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FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS SOLUÇÕES

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FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS – soluções.
SISTEMAS DISPERSOS: um sistema disperso consiste, em essência, em um componente, a fase dispersa, completamente disperso como partícula ou gotas em outros componentes, denominado fase contínua.
TIPOS DE DISPERSÕES X TAMANHO DA PARTÍCULA
Solução verdadeiras (comum): entre 0 e 1nm (nanômetro);
Soluções coloidais: entre 1 e 100nm.
Soluções grosseiras: acima de 100nm.
TIPOS DE SISTEMAS DISPERSOS
Classificação das dispersões:
Soluções verdadeiras: são misturas homogêneas. As partículas dispersas não são visíveis nem mesmo com uso de aparelhos. Como p.ex.: sal + água.
Soluções coloidais: são misturas heterogêneas. As partículas dispersas são visíveis através de ultramicroscópios. Como p.ex.: gelatina.
Soluções grosseiras: São misturas heterogêneas. As partículas dispersas são visíveis através de microscópios ou até mesmo a olho nu. Como p.ex.: terra + água.
SOLUÇÕES 
Solução consiste em uma mistura homogenia que é preparada dissolvendo-se um sólido, líquido ou gás em outro líquido.
Quando a dissolução é total, originando um sistema homogêneos, temos uma solução verdadeira. Quando a dissolução é parcial e a porção insolúvel pode ser desprezada, sem prejuízo para a preparação, diz-se que a solução originada é extrativa.
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Quanto a forma de obtenção:
 Extrativas: quando obtidas por métodos extrativos.
Maceração, percolação (ex.: tinturas, alcoólatras ou extratos);
Infusão (extrações com líquidos extrator pré-aquecido) (ex.: infusos, chás);
Digestão (extração em que o líquido extrator é aquecido à temperatura de 45ºC durante todo processo);
Decocção (similar à digestão, porém o líquido extrator é aquecido á temperatura de ebulição) (ex.: decoctos);
 Simples: obtidos simplesmente pela dispersão molecular da substancia em um solvente qualquer.
Quanto ao solvente utilizado:
 Aquosas: é o solvente mais utilizado em especialidades farmacêuticas, uma vez que é fisiologicamente compatível e desprovida de toxicidade. Ela é usada como veículo e solventes dos agentes aromatizantes ou ingredientes medicinais.
Tipos: água destilada, deionizada e obtidas por sistema de osmose reversa.
 Não aquosas: os solventes não aquosos representam uma alternativa para os casos em que não é possível garantir a solubilização completa de todos os componentes da formulação, nas diversas temperaturas de armazenamento, ou quando o fármaco não é estável em meio aquoso.
Tipos: álcool, éter, glicerina, acetona, óleo, xaropes.
SOLUBILIDADE
A solubilidade de uma substância num determinado solvente indica a concentração máxima na qual uma solução com aquela substância e aquele solvente pode ser preparada.
Quando um solvente, em dada temperatura, já tiver dissolvido todo o soluto de que é capaz, diz-se que está saturado.FATORES IMPORTANTES NA DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE:
Temperatura;
Pressão;
Acidez ou basicidade;
Estado de subdivisão do soluto;
Agitação física aplicada à solução durante o processo de dissolução.
EXEMPLOS:
Solução tópica de hidróxido de cálcio – 140mg de soluto dissolvido em 100ml de solução a 25º C
Solução oral de iodeto de potássio - 100g de soluto para 100ml de solução.
Quanto a via de administração:
 Orais:
Características: podem conter um ou mais ingredientes ativos dissolvidos em águas ou em um sistema água/co-solvente.
Podem conter excipientes farmacotécnicos para prover maior estabilidade (ex.: antioxidantes, tampões, agentes sequestrantes e conservantes), palatilidade (ex.: edulcorantes e aromatizantes) e viscosidade.
Tipos: 
Xaropes: obtidos de altas concentrações de sacarose ou outros açucares.
Elixires: solução hidroalcoólica edulcorada;
Gotas orais: soluções comuns obtidas de água + fármaco.
 Oftálmicas;
 Auriculares/Otológicas (ouvido externo)
Características: o veículo pode ser água, glicerina ou um sistema co-solvente que contém água e álcool. Também podem conter outros excipientes, como conservantes, antioxidantes, tampões, agentes indutores de viscosidade, tensoativos.
 Tópicas (pele ou mucosas):
Características: são usualmente aquosas, mas podem conter outros solventes, como álcool. Também podem conter outros excipientes, como conservantes, antioxidantes, tampões, agentes indutores de viscosidade, corantes e essências.
O termo loção é sado para preparações líquidas tópicas.
 Nasais
 Parenterais: injetadas pela pele ou pelas membranas, ou ainda diretamente nos vasos sanguíneos, músculos, órgãos ou outros tecidos.
Características: pelo fato de serem injetáveis são necessárias considerações especiais quanto à osmolaridade e ao pH destas soluções. Elas devem obedecer aos padrões de qualidade que garantam esterilidade ao produto com ausência de pirogênios, de partículas e contaminantes.
ÁGUA: solvente mais utilizado nos produtos estéreis. 
Água para injeção: presença de sólidos totais (< 1 mg por 100 ml de H2O).
Água estéril para injeção: água esterilizada e acondicionada em recipientes de dose única. Livre de pirogênios e não pode conter nenhum agente antimicrobiano ou outro material. 
Água bacteriostática para injeção: água estéril para injeção contendo um ou mais agentes antimicrobianos. Devido aos agentes antimicrobianos esta água deve ser usada em soluções parenterais administradas em pequenos volumes.
DESVANTAGENS:
Líquidos são volumosos e, portanto, geram dificuldades de transporte e estocagem. Perda imediata e total do volume de medicamento em casos de quebra do recipiente. 
Menor estabilidade em relação as formas sólidas. Os líquidos estão sujeitos a reações de hidrolise. 
Consiste em um meio propicio ao crescimento de microrganismos, requerendo a adição de conservantes. Na administração, a precisão da dose depende da habilidade do paciente em medir uma colher de 5, 10 ou 15 ml da solução.
O sabor normalmente desagradável de alguns fármacos é sempre mais desagradável em soluções do que quando incorporados em formas sólidas. Contudo, as soluções podem tornar-se mais palatáveis mediante adição de substâncias flavorizantes.
VANTAGENS:
Líquidos são mais facilmente deglutidos do que os sólidos e, por essa razão, são mais indicados para uso pediátrico e geriátrico.
 Maior biodisponibilidade que as formas sólidas. 
Solução consiste em uma dispersão homogênea e, por essa razão, o fármaco está uniformemente distribuído em todas as partes da preparação. Este fato não é observado nas emulsões e suspensões, podendo ocorrer uma distribuição desigual do fármaco em função da separação das fases. 
Alguns fármacos (AAS ou cloreto de potássio) podem causar irritações ou danos na mucosa gástricas, mais especial quando se depositam em uma determinada área, como geralmente ocorre na ingestão de formas sólidas. As soluções podem diminuir este efeito, uma vez que, nesse caso, o fármaco é rapidamente diluído no conteúdo gástrico.
FATORES QUE MODIFICAM A DISSOLUÇÃO
pH: dependendo do caráter ácido ou básico do soluto, há maior ou menor dissolução do mesmo em função do pH do solvente;
Agitação: em geral, quanto maior a agitação, melhor a dissolução;
Tamanho do soluto: quanto menor a partícula de soluto a ser dissolvido, melhor a sua dissolução;
Temperatura: em geral, o aumento da temperatura facilita a dissolução;
Constante dielétrica do solvente: para solutos polares, quanto maior a constante dielétrica do solvente, melhor a dissolução;
Uso de co-solventes e substâncias hidrotrópicas: facilitam a dissolução. Ex.: álcool como co-solvente do metilparabeno em água; iodeto de sódio e de potássio facilitam a dissolução do iodo na água.

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