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1 TABELA PERIÓDICA E PERIODICIDADE QUÍMICA INORGÂNICA PROFA. VALESKA S. AGUIAR O DESENVOLVIMENTO DA TABELA PERIÓDICA Em 2002, havia 115 elementos conhecidos. A maior parte dos elementos foi descoberta entre 1735 e 1843. Como organizar 115 elementos diferentes de forma que possamos fazer previsões sobre elementos não descobertos? O DESENVOLVIMENTO DA TABELA PERIÓDICA Ordenar os elementos de modo que reflitam as tendências nas propriedades físicas e químicas. A primeira tentativa (Mendeleyev e Meyer) ordenou os elementos em ordem crescente de massa atômica. Faltaram alguns elementos nesse esquema: Por exemplo: em 1871, Mendeleyev observou que a posição mais adequada para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si. Ele previu um número de propriedades para este elemento. Em 1886, o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se equipararam bem à previsão de Mendeleyev. 2 FORMA LONGA DA TABELA PERIÓDICA A TABELA PERIÓDICA Dmitri Mendeleyev desenvolveu a tabela periódica moderna. Ele supôs que as propriedades dos elementos fossem FUNÇÃO PERIÓDICA DE SUAS MASSAS ATÔMICAS. Hoje se sabe que são funções periódicas de seus ! Períodos na tabela periódica GRUPOS/FAMÍLIAS NA TABELA PERIÓDICA 3 OS ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA OS ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA Grupo Nome Elementos 1 Metais alcalinos Li, Na, K, Rb, Cs, Fr 2 Metais alcalinos terrosos Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra 13 Grupo do boro B, Al, Ga, In, Tl 14 Grupo do carbono C, Si, Ge, Sn, Pb 15 Grupo do nitrogênio N, P, As, Sb, Bi 16 Calcogênios O, S, Se, Te, Po 17 Halogênios F, Cl, Br, I, At 18 Gases nobres He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn Cada elemento pertencente ao mesmo grupo da tabela periódica apresenta propriedades similares Mesmo tipo de organização eletrônica OS ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA Elementos em uma mesma COLUNA Orbitais do nível mais EXTERNO = Orbitais de Valência Exemplo: O e S pertencem à família 6 Distribuição eletrônica para O e S: O: [He] 2s 2p S: [Ne] 3s 3p 6 elétrons no nível mais externo Propriedades similares Nos níveis ocupados pelos elétrons mais externos O: Nível 2 S: Nível 3 CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA DOS ELEMENTOS PERIODICIDADE NA TABELA PERIÓDICA Agrupamento dos elementos Grupos, famílias ou colunas Períodos Verticalmente Horizontalmente Diferença no NÍVEL MAIS EXTERNO ocupado por elétrons Diferença na QUANTIDADE DE ELÉTRONS QUE OCUPAM O MESMO NÍVEL MAIS EXTERNO 4 LEI DE COULOMB Força de atração entre duas cargas elétricas depende da magnitude das cargas e da distância entre elas Em um átomo... A força de atração entre um elétron e o núcleo depende da magnitude da CARGA NUCLEAR LÍQUIDA que age no elétron e da distância média entre o núcleo e o elétron A força de atração aumenta na mesma proporção que a carga nuclear e, diminui à medida que o elétron se afasta do núcleo Mas, não temos apenas um elétron e um núcleo... Há muitos elétrons em um átomo polieletrônico ELÉTRON ATRAÍDO PELO NÚCLEO E REPELIDO PELOS DEMAIS ELÉTRONS UM CONCEITO IMPORTANTE: CARGA NUCLEAR EFETIVA (ZEF) É a carga nuclear (POSITIVA) que afeta um ELÉTRON específico; é a carga “sentida” por um elétron em um átomo polieletrônico Os elétrons mais externos sentirão uma carga nuclear menos intensa do que deveriam devido ao efeito de BLINDAGEM exercido pelos elétrons mais internos!!! Nº de prótons no núcleo Nº médio de elétrons que está entre o núcleo e o elétron em questão CARGA NUCLEAR EFETIVA Um elétron específico interage com o AMBIENTE MÉDIO ao seu redor Ambiente médio criado pelo núcleo e os outros elétrons do átomo Densidade eletrônica entre o núcleo e um elétron mais externo diminui a carga nuclear efetiva que age neste elétron mais externo A densidade eletrônica relativa aos elétrons mais internos blinda ou protege os elétrons mais externos da carga total do núcleo ESTIMANDO A CARGA NUCLEAR EFETIVA Em um átomo de Mg... Se o cerne de Ne (distribuição eletrônica similar a deste átomo) fosse COMPLETAMENTE eficiente em blindar do núcleo os elétrons de valência, cada elétron de valência sofreria (sentiria) uma carga nuclear efetiva de 2+ COMO VARIA A CARGA NUCLEAR EFETIVA Em um mesmo período Aumento no número atômico Igual número de elétrons internos Aumenta a quantidade de elétrons de valência no MESMO nível mais externo Blindagem pouco efetiva Grande AUMENTO NA CARGA NUCLEAR EFETIVA em um mesmo período, no sentido de aumento do número atômico Exemplo: Li 1s2 2s1 à 3 – 2 = 1+ Be 1s2 2s2 à 4 – 2 = 2+ COMO VARIA A CARGA NUCLEAR EFETIVA Em uma mesma família Aumento no número atômico Igual número de elétrons externos Aumenta a quantidade de níveis e, assim, o nível mais externo de cada elemento é mais energético Blindagem mais efetiva Esperava-se que a carga nuclear efetiva fosse constante ao longo da mesma família à Porém, sofre um pequeno aumento no início da família Compensação pelo maior número atômico 5 COMO VARIA A CARGA NUCLEAR EFETIVA Em uma mesma família e em um mesmo período RAIOS ATÔMICOS É a distância entre o núcleo e o nível em que se encontram os elétrons mais externos VARIAÇÃO DO RAIO ATÔMICO VARIAÇÃO DO RAIO ATÔMICO TAMANHO DOS ÍONS O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto iônico. O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência. Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são MENORES do que os átomos que lhes dão origem. Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são MAIORES do que os átomos que lhes dão origem. VARIAÇÃO DO RAIO ATÔMICO EM ÍONS CÁTION Sua formação desocupa orbitais mais externos Redução de repulsão elétron-elétron O tamanho dos cátions é MENOR que o tamanho do átomo de origem ÂNION Sua formação considera a adição de elétrons a um átomo neutro Aumento da repulsão elétron-elétron O tamanho dos ânions é MAIOR que o tamanho do átomo de origem Para íons de mesma carga, o tamanho aumenta à medida que descemos em uma mesma família 6 VARIAÇÃO DO RAIO ATÔMICO EM ÍONS ENERGIA DE IONIZAÇÃO É a energia necessária para remover um elétron de um mol de átomos ou íons no seu estado gasoso, isolado e em seu estado fundamental. Já a segunda energia de ionização é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso. ENERGIA DE IONIZAÇÃO NO PERÍODO ENERGIA DE IONIZAÇÃO NA FAMÍLIA 7 AFINIDADE ELETRÔNICA Originalmente, foi definida como a energia liberada quando um elétron é adicionado a um mol de átomos ou íons no estado gasoso De acordo com esta definição, os elementos do lado direito e acima da tabela (O, F, Cl) apresentam os maiores valores de afinidade eletrônica AFINIDADE ELETRÔNICA / kJ mol-1 ELETRONEGATIVIDADE Segundo Pauling, em 1932.... Eletronegatividade é o poder de um átomo EM UMA MOLÉCULA de atrair elétrons (par de elétrons de uma ligação covalente) para si ELETRONEGATIVIDADE METAIS, NÃO-METAIS (OU AMETAIS) E METALÓIDES (OU SEMIMETAIS)
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