Buscar

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEMA 17 INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
Conceito
A intervenção do Estado na propriedade privada se justifica sempre para:
- atender ao interesse público
- supremacia do interesse público sobre o privado
 Modalidades de intervenção
1ª forma – limitação administrativa
- medidas de caráter geral
- fundamento no poder de polícia do Estado
- gera para os proprietários obrigações positivas ou negativas
- tem como fim o bem estar social
Características:
1) É uma forma suave de intervenção, pois não há restrição à posse
 Exemplos: 
Código de Obras dos municípios:
 metragem mínima de recuo 
 obrigação de construir muro de alinhamento 
 instalar equipamentos contra incêndio 		
Leis de zoneamento e planos diretores:
 proibição de desenvolver atividade comercial em zona residencial
 limitação quanto à altura ou gabarito das edificações
2) É uma limitação de caráter geral, atingindo a todos
3) Tem caráter gratuito, pois não cabe indenização ao particular prejudicado.
4) Inexiste restrição quanto à posse do bem
2ª forma – servidão administrativa
- imposição de ônus real a um bem particular 
- propósito de assegurar a realização de um serviço público
 Exemplos: 
 servidão para passagens de torres de transmissão de energia elétrica
 poste no muro da casa
 torre de energia no terreno
 para passagem de cabos de telefonia e instalação de placas indicativas de ruas em imóveis particulares
Características:
1) perpetuidade, perdurando o gravame enquanto subsistir a necessidade pública.
2) distinção entre limitação e servidão, é a generalidade e a singularidade
3) indenização fica condicionada à comprovação de prejuízo.
3ª forma – requisição administrativa
- utilização de bens ou serviços particulares pela adm 
- em razão de perigo público iminente, no caso de bens
 Exemplos perigo:
 requisição de escola privada, para alojar desabrigados de uma enchente.
 Características:
1) desnecessária autorização judicial
2) decreto pelo prefeito basta
3) medida dotada de autoexecutoriedade
4) indenização só se houver dano
5) requisição sobre bens móveis, imóveis ou semoventes e até sobre serviços:
 Exemplos serviços: 
 prestação do serviço militar 
 mesário nas eleições, neste caso não se verifica a exigência de perigo público iminente.
 
4ª forma – ocupação temporária
 - restrição provisória do uso da coisa em favor da adm pública p/ fins de interesse público
 Exemplos ocupação provisória: 
 art. 36 do Dec-Lei n. 3.365/41 - de terrenos não edificados, vizinhos a obras públicas, destinada a auxiliar a sua execução. Assim, o imóvel objeto da intervenção pode ser utilizado para o armazenamento de materiais e equipamentos empregados na obra.
5ª forma – tombamento
- procedimento administrativo 
- poder público sujeita determinados bens a restrições parciais
- objetivando a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural
Fundamento legal
-Art. 216, §1º, da CF e Decreto-Lei n. 25/37, norma geral.
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
 Competência Material (quem pode tombar)
- da União, Estados e Municípios (art. 23, III, da CF). 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
*procedimento não é ato, é conjunto de atos * tombar é para preservar/gratuito
Natureza do bem a ser tombado
- Qualquer bem, seja móvel ou imóvel.
Efeitos do tombamento
a) imodificabilidade do bem tombado 
- não pode ser demolido ou mutilado
- pequenas intervenções como pinturas, reparos ou restaurações
- autorizados pelo órgão competente.
b) restrições a imóveis vizinhos 
- não podem fazer construções que impeçam ou prejudiquem a visibilidade da coisa protegida, tampouco podem colocar anúncios ou cartazes.
c) dever de conservação do bem 
- proceder às obras de conservação e reparação necessárias à preservação do bem
- titular do domínio não tem recursos para às obras, comunicar ao órgão competente
- comunicado o órgão, a obrigação se transfere à administração
- se a adm não tomar providências, proprietário pede o cancelamento do tombamento
 d) indenização 
- o tombamento, de per si, não obriga ao pagamento de indenização
- comprovado o dano pelo proprietário do imóvel, é cabível indenização
- esvaziamento do valor patrimonial do imóvel, comprovado, obriga indenização
 
e) alienação do imóvel
- possível, se conferido o direito de preferência na ordem: União, Estado e Municípios
- violação do direito de preferência torna nula a alienação
Formas de instituição do tombamento
De ofício 
- incide sobre os bens públicos
- notificar a entidade a que pertence o bem (notificado, a restrição inicia os seus efeitos)
Voluntário 
- resultante do consentimento do particular proprietário da coisa, vontade do proprietário
Compulsório 
- ocorre quando o proprietário se recusar a anuir à inscrição do bem (queria o proprietário ou não)
- deve ser realizado por intermédio de processo administrativo
- ao iniciar o processo administrativo, pode ser procedido ao tombamento provisório 
- o tombamento definitivo se dá com a inscrição do bem no “Livro do Tombo” (cadastro público dos bens tombados). A adm também deve registrar no CRI para obter o direito de preferência, quando da sua alienação pelo proprietário
- segue art. 9º do DL nº 25/37. 
Art. 9º O tombamento compulsório se fará de acôrdo com o seguinte processo:
 1) o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por seu órgão competente, notificará o proprietário para anuir ao tombamento, dentro do prazo de quinze dias, a contar do recebimento da notificação, ou para, si o quisér impugnar, oferecer dentro do mesmo prazo as razões de sua impugnação.
 2) no caso de não haver impugnação dentro do prazo assinado. que é fatal, o diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional mandará por simples despacho que se proceda à inscrição da coisa no competente Livro do Tombo.
 3) se a impugnação for oferecida dentro do prazo assinado, far-se-á vista da mesma, dentro de outros quinze dias fatais, ao órgão de que houver emanado a iniciativa do tombamento, afim de sustentá-la. Em seguida, independentemente de custas, será o processo remetido ao Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que proferirá decisão a respeito, dentro do prazo de sessenta dias, a contar do seu recebimento. Dessa decisão não caberá recurso.
 Art. 10. O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º desta lei, será considerado provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído pela inscrição dos referidos bens no competente Livro do Tombo.
 Parágrafo único. Para todas os efeitos, salvo a disposição do art. 13 desta lei, o tombamento provisório se equiparará ao definitivo.
Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.
6ª forma – Desapropriação/ Expropriação 
- processo que a adm pública retira compulsoriamente de alguém a propriedade de um bem (bem móvel, imóvel e também direitos)
- o bem passa a integrar o patrimônio público
- em virtude de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social
- mediante o pagamento de prévia indenização em dinheiro 
 -sem prévia indenização- arts 182,§4º,III, 184 da CF (pagamento com título da dívida agrária, em 10 e 20 anos)
Art. 182. A política de desenvolvimentourbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária, assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no exercício.
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
- sem indenização (confisco) art. 243 da CF 
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. 
Previsão constitucional
Arts. 5º, XXIV, 182,§4º,III, 184 e 243 da CF.
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
Principais previsões legais 
 DL n. 3.365/41 - necessidade e utilidade públicas.
 Lei n. 4.132/62 (geral) e Lei 8.629/93 e LC n. 76/93 (reforma agrária) - interesse social.
Natureza jurídica
-Forma originária de aquisição da propriedade.
Pressupostos
Necessidade pública
- situação excepcional que impõe a desapropriação de determinado bem. 
- (art 5º do DL 3.365/41): segurança nacional, defesa do Estado, socorro público em caso de calamidade.
Utilidade pública 
-caracterizada por uma circunstância de normalidade
- a expropriação é vantajosa e útil (daí a terminologia “utilidade pública”)
Interesse social 
- relacionado com as camadas mais necessitadas da sociedade
- o Poder Público, nesses casos, tem preponderante o objetivo de neutralizar as desigualdades coletivas. 
 Exemplos: 
 estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola
 construção de casas populares e desapropriação para reforma agrária.
Objeto 
- todos os bens podem ser objeto de desapropriação (móveis e imóveis, materiais e imateriais, públicos ou privados)
- Desapropriação de bem público – art 2º, §2º, do Decreto-Lei n. 3.365/41. “a entidade federativa maior ou central pode expropriar coisas da entidade federativa menor ou local; no entanto, o inverso não é possível.” Tal limitação não ocorre no tombamento. Onde o município, por exemplo, pode tombar um bem da União.
Indenização (art. 5º, XXIV, da CF)
- deve ser prévia: deve ser anterior à efetiva transferência do domínio ao patrimônio público. (não prévia à ocupação do bem pela Administração)
 - juridicamente cabível que o Poder Público se imita na posse do bem antes do pagamento integral do valor indenizatório (imissão provisória na posse)
- em dinheiro: em moeda corrente do País. (não em precatório)
- justa: o valor da indenização deve corresponder ao valor exato do bem (valor de mercado) 
- as benfeitorias devem ser indenizadas, os danos emergentes e lucros cessantes também.
 Exemplos: comércio
 
 Exceções à indenização prévia:
1)Decorrente de descumprimento da função social da propriedade urbana (art. 182, §4º, da CF),
 quando a indenização é paga com títulos da dívida pública resgatáveis em até 10 anos.Sanção
2)Decorrente de descumprimento da função social da propriedade rural usada para fins de reforma agrária (art. 184 da CF), quando a indenização é paga com títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos.
Exceção à indenização (confisco):
1)Desapropriação de terras utilizadas para o cultivo de plantas psicotrópicas e de propriedades 
usadas para exploração de trabalho escravo (art. 243 da CF). Essas terras, depois de desapropriadas,
 só podem ser usadas pelo Estado em programas habitacionais populares e para a reforma agrária.
 
 Os juros nas indenizações
Juros compensatórios
- visam compensar o expropriado pela perda da posse do bem, sem ter recebido a indenização que corresponderia ao seu valor (ele remunera a parte do capital de que o expropriado se viu privado 
durante a tramitação do processo) São contados a partir da imissão do Estado na posse do bem do expropriado. (súm 164 STF/ súm 69,113 e 114 STJ). Pode ser cumulado súm 12 STJ
- taxa desse juros, hoje, é de 12% aa (súm 618 STF) 
Juros moratórios
- na condenação da ação de desapropriação o Juiz fixa a justa indenização na sentença. O pagamento 
é feito por precatório. O artigo 15-B do Decreto-Lei 3.365/41 determina que os juros moratórios são
 devidos a partir de 1º de janeiro do exercício seguinte àquele em que o pagamento deveria ter sido
 feito. A taxa é de 1% am.
 
Tredestinação e retrocessão
 - bem expropriado vier a ser usado para fim diverso daquele indicado pela adm pública no decreto expropriatório
- esse fim que faz surgir o direito de retrocessão pelo expropriado há de não atender o interesse público
- bem expropriado pode até ser usado para fim diverso do previsto no decreto de desapropriação, desde que esse fim atenda o interesse público. 
- esses institutos só incidirão nas circunstâncias em que ao bem expropriado seja dado um uso que não venha a atender ao interesse público
-não atendendo, temos a TREDESTINAÇÃO, surgindo para o expropriado o direito de reaver o bem, direito esse a que se denomina de RETROCESSÃO.
Processo de desapropriação
- desapropriação se faz por intermédio de um processo.
 1ª Fase – Fase Declaratória 
- adm se manifesta a intenção de proceder à expropriação, declarando a utilidade pública, necessidade pública ou de interesse público 
- feita por decreto expedido pelo chefe do executivo
- havendo autorização legal outras entidades da administração podem fazer a declaração expropriatória (ANEEL pode – art. 10 da Lei 9.074/95)
- o legislativo também pode fazer (art. 8º da Lei de Desapropriação).
 
 Efeitos: 
a) fixação do estado do bem
- valor da indenização é definido de acordo com o estado do bem no momento da declaração feita pela adm
 b) benfeitorias 
- após a declaração feita pela adm só serão indenizadas às necessárias e as úteis, se autorizadas pelo Poder Público. 
- as voluptuárias não serão indenizadas.
 c)a Administração Pública passa a ter direito de penetrar no bem. 
- deve ser respeitada a inviolabilidade do domicílio (art. 5º, XL da ,CF). 
- ingresso forçado só com autorização judicial.
d) início do prazo de caducidade 
- declaração tem um prazo de validade que varia de acordo com o pressuposto da desapropriação 
- se utilidade e necessidade pública é de 5 anos
- se interesse público é de 2 anos
e) a Adm diz o destino que será conferido ao bem 
- desvio de destinação do bem caracteriza o que se denomina de Tredestinação (emprego do bem objeto da desapropriação para atender a uma outra finalidade que não a que motivou a desapropriação)
- ocorrendo a tredestinação ilícita (ou seja uso do bem para uma finalidade que não atende o interesse público, nasce para o expropriado o direito de pedir o bem de volta, que se denomina de retrocessão.
2ª Fase – Fase Executória 
- adm toma as medidas para a efetivação da desapropriação (integração do bem ao patrimônio público)
- caso haja permissão legal, a fase 2 pode ser executada também pelos entes da adm indireta ou pelas concessionárias de serviço público.
- fase 2 pode ser administrativa e judicial (depende expropriado concordar ou não com as condições da desapropriação)
- se o expropriado não concordar com as condições oferecidas pela adm, esta deve propor a respectiva ação de desapropriação
- na ação de desapropriação, o Poder Público também pode vir a pedir a imissão provisória na posse, “constitui a ocupação do bem pelo Poder Público, antes mesmo da transferência efetiva da propriedade”, Para ser deferida, além de observar outros requisitos, a adm deverá depositar a quantia fixada legalmente (valor venal, valor de locação etc).

Continue navegando