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Metabolismo energetico e Equilíbrio da alimentação

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Universidade Zambeze 
Faculdade de Ciências de Saúde 
Curso de Medicina Geral 
Elaborado por: 
– Yaquiní Alojamento de Sousa 
METABOLISMO ENERGÉTICO E EQUILIBRIO DA ALIMENTAÇÃO 
Fisiologia Humana 
Tete, Junho de 2018 
INTRODUÇÃO 
• Organismos vivos gastam energia manter homeostase 
celular pela oxidação de macromoléculas dos alimentos. 
 
• A ingestão dos alimentos é regulada para que não esteja 
em excesso ou em défice. 
– Mecanismos hormonais e neurológicos. 
 
• O metabolismo corporal pode ser medido pela produção 
do calor. 
– repouso, o efeito térmico dos alimentos e a atividade física. 
 
 
• A taxa metabólica basal mede a quantidade mínima de 
energia necessária para manter as funções fisiológicas em 
repouso. 
– Balanço energético. 
OBJECTIVOS 
• Objectivo Geral 
– Descrever o metabolismo energético e o equilibrio da 
alimentação 
 
• Objectivos específicos 
– Decrever a taxa metabólica e a intensidade metabólica; 
– Identificar os factores .que podem influenciar o 
metabolismo Basal 
– Explicar o equilibrio energético para uma dieta 
equilibrada; 
– Falar da regulação da ingestão dos alimentos. 
 
Energética e Metabolismo 
• O Metabolismo (metabolis = mudança, 
mutável) 
– todas as reações químicas do corpo. 
 
• O metabolismo corporal 
– equilíbrio de energia entre as reações anabólicas 
(síntese) e catabólicas (decomposição). 
Energética dos Alimentos 
• Os carboidratos, os lipídios e as proteínas 
usados nas células para sintetizar ATP. 
– fonte de energia para as funções celulares. 
 
• A fosfocreatina contém ligações fosfato de alta 
energia vária vezes mais abundante (no 
músculo) 
– Não transfere directamente a energia mas por 
intercâmbio com ATP 
Fosfocreatina - sistema “tampão” do 
ATP. 
Intensidade Metabólica 
• Velocidade de liberação do calor nas reações 
químicas (Intensidade metabólica) 
– Calorimetria directa (Calor liberado pelo corpo) 
– Calorimetria indirecta (Energia equivalente do 
Oxigenio) 
Energia dos alimentos Calor corporal Calorias 
Taxa de produção 
de Calor 
Taxa 
Metabólica 
Quilocalorias 
• Importante no estudo do metabolismo corporal 
Metabolismo Basal 
• Nível mínimo de energia para a realização de todas as 
reações químicas do corpo. 
– Maior parte: atividade do Sistema Nervoso Central, coração 
e rins 
 
• Normal: 65 e 70 Calorias (Homem com 70Kg) 
 
• Varia consoante tamanho corporal e diferenças de 
músculo esquelético 
– responsável por 20% a 30% do MB em repouso. 
 
• Nas mulheres é um pouco mais baixo que dos homens. 
Factores afectam o Metabolismo 
• Aumenta na presença de: 
– Exercícios físicos: 15 a 20x (efeito mais notável) 
– Hormonios 
• Tiroxina: 50% a 100% do normal 
• Testosterona: 10% a 15% (efeito anabólico de aumento da 
massa muscular esquelética) 
• Hormônio de Crescimento: 
– Estimulação simpática-"tennogênese sem calafrios“ 
• Liberação de norepinefrina e epinefrina (glicogenólise) 
– Febre: 120% (Em cada 10 oC ) 
• Diminui na presença de: 
– Sono: 10% a 15%)por dois motivos: 
• redução do tônus da musculatura esquelética 
• diminuição da atividade do sistema nervoso central. 
– Desnutrição: prolongada (20% a 30%) 
 
Taxa metabólica basal 
• Existe uma medida dentro de condições 
padronizadas, projectada para reduzir ou 
eliminar os factores que afetam o metabolismo 
– estado basal 
 
• Taxa metabólica basal (TMB). 
– taxa em que corpo degrada os alimentos e libera 
calor ou a medida da quantidade de Tireoxina 
produzida (regula o estado basal) 
Balanços dietéticos e regulação da 
Alimentação 
Equilíbrio energético 
• Equilíbrio entre a quantidade de caloria 
ingeridas e a quantidade de calorias gastas 
Equilibrio 
energético 
Positivo 
Equilibrio 
energético 
Equilibrio 
Energético 
Negativo 
INANIÇÃO OBESIDADE 
Equilibrio Energético 
• A energia liberada na Oxidação de 1grama de CO2 e H2O: 
– Proteínas: 4 cal. 
– Carboidratos: 4 cal. 
– Gorduras: 9 cal. 
• Nos alimentos 
– A gordura existe próxima de 100% de gorduras. 
– Proteínas e carboidratos 25% do peso + água 
 
• A necessidade diária média de proteína: 30 a 50 gramas. 
• Os carboidratos e as gorduras agem como ―poupadores de 
proteínas‖ 
Métodos para a determinação da 
utilização metabólica 
• Quociente respiratório (QR): proporção entre a 
produção de CO2 e a utilização de O2. 
– Usada para estimar o consumo de gorduras e de carboidratos. 
– Carboidratos: QR - 1 
• 1 molécula de O2 — 1 molécula de O2 
– Gordura: QR – 0,7 
• 100 moléculas de O2 — 70 moléculas de CO2 consumidas 
– Proteínas: QR é 0,8. 
 
• A excreção do nitrogênio (ingestão proteíca) 
– Pela urina (90%) e fezes (10%) 
Regulação da ingestão alimentar e do 
do armazenamento de energia 
Defice energetico 
Trabalho físico 
Mecanismos da Fome 
Comida (Ingestão 
Energética) 
Sistemas fisiológicos (curto 
e a longo prazo) regulam 
a ingestão de alimentos, o 
gasto e os estoques 
energéticos. 
Mecanismos para a regulação da 
ingestão de alimentos 
• A fome 
– desejo por comida, e contrações rítmicas do 
estomago e inquietude. 
• O apetite 
– desejo por alimento de tipo particular. 
• Saciedade 
– sensação de satisfação nutricional 
Centros neurais do Hipotálamo 
regulam a ingestão de alimentos 
• Núcleos laterais (o centro da fome) 
 
• Núcleos ventromediais (centro da 
saciedade) 
 
• Núcleos arqueados 
– (hormônios do trato gastrointestinal e tecido 
adiposo - ingestão de alimentos e o gasto 
energético) 
 
• Núcleos paraventricular e dorsomedial 
– Ingestão e comportamento alimentar 
Neurônios e Neurotransmissores que 
estimulam/inibem a alimentação 
• Substancias que alteram o apetite e o 
comportamento: 
– orexígenas (estimulam alimentação) e anorexígenas (inibem 
alimentação) 
• Núcleos arqueados controladores do apetite e do 
gasto energético: 
 
– Neurônios pró-opiomelanocortina (POMC) 
• secretam o hormônio α-melanócitoestimulante (α -MSH), 
– Neurônios que produzem as substancias orexigenas 
• neuropeptideo Y (NPY) e a proteína relacionada ao agouti (AGRP). 
 
Leptina, insulina, 
colesistocinina 
Activam neuronios 
POMC 
Liberam α-MSH 
Receptores da 
melanocortina 
(MCR 3 e MCR 4) – 
Nucleos Paraventricular 
Gasto energético 
Ingestão de alimentos 
Efeito antagonista 
A Grelina activa neurônios NPY-AGRP 
(antagonista natural do MCR -3 e MCR-4) 
• Eleva a ingestão 
• Reduz o gasto energético. 
 
Principais hormônios que controlam 
o apetite 
Fatores que regulam a quantidade 
ingerida de alimentos 
• Curto prazo 
– prevenção da superalimentação a cada refeição) 
 
• Longo prazo 
– manutenção de quantidades normais dos estoques 
energéticos do corpo 
Regulação à curto prazo da 
ingestão de alimentos 
• Mecanismos de feedback. 
• Enchimento gastrointestinal 
– sinais inibitórios de estiramento 
(Nervo vago - centro da fome) 
• Hormônios gastrointestinais 
suprimem a ingestão alimentar. 
– A colecistocinina (CCK), O peptídeo 
YY e Insulina 
– A grelina (Aumenta) 
Regulação intermediária e à longo 
prazo da ingestão de alimentos 
• Mecanismo de controle de alimentação corporal é 
dependente do estado nutricional 
• Concentrações sanguíneas de glicose, aminoácidos e 
lípidos; 
– Diminuição activa centro da fome 
• A regulação da temperatura 
– Frio: aumenta e Calor: diminui 
• Sinais de feedback do tecido adiposo 
– Aumento de adipocito — aumento de leptina— activa 
POMC 
Resumo da Regulação a longo 
prazo 
Queda de Estoques 
energéticos 
corporais 
Activam Centros 
hipotalâmicos da fome 
Aumentam a 
fome 
Estimulam o centro da 
sacidedade 
Abundantes estoques 
energeticos (Gordura 
principalmente) 
Perda da 
Sensação da 
fome 
Conclusão 
1. Nas reações químicas de síntese ou degradação de 
macromoléculas ocorre liberação de Calor 
2. O metabolismo pode aumentar na atividade física, na 
secreção de hormônios (tiroxina, testosterona ou GH) e 
na febre, ou diminuir no Sono ou desnutrição. 
3. Deve garantir-se um equilíbrio energético entre a 
ingestão calórica e o gasto energético, evitando 
equilíbrio energético positivo (por excesso) ou negativo 
(por défice). 
4. Existem mecanismos regulatórios para a ingestão de 
alimentos a partir de centros neurais no hipotálamo que 
garantem estoques de em níveis constantes. 
Bibliografia 
• GUYTON A. C. & HALL, J.E.. Tratado de Fisiologia Médica. 
12ed. Elsevier Editora Ltda.2011. 
• GANONG, Fisiología Médica, 23ed, Mcgraw-Hill 
Interamericana Editores, S.A. De C.V. 2010. 
• TORTORA.G.J & DERRICKSON. B. Principios de Anatomia e 
Fisiologia. 12ed. Guanabara Kogan.2010. 
• SILVERTHORN. D. U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem 
Integrada. 5 ed, Porto Alegre. Artemed, 2010. 
• https://www.passeidireto.com/arquivo/19471806/resumo-
guyton-1 
Muito Obrigado

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