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� CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA – UVV DISCIPLINA FÍSICA EXPERIMENTAL I EC3NB Experiência: Dilatação Térmica Flavia Jose de Oliveira Iago Camuzzi Aguiar Vila Velha (ES), 17 de Maio de 2013. 1 ObjetivoS Os objetivos deste experimento são: 1.1 Levantar o comportamento da dilatação térmica de hastes metálicas; 1.2 determinar os coeficientes de dilatação térmica destas hastes. 2 Introdução Quando a temperatura aumenta, os átomos vibram com amplitudes maiores e sua distância média aumenta. Isto leva a uma dilatação de todo o corpo sólido. A variação de qualquer dimensão linear do sólido, como o comprimento, largura ou espessura, é chamada de dilatação linear. Uma mudança de temperatura T causa variação L no comprimento L da dimensão linear. O experimento mostra que se T for suficientemente pequeno, a variação L será proporcional à variação de temperatura T e ao comprimento original L. Então, pode-se escrever ΔL = αL0 ΔT onde , é chamado de coeficiente de dilatação linear e tem valores diferentes para diferentes tipos de materiais. Pode-se se reescrever a equação acima na forma = (ΔL/L0)/ΔT 3 Procedimentos Experimentais Para a execução do experimento foram observados os procedimentos sugeridos no roteiro com as seguintes observações: Definiu-se como haste 1 (prateada) e haste 2 (amarelada); Resfriar as hastes na torneira da pia entre as medições; Tomar cuidado para não se queimar. Aparelhagem utilizada no experimento. 4 Dados Experimentais Haste 1 Temperatura Inicial (ºC) Comprimento L0 (mm) Alongamento L (mm) Temperatura Final (ºC) 23,0 ± 0,5 300,0 ±0,5 0,250 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 350,0 ±0,5 0,280 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 400,0 ±0,5 0,330 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 500,0 ±0,5 0,420 ± 0,005 95,0 ± 0,5 Haste 2 Temperatura Inicial (ºC) Comprimento L0 (mm) Alongamento L (mm) Temperatura Final (ºC) 23,0 ± 0,5 300,0 ±0,5 0,420 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 350,0 ±0,5 0,490 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 400,0 ±0,5 0,590 ± 0,005 95,0 ± 0,5 23,0 ± 0,5 500,0 ±0,5 0,700 ± 0,005 95,0 ± 0,5 Haste 1 Haste 2 Alongamento L (mm) L0 X T Alongamento L (mm) L0 X T 0,25 21600 0,42 21600 0,28 25200 0,49 25200 0,33 28800 0,59 28800 0,42 36000 0,70 36000 5 Análise dos Dados 5.1 Determinação do coeficiente de dilatação térmica através da média Utilizando a fórmula: ΔL = αL0ΔT, tem-se: Haste 1 Haste 2 1 (10-6 °C-1) 2 (10-6 °C-1) 11,57 19,44 11,11 19,44 11,46 20,48 11,67 19,44 Fazendo-se a média dos valores dos coeficientes e calculando as incertezas, tem-se: Material médio (10-6 °C-1) Haste 1 (11,5 ± 0,6) Haste 2 (19,7 ± 0,4) 5.2 Determinação do coeficiente de dilatação através do gráfico O cálculo do coeficiente de dilatação térmica da haste 1 através do gráfico é dado pela expressão tg = Y/X. Tomando-se X = 36000 – 21600 e Y = 0,42 – 0,25, tem-se que: 1 = 11,8 x 10-6 °C-1 O cálculo do coeficiente de dilatação térmica da haste 2 através do gráfico é dado pela expressão tg = Y/X. Tomando-se X = 36000 – 21600 e Y = 0,70 – 0,42, tem-se que: 2 = 19,4 x 10-6 °C-1 6 Conclusões Analisando-se os resultados dos coeficientes obtidos pelo cálculo da média e comparando-os com os coeficientes encontrados através dos gráficos, verificou-se que os resultados são compatíveis. Após a verificação destes valores na tabela de dilatação linear médio, pôde-se concluir que os valores encontrados são referentes aos materiais aço (haste 1) e latão (haste 2). Além disso, comprovou-se que a variação de temperatura (ΔT) de um dado tipo de material, promove a variação de seu comprimento (ΔL), lembrando-se que para isso foi desprezada a dilatação em até duas de suas dimensões, uma vez que, neste caso utilizou-se de hastes longas e estreitas. 7 Referências HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Física 2. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
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