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Aprendendo e Ensinando SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL.pdf

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Prévia do material em texto

CID FERREIRA GOMES
Governador do Estado do Ceará
EVANDRO SÁ BARRETO LEITÃO
Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social
MARY ANNE LIBÓRIO DE PATRÍCIO RIBEIRO
Coordenadoria de Proteção Social Básica e Segurança Alimentar e Nutricional
REGINA ÂNGELA SALES PRACIANO
Célula de Segurança Alimentar e Nutricional
CÉLULA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Antônia Joelma Braga da Silva
Denise dos Santos Lima
Francisca Rufino Silva
Francisco Claudemir Barbosa da Silva
Jacqueline Maria Cruz Gurgel
Lisiane Moraes de Holanda
Margarida Heloísa Câmara Pereira Lopes Cavalcante
Patrícia Abreu Barbosa
Patricia Sales da Costa Saldanha
Regina Ângela Sales Praciano
Tatiane Elpídio da Silva
Tatiane Maria Rodrigues do Nascimento
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Jacqueline Maria Cruz Gurgel
Lisiane Moraes de Holanda
Patrícia Abreu Barbosa
Patricia Sales da Costa Saldanha
Tatiane Maria Rodrigues do Nascimento
Secretaria do Trabalho e
Desenvolvimento Social
2012
Catalogação na Fonte
Bibliotecária: Maria Zuila de Lima CRB/3 - 405
Ceará. Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social
Aprendendo e ensinando: manual de atividades em segurança
alimentar e nutricional / Ceará. Secretaria do Trabalho e
Desenvolvimento Social - Fortaleza: [s.n.], 2012.
85p. : il.
ISBN
1. Segurança Alimentar. 2. Nutrição. I. Título
C387a
CDD 363.8
Apresentação .................................
Introdução ....................................................................................
Localização do Projeto .................................................................
Módulo I - Noções de Segurança Alimentar e Nutricional ...........
Módulo II - Gestão dos Equipamentos Públicos de Alimentação e
 Nutrição .....................................................................
Módulo III - Alimentos Seguros ....................................................
Módulo IV - Técnicas de Produção de Alimentos ...........................
Módulo V - Aproveitamento Integral de Alimentos .......................
Módulo VI - Aulas Práticas ...........................................................
Dinâmicas e atividades diversas .....................................................
Algo mais ........................................................................................
 Músicas .....................................................................................
 Vídeos ........................................................................................
 Textos ........................................................................................
Referências Bibliográficas .............................................................
............................................... 7
9
13
15
21
27
41
55
61
69
77
79
101
105
111
ÍNDICE
Regina Praciano
Orientadora da Célula de SAN - CSAN
7
APRESENTAÇÃO
O Manual de Atividades em Segurança Alimentar e Nutricional destina-se a atores sociais, 
engajados em programas e projetos, cujas ações oportunizam às populações em situação de 
vulnerabilidade para o acesso à garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada.
Pretende-se subsidiar por meio da aplicação de atividades diversas, a difusão e implementação 
da Segurança Alimentar e Nutricional – SAN, na perspectiva de política pública como direito de 
cidadania.
A Célula de Segurança Alimentar e Nutricional desta secretaria pretende investir na formação de 
gestores, técnicos, conselheiros por entender ser a capacitação, estratégia para instituir 
localmente o planejamento, execução e monitoramento de uma política de SAN, devendo esta, 
ser intersetorial na oferta dos serviços de qualidade.
INTRODUÇÃO
O que é Segurança Alimentar e Nutricional?
“É a realização do DIREITO DE TODOS ao ACESSO regular e PERMANENTE a 
ALIMENTOS DE QUALIDADE, EM QUANTIDADE SUFICIENTE, sem comprometer o 
ACESSO A OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS, tendo como base PRÁTICAS 
ALIMENTARES PROMOTORAS DA SAÚDE, que respeitem a DIVERSIDADE 
CULTURAL e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.
A segurança Alimentar e Nutricional
consiste em:
É importante que as pessoas conheçam os seus direitos e 
entendam que alimentação é um direito constitucional e 
fundamental para a humanidade.
DIREITO DE TODOS
Deve ser com qualidade e em quantidade suficientes.
ACESSO AO ALIMENTO
A alimentação deve ser PERMANENTE, ou seja, diariamente e em 
horários adequados.
Precisamos de OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS à 
sobrevivência como: saúde, trabalho, moradia, lazer, etc.
Ao adquirir os alimentos deve-se observar: período da safra, local de 
compra, características do produto, técnica de preparo, prazo de 
validade, rotulagem e higiene do local.
Consuma alimentos em sua forma natural, prefira os orgânicos e 
evite os transgênicos.
PRÁTICAS ALIMENTARES PROMOTORAS DA SAÚDE
O Brasil é um país de grande extensão, constituído por etnias, raças 
e culturas variadas.
RESPEITO À DIVERSIDADE CULTURAL
9
Passamos a discutir e a entender que Segurança Alimentar e Nutricional é um direito 
fundamental do ser humano e que através desta compreensão é possível nos 
instrumentalizarmos para lutar e combater a fome, a miséria, a desnutrição, a obesidade e 
tantos outros problemas advindos da situação de Insegurança Alimentar e Nutricional, que 
ainda se faz presente em nosso país e, em especial, no Estado do Ceará. Percebemos que, os 
primeiros passos já foram dados, mas a caminhada ainda é longa.
Nesta caminhada, precisamos também garantir que nossa Soberania Alimentar seja respeitada 
e que o que tivermos para produzir, comercializar e consumir em nossas comunidades leve em 
consideração os nossos hábitos, costumes e tradições, garantindo-se desta forma a 
preservação de nossa identidade regional e cultural, muito importante na formação de nosso 
povo e na construção de uma nação forte e acima de tudo soberana.
Destaca-se como uma das frentes de atuação que vem sendo implementada pelo Governo 
Federal, com parceria com Estados e Municípios, a implantação de sistemas descentralizados, a 
exemplo dos Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição – EPANs, direcionados ao 
fortalecimento do acesso à alimentação, como Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias 
e Bancos de Alimentos, que vêm sendo nos contextos das cidades, reconhecidos como uma das 
grandes estratégias capazes de influenciar na ampliação e melhoria ao acesso à alimentação, 
contribuindo para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional daqueles que habitualmente e 
forçosamente tem que fazer refeições fora de casa.
Os benefícios socioeconômicos desses equipamentos públicos não se restringem aos seus 
usuários diretos, na medida em que possibilitam a atuação junto a produtores, comerciantes, e a 
própria família do público alvo, ampliando seu raio de ação envolvendo gestores, técnicos e 
organizações da sociedade civil quando passa a irradiar informações para promoção de 
mudanças nos hábitos e práticas alimentares, como também nos aspectos do consumo 
saudável.
Esse Manual constitui-se de uma variedade de atividades, como dinâmicas relacionadas às 
temáticas de SAN, que facilitam o aprendizado e propiciam um melhor relacionamento entre os 
participantes, além de aulas práticas, sugestões de músicas, vídeos e textos e referências 
bibliográficas que oferecem suporte na condução de todo o processo de capacitação.
Assim, convidamos todos a mergulhar no mundo do conhecimento e, assim, fazer parte da 
magia do aprender e do ensinar. O nosso papel será o de facilitador que, incessantemente, 
descreverá o mundo para o participante, até o momento em que essepossa ser capaz de 
percebê-lo e agir de forma proativa. 
Este é o nosso papel: construir para que os outros possam reconstruir e, assim, darmos 
continuidade ao ciclo da vida. 
10
“O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma 
criança: tudo começa com um ato de amor. 
Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a 
semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, 
antes de serem especialistas em ferramentas do saber, 
deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”. 
Rubem Alves 
11
13
Sobral
Bela Cruz
Itapipoca
Tejuçuoca
Ipueiras
Crateús
Tauá
Lavras
da Mangabeira
Iguatu
Orós
Crato
Juazeiro
do Norte
Missão
Velha
Alto Santo
São João
do Jaguaribe
FORTALEZA
Caucaia
Maracanaú
Pacatuba Aquiraz
Palmácia
Paramoti
Quixadá
Quixeramobim
Aracati
Horizonte
Santana
do Cariri
Brejo
Santo
Mauriti
Amontada
Umirim
Hidrolândia
LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
MÓDULO I
NOÇÕES DE SEGURANÇA
ALIMENTAR E NUTRICIONAL
17
CONSTRUINDO O CONCEITO
DE SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
DINÂMICA - 
OBJETIVO
Tempestade de Ideias
Ÿ Construir o conceito de SAN.
TÉCNICA
Ÿ Fazer uma tempestade de ideias; perguntar aos participantes o que sabem sobre SAN.
Ÿ Colocar um desenho de uma família numa folha e fixar numa parede ou quadro.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta o que é necessário para termos SAN; cada resposta é colocada 
em tarjetas em formas de setas (ou escrita em quadro) que serão direcionadas ao desenho da 
família (no centro da folha).
Ÿ Após esgotar as ideias do grupo, o(a) facilitador(a) inicia formulação do conceito de SAN.
Ÿ No segundo momento, retirar as tarjetas e fixar na parede formando um trem (se houver, 
colocar um desenho de um trem que encaixe as tarjetas – são os vagões).
Ÿ Fazer reflexões: O que acontece se não houver os vagões? Se estiverem vazios? O que 
significa a figura do trem?
MATERIAL
Ÿ Desenhos/figuras de família e de trem.
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Pincéis.
Ÿ Fita gomada, etc.
18
MARCO REGULATÓRIO DE SAN
DINÂMICA - Linha do Tempo
OBJETIVO
Ÿ Informar sobre os marcos regulatórios de SAN aos participantes.
TÉCNICA
Ÿ Organizar a turma em círculo.
Ÿ O (A) facilitador (a) deve colocar uma linha/barbante no centro da sala com data de 21 anos.
Ÿ Cada participante deverá colocar em tarjetas o dia em que nasceu, começou a estudar, casou 
etc.
Ÿ O (A) facilitador a reflexão: esta é a linha do tempo de 21 anos atrás, o que passamos, as 
alegrias, dificuldades, as pessoas que nos deixaram, as que nasceram...
Ÿ Em seguida, faz outra linha do tempo, sendo a linha da SAN, coloca os marcos legais no 
contexto internacional, nacional, estadual e municipal.
MATERIAL
Ÿ Linha ou barbante.
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincéis atômicos.
19
DIREITO HUMANO
À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA - DHAA
ATIVIDADE I - Apresentação de vídeos 
Ÿ Documentário: Garapa
Ÿ Filme: Ilha das Flores
Obs.: Livre escolha.
OBJETIVO
Ÿ Despertar a sensibilidade para os temas relativos ao DHAA.
TÉCNICA
Ÿ Dizer uma palavra que retrate o sentimento despertado com relação ao que foi assistido.
MATERIAL
Ÿ Aparelho de DVD e vídeos ou Notebook/Data show.
ATIVIDADE II - Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA
OBJETIVO
Ÿ Refletir como a alimentação é um fator determinante da saúde/doença e da pobreza e quais 
as medidas que podemos fazer para encerrar o ciclo de pobreza
TÉCNICA
Ÿ Apresentar para o grupo o ciclo da saúde/doença e da pobreza.
MATERIAL
Ÿ Quadro branco ou papel madeira.
20
ATIVIDADE III - Representando provérbios
OBJETIVO
Ÿ Refletir sobre as questões: alimentação, direito ao alimento, acesso ao alimento etc.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) divide a turma em grupos de 5 pessoas e distribui provérbios que sejam 
bem conhecidos. Cada grupo vai representar com gestos (mímica) e os outros terão que 
identificar.
Sugestões: - Saco vazio não para em pé
 - Quem não chora não mama
 - Farinha pouca, meu pirão primeiro
 - Onde come um, comem dois
 - O que é do homem o bicho não come
 - O primeiro milho é dos pintos
 - Nem só de pão vive o homem
MATERIAL
Ÿ Papel A4 ou ofício e caneta.
ATIVIDADE IV - Os alimentos na língua portuguesa
OBJETIVO
Ÿ Descontrair e instigar os conhecimentos prévios.
TÉCNICA
Ÿ Mostrar os slides no compasso que espere a resposta dos participantes.
MATERIAL
Ÿ Notebook/Data show .
Ÿ Pendrive.
16
MÓDULO II
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO - EPANS
23
GESTÃO DOS EPANS:
COMPREENSÃO DOS EPANS
ATIVIDADE - Conhecendo os EPANs
OBJETIVOS
Ÿ Aprender sobre gestão de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição: RP, CC e BA.
Ÿ Entender suas características.
Ÿ Identificar suas funções.
Ÿ Perceber a forma de funcionamento dos equipamentos.
Ÿ Levantar informações sobre os programas basilares existentes no município.
Ÿ Conhecer as várias formas de monitorar o nível de satisfação dos usuários. Como o controle 
de produção e qualidade dos alimentos.
TÉCNICA
Ÿ Desenvolver a atenção e concentração a partir de slides.
24
CARACTERÍSTICAS DOS EPANS
DINÂMICA - Quebra-Cabeça (O que é RP, CC, BA)
OBJETIVOS
Ÿ Conhecer as características dos EPANs.
Ÿ Identificar a importância destes equipamentos para a SAN.
Ÿ Perceber as diferenças entre RP x CC x BA.
Ÿ Identificar os programas basilares desenvolvidos nos municípios.
TÉCNICA
Ÿ Dividir os participantes em 3 grupos.
Ÿ O (A) facilitador (a) comenta sobre os tipos de EPANs através de slides. Após a explanação, 
pede ao primeiro grupo que escreva a função de um EPAN com tarjetas, depois o segundo 
grupo examinará a montagem e fará correções que achar necessário, e o terceiro irá concluir 
o trabalho indicando o fluxo dos alimentos desde a compra até a distribuição.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta ao grupo se o EPAN é importante. Por quê? O que ele representa 
para as pessoas? Se o município possui algum outro EPAN. Qual?
MATERIAL
Ÿ Notebook/ Data-show.
Ÿ Cartolinas coloridas.
25
MONITORAMENTO
DINÂMICA - Urna falante
OBJETIVOS
Ÿ Conhecer a forma de monitoramento dos Equipamentos (EPANs)- RP, CC e BA.
Ÿ Identificar pontos positivos e/ou negativos do equipamento.
Ÿ Propor mudanças no trabalho desenvolvido caso necessário.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) inicia pedindo que cada participante coloque no papel alguma 
reclamação ou sugestão a respeito do conteúdo de hoje- não precisa se identificar.
Ÿ Em seguida, o (a) educador (a) perguntará se querem que abra a urna pra ver o que foi dito. 
Todos expõem sua opinião.
Ÿ O (A) facilitador (a) faz as considerações: Qual o objetivo de perguntarmos as opiniões? O que 
podemos fazer com as respostas? O que vai influenciar?
MATERIAL
Ÿ Entender suas características.
Ÿ Urna feita de papel, ou uma caixa média ou outra se houver pronta.
Ÿ Papel A4 ou ofício.
Ÿ Caneta/lápis.
26
CONTROLE DE PRODUÇÃO
E DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS
ATIVIDADE – O seu saber
OBJETIVO
Ÿ Expor os conhecimentos dos participantes e promover a troca de saberes.
TÉCNICA
Ÿ Entregar figuras de alimentos ou situações com alimentos retiradas de revistas, por exemplo, 
a todos (as) participantes. Pedir que falem sobre a figura no tocante ao assunto exposto, 
tirando as dúvidas.
MATERIAL
Ÿ Revistas.
Ÿ Tesoura.
Ÿ Cola.
Ÿ Papel.
MÓDULO III
ALIMENTOS SEGUROS
ATIVIDADE- Alimentos Seguros
OBJETIVO
Ÿ Introduzir o conceito de alimentos seguros.
TÉCNICA
Ÿ Pedir que cadaparticipante diga ou desenhe uma situação de perigo (quando o alimento 
corre risco de contaminação) que pode ser do preparo até a distribuição dos alimentos.
Ÿ Após cada colocação, fazer uma reflexão de como estes perigos podem ser prejudiciais à 
saúde, e como podemos evitá-los.
MATERIAL
Ÿ Papel e caneta.
GERENCIAMENTO PARA
A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
29
30
SAÚDE
ATIVIDADE I - SAÚDE
OBJETIVO
Ÿ Conhecer as abordagens de saúde e temas geradores.
TÉCNICA
Ÿ Mostrar em slide o conceito de saúde.
MATERIAL
Ÿ CD/Notebook/ Data show.
ATIVIDADE II - CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE 
OBJETIVOS
Ÿ Transmitir ao grupo que a saúde não é apenas ausência de doença e que não está vinculada a 
medicação, como era trabalhado na abordagem tradicional.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) escreve no centro da cartolina ou papel madeira a palavra saúde e motiva 
o grupo a pensar: O que para eles é saúde? O que é necessário para ter saúde?
Ÿ Coloca-se setas (em tarjetas) saindo da palavra saúde, registrando nestas as respostas dos 
participantes. Incentivar a reflexão de coisas que fazem com quem elas se sintam bem e que 
possam construir uma vida coletiva mais feliz. 
MATERIAL
Ÿ Som/CD com a música.
Ÿ Cartolina ou papel madeira.
Ÿ Pincel atômico.
Ÿ Notebook /Data Show
31
MICRORGANISMOS
DINÂMICA - Balão com glitter 
OBJETIVO
Ÿ Conhecer os microrganismos e perceber as principais características.
TÉCNICA
Ÿ Entregar um balão de preferência colorido e pedir que encham e fiquem com este nas mãos. 
Passar cola e glitter nos balões. Os participantes devem ter atenção à recomendação: dançar 
conforme a música e não deixar o balão cair no chão. Ao final, mostrar os pontinhos (glitter) 
no corpo e ao seu redor e fazer comparação destes com os microrganismos.
MATERIAL
Ÿ Balões.
Ÿ Glitter.
Ÿ Cola.
Ÿ Som/ CD.
ATIVIDADE - Mãos sujas
OBJETIVO
Ÿ Mostrar a técnica correta de higiene das mãos.
TÉCNICA
Ÿ Solicitar um (a) voluntário (a) para encenar como deve-se higienizar as mãos. Será usada tinta 
guache (de cor forte). Verificar a forma que este faz e depois corrigir caso necessário 
ressaltando como certos cantos ficam abandonados, portanto, sujos (com microrganismos).
MATERIAL
Ÿ Tinta guache.
HIGIENE PESSOAL
VESTIR FECHAR ABRIR BOCHECHAR SHAMPOO
CORTAR UNHAS LAVAR ROSTO LAVAR MÃOS ASSOAR LIMPAR ROSTO
ABRIR FECHAR VESTIR CORTAR CABELO LAVAR CABELO
CORTAR UNHAS LAVAR ROSTO LIMPAR MÃOS
PUXAR
AUTOCOLISMOESCOVAR DENTES
32
HIGIENE - OS 4 H'S:
PESSOAL, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS,
AMBIENTAL E DOS ALIMENTOS
ATIVIDADE I - Jogo das vantagens
OBJETIVO
Ÿ Conversar se há vantagens e desvantagens na falta de Higiene.
TÉCNICA
Ÿ Separar em duplas e dar uns 5 minutos para conversarem e depois decidir quem irá falar para 
os demais participantes.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
ATIVIDADE II - Música- Lava mão 
OBJETIVO
Ÿ Interação e compreensão do tema.
TÉCNICA
Ÿ Ouvir e cantar juntos (as).
MATERIAL
Ÿ Som/ CD.
33
HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS
E UTENSÍLIOS
DINÂMICA - Balão quente pergunta inteligente
OBJETIVO
Ÿ Trabalhar os conteúdos.
TÉCNICA
Ÿ Elaborar as perguntas e colocar dentro dos balões vazios e enchê-los. Em círculo, passar um 
balão de pessoa a outra ao som de uma música animada, quando a música parar, a pessoa 
estoura e passa para o educador ler. Após a pessoa responder a pergunta, o (a) educador (a) 
complementa com as informações necessárias.
Ÿ Sugestões de perguntas:
- Você acha necessário lavar as bancadas após o uso? Por quê?
- O que você entende por higienização?
- Como você faria a limpeza de um ralador de alimentos ou picador de legumes?
Obs.: Esta dinâmica pode ser usada em todos os conteúdos de higiene.
MATERIAL
Ÿ Balão.
Ÿ Papel.
Ÿ Tesoura.
Ÿ Caneta esferográfica.
34
HIGIENE DO AMBIENTE
DINÂMICA - Compartilhando
OBJETIVO
Ÿ Fazer um trabalho em dupla e promover o conhecimento.
TÉCNICA
Ÿ Colocar as figuras ou nomes das etapas em tarjetas. Dividir para cada 2 participantes uma 
etapa para que seja montado o fluxo da higienização incluindo o material necessário. As 
etapas são: limpeza, lavagem, lavagem c/sabão, enxague e desinfecção. Cada dupla irá falar 
apresentando o que sabe e o instrutor (a) irá complementar.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas coloridas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincel atômico.
35
HIGIENE DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Recordando
OBJETIVO
· Mostrar atitudes incorretas do manipulador (a) que poderão contaminar os alimentos.
TÉCNICA
Ÿ O (a) facilitador (a) deverá distribuir uma folha de papel e uma caneta para cada participante.
Ÿ Em seguida, o (a) instrutor (a) deverá pedir que desenhe uma atitude do manipulador (a) que 
leve a uma contaminação do alimento.
Ÿ O desenho deve ser colado na parede o participante deverá fazer um breve comentário sobre 
o desenho.
Ÿ O restante do grupo poderá fazer outras considerações.
MATERIAL
Ÿ Folha de papel ofício.
Ÿ Caneta/ canetinha.
Ÿ Fita gomada.
36
AGENTES CONTAMINANTES
DINÂMICA - Os 3 copos (Contaminação: química, física e biológica)
OBJETIVO
Ÿ Conhecer os tipos de contaminação.
TÉCNICA
Ÿ Colocar em cima do birô 3 copos descartáveis ou de plástico.
Ÿ Dividir o grupo em 3 subgrupos e escolher 1 coordenador(a).
Ÿ Distribuir entre os 3 subgrupos 1 folha de papel.
Ÿ Pedir que o (a) coordenador (a) anote os nomes dos objetos, produtos ou situações que 
podem causar os diversos tipos de contaminação: anel, cabelo, pedra, mosca, formiga, 
barata, areia, plástico etc.
Ÿ Em seguida, pedir para cada coordenador apresentar ao grupo e depositar o papel no copo 
respectivo a contaminação.
MATERIAL
Ÿ Papel.
Ÿ Copo descartável ou de plástico.
37
CUIDADO NA AQUISIÇÃO
DE ALIMENTOS
ATIVIDADE I - Cuidado na aquisição de alimentos
OBJETIVO
Ÿ Conhecer os perigos (contaminações) que podem ocorrer na aquisição de alimentos 
quando adquiridos.
TÉCNICA
Ÿ Mostrar figuras em slides de locais que vendam alimentos ex: bodega e supermercado que 
tenham falhas na higiene. Pedir que eles achem os erros, nomear as falhas e dizer os “por 
ques”.
MATERIAL
Ÿ Notebook / Data show.
ATIVIDADE II- Pintura em papel
OBJETIVO
Ÿ Estimular os conhecimentos prévios e acrescentar informações.
TÉCNICA
Ÿ O (a) facilitador (a) deverá colar na sala 6 cartazes com papel madeira (cada pode ser metade 
de uma folha).
Ÿ Deve distribuir entre os participantes pincéis atômicos para que sejam colocadas DICAS 
sobre o que devemos saber sobre o ato de comprar: 1 - cereais; 2 - frutas, verduras e legumes; 
3 - leite e derivados; 4 - carnes; 5 - ovos; 6 - óleo e outros temperos.
Ÿ O (a) instrutor (a) deverá fazer as considerações e/ou correções.
MATERIAL
Ÿ Papel madeira.
Ÿ Pincéis atômicos.
38
ÁGUA
DESTINO DOS RESÍDUOS
DINÂMICA - Técnica de bilhetes
OBJETIVO
Ÿ Fixar conhecimentos sobre o uso racional da água.
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 2 subgrupos. O (a) facilitador (a) deverá trazer perguntas em tarjetas 
relacionadas ao tema, sem que as pessoas vejam.
Ÿ Colar com auxílio de fita gomada nas costas de cada pessoa.
Ÿ Pedir que cada um escolha uma pessoa aleatoriamente.
Ÿ Após a escolha este deve ler a pergunta e respondê-la.
Ÿ Ganha quem responder mais perguntas. Cada resposta vale 1 ponto.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincel atômico.
ATIVIDADE - Cara metade
OBJETIVO
Ÿ Conhecer sobre a temática.
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 2 para trabalhar a problemática dos resíduos: um preenche o que pode 
causar e o outro o que pode corrigir.
Ÿ Distribuir entre os participantes papel contendo os problemas e pedir que escrevam o que foi 
pedido.
MATERIAL
Ÿ Papelofício.
39
DOENÇAS TRANSMITIDAS
POR ALIMENTOS - DTA'S
DINÂMICA - Teatro
OBJETIVO
Ÿ Ativar os (as) participantes e trabalhar o tema.
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 3 para trabalhar 3 peças teatrais. Cada participante terá uma função: 
produção, texto, contra-regra, atores etc. Será dado uma situação para cada grupo e de 
acordo com a criatividade irão compor uma peça teatral de 5 minutos.
MATERIAL
Ÿ Material diversos (chapéus, óculos, cintos pulseiras, lenços, etc).
DINÂMICA - Telefone sem fio 
OBJETIVOS
Ÿ Fixar conhecimentos.
Ÿ Descontração do grupo.
TÉCNICA
Ÿ Formar um círculo.
Ÿ O facilitador sussurra uma frase para um participante somente uma vez e pede para que este 
repasse para o seu vizinho da direita e assim até o último participante.
Ÿ Em seguida, o último participante deve repetir o que ouviu.
Ÿ Depois se discute sobre a mensagem ouvida.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
40
LEGISLAÇÃO VIGENTE
DA ANVISA
DINÂMICA - Legislação Vigente
OBJETIVO
Ÿ Conhecer a temática.
TÉCNICA
Ÿ O (a) instrutor (a) deverá distribuir tarjetas entre os participantes.
Ÿ Cada um deverá escrever o que sabe e/ou pensa sobre o tema.
Ÿ O (a) facilitador (a) pede que todos leiam o que escreveram, um a um e vai colocando na 
parede como uma tempestade de ideias, agrupando as iguais e separando as mais 
diferentes.
Ÿ Ao término das falas, o facilitador vai fazer uma síntese do que foi escrito.
Ÿ Explicar, fazer correções, acrescentar, fortalecer ou reestruturar caso necessário.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas de papel e fita gomada.
MÓDULO IV
TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
43
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DINÂMICA – Alimento preferido
OBJETIVOS
Ÿ Motivar a interação e despertar os conhecimentos sobre o tema
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deve pedir que cada participante pense seu alimento preferido e escreve 
em um papel seis afirmativas sobre esse alimento ( fruta, legume, refeição). Essas 
afirmativas podem tratar dos seguintes aspectos: características como aparência e sabor; 
dicas de preparo, curiosidades etc.).
Ÿ Os participantes devem trocar os papéis e tentar adivinhar qual o alimento preferido do 
colega.
Ÿ Por exemplo: Meu alimento preferido...
 - é um doce típico do Nordeste.
 - feito da cana-de-açúcar.
 - muito usado como sobremesa.
 - pode ter vários sabores e formas.
 - a maior feita até hoje tem 3 toneladas.
MATERIAL
Ÿ Cartolina.
Ÿ Pincéis.
44
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
DINÂMICA I– Dicas de alimentação saudável
OBJETIVO
Ÿ Ampliar conhecimentos e estimular a criatividade.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá distribuir aos participantes palavras relacionadas com alimentação 
saudável e pedir que escrevam uma frase a partir da palavra recebida. Esta frase deve dar uma 
dica para a promoção da alimentação saudável.
MATERIAL
Ÿ Cartolina ou papel A4.
Ÿ Pincéis.
DINÂMICA II - Rodinha de alimentos
OBJETIVO
Ÿ Compartilhar conhecimentos e desenvolver o senso crítico.
TÉCNICA
Ÿ Cada participante deverá retirar a figura de um alimento de um saco e terá que questionar 
sobre as características deste alimento estimulando o sentindo crítico de “saudável” e “não 
saudável” (caso não pertença à roda de alimentos).
Ÿ O (A) facilitador (a) deve sintetizar/resumir os temas expostos durante a dinâmica, salientando 
as ideias chaves da roda de alimentos para uma alimentação saudável, variada e equilibrada.
MATERIAL
Ÿ Saco de papel
45
VALOR NUTRITIVO
DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - O conteúdo do saco
OBJETIVOS
Ÿ Perceber os diversos nutrientes e suas funções no organismo.
Ÿ Refletir a importância dos alimentos para a saúde.
TÉCNICA
Ÿ Formar um grande círculo e distribuir entre os participantes sacos de papel.
Ÿ Colocar no centro do círculo objetos pesados e leves (ex.: pequenas pedras, sementes, papel 
amassado, etc.)
Ÿ Pedir que cada participante escolha e coloque dentro do seu saco os objetos escolhidos - só 
pesados, só leves, misturados, deixar o saco vazio. Dividir em grupo conforme estas 
categorias.
Ÿ O (A) facilitador (a) faz algumas perguntas: Se colocarmos só objetos leves, o que acontece 
com o saco? E se houver uma ventania? E se colocarmos só objetos pesados? Assim por 
diante.
Ÿ Deve-se mostrar cartazes coloridos com figuras dos 4 grupos básicos de alimentos e suas 
funções.
Ÿ Concluir juntamente com os participantes: Saco vazio não fica em pé = homem; O saco muito 
cheio fica difícil de levantar = obesidade; o misturado é o ideal para que nos tenhamos a 
presença dos 4 grupos básicos de alimentos nas refeições principais (café, almoço e jantar).
MATERIAL
Ÿ Sacos de papel e materiais diversos como pedras, sementes, papéis, algodão, madeira, etc.
Ÿ Cartazes pré- elaborados com as figuras dos grupos.
GRUPOS DE ALIMENTOS
46
DINÂMICA - Recordando e escrevendo
OBJETIVO
Ÿ Conhecer os grupos básicos de alimentos.
TÉCNICA
Ÿ Pedir aos participantes que sentem em círculo no chão. Deverá ter revistas, papel tipo 
madeira, cola, tesoura, etc.
Ÿ O (A) facilitador (a) deve solicitar aos participantes individualmente que recortem das revistas 
as figuras que indiquem os alimentos correspondentes as refeições realizadas no dia 
anterior, respeitando os horários (Ex. café da manhã, almoço, jantar etc.) e colem na 
cartolina.
Ÿ Após o término da tarefa, o (a) instrutor (a) solicitará que todos troquem a sua tarefa com o 
vizinho do lado direito.
Ÿ Colocará um contorno de pirâmide em uma parede, depois explicará a figura- a pirâmide 
(devido a ser fácil de visualizar o que deve ser consumido em maior e menor quantidade, o 
fato dela ser dividida em 4 vezes, que representa o número de grupos de alimentos e o fato 
dela atualmente ter uma escada.
Ÿ Monta-se a pirâmide alimentar, colocando as figuras no interior da pirâmide.
Ÿ Vamos pegar as feitas pelo nosso vizinho e fazer as considerações: nº de refeições, se as 
nossas refeições contemplam os 4 grupos básicos, etc.
MATERIAL
Ÿ Cartaz com o contorno da pirâmide.
Ÿ Figuras, revistas, papel madeira, cola, tesoura, pincéis, etc.
47
ÉPOCA DA SAFRA E PREÇO
DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Da safra
OBJETIVO
Ÿ Identificar os vegetais da época/safra e os valores nutricionais que os correspondem.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) entrega em folha impressa a atividade seguinte: preencha os nomes de 
frutas e verduras que você considere de época, coloque no mês da sua produção e os valores 
correspondentes de 1 a 3 ( que equivale a valor de 1 a 3 reais).
Ÿ Ao preencher você troca com o colega da direita a atividade para fazer a correção devida. Ao 
final conversa-se sobre todo o assunto e preenche-se no quadro.
MATERIAL
Ÿ Papel impresso com a atividade.
48
CARACTERISTICAS DOS
ALIMENTOS COM QUALIDADE
DINÂMICA - Jogo da Memória
OBJETIVOS
Ÿ Identificar as características dos alimentos saudáveis.
Ÿ Saber mais sobre as mudanças das características sensoriais dos alimentos.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explicar o jogo: pedir que cada membro vire 2 figuras de cada 
vez, na tentativa de acertar um alimento saudável e um deteriorado, sendo um de cada 
vez, até terminar as figuras.
Ÿ Ganha quem tiver mais figuras.
Ÿ Após identificar o (a) ganhador (a). O (A) facilitador (a) deverá estimular as respostas para 
as perguntas (ex. O peixe fresco como se apresenta? Os olhos, cor, firmeza da pele).
MATERIAL
Ÿ Figuras prontas de jogo da memória.
49
COMBATE AOS PRECONCEITOS QUE
PREJUDICAM A ADOÇÃO DE HÁBITOS
ALIMENTARES MAIS SAUDÁVEIS
DINÂMICA - Tabus alimentares
OBJETIVOS
Ÿ Trabalhar o tema e estimular a reflexão.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá contar uma estória. Ex.: umadona de casa está fritando um peixe 
para o almoço. 1º compra o peixe; 2º limpa-o (pré-preparo), corta a cabeça e o rabo e joga fora; 
3º tempera; 4º leva-o a frigideira com óleo para fritar; 5º diariamente ela repete esta ação. O 
esposo um dia observa a esposa preparando o peixe e pergunta: porque você corta a metade 
do peixe e joga fora? A esposa respondeu: eu aprendi observando a minha mãe fazendo. Ele 
voltou e perguntou: porque estas partes são desperdiçadas? Ela falou não sei. O esposo ficou 
curioso para saber o porquê de se jogar metade do peixe fora. Ao encontrar com a sogra, ele 
logo pergunta por que ela jogava a cabeça e o rabo do peixe fora. Ela prontamente responde: 
porque minha caçarola é pequena e não cabe o peixe inteiro para fritar.
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explorar a temática. Não consumir determinados alimentos porque 
ouviu dizer que faz mal. Tem que saber o porque. Ex.: Leite com manga. Explicar que essa 
mistura não era aceita pelos donos das vacas (no tempo da escravidão), pois estes não 
queriam que os escravos tomassem o seu leite.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
50
TÉCNICA DE PREPARO
DO ALIMENTO
DINÂMICA - Técnica de preparo
OBJETIVOS
Ÿ Ativar os participantes e instruir sobre o tema.
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 3 subgrupos: pré-preparo, preparo e cocção dos alimentos.
Ÿ Cada grupo deverá conversar entre si e tirar possíveis dúvidas.
Ÿ Em seguida, fazer uma breve dramatização para os outros participantes a respeito da sua 
etapa na técnica de preparo.
MATERIAL
Ÿ O facilitador deverá levar material necessário para a dramatização.
51
ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO
DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Armazenagem
OBJETIVO
Ÿ Identificar os tipos e as condições de armazenagem.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deve explicar as condições dos locais de armazenamento dos alimentos 
(temperatura, ventilação, higiene, etc.).
Ÿ Fazer 3 desenhos (geladeira, freezer e almoxarifado) em papel madeira e fixar na parede.
Ÿ Em tarjetas, colocar os nomes dos alimentos e distribuir entre os participantes 
aleatoriamente.
Ÿ Pedir para os participantes colocarem no local adequado justificando o porquê e os cuidados 
antes de colocá-los no local. Obs.: O grupo pode corrigir.
MATERIAL
Tarjetas de cartolina.Ÿ
Papel madeira (3 folhas) e fita gomada.Ÿ
52
PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS
DINÂMICA - Palavra Cruzada
OBJETIVO
Ÿ Fixar conhecimentos relativos ao planejamento de cardápios.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá levar a palavra cruzada desenhada em papel madeira, fixando em 
um quadro branco ou na própria parede.
Ÿ De forma espontânea os participantes irão preencher e o instrutor por sua vez fará as 
complementações.
Dicas: - Horizontais (1 - que fornece energia no cardápio)
 (2 - número de refeições diárias)
 - Verticais (1 - o que fornece vitaminas e minerais)
MATERIAL
Ÿ Pincel atômico.
Ÿ Folha de papel madeira.
Ÿ Fita gomada.
53
PREPARAÇÕES NUTRITIVAS
DE BAIXO CUSTO
DINÂMICA – Escolha Saudável
OBJETIVO
Ÿ Tornar mais compreensivo o estudo do tema e identificar o nível de aprendizagem do grupo
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) coloca o cartaz com a Pirâmide Alimentar em local visível.
Ÿ Divide o grupo em subgrupos e para cada subgrupo distribuir uma folha de papel madeira.
Ÿ Solicitar que montem uma “preparação nutritiva de baixo custo”, observando a distribuição 
quantitativa, a proporção e os tipos de alimentos que compõe a pirâmide alimentar.
Ÿ Em seguida cada subgrupo apresenta ao grupão sua produção e faz suas considerações.
Ÿ O instrutor complementa as explanações de cada subgrupo.
MATERIAL
Ÿ Folhas de papel madeira.
Ÿ Pincel atômico.
Ÿ Figuras de alimentos.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Cartaz da Pirâmide Alimentar.
MÓDULO V
APROVEITAMENTO INTEGRAL
DE ALIMENTOS
57
CONCEITO DE APROVEITAMENTO
INTEGRAL
A FOME NO BRASIL
ATIVIDADE – Debate
OBJETIVO
Ÿ Trabalhar o tema.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá debater formas que contribuam para diminuição do desperdício de 
alimentos e aumento do volume de lixo em sua cidade.
Ÿ Em seguida, solicitar aos participantes as seguintes atividades:
- Dizer oralmente uma dica;
- Em grupo, os participantes registraram por escrito as dicas mais interessantes;
- O grupo criará uma forma para divulgar uma das dicas.
MATERIAL
Ÿ Papel.
Ÿ Caneta.
ATIVIDADE - Discurso
OBJETIVO
Ÿ Refletir sobre o tema.
TÉCNICA
Ÿ Cada participante deverá discursar durante 1 minuto sobre o que esta pessoa deseja 
repassar para as outras pessoas a respeito do tema proposto ou seja, sua opinião.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
DOENÇAS DA FOME
COMO UTILIZAR OS ALIMENTOS
INTEGRALMENTE
58
DINÂMICA - Doenças da fome
OBJETIVO
Ÿ Compartilhar conhecimentos.
TÉCNICA
Ÿ Fazer um círculo e distribuir tarjetas.
Ÿ Pedir que escreva um aprendizado do conteúdo para ser compartilhado com o grupo.
Ÿ Colocar as tarjetas no meio do círculo, para serem observadas e discutidas.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Pincel atômico
ATIVIDADE - Entrevista
OBJETIVO
Ÿ Estimular aos participantes o discurso e os conhecimentos prévios.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) sugere que um voluntário (a) seja o repórter e que 3 ou mais pessoas 
sejam os entrevistados. Pode levar perguntas prontas ou deixar por conta da criatividade do 
repórter, sendo relacionadas ao conteúdo exposto.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
AVALIAÇÃO DE CARDÁPIOS
59
DINÂMICA – Superposição de figuras
OBJETIVO
Ÿ Perceber os nutrientes existentes nos alimentos.
Ÿ Identificar formas de preparo de alimentos que “enriqueçam” os alimentos.
Ÿ Entender como a forma de preparo pode modificar o valor nutritivo dos alimentos.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) utiliza a apresentação em slides com uma ficha de composição dos 
alimentos e explica o que contem em cada exemplo de alimentos.
Ÿ Ex.: Arroz branco x farelo de arroz; farinha de trigo x farelo de trigo; jerimum x semente de 
jerimum x casca de jerimum.
Ÿ Aos poucos vai mostrando as diferenças e semelhanças ao longo da apresentação; mostra-
se, em seguida, alimentos que só possui calorias como refrigerantes, salgadinhos, bombons, 
açúcar, etc.
MATERIAL
Ÿ Notebook/Data show.
Ÿ Variação: pode-se usar também transparências e retroprojetor ou cartazes com os desenhos 
e tarjetas coloridas de cartolina.
MÓDULO VI
AULAS PRÁTICAS
63
ATIVIDADE I
OBJETIVOS
Ÿ Perceber como a forma de preparo pode contribuir ou não para o desperdício de alimentos 
bem como dos nutrientes.
Ÿ Propor novas técnicas de preparo de alimentos.
Ÿ Avaliar a fixação dos conteúdos.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) seleciona junto com os participantes as preparações que serão 
executadas. Separar os ingredientes. Ler o modo de fazer das preparações e retirar possíveis 
dúvidas.
Ÿ Dividir a turma em 4 equipes. A primeira faz a atividade, a segunda observa anotando os 
pontos fortes e fracos e a terceira fará a distribuição (servir), e a quarta auxiliará na limpeza e 
organização.
MATERIAL
Ÿ Ingredientes, receitas.
Ÿ Materiais de limpeza.
Ÿ Papel.
64
ATIVIDADE II
OBJETIVO
Ÿ Aplicar teorias à prática.
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve 
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com 
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ÿ Receita: Farofa de Banana
Ingredientes
- 3 bananas
- 1/2 copo de óleo
- 1 pires de cheiro verde
- 2 tomates picados
- 1/2 copo de farinha de mandioca- 1 cebola média picada
- Sal a gosto
Modo de Preparo
- Refogar, em um pouco de óleo, a casca da banana picada bem fina, a banana picada em 
rodelas, a cebola e o tomate;
- Acrescentar o fubá, o farelo e a farinha de mandioca;
- Mexer em fogo baixo até ficar tudo bem refogado;
- Apagar o fogo e colocar o restante do óleo e o cheiro verde.
65
ATIVIDADE III
OBJETIVO
Ÿ Aplicar teorias à prática.
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve 
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com 
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ÿ Receita: Refrigerante alternativo
Ingredientes
- 1/2 litro de água
- 2 cenouras grandes
- 1 limão com casca (galego, rosa ou capeta)
- Suco de dois limões comuns
· Modo de preparo
- Bater no liquidificador ½ litro de água e duas cenouras grandes;
- Coar (o resíduo coado pode ser usado no arroz, na farofa, no bolo etc.);
- Voltar o suco para o liquidificador e acrescentar o limão com casca e o suco dos dois 
limões;
- Bater novamente, coar e servir.
66
ATIVIDADE IV
OBJETIVO
Ÿ Aplicar teorias à prática.
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa 
deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A)facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com 
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ÿ Receita: Bolinho de Abóbora ou Batata Doce (ou bagaço de milho ou de coco).
Ingredientes
- 1 xícara de abóbora cozida e amassada
- 1 colher de sobremesa de fermento
- Sal e açúcar
- Farinha de trigo o suficiente para fritar as colheradas
Modo de preparo
- Cozinhar a abóbora, retirar as cascas e amassar;
- Misturar todos os ingredientes;
- Acrescenta-se aos poucos a farinha de trigo até dar o ponto;
- Fritar em óleo quente.
67
ATIVIDADE V
OBJETIVO
Ÿ Aplicar teorias à prática
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve 
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com 
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ÿ Receita: Suco de couve com limão
Ingredientes
- 3 limões bem lavados (com casca)
- 2 folhas de couve bem lavadas ou folhas de seriguela ou pitanga
- 1 litro de água
- Açúcar a gosto
Modo de preparo
- Colocar no liquidificador todos os ingredientes;
- Servir com gelo;
- Pode-se acrescentar ou substituir o limão por caju, maracujá, abacaxi ou sua casca, 
laranja, etc.
DINÂMICAS
E ATIVIDADES
DIVERSAS
71
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO
DINÂMICA I - Crachás com desenho
OBJETIVOS
Ÿ Apresentação dos participantes;
Ÿ Conhecer mais os participantes;
Ÿ Identificar o local de trabalho de cada participante.
TÉCNICA
Ÿ Distribuir os crachás entre os participantes.
Ÿ Cada um coloca o seu nome e faz um pequeno desenho de como gostaria de ser lembrado.
Ÿ O (A) facilitador (a) pedirá que cada participante diga o seu nome e descreva em poucas 
palavras o que é o seu desenho.
Ÿ Explicar o que este desenho se parece com ele (a).
Ÿ O (A) instrutor (a) explicará no final da apresentação que o nosso cérebro guarda melhor as 
figuras que as letras.
MATERIAL
Ÿ Crachás.
Ÿ Pincéis atômicos.
72
DINÂMICA II - Crachás em dupla
OBJETIVOS
Ÿ Promover o conhecimento mútuo.
Ÿ Estimular a vivência grupal.
TÉCNICA
Ÿ Formar duplas e dar um tempo de 10 minutos para cada um falar seu nome- que gosta de ser 
chamado, e falar de si para o outro.
Ÿ Deve-se sugerir que cada um diga ao outro o que mais gosta e o que menos gosta na vida.
Ÿ Ao final um apresenta o outro e coloca o crachá no colega de dupla.
MATERIAL
Ÿ Crachás.
Ÿ Pincéis atômicos.
73
DINÂMICA III - Gravuras
OBJETIVOS
Ÿ Facilitar a apresentação pessoal.
Ÿ Transmitir ao grupo de forma indireta, gostos ou preferências pessoais.
Ÿ Exercitar o falar em público.
TÉCNICA
Ÿ Arrumar as cadeiras em círculo e as gravuras espalhadas pelo chão.
Ÿ Após todos sentados, inicia-se as instruções: Cada pessoa deve escolher apenas uma gravura 
com a qual tenha se identificado.
Ÿ Após todos escolherem a sua gravura, cada participante se apresentará, dizendo seu nome e 
o porquê de sua escolha.
Ÿ Ao final, pode-se conversar mais a respeito do que foi vivenciado.
Ÿ Houve alguma revelação que surpreendeu alguém? (o que foi dito pela pessoa que se 
apresentou?).
Ÿ O que você sentiu no momento de escolher sua gravura?
Ÿ Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
MATERIAL
Ÿ Gravuras diversas que podem ser de revistas, encartes, etc.
Ÿ Papel branco (tipo 60 Kg).
Ÿ Cartolina.
Ÿ Tesoura.
Ÿ Cola.
74
ATIVIDADE
REGRAS DE CONVIVÊNCIA
OBJETIVO
Ÿ Estabelecer normas/regras de convivência entre os participantes.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) distribui 5 tarjetas para os participantes.
Ÿ Pedir que desenhem o que eles achem importante para que a oficina aconteça bem, por 
exemplo: Se é permitido atender celular durante as aulas das oficinas, o horário de tolerância, 
o número de falta, o horário do intervalo/lanche.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas coloridas de cartolina.
Ÿ Pincéis atômicos.
75
ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO
ATIVIDADE I - PRATO CHEIO
Os participantes completarão a frase: Vou levar pra casa um prato cheio de __________________
Pode-se fazer no quadro branco ou um disco de cartolina dupla face em formato de 
ATIVIDADE II – PAINEL
O (A)facilitador (a) monta um painel com as seguintes frases: 
Aprendi hoje que _________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Já sabia que _____________________________________________________________________
Quero saber mais sobre ____________________________________________________________
ATIVIDADE III - SABOR DO DIA
O (A) facilitador (a) coloca a frase em painel ou quadro para os participantes completarem 
associando sua resposta ao sabor ou característica de um alimento. 
*Meu dia teve sabor _______________________________________________________________
ATIVIDADE IV - SMILE
O (A) facilitador (a) leva um painel pronto com as carinhas smile.
Coloca três carinhas que corresponderão a regular, bom e ótimo.
ATIVIDADE V - CAIR NA ÁGUA
O (A) facilitador (a) desenha um boneco pendurado e uma poça d'água abaixo. Solicita um 
voluntário pra começar a atividade. Coloca a pergunta e a resposta será colocada ao lado do 
desenho com um tracejado (tipo a brincadeira da forca). A cada erro da letra você vai 
desenhando o boneco respectivo à pessoa. Se não completar a palavra a tempo, o boneco 
cairá na poça d'água.
ALGO MAIS
MÚSICAS, VÍDEOS E TEXTOS
MÚSICAS
81
MÚSICAS
É
Autor: Gonzaguinha
É! A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É! A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É! A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadãoA gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!...
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É! A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...
É! A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
82
MÚSICAS
Tareco e Mariola 
Autor: Flávio José
Eu não preciso de você
O mundo é grande e o destino me espera
Não é você quem vai me dar na primavera
As flores lindas que eu sonhei no meu verão
Eu não preciso de você
Já fiz de tudo pra mudar meu endereço
Já revirei a minha vida pelo avesso
Juro por Deus não encontrei você mais não
Cartas na mesa
O jogador conhece o jogo pela regra
Não sabes tu eu já tirei leite de pedra
Só pra te ver sorrir pra mim não chorar
Você foi longe
Me machucando provocou a minha ira
Só que eu nasci entre o velame e a macambira
Quem é você pra derramar meu mungunzá
Eu me criei
Ouvindo o toque do martelo na poeira
Ninguém melhor que mestre Osvaldo na madeira
Com sua arte criou muito mais de dez
Eu me criei
Matando a fome com tareco e mariola fazendo versos dedilhados na 
viola
Por entre os becos do meu velho Vassoural.
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
(Repetir)
Vilarejo 
Autora: Marisa Monte
83
MÚSICAS
Meio Dia 
Mastruz com Leite
Escorro o suor do meio dia
Assobiando a melodia 
Eu tento saciar
Com o gole da cabaça
Passa a sede mas não passa
O jejum o jejum há
O sol esquenta minha cabeça
Vixe maria não se esqueça 
Também de esquentar
Com seus beijos minha vida
E o sobejo da comida
Que sobrou do jantar
João acabou-se a farinha
E o querosene da cozinha
No feijão "gurgui" já deu
Pai traz um vestido de chita
Que eu quero ficar bonita
Bonita que nem um mateu
Tenha paciência minha gente
Foi a seca e a enchente
E o culpado não sou eu
84
MÚSICAS
O Sal da Terra
Autor: Beto Guedes
85
MÚSICAS
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar...
Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da
...
Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos
Tu que és do homem, a maçã...
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...
Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra
Peixe Vivo
Autor: Milton Nascimento
A minha alma chorou tanto,
Que de pranto está vazia
Desde que aqui fiquei,
Sem a sua companhia
Não há pranto sem saudade
Nem amor sem alegria
É por isso que eu reclamo
Essa tua companhia
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
86
MÚSICAS
Farofa
Autor: Sílvio Brito
Comprei um quilo de farinha,
Pra fazer farofa, pra fazer farofa, pra fazer farofa-fá!(2x)
Comprei um pé de porco (farofa fá)
E orelha de porco (farofa fá)
Puis tudo isso no fogo (farofa fá)
E remexi direito (farofa- fá)
Com a fome de um lobo,(farofa fá)
Eu enchi o meu peito (farofa fá)
(Refrão)
Fá faro faro faro, faro faro faro, faro faro faro fafá! (2x)
Farinha de mandioca (farofa fá)
Pimenta malagueta (faro fa fa)
Eu gosto de farofa (farofa fá)
Como e não faço careta (farofa fá)
Mas sou forte como um touro (farofa fá)
Da cabeça inteligente (farofa fá)
Só não mastigo tijolo (farofa fá)
Porque estraga os dentes (farofa fá)
Evebary now!
(Refrão)
87
MÚSICAS
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
e se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel,
se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra propicia estação
de fecundar o chão.
Cio da Terra
Autores: Milton Nascimento e Chico Buarque
88
MÚSICAS
MÚSICAS
89
O Bicho
Autor: Manuel Bandeira
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava;
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
MÚSICAS
Uni Duni Tê
Autor: Trem da Alegria
90
Eu quis saber
Da minha estrela guia
Onde andaria
Meu sonho encantado
Fada madrinha, vara de condão
Esse meu coração
Sonhando acordado...
Vai nos levar
P’rum mundo de magia
Onde a fantasia
Vai entrar na dança
E quando o brilho
Do amor chegar
Quero é mais brincar
Melhor é ser criança...
Uni, duni, duni, tê
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Salamê-Minguê
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Sorvele Colorê
Sonho encantado
Onde está você? (2x)
A carruagem vai
Seguir viagem
O Trem da Alegria
Vai pedir passagem
Na direção do amor
Que eu preciso
Do meu paraíso
Doce paisagem...Vai nos levar
P’rum mundo de magia
Onde a fantasia
Vai entrar na dança
E quando o brilho
Do amor chegar
Quero é mais brincar
Melhor é ser criança...
Uni, duni, duni, tê
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Salamê-Minguê
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Sorvele Colorê
Sonho encantado
Onde está você? (2x)
MÚSICAS
Panela Velha
Autor: Sérgio Reis
91
Tô de namoro com uma moça solteirona,
A bonitona quer ser a minha patroa,
Os meus parentes já estão me criticando
Estão falando que ela é muito coroa,
Ela é madura, já tem mais de trinta anos
Mas para mim o que importa é a pessoa,
Não interessa se ela é coroa
Panela velha é que faz comida boa
Menina nova é muito bom, mas mete 
medo
Não tem segredo e vive falando à toa
Eu só confio em mulher com mais de 
trinta
Sendo distinta a gente erra ela perdoa,
Para o capricho pode ser de qualquer 
raça
Ser africana, italiana ou alemoa,
Não interessa se ela é coroa
Panela velha é que faz comida boa
A nossa vida começa aos quarenta anos,
Nascem os planos do futuro da pessoa,
Quem casacedo logo fica separado,
Porque a vida de casado às vezes enjoa,
Dona de casa tem que ser mulher 
madura,
Porque ao contrário o problema se 
amontoa,
Não interessa se ela é coroa
Panela velha é que faz comida boa
Vou me casar pra ganhar o seu carinho,
Viver sozinho a gente desacossoa
E o gaúcho sem mulher não vale nada
É que nem peixe viver fora da lagoa,
Tô resolvido, vou contrariar meus 
parentes
Aquela gente que vive falando à toa,
Não interessa se ela é coroa
Panela velha é que faz comida boa
92
Acordei bem cedo pra te ver
Estava tão carente o meu coração
Você é o meu café você é o meu pão
O meu alimento natural
Você é minha flor, minha rosa de amor
Meu cassino de emoções
De noite ele vem, vem me chamar
Sempre querendo ser o dono
E sempre, sempre depois do jantar
Me ama, me ama, me ama,
Mais uma noite eu quero te ver
Mais um dia claro te ter
Você é minha sede, é minha fome
Você também me consome
Te amo, te quero
Ô, me faz um bem
A gente se dá muito bem (2x)
MÚSICAS
Meu Alimento
Autor: Mastruz com leite
93
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
MÚSICAS
Comida
Titãs (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto)
94
MÚSICAS
Planeta Água
Composição: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
95
Não posso respirar, não posso mais nadar 
A terra tá morrendo, não dá mais pra plantar
Se planta não nasce se nasce não dá 
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava ali?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu 
E o verde onde que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu 
MÚSICAS
Xote Ecológico
Composição: Luíz Gonzaga
MÚSICAS
96
Farinha
Autor: Djavan
A farinha é feita de uma planta da família das
Euforbiáceas, euforbiáceas
De nome manihot utilíssima que um tio meu apelidou de 
macaxeira
E foi aí que todo mundo achou melhor!...
A farinha tá no sangue do nordestino
Eu já sei desde menino o que ela pode dar
E tem da grossa, tem da fina se não tem da quebradinha
Vou na vizinha pegar pra fazer pirão ou mingau
Farinha com feijão é animal!
O cabra que não tem eira nem beira
Lá no fundo do quintal tem um pé de macaxeira
A macaxeira é popular é macaxeira pr`ali, macaxeira pra cá
E em tudo que é farinhada a macaxeira tá
Você não sabe o que é farinha boa
Farinha é a que a mãe me manda lá de Alagoas
MÚSICAS
97
Comer, comer - Balão Mágico
Composição: Brazilian Genghis Khan
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Se eu não como me dá nó nas tripas
Me ataca a gripe, não posso dormir
Incha meus olhos, eu fico tão fraco
que até um mosquito vai me destruir
Se eu não como não posso brincar,
Não consigo falar e começo a tremer
Eu como de uma só vez a comida de um mês
até minha barriga crescer (2x)
Comida de um mês? Comendo outra vez?
De uma só vez? 1 2 3
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer 
Quero acordar bem cedinho
Fazer um lanchinho
Laranja, café, leite e pão
Quero também chocolate, iogurte, abacate, 
biscoito, presunto e melão
Quero comer toda hora uma torta de amora, 
bolinha de anis ou caju
Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de 
carne de cobra e tatu (2x)
Até de tatu? De cobra faz mal! Mas que comilão!
Não, Não, não!
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer 
Quero comer no almoço um bife bem grosso, 
polenta, batata e arroz
Eu quero carne assada, banana amassada com 
leite e sucrilho depois
Quero ensopado de frango, sorvete, morango, 
suspiro, pudim e manjar
Eu vou ficar numa boa comer a leitoa com broa 
depois do jantar (2x)
Depois do jantar? Será que vai dar?
Não vai aguentar! 1 2 3
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
98
MÚSICAS
Tropicana 
Composição: Alceu Valença / Vicente Barreto
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbu cajá.
Pele macia,
Ai! Carne de caju!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçu.
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vem me desfrutar!
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vou te desfrutar!
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
99
MÚSICAS
Filho do Dono
Composição: Petrucio Amorim 
Não sou profeta
Nem tão pouco visionário
Mas o diário desse mundo
Tá na cara
Um viajante na boleia do destino
Sou mais um fio
Da tesoura e da navalha
Levando a vida
Tiro versos da cartola
Chora viola
Nesse mundo sem amor
Desigualdade rima com hipocrisia
Não tem verso nem poesia
Que console o cantador
A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura
E o planeta sente a dor
O desespero
No olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver
Televisão: fantasia e violência
aumenta o crime e cresce a fome do poder
Boi com sede (bis)
Bebe lama
Barriga seca
Não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mastenho culpa
Porque sou filho do dono
100
MÚSICAS
Lavar As Mãos
Autor: Arnaldo Antunes
Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma
A doença vai embora junto com a sujeira
Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
Água uma, água outra
Água uma (mão), água outra
Água uma
A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
Lava uma mão 
Lava outra, lava uma
VÍDEOS
103
VÍDEOS
TEXTOS
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A Fábula da Convivência
Durante uma glaciação, muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto 
por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram 
indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos- espinhos, numa tentativa de se proteger e 
sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, todos juntos, bem unidos, 
agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aqueles inversos 
tenebrosos.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais 
próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida 
ou morte.
Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doía muito... Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram 
a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução 
de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o 
suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
108
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente!
“O amor é o bem maior, riqueza de valor para o coração...”
Hoje é tempo de ser feliz!
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a ideia de plantio seja tão 
reveladora sobre a arte de viver. 
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as 
mais diversas formas de sementes. 
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que 
somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será 
plantação que poderá ser vista de longe... 
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que 
"debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os 
amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você 
ama, tudo será determinante para a colheita futura.
109
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis 
aos olhos!
Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de 
lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de 
ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado 
com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas 
coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos 
sedutores...
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito 
mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não 
passam...
Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a 
desordem...
Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que 
você vale à pena...
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso 
referencial da verdade...
Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar 
a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu 
expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.
Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o 
que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser 
feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)
Padre Fábio de Melo
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Amizade
A amizade consegue ser tão complexa... 
Deixa uns desanimados, outros bem felizes... 
É a alimentação dos fracos 
É o reino dos fortes 
Faz-nos cometer erros 
Os fracos deixam se ir abaixo 
Os fortes erguem sempre a cabeça 
os assim assim assumem-os 
Sem pensar conquistamos 
O mundo geral 
e construímos o nosso pequeno lugar 
deixando brilhar cada estrelinha 
Estrelinhas... 
Doces, sensíveis, frias, ternurentas... 
Mas sempre presentes em qualquer parte 
Os donos da Amizade...
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Fundação Roberto Marinho. 
Caderno de Atividades Pedagógicas. Educação à mesa. Brasília, 2004. 80p.
MILITÃO, Albigenor e Rose. S.O.S. Dinâmica de Grupo - 2ª ed. Fortaleza: Imagem Domínio, 1999. 
169p.
RECINE, Elisabetta. Educação nutricional para alunos do ensino fundamental. Brasília, 2001. 
125p.
Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas. Educação popular em segurança alimentar e 
nutricional: uma metodologia de formação com enfoque de gênero. Belo Horizonte, 2008. 232p.
Secretaria da Ação Social. Coordenadoria da Proteção Social e Medidas Socioeducativas. 
Dinâmicas de grupo. Fortaleza. 2005.
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Alimentação e nutrição 
projeto amor à vida: educando pela paz. Secretaria da Ação Social._Ceará. Fortaleza, 2005.87p.
GONÇALVES, Ana Maria; PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de grupos na formação de 
lideranças – Rio de Janeiro: DP&A editora, 1998. 3ª edição. 152 p.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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