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DEUS É LUZ 1. A mais régia das igrejas era um mosteiro = Saint-Denis-en-France/ batismo de Clóvis. Santuário como necrópole desde Carlos Martel passando por Pepino, o Breve e Carlos o Calvo e os herdeiros dos duques de França, os Capetos. Saint Denis ultrapassava Aix-la-Chapelle e era dali que saía a matéria literária Séc. XII – sensível aumento das riquezas e retomada da influência otoniana. Refluxo! 2. Suger – partidário da opus Dei 3. O mosteiro maior de todos porque real. 4. Cocepção teológica da arquitetura. Dionysus, o areopagita = construção mística do pensamento cristão. Imagem hierárquica do universo visível e invisível. 5. A luz e sua irradiação como fundamento. O criado conduz ao incriado por uma escala de analogias e de concordâncias. Elucidá-las era avançar no conhecimento de Deus, luz absoluta. 6. Objetivo da reforma = reduzir à unidade a cerimônia litúrgica por meio da coesão luminosa. Poética da luz. Outros objetos = pedras preciosas e ourivesaria sacra. 7. Outras funções do tesouro = não mais martírio e sim celebração 8. Figura do homem se libertando das molduras românicas 9. O Cristo é o dos Evangelhos sinópticos: toma o rosto do homem 10. Cruzadas como descoberta da humanidade de Deus 11. Passos intelectuais da teologia monástica de Walafried Strabon (IX) . Homem = corpo + alma + espírito correspondendo a três sentidos das Escrituras = o literal, o moral e o místico. Exercícios de elucidação. 12. Santo Agostinho – o AntigoTestamento não é senão o Novo coberto por um véu e o Novo, senão o Antigo Testamento desvendado. A História simbólica cumprindo se na realidade. 13. Ensino das concordâncias como uma apologética ortodoxa erguida contra os desvios heréticos, como uma profissão de direita fé. 3 padres = trindade e Jesus eram a verdadeira porta. Antigos profetas = escolta real de Cristo. A cruz refuta soberanamente todas as dúvidas obscuras, desafia os pregadores clandestinos que, na sombra de todas as seitas, negam que o homem possa ser resgatado pela morte de um homem carnal. Todo o jogo das analogias está de acordo em glorificar, contra as seduções dualistas, não a transcendência de Deus, mas a sua encarnação. Teologia do homem iluminado. 14. Cister e as heresias. 1. Continuação após Suger: os bispos das cidades / Realezas e bispados. A transferência da iniciativa artística da abadia para as catedrais acompanhava o profundo movimento das estruturas sociais. 2. Cidades da Gália, arroteamentos novos, feiras de Champagne, antigas cidades romanas revigoradas. 3. Novo tipo de riqueza – valores móveis – linguotes, especiarias etc. 4. Os cônegos participavam nos negócios, vendiam trigo e vinho, procuravam os melhores preços. Cobravam dízimos e impostos. Os burgueses eram seus homens, seus súditos sujeitos à finta e à talha. Por vezes os burgueses protestavam, formavam comunas. O tratado concedia privilégios à cidade. Prometia menos arbitrariedade mas no fim das contas, firmava o domínio da catedral sobre as riquezas burguesas. 5. Diminuição das doações piedosas por parte dos senhores feudais. 6. Bispo = grande senhor, união do poder pastoral e da realeza 7. A catedral é também orgulho burguês. Selo das comunas. 8. Transferência do ensino dos mosteiros para as catedrais. Catedrais também eram escolas, focos de estudo Mas como os bispos eram por demais ocupados - assistiam nas cortes dos reis, julgavam e conduziam expedições militares – o ensino passava para os clérigos. 9. Escolas para um melhor preparo para a vida ativa. Melhores postos na Igreja. 10. Estudo monástico = exercício fechado sobre a contemplação, baseado na meditação solitária do texto sagrado e no lento caminhar do espírito ao correr dos símbolos e analogias x discussão e disputas como os torneios. Interpretação crítica do texto sagrado + consolidação da doutrina pela difusão da verdade. Iniciação gramatical e retórica + dialética ( arte do raciocínio, a dúvida ). Interrogação + discussão = conclusão e por fim as sentenças. Ninguém pode acreditar sem compreender. 11. Aristóteles tornou-se o Filósofo e a dialética a rainha do trivium. Nela se apoiam todos os progressos do espírito que pela ratio ultrapassa e torna inteligível a experiência dos sentidos, depois pelo intellectus reporta as coisas à sua causa divina e capta a ordem da criação para chegar enfim ao verdadeiro saber, à sapientia.
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