso se deve ao menor erro associado a medida de altura em relação as medidas de volume na proveta. Apesar da discrepância encontrada, considerado-a desprezível, pode-se considerar os resultados satisfatórios, fornecendo uma visualização clara do sistema físico aprendido em sala de aula. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Álcool etílico hidratado 92,8ºINPM – Da Ilha. Disponível em <http://www.alcooldailha.net/site/index.php?route=product/product&path=69 &product_id=94>. Acesso em 21 mai 2014. BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. D. Fenômenos de transporte. 2ª edição. LTC Editora, 2004. ESPINOZA-QUIÑONES, F.R. Apostila de aulas práticas V – Princípio de Arquimedes, Toledo, 2005. HALLIDAY, D. Fundamentos da Física, 9ª edição, Vol. 1, LTC, Rio de Janeiro, 2012. LIVI, C. P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos. 4ª edição, Sub-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, UFRJ, 2004. NYLON – INCOMPLAST. Disponível em < http://www.incomplast.com.br/materiais/nylon.htm>. Acesso em 21 mai 2014. ANEXOS Anexo I – Equações aplicadas para resultados e discussão. (A) √( ) ( ( ) ) (B) √( ) ( ( ) ) (C) √( ) ( ) (D) √( ) ( ) (E)
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