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OPU 2 SEPARAÇÃO POR INTERCÂMBIO DAS FASES 1) ABSORÇÃO DE GASES Gás se mistura na fase líquida; Exemplo: água com gás = água + CO2 ; produção de HCL = Cl2 inserido na água; desodorização de óleos com vapor aquecido; tratamento de esgotos industriais = se insere ar e O2 em aeradores e lodos; Temperaturas menores favorecem a solubilização de gases Pressão maior favorece a solubilização dos gases; Absorção de gases envolve equilíbrio; Conceito: É uma OPU que envolve transferência de massa, em que um ou mais de um componente de uma mistura gasosa é dissolvido em um líquido – solúvel até atingir o equilíbrio Fenômeno físico: reversibilidade, equilíbrio A solubilização do gás no líquido depende: • Natureza do gás e do líquido: polaridade, hidrofilicidade; • Presença de material estranho dissolvido; • Pressão; • Temperatura • Tensão superficial gás-líquido • Viscosidade do líquido • Densidade Eficiência: • Taxa de vazão de gás e líquido; • Área de contato entre fase líquida e fase gasosa Equipamentos: Lavador de gases: minimização de gases poluentes; • Descontínuo; • Pouco eficiente: não borbulha muito e superfície de líquido pouco exposta; • Estação de tratamento Lavador Ströder: circular • Cilindros que mergulham parcialmente (~30%) na fase líquida, se movimenta e dispensa a fase líquida. Aumenta a área de contato; • Descontínuo Torre de pulverização (Scrubber) • Contínuo; • Fase líquida é borrifada, “spray”, pulvorizado • Contracorrente: além de ter grande superfície, aumenta a absorção porque é contracorrente; • Pode haver recirculação de líquido – não quer dizer que é descontínuo Tubos de Tyler • Metal ou cerâmica; • Encaixe de vários tubos de Tyler: quanto mais tubos, melhor a absorção; • Fluxo cruzado: gás entra por baixo e água cai como uma cachoeira (aumenta absorção tbm); • Anteparos auxiliam a misturar; • Contínuo Torres e Colunas • Gás e líquido escoam em contracorrente para proporcionar melhor fluxo de massa Coluna com recheio e pratos • Recheios: favorece maior área de contato; o Anéis ordenas ou desordenados para fazer a mistura entre G e L (desordenado é melhor); o G entra por baixo e L por cima; o Contínuo; pode rebobinar; o Boa eficiência Torres de pratos e campânulas • Boa eficiência; • Quantos mais pratos, melhor • Em cada prato há uma mistura entre L e G • Gás, que vem de baixo, para chegar por entre os pratos precisa passar pelas campânulas; • Líquido descente passa pelos pratos; • Contínuo. 2) EXTRAÇÃO Operação baseada na transferência de massa; Operação na qual um dos constituintes de um composto sólido ou líquido é transferido para um líquido; Solvente tem afinidade pelo soluto; L-L (Partição: o quanto o soluto é solúvel no solvente); Cada produto tem um coeficiente de solubilidade característico, o qual é definido como sendo a concentração a determinada temperatura da respectiva solução saturada; Semelhante dissolve semelhante: Solubilização depende fundamentalmente das características comuns do soluto e solvente como por exemplo a polaridade Solventes • Precisam ser seletivos; • Grande poder de dissolução; • Ponto de ebulição entre 60-100ºC; • Menor toxicidade possível; POLAR Água Metanol Etanol ACN AcoEt Diclorometano Éter etílico hexano APOLAR • Inatividade química; • Recuperação do solvente: Mas o solvente recuperado só pode ser usado para fazer o mesmo tipo de extração porque pode ter resquício; • Solvente recuperado acaba tendo menos poder de extração. Usar no mínimo 50% de solvente novo; • Custo; • Obs: metanol e etanol não fazem extração pontual; não são seletivos. Artefato: substância formada durante a extração de propósito ou não. Exemplo proposital: camazuleno -> formado durante a extração da camomila Fatores que influenciam • Estado do produto: quanto menor, melhor (até que não adianta mais triturar); • Agitação: Acelera. • Temperatura: acelera e melhora desde que não degrade; • Natureza do solvente; • Tempo de extração: melhora • Viscosidade do meio: é ruim – aumentar T • Tempo de umectação: procede a extração; a hidratação da MP amolece ela; • pH do meio: depende da MP. Extração ácida ou básica; • natureza química das substâncias; • padronização da MP (ver primeiro tópico) Etapas da extração: 1) Dissolução: contato MP – solvente (umectação). Solvente forma micela de extrato + solvente; 2) Separação da micela/torta: decantação/filtração 3) Separação extrato/solvente: evaporação, destilação 4) Recuperação do solvente Extração L-L Baseia-se na distribuição ou partição de um ou + solutos entre duas fases líquidas; Princípio de distribuição de um soluto entre 2 solventes imiscíveis Coeficiente de partição: g/L (solvente A) / g/L (solvente B) Equipamentos Tanques: • Não esgota; • Maceração; • Bota solvente – espera 24h – escoa – bota + solvente Soxhlet: • esgota, não troca o solvente; • a quente; • Destilação faz sempre entrar solvente “novo”; • extração contínua, mas a operação é descontínua; Turbo agitação: • muito forçado. Cuidar T -> usar banho de gelo; • não causa esgotamento; • Materiais moles podem ser desintegrados; Percolador • A frio; • Descontínuo; • Precisa tirar a torta; • Não Esgota; • Caro porque usa muito solvente; • Ideal para termolábeis; • Leito fixo Extrator em carrossel • Cada estágio recebe MP; • Extração com fluido supercrítico; • Cada estágio recebe solvente novo – gasto expressivo de solvente Dia 30/4 – n vim 3) DESTILAÇÃO Separação dos componentes de uma mistura líquida por vaporização parcial da mesma; Contato entre uma fase líquida e outra vapor, havendo transferência simultânea de massa entre ambas as fases e de calor; Adjuvante: baixa a TE por aumentar a P de vapor. Ex: etanol em água; Durante a destilação: aumento de [C] na fase vapor do componente + volátil; aumento da [C] na fase líquida do componente menos volátil; Destilação: uma fase vapor entra em contato com uma fase líquida e há transferência de massa do líquido para o vapor e vice-versa; Para a vaporização e condensação das misturas são necessárias grandes qtdes de energia Destilação simples Os vapores são condensados e afastados do sistema sem possibilidade de refluírem; Ordem do melhor para o pior (bancada): Destilador em espiral ou serpentina > destilador de bolas > condensador reto (dificuldade de condensar) Destilação Fracionada (retificação) Uma parte considerável do condensado volta em contracorrente com os vapores para maior contato líquido-vapor Pratos teóricos: é a unidade teórica da coluna que consegue um enriquecimento maior do composto +volátil que corresponde ao equilibro entre o L e o vapor. Qto + pratos, mais eficiente • Colunas com recheios • Colunas com pratos com campânulas Aplicações: • PEs de uma mistura diferem menos de 80ºC; • Água purificada, esterilizada; • Purificação de solventes; • Separação de partes do petróleo. Equipamentos Sistema Pilsen: Destilar água (destilação simples ou retificada) • Destilação em corrente de vapor; • Separação de componentes + voláteis de outros – voláteis com uma diminuição do PE, que sejam imiscíveis em água; • Baixo rendimento; • Grande qtde de energia; Destilação por arraste de vapor • Exemplo de utilização: óleos voláteis de plantas; • No destilador de aço inox pode ficar só a planta e passar o vapor ou planta + águaque é aquecida direto; • Obs: dps que o óleo sai da planta não existe o mesmo sistema de pressão de vapor, então não dá pra fazer a extração assim; Destilação de retificação (fracionada) • Possui anteparos: várias regiões de equilíbrio líquido-vapor Coluna de Vigreux • Aumento da superfície de contato; • Purificação de solventes; • Vários túbulos dentro da coluna 4) EVAPORAÇÃO 1º : Diferença entre concentrado e destilado: concentrado é oq fica dps de uma destilação ou evaporação e destilado onde recolhe da destilação (SURPRISE). Conceito: Concentração de uma solução pela vaporização do solvente; Há transferência simultânea de calor e massa do líquido para a fase de vapor; Há transferência de calor do equipamento para a solução: • Indireto: Fonte – equipamento (parede dele) – solução • Direto: Fonte (gases de combustão por exemplo) – solução Influência das propriedades dos líquidos: Determinam a escolha do evaporador utilizado • Viscosidade: pode grudar nas paredes dos evaporadores – forma crosta e diminui a eficiência porque diminui a troca de calor; • Deposição de materiais: tbm menor troca de calor; • Formação de espuma: atrapalha mto – concentrado vai pra vapor • Sensibilidade a T: Degradação e perda do aroma; • Perda de aroma – orgânicos voláteis de alimentos; • Corrosivo: equipamento deve ser resistente à corrosão; Equipamentos Salinas • Agente de calefação é o soooooool (contato direto) Evaporador rotatório • Tem bomba de vácuo para auxiliar na evaporação – diminui PE • Tem balão para recolher solvente; Spray Drier • Tem um nebulizador para aumentar a superfície do líquido com o calor; Camisa aberta • Usado para a produção de geleias; • Hélice para raspagem para não grudar; • Contato indireto; Tubos Verticais Curtos • Usado para a concentração de açúcar; • Não pode ser material viscoso ou corrosivo; • Não pode ser termolábel; • Os tubos verticais curtos impedem que materiais depositem ppt ou formem espuma Tubos Horizontais • Usado para fazer xaropes e suco de fruta; • Vapor passa por dentro dos tubos; • Material concentrado fica por fora dos túbulos; • Para materiais que não tem deposição; Camisa fechada • Usado pra fazer leite condensado; • Usado para materiais viscosos; • Possui raspador Tubos verticais longos • Circulação forçada; • Chicana evita que o concentrado saia com vapor; • Materiais concentrados dentro dos tubos
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