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Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Unidade Acadêmica de Física - UAF Física Experimental I - T12 EXPERIMENTO PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES Aluna: Flávia Medeiros Melo Professor: Alexandre José de Almeida Gama Campina Grande Setembro de 2021 Sumário Lista de figuras -----------------------------------------------------------------------------------------3 1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------4 1.1 Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------5 1.2 Material utilizado-----------------------------------------------------------------------------5 2. Procedimento e análises -----------------------------------------------------------------------6 3. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------8 4. Referências bibliográficas --------------------------------------------------------------------10 Lista de figuras Figura I: Demonstração da força de empuxo---------------------------------------------------5 1. Introdução O princípio de Arquimedes pode ser definido como sendo a resposta de um fluido à presença de um corpo imerso nele ,ou seja, todo corpo total ou parcialmente imerso em um fluido em equilíbrio, desde que haja a presença de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical ascendente aplicada pelo fluido. Esta força vertical é denominada empuxo (E), e sua intensidade equivale ao peso do fluido deslocado pelo corpo, mas em sentido contrário, como se aplica na fórmula: E = ρ . VDES . G No qual: E = empuxo ρ = densidade VDES = volume do líquido que foi deslocado G = gravidade Essa força ocorre devido ao aumento da pressão em um líquido, de acordo com a profundidade. Portanto a pressão exercida sobre a face inferior do bloco e que aponta para cima é sempre maior que a pressão aplicada na parte superior do bloco e direcionada para baixo. Além disso, é através dessa teoria que o fato de existir objetos que parecem pesar menos quando estão dentro de um fluido é explicado. Figura I: Demonstração da força de empuxo 1.1 Objetivos Este experimento tem como principais objetivos determinar o empuxo exercido pela água de um recipiente sobre um corpo de forma cilíndrica e comparar esse valor obtido com o valor estabelecido pela teoria, para que sejam tiradas conclusões sobre. 1.2 Material utilizado • Bandeja; • Massas padronizadas; • Paquímetro; • Cilindro metálico; • Copo com água; • Linha de nylon; • Cordão; • Suporte fixo. 2. Procedimentos e análises Para realizar este experimento, foi inicialmente medido a altura L do cilindro metálico e o diâmetro d de sua seção reta, obtendo assim L = 55,81 mm e d = 18,89 mm. Após realizar a medição, com o auxílio da linha de nylon, o cilindro metálico foi pendurado verticalmente, uma das extremidades na barra e na outra extremidade foi colocada a bandeja com massas. A partir dessa montagem, o peso encontrado para o cilindro metálico foi de 122,60 gf. Logo após essa medição, para obter o peso aparente do cilindro, a barra foi movimentada de forma suave para baixo (para que o cilindro seja imerso na água) e depois reequilibrada horizontalmente, retirando as massas da bandeja. O peso aparente obtido foi de 106,70 gf. Para determinar as expressões literais para as forças exercidas pelo líquido sobre as seções retas superior e inferior do cilindro, alguns cálculos foram realizados, e no fim provam de onde surgiu a fórmula do Empuxo(E). Tendo que F1= dgh1a e F2 = dgh2a (força superior e inferior), pode-se deduzir que a força exercida pelo empuxo é de: E = F2 –F E = dgh2a – dgh1a E= dga (h2 – h1) , no qual : (h2 – h1) = L e Vsub = : a(h2 – h1) Obtendo, por fim : E= dgvsub Após obter a fórmula, os seguintes cálculos podem ser feitos, o valor experimental do empuxo, o volume do cilindro, o valor teórico do empuxo, o erro percentual do experimento, respectivamente: Valor Experimental do Empuxo: Eexp = Pcc - Pac Eexp = (122,60 – 106,70)gf Eexp = 15,9 gf Eexp = 15582 dyn Volume do cilindro: V = (d/2)2 x L V = 3.14 x (1,89/2)2 x 5,58 V = 15,6331 cm3 Valor Teórico do Empuxo: Eteo = dgvsub Eteo = 1 x 980 x 15,6331 Eteo = 15320,4 dyn Erro percentual: Ep = (15320 –15582)/ 15320 Ep = 0,017 Ep = 1,7% 3. Conclusão Diante desse experimento, é possível chegar a algumas conclusões, uma delas a de que a equação que determina o valor do empuxo para um cilindro que está totalmente submerso, é E = líq x g x Vs, no qual “Vs” é o volume do corpo submerso. Por ser igual ao valor do líquido deslocado pelo cilindro, é possível realizar a seguinte substituição: E = líq x g x Vlíq. Deslocado, tendo em vista que Vs = Vlíq. Deslocado. Também é possível afirmar que o produto do volume do líquido deslocado pela sua densidade é igual à massa do líquido deslocado, sendo assim: E = Mlíq. deslocado x g Tendo em vista as observações anteriores, percebe-se que o valor obtido com a equação E = Mlíq. deslocado x g é igual ao peso do líquido deslocado (P = M x g). Então, temos que o empuxo exercido sobre um corpo submerso num fluido é igual ao peso do fluido deslocado por esse corpo, neste caso, o peso do líquido deslocado pelo cilindro. Entretanto, para o caso de o cilindro não estar totalmente submerso, o empuxo seria obtido apenas pela pressão na seção reta inferior, e para obter seu valor seria utilizada a equação: E = (líq g x h) x A, no qual : • H é a altura da seção inferior em relação a superfície • AxH é o volume do cilindro submerso O que permite concluir que a primeira fórmula obtida para o caso em que o cilindro estava totalmente submerso, permanece para quando ele mão está totalmente submerso. Além disso, tendo em vista que o material que constitui o cilindro é o ferro, e a partir do cálculo de sua densidade com os dados obtidos anteriormente, é encontrado o valor de 7,98g/cm3, e a observação de que se mergulharmos o cilindro em mercúrio, ele não ficará totalmente submerso, já que a densidade encontrada do cilindro é menor que a do mercúrio. Realizar uma quantidade maior de experimentos é a solução para tentar melhorar o valor do empuxo, pois a partir de uma média dos valores, se torna mais fácil obter um resultado mais próximo do verdadeiro. Também foi possível observar, a partir deste experimento, que o empuxo não depende da profundidade, tendo em vista que mesmo alterando a profundidade do peso na água, seu valor não foi alterado. Outra conclusão possível é a de que a expressão utilizada para calcular o empuxo exercido por um fluído, pode ser usada com outros, desde que o mesmo exerça pressão sobre um corpo que esteja imerso em um fluido. À exemplo disso, quando um balão é aquecido, o gás dentro do mesmo fica mais leve que o ar atmosférico, e quanto mais alto, menor a pressão na sua superfície superior, fato que o permite subir e flutuar com mais facilidade. 4. Referências Bibliográficas HELERBROCK, Rafael. "Princípio de Arquimedes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-arquimedes.htm. Acesso em: 30 ago. 2021. SANTOS, Vinícius. Principio de Arquimedes: entenda o fenômeno da flutuação. 2020. Disponível em: https://blog.enem.com.br/principio-de-arquimedes-entenda-o- fenomeno-da-flutuacao/. Acesso em: 30 ago. 2021. https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-arquimedes.htmhttps://blog.enem.com.br/principio-de-arquimedes-entenda-o-fenomeno-da-flutuacao/ https://blog.enem.com.br/principio-de-arquimedes-entenda-o-fenomeno-da-flutuacao/
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