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resumo do texto - A judicialização das políticas públicas

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Instituto brasiliense de direito público – IDP
Disciplina: Sociologia Jurídica 
Professora: Larissa Tenfen 
Aluna: Fernanda Vale de Sousa Prudente Martins 
2º semestre – matutino 
Resumo sobre “A judicialização das políticas públicas – ativismo judicial ou instrumento de construção da cidadania inclusiva.”
 Somente com a Constituição de 1998 deu relevância à importância do papel do Poder Judiciário sobre a efetivação da gama de direitos sociais no ordenamento jurídico, devido ao aumento da conscientização desses direitos e consequentemente sua demanda no judiciário. Este artigo relaciona a judicialização da política com a construção de cidadania no Estado brasileiro.
Tratando agora sobre a judicialização da política e da judicialização das políticas públicas, podemos dizer que foi um assunto bastante questionado por Koerner e Maciel, dizendo que a politização da justiça e a judicialização da política são declarações correspondentes as quais sugerem os efeitos da expansão do judiciário no processo decisório da democracia moderna. Esses grupos políticos defendem o uso dos espaços judicias para poder assim, expandir sua proteção estatal e a efetivação de direitos de grupos discriminados.
Atualmente os Tribunais Constitucionais apresentam novos papeis, onde passam a ter discussões de cunho político legitimado pela constituição, judicionalizando assim, a política. Os estes federativos do Poder Judiciário da sociedade, previstos no artigo 103 da CF, são compostos por uma comunidade de intérpretes que representam a ligação entre a democracia participativa e os direitos fundamentais. Sendo assim, o Supremo Tribunal Federal se encontra mais receptivo às demandas de variados setores, como sociais, corporativos e políticos. Entende-se que o fenômeno da judicialização da política incluiu as políticas públicas, expandindo seu alcance no contexto tanto jurídico quanto político, abrindo espaço para novas teorias e formas mais invasiva do judiciário, tais fatos decorrerão de uma centralidade maior do Direito.
Outro ponto a ser destacado é sobre: o novo paradigma constituição e o ativismo judicial. Basicamente, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu metas, que dependem de planos governamentais, com caráter programático no qual ocasionou a inércia, inicialmente, no âmbito jurídico. Posteriormente, o judiciário passou a defender a força do ordenamento jurídico da Constituição e da necessidade de efetivação dos seus direitos sociais; isto gerou a afirmação e concretização dos direitos do Poder Judiciário, focando assim, nos operadores do direito em relação à concretização da norma. 
 As novas regras e métodos para interpretação das normas jurídicas representou o neo-constitucionalismo onde tem o Direito como o principal ator tanto no controle da constitucionalidade quanto nas primeiras instâncias. Coberta o desenvolvimento do papel político do Supremo Tribunal Federal. E também concretiza o papel da constituição como centro do direito público, diminuindo a função do Estado e da política. 
A partir daí, se aproxima do ativismo judicial pertencente do Poder Judiciário. Contudo, possui outra forma contrária de olhar o ativismo, por uma visão americana, relacionado a uma postura invasiva do judiciário, ou seja, uso excessivo do poder, considerando-o de caráter majoritário, diminuindo o crédito e o princípio da separação dos poderes; consiste em um ativismo decorrendo de uma vontade de agir. Deste modo a situação da judicialização das políticas públicas poderá originar tanto o ativismo judicial quanto a cidadania inclusiva. 
O último ponto analisado, relaciona o impacto da judicialização das políticas públicas com a cidadania. Foi a atual Constituição que expandiu o conceito de cidadania introduzindo a noção de direitos sociais universais. Hoje em dia a cidadania é reconhecida como inclusiva e ativa – devido a participação comunitária nas decisões e na defesa de direitos e ao acesso à justiça – participando ainda mais da política por meio do direito pela via judiciária. Os movimentos sociais tiveram grande influência sobre os tribunais, o que deu espaço às minorias e influenciou na conscientização das garantias dos seus direitos – processo de consolidação da cidadania inclusiva.
Essa nova percepção do que é ser cidadão transcorre pela ideia de que a proteção social do Estado é um direito individual dos cidadãos e que o reforço do seu caráter de direito foi responsável pela possibilidade de “jurisdição”. O grande desafio da cidadania, no Brasil, é a compreensão do conceito sobre o que é o “patrimônio comum” pelo fato da internalização cultural e de valores por práticas do dia a dia; onde o processo de judicialização, na Constituição, inseriu vários mecanismos processuais que possibilitassem uma cidadania mais participativa.
Finalizando, o presente artigo procurou refletir sobre os fenômenos da judicialização das políticas públicas a partir da demando do cidadão com um olhar sócio-político, exercido, recentemente, pelo Poder Judiciário expondo críticas. O neoconstitucionalismo como sendo uma forma de metodologia de interpretação em relação à separação dos poderes. A maior conscientização dos direitos e da cidadania inclusiva devido o acesso ao Sistema de Justiça. “Esta nova compreensão proporcionará, a longo prazo, a construção de uma cultura política mais consciente dos seus direitos, assimilada como patrimônio comum e exercida nas práticas cotidianas.” (p.12)

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