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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PROBLEMAS DE POÇO Curso: Problemas associados a parâmetros de perfuração Instrutor: Gildásio C. Menezes * * * PROBLEMAS DE POÇO Os principais problemas de poço são: Prisão de coluna Desmoronamento das paredes do poço Perda de circulação Kick e Blow out Pescaria Estreitamento do espaço anular Alta temperatura Presença de H2S * * * PROBLEMAS DE POÇOS ASSOCIADOS A FLUIDOS Torques e drags excessivos Prisão de coluna Perda de circulação Temperaturas elevadas Detecção e Controle de H2S Dano de formação Perfuração de formações instáveis a saber: Argilas Margas Zonas de sal * * * Prisão da coluna A coluna de perfuração poderá vir a ficar presa por : Acunhamento Desmoronamento Prisão por diferencial de pressão Chaveta Durante a operação de perfuração, a coluna de perfuração pode ficar presa, ocasionalmente, o que impede o seu movimento para cima e/ou para baixo. * * * Prisão de coluna por acunhamento Quando ocorre: Durante descida da coluna após troca de broca. Queda de objetos estranhos no poço. Desmoronamento . Fechamento do poço por argila . Retirada da coluna com arraste elevado ( Drag ). Alguns indicativos: 1 - Variação da vazão e pressão de bombeio. 2 - Broca retirada do poço com calibre reduzido * * * Prisão de coluna por desmoronamento Desmoronamento: Queda das paredes do poço O desmoronamento das paredes do poço poderá ocorrer por um ou mais dos seguintes motivos: Formações inconsolidadas Folhelhos intercalados por argilas hidratáveis Perda de circulação Fluido de perfuração inadequado Peso do fluido insuficiente * * * Prisão por desmoronamento Causas de desmoronamentos: Inchamento folhelhos argilosos intercalados por folhelhos argilosos. Peso do fluido insuficiente. Falta de inibição do fluido de perfuração Fluido de perfuração inadequado Perda de circulação. * * * Prisão por desmoronamento – cont. Indícios de desmoronamento do poço: Excesso de cascalhos na peneira. Aumento da pressão de bombeio. Torque elevado durante a rotação da coluna. Evidências de enceramento da broca. Providências a serem adotadas: Aumentar peso do fluido de perfuração. Aumentar inibição do fluido de perfuração. * * * Prisão por desmoronamento – cont. Reduzir filtrado do fluido de perfuração. Fazer manobras curtas a cada trecho perfurado. Aumentar viscosidade do fluido. Deslocar tampões viscosos. * * * Consiste na fixação da coluna devido ao acúmulo de cascalhos no espaço anular, formando anéis ou ‘plugs’ de obstrução. Em geral, ocorre por insuficiência da vazão de bombeio ou da capacidade de carreamento do fluido. A elevação da pressão de bombeio é um forte indicativo deste tipo de prisão e a coluna pode se movimentar . Prisão por embuchamento * * * Consiste na fixação da coluna devido ao aumento de volume da formação por adsorção de água. Pode ocorrer devido a: (i) interação entre a rocha e um fluido inadequado ou (ii) alívio das tensões atuantes na rocha perfurada. A pressão de bombeio pode aumentar ou não. O fluido pode circular normalmente e a coluna pode apresentar algum movimento. Prisão por inchamento * * * Prisão de coluna por diferencial de pressão Consiste na fixação da coluna por uma força causada pela diferença de pressão entre a coluna hidrostática do fluido e a pressão de poros da formação. Ocorrem geralmente em frente a formações porosas e permeáveis (arenitos) e em fluidos com alto filtrado e espessura de rebôco. * * * Condições favoráveis à prisão diferencial Coluna parada no poço Diâmetro do comando próximo do poço Inclinação do poço Alto teor de sólidos do fluido Alta densidade do fluido Alto filtrado e espessura do rebôco Uso de comandos lisos ( K-monel ) Presença de formações porosas e permeáveis. * * * A prisão ocorre após algum tempo de repouso da coluna Coluna sem movimento de rotação . Coluna sem movimento para cima ou para baixo. Circulação normal do fluido. Pressão de bombeio sem alteração. Indícios de prisão por diferencial de pressão Os indícios de prisão por diferencial de pressão são: * * * Medidas preventivas Movimentar freqüentemente a coluna, evitando que a mesma permaneça parada em frente a formações permeáveis. Usar comandos espiralados e de menor diâmetro Limitar o uso de comandos. Substituir os mesmos por HW`S Usar estabilizadores na coluna Reduzir diferencial de pressão entre fluido e formação Manter filtrado e teor de sólidos do fluido conforme programa de fluido. * * * Lavagem da coluna Uso de equipamentos especiais Assentamento de packer Deslocamento de tampões de ácidos de dispersantes (lignosulfonato) de tensoativos ( Free pipe, EZ spot ) de aditivos orgânicos oleosos Técnica do Tubo em U Métodos para liberação * * * Consiste no deslocamento de um fluido leve para o poço, por circulação direta ou inversa, de forma a permitir um refluxo para uma posição tal, que a redução da pressão hidrostática provoque a liberação da coluna. O fluido leve pode ser água, n-parafina, óleo diesel, fluido base óleo, leve ou nitrogênio. Todos os cálculos necessários devem preceder a operação. Técnica do Tubo em ‘U’ Providências preliminares: Teste rigoroso do E.S.C.P Ter certeza que o poço está completamente limpo * * * Técnica do Tubo em ‘U’ – cont. Simulação de kick com a equipe da sonda. Checar se não existe válvula de retenção na coluna Checar estoque de óleo díesel Instalar mangueira para circulação reversa. Isolar e limpar tanque para receber retorno de fluido Verificar estoque de baritina na sonda Fazer reunião com equipe da sonda. * * * Prisão por chaveta As chavetas são formadas em poços tortos, nos quais se verifica mudança brusca no desvio do poço ( dog legs) Como ocorre a prisão: Ao se perfurar abaixo de um “dog leg” , a coluna de perfuração é comprimida contra a parede superior do poço produzindo uma chaveta. Neste lado do poço aparece então, um sulco, no qual as partes da coluna de maior diâmetro são impedidas de passar podendo resultar na prisão da coluna. * * * Prisão por chaveta – cont. 1 - Indícios da prisão por chaveta: Torque e arraste Dificuldade nas conexões Dificuldade no movimento da coluna para cima 2 - Medidas preventivas: Destruir a chaveta alargando a mesma. Aumentar a lubricidade do fluido. Cuidado redobrado durante a retirada da coluna. * * * Prisão por chaveta – cont. 3 – Medidas corretivas Deslocamento de tampão de lubrificante Acionamento de vibradores mecânicos Provocar choque hidráulico ( retirar uma das válvulas da bomba. Colocação de um estabilizador no topo dos comandos. * * * Perda de circulação “Perda de Circulação” ou “Perda de Retorno” é a perda do fluído de perfuração (ou pasta de cimento) para os espaços porosos, fraturas ou cavernas da formação, durante as operações de perfuração ou completação. A perda de circulação pode ser: Parcial - quando em condições normais de bombeio, retorna somente uma parte do fluido de perfuração que foi injetado. Perda total - quando em condições normais de bombeio, não há retorno do fluido de perfuração que foi injetado. * * * Perda de circulação – cont. Causas das perdas de circulação: Natural Presença de cavernas Infiltração em rochas de alta permeabilidade Ocorrência de Fraturas naturais Induzida Peso do fluido superior ao gradiente de fratura da rocha. Bloqueio do espaço anular por argilas . * * * Perda de circulação – cont. Induzida- Cont. Descida muito rápida da coluna durante a manobra. Operações de pescaria. Propriedades do fluido inadequadas. Bloqueio do espaço anular por argilas * * * Métodos de combate a perda: Tampão de material de perda Tampão de cimento Tampão de cimento com bentonita Tampão de silicato com cloreto de cálcio Aumento da viscosidade do fluido Redução do peso do fluido Perda de circulação – cont. * * * Perda de circulação – cont. 1 - Utilizar o menor valor possível de ΔP como margem de segurança 2 - Operar com menor densidade equivalente de circulação possível 3 - Evitar restrições no anular 4 - Controlar velocidade de deslocamento da coluna 5 - Evitar uso de material de perda como precaução 6 - Posicionar o revestimento corretamente Critérios preventivos * * * Identificando zonas de perda AREIAS INCONSOLIDADAS� FRATURAS NATURAIS� FRATURAS INDUZIDAS� CAVERNAS� � Gradual redução do volume nos tanques Perda total, se a perfuração continuar.� Pode ocorrer em qualquer tipo de rocha Gradual redução de volume nos tanques. Pode haver propagação das fraturas e perda total . Fratura auto-suportada.� Causadas por anéis de fluidos ou packer hidráulico. Aumenta a pressão de bombeio. Coluna apertada com “Drag” nas conexões Pode ocorrer em formação má compactada devido ao gradual aumento de densidade � Ocorre em calcáreo Perda de retorno repentino e total. “Avanço” súbito da broca, antes da perda. Trepidação da coluna antes da perda.� � * * * TIPO DE PERDA POR INFILTRAÇÃO PARCIAL TOTAL Zonas de Perda com tratamento ineficiente. Arenitos e areias não consolidadas Gravel; Arenitos inconsolidados; Fraturas Horizontais Naturais pequenas; Fraturas Verticais induzidas Areias e Gravel (seções longas ou de alta K); Fraturas Naturais ou Verticais Largas; Cavernas POSSÍVEIS CAUSAS Zonas de perda de acordo com a severidade * * * Profundidade da zona de perda Tipo e natureza da formação Quantidade de fluido perdido (estática e fluxo) Operação quando a perda ocorreu Vazão de circulação e pressão de bombeio Severidade da perda,(%) ou vazão de retorno Profundidade da coluna estática de fluido Perda de circulação – cont. Informações importantes para o combate a perda * * * TÉCNICA* DESCRIÇÃO 1. Puxe a coluna e espere 2. Deslocar tampão de agentes obturantes(LCM) 3. Deslocar tampão de alto filtrado 4. Fazer tampão de cimento 5. Misturar tampões na subsuperfície (tampão “mole + tampão duro) ou técnica do BODC 6. Deslocar tampões viscosos (moles) preparados na superfície 7. Mistura de tampões moles no poço ou técnica do BDO. 8. Perfuração s/ retorno ou “cega” ou com fluidos aerados Técnica de combate * * * TÉCNICA* DESCRIÇÃO 9. Tampões especiais - Gel base água ou base óleo; contendo areia; calcita. Tampão de silicato de sódio com cloreto de cálcio ( flow check ) Técnica de combate – cont. * Ordem crescente de severidade da perda * * * Sistema de circulação de uma sonda * * * Desvio do poço * * * Pescaria * * * Pescaria * * * Pescaria * * * Desvio do poço * * * Desvio do poço * * * Blow out com incêndio * * * Prisão por diferencial de pressão
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