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Resumo 3ª Prova

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PARASITOLOGIA HUMANA – 3ª PROVA
Ascaris lumbricoides – Lombriga
CICLO DE VIDA: os ovos eliminados nas fezes do hospedeiro podem ser inférteis ou férteis, os ovos férteis contêm larvas L1 rabditoide, que se desenvolvem e sofrem muda se transformando em larvas L2, essas larvas L2 sofrem uma nova muda se transformando em larvas L3, que é a forma infectante, essas formas permanecem infectantes no solo ou alimentos por um tempo até ser ingerida por um hospedeiro. Após serem ingeridos, os ovos contendo a larva L3 atravessam o trato digestivo e as larvas eclodem no intestino delgado, essa eclosão ocorre devido a fatores fornecidos pelo organismo do próprio hospedeiro, como: pH, temperatura, concentração do O2. As larvas quando liberadas atravessam a parede intestinal e caem na circulação linfática e venosa e atingem o fígado. Do fígado as larvas L3 migram para o pulmão onde ocorre muda e o surgimento da larva L4, que rompem os capilares e passam dos alvéolos pulmonares, onde sofrem nova muda para L5, que passam pela árvore brônquica, traqueia e laringe sendo expelidos ou deglutidos. Quando há a deglutição as larvas L5 passam pelo estômago e se instalam no intestino delgado, onde se tornam verme adulto e lá realizam a cópula, liberando ovos. Os ovos das fêmeas precisam ser eliminados no ambiente para desenvolverem larvas infectantes.
MEIO DE TRANSMISSÃO: é fecal- oral, ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados com ovos contendo a larva L3 que são eliminados nas fezes do hospedeiro.
SINTOMAS: Na maioria dos casos a infecção é assintomática. Na fase de infecção das larvas a importância da lesão é dependente da quantidade de larvas, em infecções mais maciças as larvas as larvas causam pequenas hemorragia, necrose e resposta inflamatória ao passarem pelo parênquima hepático, hemorragias nos alvéolos pulmonares, descamação do epitélio pulmonar, podendo haver febre, tosse, aumento de eosinófilos no sangue, podendo levar a óbito. 
Na fase de infecção intestinal, geralmente não apresenta sintomas. Quando os sintomas ocorrem eles incluem desconforto abdominal com cólicas, dor epigástrica, má digestão, perda de apetite, emagrecimento, urticárias. Pessoas desnutridas podem apresentar ainda sintomas como baixa absorção de nutrientes, falta de apetite, diarreias e atividade peristáltica alterada. Crianças contaminadas podem apresentar desnutrição e atraso no crescimento
DIAGNÓSTICO: exame de fezes para detectar a presença do ovo nas fezes.
TRATAMENTO: o tratamento é realizado com a administração de medicamentos como albendazol, mebendazol. Juntamente com medidas de higiene pessoal e com alimentos. 
PROFILAXIA: saneamento básico, educação sanitária, evitar as possíveis fontes de infecção, tratar pessoas já parasitadas, ingerir alimentos cozidos e bem lavados.
Teníase (Solitária) e Cisticercose (Lombriga na cabeça) – Taenia solium e Taenia saginata
CICLO DE VIDA: FALTA FAZER !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
MEIO DE TRANSMISSÃO: Teníase - ocorre devido à ingestão de carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo.
Cisticercose - os portadores de teníase eliminam ovos através das fezes no ambiente, assim, por acidente, os humanos podem ingerir estes ovos e adquirir a parasitose. Outras maneiras de adquirir a cisticercose são: Auto-infecção externa: contaminação é dada pela ingestão dos ovos do próprio portador de Taenia solium; Auto- infecção interna: ocorre quando o portador de tênia vomita, nos movimentos peristálticos do intestino. Assim os ovos podem atingir o estômago e iniciar o ciclo de cisticercose; e a Heteroinfecção: onde outro indivíduo pode contaminar a água e os alimentos com ovos de tênia. Desta forma o homem ao ingerir estes itens poderá se contaminar.
SINTOMAS: a teníase pode ser assintomática, mais na maioria das vezes os sintomas são bem acentuados, como baixo peso, sonolência, dor abdominal, constipação, vômitos, cólicas, diarreias, falta de apetite. Podendo levar o hospedeiro a desenvolver um quadro de anemia.
A cisticercose é assintomática quando os vermes se alocam nos músculos, mais dependendo da região no qual a infecção se aloja no corpo, podem surgir sintomas como convulsões se a cisticercose afetar o cérebro, vista embaçada, comprometida ou cegueira podem ocorrer caso a doença atinja os olhos, ritmos cardíacos fora do normal ou insuficiência cardíaca, quando atinge o coração. 
DIAGNÓSTICO: Teníase - o diagnostico clinico é mais difícil, pois na grande parte dos casos a infecção é assintomática ou pode ser confundida com outras parasitoses intestinais, o diagnostico laboratorial é feito pela pesquisa de proglotes e ovos de tênia nas fezes através do método da fita adesiva. 
Cistercose – no diagnostico clinico leva em conta relatos do paciente como: contato com carne de animais contaminados, hábitos higiênicos e convivência com outro individuo que possa estar parasitado. O diagnostico laboratorial é realizado através da observação da presença do parasita por meio de biopsias, necropsias e exames de fezes. 
TRATAMENTO: O tratamento para teníase, geralmente, é feito com remédios antiparasitários, como a Niclosamida, o Mebendazol ou Albendazol.
PROFILAXIA: saneamento básico, higiene pessoal, melhoria do sistema de criação de animais e abatedouros, cozimento correto de carnes antes de ingerir, tratamento de doentes.
Ancilostomíase – Amarelão
CICLO DE VIDA: FALTA FAZER !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
MEIO DE TRANSMISSÃO: através da penetração do parasita no epitélio e mucosa, ao entrar em contato com fezes, água e solo contaminados.
SINTOMAS: no local da penetração das larvas filarióides, ocorre uma reação inflamatória, pode ser observada tosse ou até pneumonia quando há passagem das larvas pelos pulmões. Seguido de sintomas como cólicas, náuseas e hemorragias que podem levar a uma anemia intensa, fezes com sangue, pela com coloração amarelada, fraqueza, emagrecimento. Esses sintomas podem levar a complicações como desnutrição profunda, ausência de menstruação, partos com o feto morto.
DIAGNÓSTICO: Clínico é realizado pela observação do prurido característico da parasitose e coloração da pele amarelada. 
Laboratorial é realizado pelo achado de ovos no exame parasitológico de fezes, por meio dos métodos de Lutz, Willis ou Faust.
TRATAMENTO: o tratamento é realizado através de boa higiene e administração de medicamentos vermífugos como mebendazol, pirantel e tiabendazol. Nos casos que surgem anemia os medicamentos são administrados juntamente com doses de ferro.
PROFILAXIA: saneamento básico, evitar contato com solo contaminado, tratar pessoas infectadas. 
Larva migrans – Bicho Geográfico 
CICLO DE VIDA: As fêmeas colocam ovos, que são eliminados juntamente com as fezes de cães e gatos infectados. No meio exterior, em condições propicias ocorre o desenvolvimento das larvas de primeiro estádio (L1) dentro do ovo, que eclodem e no solo se alimentam de matéria orgânica. Em um certo período as larvas L1 sofrem duas mudas, atingindo o terceiro estagio, se tornado larva L3 que é a forma infectante, que é capaz de permanecer no solo durante algum tempo. 
Cães e gatos: os cães e gatos podem se infectar por via oral, cutânea e Transplacentária. As larvas L3 dentro do organismo desses animais sofrem duas mudas, chegando ao intestino delgado e se tornam maduras.
Homem: as larvas L3 ancilostomídeos penetram ativamente na pele e migram através dos tecidos subcutâneos até a morte, à medida que as larvas L3 progridem deixa na pele um rastro sinuoso. As larvas L3 podem ser ingeridas e atingirem o intestino pode migrar através das vísceras provocando a síndrome de larva migrans visceral, essas larvas também podem atingir a circulação sanguínea e se transportadas até os pulmões, onde atravessam os capilares e alcançam a arvore bronquia.
TEM QUE CONFERIR !!!!!!!!!!!!!!
 
MEIO DE TRANSMISSÃO: penetração da larva na pele, após contato com solo contaminado com as fezesde cães e gatos. 
SINTOMAS: No local da penetração das larvas ocorre uma lesão com aspecto vesicular, durante a sua migração as larvas produzem um rastro saliente e pruriginoso que na maioria das vezes está acompanhado de alguma infecção, devido ao ato de se coçar. Nas lesões mais antigas ocorre a formação de crostas , que deixam um linha escura que desaparecerá, em alguns casos pode haver o comprometimento dos pulmões apesentando sintomas alérgicos. 
DIAGNÓSTICO: é baseado em exames clínicos, como sintomas e aspecto das lesões, erupções na pele.
TRATAMENTO: é realizado com medicamentos antiparasitários como Tiabendazol, Albendazol ou Ivermectina. Juntamente com hábitos de higiene.
PROFILAXIA: evitar contato com lugares possivelmente contaminados, recolher fezes dos animais domésticos. 
DIFERENÇA ENTRE LARVA MIGRANS CUTANEA E VISCERAL !!!!!!!!!!!!!!
Strongyloides stercoralis 
CICLO DE VIDA: Direto e indireto ..... Falta terminar !!!!!!!!!!!!!!!
MEIO DE TRANSMISSÃO: heteroinfecção: acontece pela penetração das larvas filarioides na pele, ingestão de alimentos contaminados por larvas;
Autoinfeção interna: a larva não sai do organismo e lá mesmo eclode, mudando de rabiditoide para filarioide. 
Autoinfecção externa: quando o parasita é eliminado e infecta a pessoa que o eliminou, geralmente através das fezes e alimentos 
SINTOMAS: na presença de poucos parasitas a infecção é assintomática. Falta terminar !!!!!!!!!!!!!!!
DIAGNÓSTICO: Na maioria dos casos é feito através do exame de fezes à procura de larvas nas fezes. Porém, este teste apresenta elevada taxa de falso negativo, sendo utilizados exames de sangue com taxas de diagnóstico mais elevadas.
TRATAMENTO: 
PROFILAXIA: saneamento básico, evitar contato com áreas que possam estar contaminadas, hábitos de higiene pessoal e coletiva. 
Enterebius vermicularis 
CICLO DE VIDA:
MEIO DE TRANSMISSÃO:
SINTOMAS: 
DIAGNÓSTICO: 
TRATAMENTO: 
PROFILAXIA: 
Trichuris trichiura
CICLO DE VIDA:
MEIO DE TRANSMISSÃO:
SINTOMAS: 
DIAGNÓSTICO: 
TRATAMENTO: 
PROFILAXIA: 
Wuchereria bancrofti
CICLO DE VIDA:
MEIO DE TRANSMISSÃO:
SINTOMAS: 
DIAGNÓSTICO: 
TRATAMENTO: 
PROFILAXIA:

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