OPU - Separação Magnética e Tamisação

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OPU II: SEPARAÇÃO MAGNÉTICA E TAMISAÇÃO
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SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
Separar de uma mistura heterogênea sólida um componente com propriedades magnéticas (que seja atraído por um ímã).
Exemplo: pode ficar algum resíduo da desintegração por lâminas na matéria prima.
Matéria prima passa por uma esteira imantada. 
Objetivo: retirar os metais da MP.
tamisação
Operação de separação mecânica de uma mistura de partículas sólidas de diferentes tamanhos que se separam em duas ou mais frações passando por um TAMIS (peneira) ou diversos em série.
Exemplo: pode ser utilizado depois da desintegração para separar as partículas irregulares e heterogêneas. 
Partículas: se padroniza que sejam ESFERAS porque são mais fáceis de padronizar e de determinar as propriedades.
TAMIS
É uma superfície contendo certo número de aberturas de igual tamanho. A superfície pode ser plana (horizontal ou inclinada) ou cilíndrica e pode ser constituída por uma tela metálica, seda, plástico, chapa perfurada, etc.
Tipo de material leva principalmente o tamanho da abertura como princípio de escolha. 
A escolha do material do tamis também leva em conta o peso do material porque não pode ceder
IDENTIFICAÇÃO DOS TAMISES
Abertura ou espaço livre que existe entre os fios (polegadas, mm...)
Mesh
Tyler Standard
ABNT
ASTM (American Society for Testing Materials)
National Bureal of Standards	
American National Standards Institute
ISO
mesh
É o número de aberturas por polegada linear contadas a partir do centro de qualquer fio até um ponto distante de uma polegada (2,54 cm).
Nº TAMIS = Nº MESH
Quanto maior o nº de Mesh, menor a abertura
EFICIÊNCIA DA TAMISAÇÃO
Precisa de movimentação
Velocidade de alimentação – não pode sobrecarregar
Inclinação do tamis – auxilia para trabalhar com velocidade constante (contínuo)
Tamanho de partícula – pesado ou leve (nº de mesh)
Umidade – partículas tendem a aglomerar e obstruir
Estado do tamis – malha precisa ser reta, não pode ceder. Cuidar mofo ou ferrugem (água). Passar álcool ao final da limpeza para manter a integridade do tamis.
Eficiência de tamisação
Obstrução das aberturas – diminui a eficiência
Movimentos de oscilação (para os lados) e vibração (p/ cima e p/ baixo) – aumenta eficiência
CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS
Descrição completa do material envolvido – corrosão? Resistência? Para quais MPs posso utilizar?
Taxa normal e máxima de alimentação – para não sobrecarregar
Análise completa de granulometria da alimentação e o produto desejado – quantidade de tamises e nº de Mesh 
Objetivo da operação
Realização à seco ou à úmido – quantidade de água. Água pode ser bom para “abater” pós impalpáveis: não perder a MP ou para proteger o operador de pós tóxicos. 
CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS
Fluxograma do processo – determinar para qual processo de desintegração, conforme Mesh
Equipamento aberto ou fechado – importante para pós, principalmente
Descrição do equipamento – modo de operação
Número de utilização diária, potência e espaço físico - manutenção 
IMPORTÂNCIA DA DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Velocidade de dissolução
Homogeneidade e estabilidade de pós ou de grânulos
Qualidade de comprimidos – regularidade de dosagem, dureza e fragilidade 
Estabilidade de suspensões líquidas ou pastosas
Poder adsorvente de pós
Divisão volumétrica dos pós – comprimidos ou cápsulas 
Biodisponibilidade dos princípios ativos pouco solúveis, administrados na forma sólida – quanto tempo demora para este medicamento se dissolver? 
Diâmetro médio
EQUIPAMENTOS
tamisEs fixoS
Tamis fino: Barras inclinadas (contínuo) – importante para velocidade com que o sólido cai e a inclinação (uso antes da britagem)
Parafuso sem fim (contínuo) – serve apenas para dar movimento ao material, não sofre desintegração
EQUIPAMENTOS
TAMISES MÓVEIS
Vibratório (contínuo se tiver inclinação para recolher) – pode ter vários tamises
Oscilatório (vai e vem) – matéria mais pesada
Tamis vibratório redondo (contínuo) – alimentação superior e recolhimento para cada tamis
Tamis misto (contínuo) – oscila e as bolas quicam fazendo vibração. É inclinado. Alimentação superior e saída pra duas frações
Tamis rotatório – começa com poros menores pra maiores com diferentes saídas
Tamis laboratorial – começa com poros maiores e vai diminuindo. Precisa de tampa e frasco coletor
Tamises podem ser acoplados aos desintegradores: se passar pelo tamis já passa pra próxima etapa. Evita que desintegre demais.
EQUIPAMENTOS
TAMISES MÓVEIS