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Roteiro Prático de Monitoria de Histologia Tecidos (PDF)

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Tecidos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Biologia Roberto Alcântara
Departamento de Histologia e Embriologia
Professoras e Orientadoras: 
Ana Carolina Stambo Machado, Jemima Fuentes e Simone
Monitores de Histologia 2016: 
Aron St’s Camilo, Gabriela Yang, Lukas Duartes, Mariana Fonseca, Rayla Senra
Índice:
1. Tecido Epitelial
2. Tecido Conjuntivo
3. Tecido Adiposo
4. Tecido Cartilaginoso
5. Tecido Ósseo
6. Tecido Sanguíneo
7. Tecido Muscular
8. Tecido Nervoso
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Lâminas Histológicas do Departamento de Histologia e Embriologia (DHE) 
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e
Atlas Digital de Histologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 
Roteiro Prático de Monitoria de Histologia
Tecido Epitelial de Revestimento
• Lâmina 37: Rim (Túbulos Contorcidos)
Epitélio Cúbico Simples
Uma única camada de células com núcleos 
arredondados
• Lâmina 37: Rim (Cápsula Glomerular)
Epitélio Pavimentoso Simples
Uma única camada de células com núcleos 
achatados.
• Lâmina 13: Esôfago
Epitélio Estratificado Pavimentoso não 
queratinizado
Várias camadas de células com núcleos achatados
• Lâmina 17: Duodeno
Epitélio Cilíndrico Simples com Planura 
Estriada e células caliciformes
Uma única camada de células com núcleos 
alongados;
Células caliciformes pouco coradas na região 
apical/supranuclear;
Presença de planura estriada
• Lâmina 27: Traqueia 
Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado 
com células calIciformes
Única camada de células com núcleos alongados 
em diferentes alturas;
Região apical anucleada e com células caliciformes 
pouco coradas
Para identificar e classificar o tecido epitelial, devemos observar: (1) número de camadas (simples,
pseudoestratificado ou estratificado); (2) forma das células (pavimentoso, cúbico, cilíndrico), (3)
forma e a posição do núcleo, (3) especializações apicais, (4) presença ou não da queratinização e (5)
presença ou não das células caliciformes.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Epitelial de Revestimento
• Lâmina 39: Bexiga
Epitélio de Transição
Epitélio estratificado com células globosas e de superfície convexa 
na camada superficial
• Lâmia 33: Epidídimo
Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico estereociliado
Única camada de células com núcleos ovalados em diferentes 
alturas e apoiadas na membrana basal
• Lâmina 02: Pele Espessa
Epitélio Estratificado pavimentoso queratinizado
Várias camadas de células com núcleos achatados na superfície 
apical
Observação
′ Na microscopia óptica 
ou de luz, observa-se 
planura estriada, que é 
formada 
ultraestruturalmente
pelo conjunto de 
microvilosidades. Estas 
observadas na 
microscopia eletrônica.
′ Os termos planura 
estriada e borda/orla
em escova designam a 
mesma estrutura. 
Porém, o segundo é 
referente ao rim, em
geral.
É curioso saber!
′ Epi – prefixo grego, epi
significa sobre
′ O tecido epitelial é 
caracterizado por 
células poliédricas, 
justapostas e com 
pouca matriz 
extracelular entre elas.
′ Dividem-se em dois 
tipos: tecido epitelial de 
revestimento e tecido 
epitelial glandular.
Dica:
′ Para identificar qual 
formato celular em 
epitélios estratificados, 
deve-se avaliar o 
formato da última 
camada de células.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Epitelial de Secreção ou Glandular
• Lâmina 19: Intestino Grosso
Glândulas exócrinas unicelulares mucosas -
Células caliciformes
• Lâmina 26: Pâncreas
Ácinos Serosos
Núcleos arredondados centrais, citoplasma bem 
corado com grânulos de secreção
• Lâmina 22: Parótida
Ácinos Serosos
Núcleos arredondados centrais, citoplasma bem 
corado com grânulos de secreção
• Glândula Sublingual
Ácinos Mucosos
Núcleos achatados periféricos, citoplasma pouco 
corado com grânulos esbranquiçados na região 
apical; Presença de ducto
• Lâmina 23: Glândula Submandibular
Ácinos Mistos
Conjunto de células mucosas pouco coradas 
envolvido por meia-lua serosa bem corada
Tipo de Glândulas
′ Exócrinas, mantêm sua conexão com o 
epitélio do qual se originam e apresentam 
sempre duas porções: secretora e excretora.
′ Endócrinas, cuja conexão com epitélio é 
obliterada e reabsorvida durante o 
desenvolvimento; pois, não têm ductos e suas 
secreções são lançadas e transportadas para 
o seu local de ação pela circulação sanguínea. 
Segundo aorganização celular, podem ser: (1) 
cordonal, as células formam cordões anasto-
mosados, entremeados por capilares sanguí-
neos. O produto é liberado de acordo com a 
produção; ou, (2) folicular, as células formam 
vesículas preenchidos de material secretado. 
Há armazenamento e metabolização do 
produto que é liberado por estímulo nervoso.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Conjuntivo
• Lâmina 02: Pele Espessa
Tecido Conjuntivo Frouxo
Grande quantidade de núcleos celulares e fibras finas, delicadas e dispersas
Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado
Poucos núcleos celulares e grande quantidade de fibras/feixes espessas e não organizadas
• Lâmina 03: Tendão
Tecido Conjuntivo Denso Modelado Tecido Conjuntivo Denso Modelado
Poucos núcleos celulares achatados e grande quantidade de fibras/feixes espessas e organizadas;
Vascularização quase nula
Observação: O tendão da figura direita apresenta uma coloração de Tricrômico de Gomori.
epitélio
É curioso saber!
′ Tecido Conjuntivo significa: que une, que junta.
′ O tecido conjuntivo é caracterizado por um alto grau de polimorfismo celular (células com formas 
e funções variadas), e também por apresentar abundância em matriz extracelular, esta 
características é responsável por deixarem as células bem espaçadas uma das outras.
′ O tecido conjuntivo é classificado em: tecido conjuntivo propriamente dito (frouxo ou denso) e 
tecido de propriedades especiais (tecidos ósseo, cartilaginoso, sanguíneo, adiposo, entre outros).
• Lâmina 33: Epidídimo
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Adiposo
• Lâmina –
Tecido Adiposo Unilocular
Célula com núcleo achatado e periférico, 
citoplasma com uma grande gotícula lipídica
• Lâmina –
Tecido Adiposo Multilocular
Célula com núcleo arredondado e centra, 
citoplasma com várias gotículas lipídicas
Dica:
′ Avalie dois aspectos para diagnóstico desse tecido: a localização do núcleo e a quantidade de 
gotículas lipídicas.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
• Lâmina 27: Traqueia
Cartilagem Hialina
Presença de pericôndrio, grupos isogênicos e matriz homogênea
• Lâmina 03: Pavilhão Auricular
Cartilagem Elástica
Presença de pericôndrio, grupos isogênicos e matriz heterogênea com fibras elásticas 
• Lâmina: --
Cartilagem Fibrosa
Fileiras alongadas de condrócitos e grande quantidade de fibras colágenas
Tecido Cartilaginoso
pericôndrio
condroblasto
condrócito
matriz inter-
territorial
É curioso saber!
′ Condro – do grego, khondro significa 
cartilagem.
′ É um tipo de tecido conjuntivo com função 
de sustentação, é avascular, sendo sua 
nutrição realizada pelo pericôndrio (tecido 
que envolve a cartilagem).
Observação
′ Grupos isogênicos: condrócitos que 
ocupam a mesma lacuna na matriz.
′ Matriz territorial: circunda os grupos 
isogênicos; apresenta basofilia acentuada.
′ Matriz interterritorial: situa-se mais 
afastada das células
matriz 
territorial
DHE-UERJl Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
• Lâmina 08: Osso Compacto - Tecido ósseo secundário
Presença de sistema de Havers com canal de Havers e lamelas ósseas concêntricas
• Lâmina 06: Ossificação Endocondral
Zonas distintas no processo de ossificação: zona de repouso, zona de cartilagem seriada, zona de 
cartilagem hipertrófica e zona de cartilagem calcificada
• Lâmina 05: Cabeça de Feto
Ossificação Intramembranosa
Osteoblastos enfileirados em arranjo epitelioidal em torno das traves ósseas 
(ou células mesenquimais)
Tecido Ósseo
Canal de Havers
Lacunas com 
osteócitos
tecido mesenquimal
Lamelas 
osteoblastos enfileirados
matriz 
osteócitos
Observação
′ É um tipo de tecido conjuntivo com função de sustentação e é dividido em osso compacto e osso 
esponjoso. O sistema de Harvers, característico do osso compacto, é formado pelo canal central 
de Harvers e por lamelas concêntricas. 
′ Pode ser preparado por: (1) método do desgaste, em que não preserva os elementos orgânicos, só 
a disposição dos minerais onde as células estavam; e, (2) método da descalcificação, onde são 
empregados ácidos fortes que ao se ligarem aos minerais, desfazem suas ligações, resultando 
somente a parte orgânica. Tudo isso é feito para facilitar o corte.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Junqueira & Carneiro; Histologia 
Básica, 12. ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan, 2013.
Junqueira & Carneiro; Histologia 
Básica, 12. ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan, 2013.
Observação
′ Eritrócitos ou Hemácias
Neutrófilos
Granulócitos Eosinólfilos
Basófilos
′ Leucócitos
Agranulócitos Monócitos
Linfócitos
′ Plaquetas
Sangue
• Eritrócitos e Plaquetas
Ausência de núcleo e citoplasma acidófila 
(vermelho/rosa)
• Neutrófilo
Muito lobulado (ex: trilobulado) e citoplasma 
acidófila [ou neutra corada pela eosina e pelos 
azures]
• Eosinófilo
Bilobulados e grânulos acidófilas (citoplasma rosada)
• Basófilo
Núcleo irregular (formato em S) e muitos grânulos 
basófilos (coram de roxo) recobrindo o núcleo
• Monócito
Núcleo reniforme e excêntrico, célula volumosa 
(maior em relação às hemácias) com presença de 
vacúolo (nem sempre)
• Linfócito
Núcleo grande e esférico e citoplasma escasso
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Muscular
• Lâmina 12: Língua
Músculo Estriado Esquelético
Estriações transversais e células multinucleadas com núcleos 
periféricos
• Lâmina 11: Coração (Miocárdio)
Musculo Estriado Cardíaco
Células alongadas e ramificadas com um ou dois núcleos 
arredondados e centrais, estriações transversais e discos intercalares
• Lâmina 39: Bexiga
Músculo Liso
Fibras fusiformes com um núcleo central e ausência de estriações
transversais
papilas linguais
Músculo 
estriado 
esquelético
Estriações
transversais
É bom saber
′ As fibras musculares são, 
geralmente, envolvidas 
por tecido conjuntivo. 
- Epimísio é uma camada 
densa de tecido conjun-
tivo que envolve todo o 
músculo. 
- Perimísio deriva do 
epimísio e envolve feixes 
ou facísculos de células 
musculares. 
- Endomísio é uma 
delicada camada de 
células reticulares e de 
matriz que envolve cada 
célula muscular. Esses 3 
envoltórios são bem 
visualizados no músculo 
estriado esquelético.
′ As células (ou fibras) 
musculares têm nomes 
específicos para as suas 
organelas:
- Membrana plasmática: 
sarcolema
- Citoplasma: sarcoplasma
- Retículo endoplasmático: 
retículo sarcoplasmático.
Cuidado
′ Não confunda Tecido 
Conjuntivo denso 
modelado com Tecido 
Muscular!
Enquanto o tecido conjun-
tivo denso modelado apre-
senta poucos núcleos celu-
lares achatados e grande 
quantidade de fibras/feixes 
espessas e organizadas, o 
músculos liso é caractere-
zado por fibras fusiformes 
com um núcleo central e 
ausência de estriações
transversais.
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca
Tecido Nervoso
• Lâmina 9: Cérebro
Substância Cinzenta
• Lâmina 9: Cerebelo
Substância Cinzenta
• Lâmina 9: Medula Espinhal
Substância Cinzenta
Substância Branca
Presença de fibras mielinizadas (axônio com 
mielina) e células da glia; sem corpos celulares do 
neurônio
Substância Branca
Presença de fibras mielinizadas (axônio com 
mielina) e células da glia; sem corpos celulares do 
neurônio
Substância Branca
Presença de neurônios 
estrelados e células da glia
Presença de fibras 
mielinizadas (axônio com 
mielina) e células da glia; 
sem corpos celulares do 
neurônio
H medular
Presença de neurônios piriformes 
(ou de Purkinje) e células da glia
Presença de neurônios piramidais e 
células da glia
Células ependimárias
revestem o canal medular
DHE-UERJ l Monitoria de Histologia 2016 l Roteiro Prático
Organizado por Gabriela Yang e Mariana Fonseca

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