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RESUMAO P3

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RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
- pantomografias ou pantomograficas
- para que a imagem de um objeto apareça, é necessário que ela esteja dentro da faixa de foco do aparelho
Posição do paciente:
- PMS perpendicular ao solo, Plano Horizontal Mediano paralelo ao solo
- existe a ajuda de feixes luminosos para facilitar o posicionamento correto
- Em topo ou em oclusão?
* nitidez na região anterior: TOPO
* observar oclusão do paciente: OCLUSÃO
Indicações:
- primeira avaliação do paciente
- controle de erupção
- avaliação presença ou ausência de dentes (agenesias, hipodontias, dentes retidos..)
- lesões odontogenicas, cistos, tumores
- observar perda óssea
- planejamento de colocação de implantes
Erros de posicionamento:
- paciente inclina cabeça para trás = plano oclusal em forma de “V” invertido e alargamento da mandíbula
- paciente inclina a cabeça para frente = p. oclusal em forma de “U”, maxila estreita, dentes ant. apinhados
- PMS não alinhado = um lado: apinhamentos dos dentes / outro lado: fica maior
- cabeça muito para frente = faixa radiopaca na linha média (projeção da coluna vertebral)
- movimentos do paciente = distorcida / pequenos movimentos = semelhante à fraturas
- língua não encostando no palato = aparece espaço aéreo bucal, atrapalha visão dos ápices dentários sup.
- objetos metálicos = produzem imagem fantasma (imagem contra-lateral)
- avental de chumbo = se colocado errado, gera artefatos na mandíbula
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CRISTA ALVEOLAR
- componentes: lâmina dura (osso compacto) e osso alveolar esponjoso
- crista alveolar: linha radiopaca, continua, delgada e lisa (lamina dura), cobrindo sem solução de continuidade o osso esponjoso na porção mais sup. que passa de um dente ao outro.
Formas da crista, depende de:
- morfologia das faces proximais dos dentes adj.
- distância entre os dentes
- inclinação dos dentes
*crista alveolar entre as raízes dos dentes poli-rad.: FURCA ou CRISTA ALVEOLAR INTER-RADICULAR
- DENTES ANTERIORES: forma afilada – proximais planas, dentes muito proximos
- CANINOS: mais plana que dos anteriores – coroa mais volumosa, maior distancia
- DENTES POSTERIORES E DIASTEMAS: forma plana ou termina em platô, pode apresentar-se convexa ou com ligeira concavidade – proximais mais convexas e mais distantes
- DIFERENÇA DE ALTURA DO LIMITE A-C-D: crista acompanha o desnível – dentes com inclinação, extrusão ou intrusão
- distância da crista alveolar do limite A-C-D: de 1 a 2 mm
- avanço da idade = reabsorção fisiológica horizontal
Principais alterações no aspecto radiográfico da crista alveolar:
- ausência da lamina dura, perda de delineamento, reabsorção vert./horiz.reabsorção central ou lat., aumento da radiolucidez da crista
- o 1º sinal radiográfico de alteração do aspecto da crista alveolar é o desaparecimento da lâmina dura
- ausência de lâmina dura representada pela reabs. óssea corresponde à presença de proc. inflamatório que atinge o osso, aumentando osteoclasia. Progressão do proc. inflamatório gradativa reabs. da crista alveolar
- alteração no aspecto RX do osso esponjoso = alteração no trabeculado ósseo
- cálculo dental inflamação gengival periodontite reabsorção da crista alveolar
- DEFEITO ÓSSEO HORIZONTAL: perda óssea em toda a extensão da crista alveolar, perpendicular ao longo eixo do dente. Perda óssea + processo inflamatório = formação de bolsa periodontal 
- DEFEITO ÓSSEO VERTICAL: perda óssea obliqua em relação ao longo eixo do dente. Pode ser provocada por: *progressão de processo inflamatório, *excesso de cargas oclusais, *impacção alimentar, *excesso de restauraçaçoes nas proximais
- DEFEITO ÓSSEO TIPO CRATERA (circunferencial): perda óssea alveolar em todas as dimensões do dente, caracteriza-se pela mobilidade dentária, deve ser confirmada clinicamente!
- REABSORÇÃO ATÉ ÁPICE DENTAL: perda óssea horizontal e vertical se estendem até a região do ápice radicular
- LESÃO ENDOPÉRIO: processo inflamatório na gengiva e estruturas de suporte pode atingir região apical e contaminar polpa dentária
- TRAUMA DE OCLUSÃO: associada à inflamação resulta em reabsorção da crista alveolar
EXAME RADIOGRÁFICO EM ODONTOPEDIATRIA
- importância da radiografia: *alterações ósseas e de desenvolvimento, *lesões incipientes. * anomalias congênitas. *exame complementar
Indicações:
- estudos anatômicos da dentição decídua
- determinar grau de desenvolvimento (calcificação decídua e inicio da permanente)
- colaborar na avaliação física
- detectar e diagnosticar anomalias
Aspectos Psicológicos: 
- não vão ao dentista porque querem
- tratamento diferente do que do adulto
- analisar os problemas que ela coloca no decorrer do trab.
- influência dos pais nas atitudes da criança
- tratar com carinho, e com rispidez se necessário
Atendimento de acordo com a faixa etária:
- dificuldades: *receptividade do paciente, *coordenação motora, *tamanho da cavidade bucal, *imobilidade do paciente
0 a 2 anos: pouca colaboração do paciente, difícil execução, contensão feita pelo acompanhente
2 a 4 anos: criança com opinião própria, analogia da radiografia com foto, explicar o que será feito, contensão com articulado dentário
4 a 6 anos: criança decide se faz ou não o tratamento, opinião mais segura, mais difíceis de convencer, fase das perguntas, contensão ainda é melhor com o articulado dentário
6 a 8 anos: mais fácil de manejar, entende a importância do tratamento, condições de executar contensão digital
Métodos radiográficos: intra e extra bucal
- Extra bucal: panorâmica, telerradiografia de perfil, lateral da mandíbula, frontal, mão e carpo
* menor dificuldade de realização da técnica e contensão do filme
* menor incomodo
* dificuldades: imobilização da criança e tamanho da cabeça
> PANORÂMICA: visão geral da maxila, mandíbula e estruturas vizinhas. Cronologia de erupção dentária, agenesias, supranumerários... movimento sincronizado do cabeçote e filme
> LATERAL DA MANDÍBULA: posicionado lateralmente na face, indicações: *crianças muito pequenas, *suspeita de fraturas e lesões, *obs. de germes dentários, *impossibilidade de abrir a boca
> TELERRADIOGRAFIA DE PERFIL: reduz ao mínimo a ampliação, imobilização da cabeça, permite traçar e medir ângulos e distâncias (orto e cirurgia)
> CARPAL: da mão e do punho, estima idade biológica comparando com padrões pré-estabelecidos, criança de pé ou sentada ao lado, mão espalmada sobre o filme, tempo de exposição de meio segundo
- Intra-bucal: 
Periapicais, interproxiamis (filme nº 0 ou 2) / oclusal (nº 2 ou 4)
> 1ª VARIANTE (oclusal p/ ant.): periapical nº 2, longo eixo na horizontal, paciente oclui sobre o filme
> 2ª VARIANTE (p/ posteriores): periapical nº 2, menor eixo na horizontal, contensão digital (filme de pé)
> 3ª VARIANTE (p/ posteriores): periapical nº 2, menor eixo na horizontal, dobrar 1/3 do filme para lingual, colocar rolo de algodão, 2/3 para exposição (feito em aula)
> 4ª VARIANTE (exame completo com filme oclusal): oclusal nº 4, 3 filmes, filme dobrado ao meio, radiografa sup. e inf. ao mesmo tempo, 1ª esquerdo, 2º direito, 3º região anterior
ANOMALIAS DENTÁRIAS
- Classificação: hiperplasiantes, hipoplasiantes, heterotrópicas
Hiperplasiantes: 
- anomalias caracterizadas pelo aumento do número de dentes ou pelo aumento dos componentes teciduais, com alterações estruturais e/ou morfológicas
 DENTES SUPRANUMERÁRIOS: mais freqüente na mandíbula, masculino, permanentes: IS, PMI e M, decíduos: IS, eumorfos ou dismorfos, erupcionados ou não, uni ou bilaterais, origens: atavismo, hiperatividada da lamina dentária, divisão de um germe dentário
- Mésio-dens: linha média, entre IS, pequenos de raízes curtas, dismorfos, conóides, duplo ou tríplice, erupcionado ou incluso
- Pré-molares superiores: eumorfos, bilaterais, não irrompidos, podem erupcionar
- Quarto molar: mais freqüente na maxila, as vezes bilateral, dismorfo, microdentes, pode vir com quinto molar
 RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS: euformas ou dismorfas, M, PM unirradiculares, I e C inferiores,na duvida fazer dissociação horizontal
 GEMINAÇÃO, FUSÃO E CONCRESCÊNCIA: alterações que apresentam aspecto radiográfico semelhante, mas com algumas características que as diferenciam entre si
- Geminação: intenção do germe dentário de se dividir e dar origem a dois dentes, dente alargado, I e C decíduos e I permanentes
- Fusão: falsa geminação, união de dois folículos ou germes para formar um só, união completa ou parcial, câmara e conduto individualizados, I e C decíduos, I permanentes, e 2ª e 3º M
- Concrescência: fusão tardia entre as raízes através do cemento, pode ser por hipercementose ou falta de espaço, raízes se encostaram durante formação do dente, condutos e câmara individualizados, unidos na porção radicular, I inferiores permanentes, 2º e 3º M, EXODONTIA
 TAURODONTISMO: só pode ser detectada radiograficamente, aumento ocluso-apical da câmara pulpar, bifurcação radicular deslocada para apical, forma/cor/textura normais, PM e M, (sinal retrógrado?)
 PÉROLA DE ESMALTE: ilhotas arredondas ou ovaladas de esmalte, próximas a junção amelocementária, fragmentos da bainha de hertwig -> ameloblastos, M permanentes, pequenas áreas arredondas de discreta radiopacidade, junto a bifurcação dos dentes
 CÚSPIDES SUPRANUMERÁRIAS: comuns, atávicas, forma e tamanho variáveis
 CÚSPIDES EM GARRA: cíngulos proeminentes, radiopacidade bem marcada em forma de V na coroa
 MACRODONTIA: aumento do volume dental, generalizada ou localizada
 DENTES NATAIS E NEO-NATAIS: natais = presentes no nascimento, neo-natas = surgem no primeiro mês de vida, região de 1ºM e C inferiores, fina camada de esmalte e dentina, grande mobilidade
Hipoplasiantes: adquiridas, congênitas, hereditárias
 HIPOPLASIA DE ESMALTE ADQUIRIDAS
•Manchas, irregularidades, ausência completa de esmalte em grandes áreas da coroa 
•Com ou sem mudança de coloração: branco, amarelado, acastanhado ou enegrecido 
•Causas locais: infecções periapicais de dentes decíduos, trauma direto 
•Causas sistêmicas: deficiência vitamínica, intoxicações medicamentosas 
- diminuição da radiopacidade do esmalte ou áreas radiolúcidas
 HIPOPLASIAS DE ESMALTE CONGÊNITAS: incisivos de Hutchinson (forma de barril) e molares em amora (oclusal estreita, diminuída, comprimida, mal formada), relacionados a sífilis congênita, diminuição da radiopacidade do esmalte ou áreas radiolúcidas
 HIPOPLASIA DE ESMALTE HEREDITÁRIA: amelogênese imperfeita, estrutura frágil, textura de giz, grande desgaste proximal, ausência da imagem radiopaca do esmalte
 HIPOPLASIA DENTINÁRIA: dentinogênese imperfeita – dentina opalescente, coloração amarelada, acinzentada, azulada, fraturas radiculares múltiplas, desgaste e microfraturas da coroa, obliteração precoce da câmara pulpar e canal radicular, coroa bulbosa
 MICRODONTIA: nanismo dentário, total ou parcial (coronário ou radicular), eumorfos e conóides, 3ªM E ILS
Heterotrópicas:
- caracterizadas pela erupção e/ou posição dos dentes fora do seu local habitual, ou ainda pelo deslocamento e desenvolvimento dos teciso dentários com perda da relação normal entre eles
 DILACERAÇÃO DENTÁRIA: dilaceração coronária (provocada por lesão sobre esta ou parte desta – intrusão do decíduo), incisivos permanentes, dilaceração radicular (ocorre por obstáculos na trajetória eruptiva do dente) nível médio, apical ou cervical, simples ou duplas, V-L ou M-D, suspeita = dissociação horizontal
 DENS-IN-DENTE: dente invaginado ou dente grávido, invaginação do epitélio odontogênico para dentro do corpo do dente, cavidade formada se comunica com o exterior, por pequena abertura por lingual ou palatina, ILS, pode ser bilateral, deformação da coroa e encurtamento radicular (grave), invaginação para dentro da câmara pulpar, mostrando uma cavidade radiolúcida revestida por esmalte
 GIROVERSÃO: rotação do dente em torno do próprio eixo, falta ou excesso de espaços, exodontia precoce dos decíduos, PMI e incisivos e caninos permanentes
 VESTÍBULO/LINGUO-VERSÃO: irrompimento ou deslocamento do dente para V ou L/P do processo alveolar, freqüente na dentição permanente, ação mecânica de vícios, respirador bucal, ausência de espaço

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