Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. 12 FUNÇÃO DE AFILAMENTO Árvores com mesmo diâmetro e mesma altura podem apresentar volumes e sortimentos distintos se a forma dos fustes forem diferentes. Este fato tem conduzido diversos pesquisadores a estudarem a forma das árvores objetivando alcançar maior acurácia na estimativa de volumes totais e, ou, parciais dos fustes. A forma do fuste muda com o tamanho da copa, hereditariedade, espaçamento, tratos culturais, posição sociológica, idade e sítio. No entanto, de maneira geral, o perfil dos fustes das árvores, genericamente, não se assemelham a um sólido geométrico específico, mas a vários deles, segundo a porção do tronco considerada. Esta é geometricamente descrita como uma neilóide na base, um parabolóide no centro e um cone no topo, não sendo possível a determinação exata da transição de um sólido para outro sobre o tronco. Os segmentos que formam o cone seguem uma linha reta da base ao topo. No neilóide, os segmentos se apresentam de forma convexa em relação ao eixo central do tronco, de maneira que a taxa de afilamento é crescente com o aumento da altura. Já no parabolóide, os segmentos tendem a ser côncavos ao eixo central do tronco e a taxa de afilamento aumenta levemente ou permanece constante com o aumento da altura. O volume de cada um desses sólidos de revolução pode ser calculado multiplicando-se sua área basal pela altura e por um fator de forma. Este fator de forma vale 1 para o cilindro, 1/2 para o parabolóide, 1/3 para o cone e 1/4 para o neilóide, Segundo Husch et al. (1982), os fustes das resinosas quase nunca se apresentam como cones, neilóides ou parabolóides típicos, e sim como formas intermediárias entre o cone e o parabolóide. Já os troncos comerciais de folhosas, são definidos como semelhantes a troncos de cones, neilóides, parabolóides e, eventualmente, cilíndricos. Devido a esta série de variações de forma e à dificuldade de se encontrar o ponto de transição entre os diferentes sólidos, o cálculo do volume de uma árvore, normalmente, é feito partindo-se do somatório dos volumes de pequenas IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. partes do fuste, cubagem rigorosa, visando diminuir os erros provenientes destas variações. Desta forma, o desenvolvimento de modelos dendrométricos tem por objetivo utilizar recursos matemáticos para analisar cubagens de árvores, de modo que essas tenham suas formas naturais comparadas a sólidos geométricos de revolução, para que seus volumes, totais ou parciais, sejam determinados. Tais sólidos são denominados “protótipos dendrométricos” ou sólidos padrões, sendo compatíveis com a forma do tronco ou parte dele. O estudo matemático dos volumes das árvores considera suas seções circulares. Assim, parte-se do pressuposto de que as figuras geométricas relacionadas aos troncos sofrem uma rotação em torno de seu eixo principal, originando os sólidos de revolução correspondentes. Esses, por sua vez, têm seu volume obtido através da integração da área basal sobre o comprimento total do tronco. As funções de afilamento, também conhecidas como, funções de taper, funções de adelgaçamento, modelos de perfil ou, ainda, funções de forma, são uma maneira de descrever matematicamente o perfil de um fuste. Afilamento, forma, “taper” ou adelgaçamento é definido como a taxa de decréscimo em diâmetro que ocorre ao longo do tronco da árvore. A representação matemática desse fenômeno é possível através do uso de modelos que retratam o perfil do fuste. Pode-se assim estimar os diâmetros correspondentes a quaisquer altura das árvores, assim como as alturas correspondentes as quaisquer diâmetros. Portanto pode-se com equações de afilamento estimar os múltiplos produtos da madeira das árvores, bastando para tal definir os comprimentos desejados e os diâmetros mínimos a eles associados. Comparativamente as equações de volume as funções de forma ou de afilamento tem precisão equivalente, embora sejam muito mais interessante, na medida em que se consegue estimar volume de qualquer porção da árvore. A maior restrição ao uso das funções de forma é a necessidade de “softwares” que possibilite sua implementação de forma fácil e acessível aos usuários. As funções que descrevem a forma da árvore podem ser construídas para uma série absoluta contínua de forma ou para uma série relativa contínua de forma. Nas séries relativas contínuas de forma, a função que descreve o perfil da árvore é desenvolvida para uma série relativa de diâmetros correspondente a uma série relativa de alturas. Esta é a maneira mais interessante de se estimar volumes totais ou parciais de árvores, uma vez que considera a hipótese de que árvores com dimensões diferentes podem ter formas semelhantes. Assim, nesse processo todas as árvores são comparáveis independentemente de seus tamanhos e idade. 12.1 TEORIA IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. Os modelos chamados de funções de afilamento, ou de forma, ou “taper”, são uma maneira de se descrever matematicamente o perfil de um tronco. Para tanto, a seção transversal em qualquer posição no tronco é considerada como circular e seu volume é calculado por integração da função. O tronco é tratado como um sólido de revolução. Utilizando-se de um sólido de revolução, vê-se que o mesmo tem um perfil semelhante ao perfil de uma árvore, conforme observa-se na Figura 12.1 FIGURA 12.1 Perfil de uma árvore com as possíveis formas que ela pode assumir da base ao topo O volume (V) de um sólido de revolução é obtido pela integração de suas áreas seccionais (gi) entre o limite inferior (h1) e o superior (h2) que se deseja estabelecer. No caso de uma árvore, se o volume total é desejado, então h1 = 0 e h2 = altura total da árvore. A representação da integral é mostrada a seguir: h g V 2 1 h h i h 40000 d* V 2 1 h h 2 i h dK V 2 1 h h 2 i (1) onde: V: volume h1, h2 : altura inferior e superior da árvore considerada g : área da seção transversal k : 40000 ou 4 d: diâmetro tomado na i-ésima altura hi Exemplo do procedimento teórico a partir do polinômio de quinto grau (Schöepfer, 1966) Tronco de neblóide ou cilindro Tronco da Parabolóide ConePonta Porção Média Base Nelóide Cone parabolóide Cilindro X Y Y X Y X Y X IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. 2 3 4 5 i i i i i i 0 1 2 3 4 5 i d h h h h h =β +β +β +β + β +β + D H H H H H onde: is = parâmetros a serem estimados;di = diâmetro comercial (cm) ou diâmetro correspondente a qualquer altura hi, especificada ou comercial; D = diâmetro a 1,3 m de altura (cm) ou diâmetro de Hohenadl; H = altura total (m); hi = altura comercial (m); i = erro de estimativa. Isolando di obtém-se a função de afilamento, através da qual pode-se estimar o diâmetro correspondente a qualquer altura na árvore, desde que fornecido o seu diâmetro a 1,3m de altura (DAP ou D) e a altura total. 2 3 4 5 i i i i i i 0 1 2 3 4 5 h h h h h d =D β +β +β +β + β +β H H H H H 12.3 MODELOS POLINOMIAIS Os modelos polinomiais, freqüentemente utilizados no meio florestal, caracterizam-se por um ajuste de regressão que relaciona vários diâmetros tomados ao longo do tronco e respectivas alturas, com o Dap ou D0,1 e altura total das árvores. Embora sejam largamente empregados, os modelos polinomiais não explicam com propriedade as deformações que existem na base do tronco das árvores. Por isso, Hradetzky (1976) propôs potências mais apropriadas na descrição da forma da árvore e apontando como sugestão a construção do modelo pelo método “stepwise”, para expoentes variando de 0,005 a 25. Assim, uma boa representação do tronco através de polinômios exige uma combinação apropriada de potências e que as mesmas sejam submetidas ao processo de seleção da regressão “passo a passo” (stepwise). Goulding e Murray (1976), trabalhando com Pinus radiata, propuseram uma modificação na função de forma de Kozak, Munro e Smith (1969), para torná-la compatível com uma equação de volume. No entanto, quando a equação foi ajustada aos dados, sua forma básica ficou deficiente na região do topo da árvore, não estimando diâmetro zero na ponta da árvore e, freqüentemente fornecendo valores negativos de d² para várias combinações de Dap e H. O ajuste da equação foi melhor quando esta foi ajustada com todos os expoentes do Polinômio do Quinto Grau, embora alguns termos não fossem significativos IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. ao nível de 95%; e sugeriram que talvez a inclusão de termos de ordem mais alta pudesse melhorar o desempenho do modelo. 12.3.1 Polinômio do quinto grau - Schöepfer (1966) A forma deste polinômio, que foi proposto por Schöepfer (1966), está apresentada a seguir: 2 3 4 5 i i i i i i 0 1 2 3 4 5 i d h h h h h =β +β +β +β +β +β + e D H H H H H onde: di = diâmetro comercial (cm) ou diâmetro correspondente a qualquer altura hi, especificada ou comercial; D = diâmetro a 1,3 m de altura (cm); H = altura total (m); hi = altura comercial (m); is = parâmetros a serem estimados; ei = erro de estimativa. Isolando di obtém-se a função de afilamento, através da qual pode-se estimar o diâmetro correspondente a qualquer altura na árvore, desde que fornecido o seu diâmetro a 1,3m de altura (Dap ou D) e a altura total. i 2 3 4 5 i i i i i 0 1 2 3 4 5 h h h h h d = D β +β +β +β +β +β H H H H H (1) Para integrar a função e obter a expressão que permite a estimativa dos volumes, fez-se a seguinte simplificação: 0 0c = β ; 1 1 β c = H ; 2 2 β c = H ; .......; 5 5 β c = H Feita a simplificação, a expressão a ser integrada assume a forma: 2 3 4 5 i 0 1 2 3 4 5d = D c + c h + c h + c h +c h + c h (2) Para se obter o volume (V) de um sólido de revolução é preciso integrar suas áreas seccionais (gi) entre o limite inferior (h1) e o superior (h2) que se deseja estabelecer. A representação da integral é mostrada a seguir: IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. 2 1 2h 2 2 3 4 5 0 1 i 2 i 3 i 4 i 5 i i h V = KD c + c h + c h + c h + c h + c h h (3) Integrando (3), obtém-se a expressão que permite estimar os volumes comerciais correspondentes a qualquer porção da árvore, além do volume total, se este for desejado. 2 2 2 2 3 4 0 i 0 1 i 0 2 1 i 0 3 1 2 i 2 1 1 1 V = KD c h +c c h + c c + c h + c c + c c h + 3 3 2 2 2 5 6 0 4 1 3 2 i 0 5 1 4 2 3 i 2 2 1 1 1 1 + c c + c c + c h + c c + c c + c c h + 5 5 5 3 3 3 2 7 8 1 5 2 4 3 i 2 5 3 4 i 2 2 1 1 1 + c c + c c + c h + c c + c c h + 7 7 7 4 4 2 1 h 2 9 10 2 11 3 5 4 i 4 5 i 5 i h 2 1 1 1 + c c + c h + c c h + c h 9 9 5 11 (4) Aplicação Considere um ajuste do Polinômio do Quinto Grau, cujos coeficientes e respectivas medidas de precisão obtidos foram os seguintes. b0 = 1,15433 R² = 99,82% b1 = -3,98529 SYX = 3,5912% b2 = 18,03352 b3 = -38,02445 b4 = 34,00589 b5 = -11,19119 O Polinômio do Quinto Grau assume então a forma: 2 3 4 5 i i i i i i h h h h h d =D 1,15433 - 3,98529 +18,03352 - 38,02445 + 34,00589 -11,19119 H H H H H Considerando uma árvore de 21 anos, cujo Dap seja igual a 52,3cm e altura total 27,5m, deseja-se obter as seguintes informações: IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. a) Número de toras de 4,0m de comprimento com diâmetro mínimo de 25cm (para serraria, por exemplo) Supondo 3 toras de 4,0m + 0,1m de toco, o diâmetro estimado para a altura de 12,1m é: 2 3 4 5 i 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 d = 52,3 1,15433 - 3,98529 +18,03352 - 38,02445 +34,00589 -11,19119 27,5 27,5 27,5 27,5 27,5 di a 12,1 metros de altura = 38,86 cm, o que significa que a árvore em questão fornece 3 ou mais toras para serraria. Para verificar se é possível obter uma quarta tora para serraria (diâmetro mínimo de 25 cm), basta acrescentar 4m ao valor anteriormente utilizado para o hi. A equação então fica: 2 3 4 5 i 16,1 16,1 16,1 16,1 16,1 d =52,3 1,15433 - 3,98529 +18,03352 - 38,02445 +34,00589 -11,19119 27,5 27,5 27,5 27,5 27,5 di a 16,1 metros de altura = 31,24 cm, ou seja, é possível obter uma quarta tora. É necessário verificar a possibilidade de obter uma quinta tora de 4 metros de comprimento, o que utilizaria o fuste em questão até a altura de 20,1 metros. Aplicando novamente a equação, tem-se que: 2 3 4 5 i 20,1 20,1 20,1 20,1 20,1 d =52,3 1,15433 - 3,98529 +18,03352 - 38,02445 +34,00589 -11,19119 27,5 27,5 27,5 27,5 27,5 di a 20,1 metros de altura = 20,85 cm, portanto não é possível obter a quinta tora. Assim, a árvore em questão (com 52,3cm de Dap e 27,5m de altura), fornecerá quatro toras para serraria (sendo utilizada para serraria até a altura de 16,1m). O restante da árvore poderá ser utilizado para outro fim, como produção de celulose, por exemplo. b) Número de toras de 2,2m de comprimento com diâmetro mínimo de 6cm (para celulose, por exemplo) Lembrando que a árvore estudada já foi utilizada para serraria até a altura de 16,1m, e supondo que, a partir desse ponto ainda seria possível obter três toras para celulose (diâmetro mínimo de 6 cm e 2,2 metros de comprimento), temos que o diâmetro estimado para a posição de 22,7m (16,1m + 3x2,2m) é de: 2 3 4 5 i 22,7 22,7 22,7 22,7 22,7 d =52,3 1,15433 - 3,98529 +18,03352 - 38,02445 +34,00589 -11,19119 27,5 27,5 27,5 27,5 27,5 IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. di a 22,7 metros de altura = 13,85 cm, o que significa que a árvore em questão fornece, além das quatro toras para serraria, mais três toras para celulose. Para verificar se é possível obter uma quarta tora para celulose (diâmetro mínimo de 6 cm), basta refazer os cálculos para um valor de hi = 24,9 m, o que resultará num diâmetro estimado de 7,83 cm, portanto ainda superior ao diâmetro mínimo necessário para o aproveitamento da tora na fabricação de celulose, tornando necessária a estimativa do di. Assim, a utilização dessa árvore vai até os 24,9m, para os dois produtos propostos. c) Aproveitamento da árvore (em número de toras) 4 toras para serraria (diâmetro 25cm e 4 m de comprimento); 4 toras para celulose (diâmetro 6cm e 2,2 m de comprimento); resíduo = 27,5 m – 24,9m = 2,6m. d) Cálculo dos volumes Antes de calcular os volumes dos produtos, é necessário fazer a simplificação dos coeficientes. É importante observar que a simplificação envolve a altura total da árvore e por isso, após a simplificação, cada árvore passa a ter valores de coeficientes diferentes. Assim: 2 3 4 5 i i i i i i 0 1 2 3 4 5 h h h h h d =D b +b +b +b + b +b H H H H H Para aplicar a função ajustada na integral que permite a estimativa dos volumes de uma árvore com 52,3cm de DAP e 27,5m de altura, a seguinte simplificação é necessária: b0 = 1,15433 b1 = -3,98529 b2 = 18,03352 b3 = -38,02445 b4 = 34,00589 b5 = -11,19119 c0 = b0 = 1,15433 1 1 b c = H 1 -3,98529c = 27,5 = -0,14491964 2 22 b c = H 22 18,03352c = 27,5 = 0,02384498 3 33 b c = H 33 -38,02445c = 27,5 = -0,00182837 4 44 b c = H 44 34,00589c = 27,5 = 5,946 x 10-5 IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. 5 55 b c = H 55 -11,19119c = 27,5 = -7,1156 x 10-7 d.1) Volume do toco htoco = 0,1m Dap = 52,3cm HT = 27,5cm p1 = 1; p2 = 2; p3 = 3; p4 = 4; p5 = 5; 3 51 2 4 1 (p + 1) (p + 1)(p + 1) (p + 1) (p + 1)2 2 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 1 2 3 4 5 (2p + 1) 2 1 1 D h h h h h V = . c h + 2c c + 2c c + 2c c + 2c c + 2c c + 40000 p + 1 p + 1 p + 1 p + 1 p + 1 h + c + 2 2p +1 1 3 1 51 2 1 4 2 32 (p + p + 1) (p + p + 1)(p + p + 1) (p + p + 1) 1 2 1 3 1 4 1 5 1 2 1 3 1 4 1 5 (p + p + 1)(2p + 1) 2 2 2 3 2 2 h h h h c c + 2c c + 2c c + 2c c + p + p + 1 p + p + 1 p + p + 1 p + p + 1 hh + c + 2c c 2p +1 p + 2 52 4 3 3 4 3 5 4 (p + p + 1)(p + p + 1) (2p + 1) 2 2 4 2 5 3 3 2 4 2 5 3 (p + p + 1) (p + p + 1) (2p + 2 3 4 3 5 4 3 4 3 5 h h h + 2c c + 2c c + c + p + 1 p + p + 1 p + p + 1 2p +1 h h h + 2c c + 2c c + c p + p + 1 p + p + 1 4 5 5(p + p + 1) (2p + 1) 1) 2 4 5 5 4 4 5 5 h h + 2c c + c 2p +1 p + p + 1 2p +1 Substituindo os valores na função, encontra-se que, para uma altura de 0,1m tem-se um volume de 0,0282715m³. Então: Vtoco = 0,0282715m³ d.2) Volume de madeira para serraria (volume das 4 primeiras toras) A altura a ser utilizada para serraria (4 toras de 4m de comprimento + altura do toco) é de 16,1m. O volume de madeira para serraria é dado por: Vserraria = Va 16,1m de altura - Vtoco Substituindo a altura de 16,1m na função de estimativa de volume, obtém- se um volume de 2,3215067m³, que corresponde ao volume da base da árvore até a altura de 16,1m. O volume de madeira a ser utilizado para serraria é então: Vserraria = 2,3215067 - 0,028271 = 2,2932357m³ d.3) Volume de madeira para celulose (volume das 4 toras de 2,2m) A altura da árvore correspondente à extremidade da quarta tora a ser utilizada para celulose é de 24,9m. O volume da árvore em questão estimado até esta altura é de 2,6224397m³. No entanto, este volume corresponde ao volume desde a base da árvore, incluindo toco + madeira para serraria + madeira para celulose, sendo então necessário subtrair os volumes do toco e das toras para serraria. Assim, o volume efetivo das quatro toras para celulose é de: Vcelulose = Va 24,9m de altura – (Vtoco + Vserraria) IF 228 – Dendrometria – Prof. Emanuel Araújo _____________________________________________________________________________________ FONTE: SCOLFORO, J.R.S.; THIERSCH, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria. Lavras: UFLA/FAEPE. 2004. 285 p. Vcelulose = 2,6224397 – (0,028271+2,2932357) = 0,300933m³ d.4) O volume total da árvore Para estimar o volume total de uma árvore através do Polinômio do Quinto Grau, basta estimar o volume para h = H, ou seja 27,5m. Assim, tem-se um volume total da árvore igual a 2,6266921m³. d.5) O volume de resíduos Considerando como resíduo toda a ponta da árvore que não será utilizada para serraria nem para celulose, o volume de resíduos corresponde então ao volume total da árvore menos o volume utilizado (toco + serraria + celulose). Assim: Vresíduo = Vtotal – (Vtoco + Vserraria + Vcelulose) Vcelulose = 2,6266921 – (0,028271+2,2932357+0,300933) = 0,0042524m³
Compartilhar