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Conceito de Obrigações e Responsabilidade Civil

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Conceito de Obrigação:
Obrigação é vinculo jurídico que confere ao credor o direito de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. 
Corresponde a uma relação de natureza pessoal, de crédito e débito, tendo caráter transitório, cujo objetivo consiste numa 
prestação economicamente viável.
Responsabilidade civil é o dever de reparar os danos provocados numa situação onde determinada pessoa sofre prejuízos jurídicos 
como consequência de atos ilícitos praticados por outrem.
O objeto da obrigação pode ser mediato ou imediato.
- Imediato: a conduta humana de dar, fazer ou não fazer.
Ex.: Dar a chave do imóvel ao novo proprietário.
- Mediato: é a prestação em si.
Ex.: O que é dado? A chave.
Simples: que apresenta todos os elementos no singular, ou seja, um sujeito ativo, um sujeito passivo e um objeto.
Composta ou Complexa: contrária a primeira, apresenta qualquer um dos elementos, ou todos, no plural. Por exemplo: um sujeito ativo, 
um sujeito passivo e dois objetos
Obrigações Alternativas 252 ao 256: 
nesta, há uma multiplicidade de prestações possíveis e o cumprimento de apenas uma delas, já satisfaz o credor, concretizando a 
obrigação.
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
§ 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para 
 a deliberação.
§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo 
 entre as partes.
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele 
 obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
Obrigações Cumulativas: 
nesta, há uma multiplicidade de prestações e o devedor se obriga a cumprir todas. Ocorre em prestação 
que requer uma série de atividade para poder concretizar a obrigação principal.
Obrigação de meio: é aquela em que o devedor, ou seja, o sujeito passivo da obrigação, utiliza os seus conhecimentos, meios e 
técnicas para alcançar o resultado pretendido sem, entretanto, se responsabilizar caso este não se produza. Como ocorre nos 
casos de contratos com advogados, os quais devem utilizar todos os meios para conseguir obter a sentença desejada por seu cliente, 
mas em nenhum momento será responsabilizado se não atingir este objetivo.
- Obrigação de resultado é aquela que o sujeito passivo não somente utiliza todos os seus meios, técnicas e conhecimentos 
necessários para a obtenção do resultado, como também se responsabiliza caso este seja diverso do esperado. Sendo assim, 
o devedor (sujeito passivo) só ficará isento da obrigação quando alcançar o resultado almejado.
OBRIGAÇÃO DAR COISA CERTA (ART 233 AO 242): obrigação de dar coisa certa: vínculo jurídico pelo qual o devedor se compromete a entregar ao 
credor determinado bem móvel ou imóvel, perfeitamente individualizado.
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição 
suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo 
equivalente e mais perdas e danos.
Bens divisíveis (257 AO 263): são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso 
a que se destinam.
Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, 
iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
Exemplo: dois devedores devem juntos, por contrato, dez mil reais ao credor. O credor pode cobrar cinco mil reais de cada um dos 
devedores. Entretanto, ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
Obrigação indivisível (257 AO 263)
A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante de 
negócio jurídico.
Exemplo: um quadro, um carro, ou um animal, são objetos indivisíveis por que seu fracionamento altera a substância da coisa. 
Se havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, 
iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão,
 pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais.
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
540 CJF: Havendo perecimento do objeto da prestação indivisível por culpa de apenas um dos devedores, todos respondem, 
de maneira divisível, pelo equivalente e só o culpado, pelas perdas e danos.
SOLIDARIEDADE (ART 264 AO 285)
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, 
cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
265 do CC, a solidariedade nunca é presumida, resultando sempre da força da lei ou da vontade das partes.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
ART 274: O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, 
 sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o 
 pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que 
 corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um 
 devedor solidário em relação aos demais devedores.
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, 
 senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá 
 agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o 
 equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Art. 281. O devedor demandado
pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando 
 as exceções pessoais a outro co-devedor.
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
 A ideia fundamental é que o credor não pode receber mais que uma
vez a prestação que é devida, mas pode exigi-la de qualquer devedor em sua totalidade.
Para a existência de uma obrigação solidária, é indispensável que todos
os devedores solidários estejam obrigados à satisfação do mesmo interesse
do credor na prestação . 
A obrigação é extinta quando esse interesse é satisfeito por qualquer dos
dois codevedores ao único credor ou pelo devedor a qualquer dos cocredores.
SOLIDARIEDADE ATIVA (credor) (É rara. EX: Conta bancaria conjunta)
EM RELAÇÃO AO CREDOR
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
SOLIDARIEDADE PASSIVA (DEVEDORES) Um devedor poderá se responsabilizar pela divida toda
INSOLVENTE: Não ter dinheiro ou bens para efetuar o pagamento da divida.
CESSÃO DE CRÉDITO (286 AO 298)
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o 
devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo, ou que, no caso de mais 
de uma cessão notificada, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito 
constar de escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação.
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.
A cessão de crédito, portanto, é a transmissão, gratuita ou onerosa, de um
direito de crédito do credor a outrem, que, ingressando na relação originária, poderá exigir
do devedor a prestação.
Estão presentes nesta relação:
· Cedente: aquele que transfere o crédito;
· Cessionário: aquele que recebeu o crédito;
· Cedido: o devedor.
TIPOS DE CESSÃO
Cessão de crédito voluntária: é a pactuada livremente entre cedente e cessionário.
Cessão de crédito necessária ou legal: o depositário por força maior houver perdido a coisa depositada e recebido outra em seu lugar, 
é obrigado a entregar a segunda ao depositante, e ceder-lhe as ações que no caso tiver contra o terceiro responsável pela restituição
 da primeira.
Cessão de crédito judicial: é o negócio que ocorre por sentença judicial.
A cessão de crédito é um negócio jurídico bilateral consensual celebrado
entre cedente (o credor originário da obrigação cujo crédito foi cedido) e cessionário
(a pessoa a quem o crédito foi cedido). O devedor cedido não integra o
negócio da cessão. A anuência do devedor, portanto, não é requisito de validade
da cessão, porém a notificação do devedor é necessária para que a cessão produza
efeitos em relação a este (art. 290, CC ).
EXEMPLO: Imagine, por exemplo, que A seja credor de B na quantia de R$ 100.000,00,
que deverá ser paga em 60 (sessenta) dias. A, precisando imediatamente de dinheiro,
transfere o seu crédito a C, pessoa estranha à relação obrigacional, pelo
valor de R$ 90.000,00. B, uma vez notificado, terá que pagar a dívida a C, que
passou, pela cessão, a ser o credor. 
1 REQUISITOS DE VALIDADE
Como negócio jurídico que é, a cessão, para ser válida, precisa preencher os
requisitos do art. 104, CC:
a) Capacidade das partes. Lembre que as partes na cessão são o cedente
(credor originário) e cessionário (terceiro ou credor derivado). Ambos devem
ser capazes ao tempo da cessão.
Além da capacidade, também é exigida a legitimidade das partes, sendo que
a lei pode retirar a legitimidade de determinadas pessoas para serem cedentes
ou cessionários.
b) O crédito tem que ser transmissível. A regra é que todos os créditos
podem ser cedidos. 
c) Forma prescrita ou não defesa em lei. Como regra, a cessão de crédito
é negócio jurídico informal, ou seja, possui forma livre. A forma escrita, seja
por instrumento público, seja por instrumento particular (com a indicação do
lugar em que foi passado, qualificação do cedente e do cessionário, data e objetivo
da cessão e a designação e extensão da cessão), mesmo sendo indiferente à
validade, é condição de eficácia da cessão perante terceiros (art. 288, CC3 ).
A NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR
A notificação do devedor, consoante já visto, não interfere na validade da cessão,
mas sim na eficácia do negócio em relação ao devedor. Essa notificação
pode ser expressa (inclusive mediante a citação do devedor4 ) ou presumida,
quando o devedor espontaneamente, por escrito público ou particular, declara
ciência da cessão. O objetivo da notificação prevista no artigo 290 do Código
Civil é informar ao devedor quem é o seu novo credor, a fim de evitar que se
pague o débito perante o credor originário, impossibilitando o credor derivado
de exigir do devedor a obrigação então adimplida5 .. 
a) Pro soluto - Sem garantia de credito (art. 295, CC11 ).
b) Pro solvendo - Com garantia (art. 297, CC12 ). 
EFEITOS:
A par dos efeitos típicos a cada espécie de cessão (estudados no item anterior),
o efeito imediato da cessão de crédito é a alteração do destinatário da prestação
a ser realizada pelo devedor, que, notificado, deverá pagar ao cessionário, e não
mais ao cedente. 
Como a cessão se aperfeiçoa pelo acordo das vontades do cedente e do cessionário,
independentemente da anuência do devedor cedido, antes mesmo da
notificação o credor derivado poderá praticar todos os atos necessários para a
preservação do direito13 (art. 293, CC14 ), inclusive a inclusão do nome do devedor
nos órgãos de proteção ao crédito15 .
Pelo princípio da gravitação jurídica, a cessão do crédito implica a cessão de
todos os seus acessórios, a não ser que as partes tenham estipulado expressamente
em sentido contrário (art. 287, CC16 ).
ASSUNÇÃO DE DÍVIDA (299 AO 303)
Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o 
devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o 
seu silêncio como recusa.
Conceito: é o instrumento que permite aos sujeitos transferirem a dívida a um terceiro. Não é necessariamente um 
prejuízo para os sujeitos. É sempre contratual, tem natureza jurídica. Não há lei que o brigue 
assunção de dívida. 
Espécies: são formas negociadas, são acordo de vontades. 
A) Por expromissão: é sempre ex clusão, alguém v ai ser excluído do acordo de vontade. Ou seja, se dá entre o credor 
e o terceiro. O dev edor é quem teve a vontade excluída. Não é proibido pelo CC. 
B) Por delegação: transferência. Acordo entre devedor e terceiro, com consentimento EXPRESSO do credor. 
É a regra do CC. art. 299, CC. O credor sempre participa da assunção de dívida, porque é de seu interesse direito, apesar do devedor 
ser sempre o beneficiado. 
EFEITOS:
O principal efeito da cessão é transmitir para o cessionário a titularidade da relação jurídica cedida. Entretanto, o cedente se 
responsabiliza pela existência do crédito ao tempo em que foi cedido, pela sua titularidade e validade, quando tratar-se de cessão 
à título oneroso. No caso de cessão a título gratuito, terá as mesmas responsabilidades se comprovado que agiu de má fé. 
O cessionário, por sua vez, terá todos os direitos e ônus do credor a quem substituiu.
Imputação do pagamento: 352 ao 355
Quando existe entre o mesmo credor e devedor varias dividas, sendo necessario a imputação de qual divida será paga primeiro.
Só imputa-se, se houve dividas liquidas e vencidas.
Art. 352. A pessoa obrigada
por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
Art. 355. Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas forem todas 
 líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa.
PAGAMENTO (304 AO 307):
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à 
 exoneração do devedor.
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não 
 se sub-roga nos direitos do credor.
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, 
 se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em 
 que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e 
 consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
QUEM DEVE PAGAR?
 DEVEDOR. Mas nem sempre é o devedor que vai pagar. Nomenclatura que a doutrina dá para quem paga a 
dívida é: SOLVENS (aquele que dá so lvência à dívida, que realiza o pagamento), independente de ser ou não o devedor.
Terceiro: sujeito que nem é credor e nem é devedor. Não ocupa condição de sujeito, não ocupa nenhuma das polaridades.
Interessado: é o indivíduo que possui INTERESSE JURÍDICO na extinção da obrigação. 
Ex: fiador (que é um caso típico, mas não é o único) é mero garantidor, não é credor, nem devedor. 
Ele tem interesse de extinguir a dívida para poder se desvincular da obrigação. 
Não interessado: é o indivíduo que possui interesse na extinção da dívida, MAS ESSE INTERESSE NÃO É JURÍDICO. 
Interesse afetivo, emocional, de outro cunho. Ex: pai que paga a dívida de um filho que é capaz civilmente. 
Segundo as normas de pagamento, o terceiro não interessado JAMAIS se sub-roga, os interessados podem convencionar 
diferente no contrato, m as por lei, jamais se sub-rogará, porque é prerrogativa do interessado, por lei.
A QUEM SE DEVE PAGAR? (308 AO 312)
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, 
 ou tanto quanto reverter em seu proveito.
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele 
 efetivamente reverteu.
CREDOR: ou a quem de direito é seu representante. Mas nem sempre é feito o pagamento ao credor. 
Se houver pagamento mal feito, paga de novo. O sujeito que recebe o pagamento, seja quem for, é chamado 
de ACCIPIENS, aquele que aceita o pagamento.
Ao representante: Tem que ter autorização prévia, atraves de uma procuração.
ao terceiro: recebe para depois ratificar o recebimento - Efeito Ex-tunc
Feito ao terceito quando ratificado pelo credor:
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, 
ou tanto quanto reverter em seu proveito.
Feito ao terceito se demonstrado que reverteu em beneficio do credor.
Feito ao credor putativo ( aquela pessoa que parece ser a credor, mas não é)
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.
 é aquele indivíduo que dá a real aparência de ser o credor, mas não é! É uma pessoa que você acha que é o credor 
ou que está habilitado a receber por ele. Art. 309, CC – paga mal, mas se for de boa fé ele é válido frente ao credor legítimo. 
Boa fé = senso comum. A boa fé tem que ser do devedor, o credor putativo pode estar de boa ou má fé.
Pagamento feito ao credor incapaz
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele 
efetivamente reverteu.
Quando o credor saber que devedor é incapaz. Quem tem que provar é o devedor.
LUGAR E TEMPO DO PAGAMENTO (327 AO 330)
Como regra, o pagamento será realizado no domicílio do devedor (dívida quesí-
vel ou querable). Contudo, nada impede que as partes ajustem o pagamento no
domicílio do credor (dívida portável ou portable) ou até mesmo em local distinto,
podendo ainda a regra ser excepcionada pela lei, pela natureza da obrigação
ou pelas circunstâncias, conforme art. 327, caput, CC31 . Sendo designados dois
ou mais lugares para o pagamento, cabe ao credor a escolha (art. 327, parágrafo
único, CC32 )33 .
O Código Civil estabelece que o pagamento deve ser efetuado no domicílio do devedor, ou seja, a dívida é quesível, sendo o 
credor responsável por procurar o devedor para haver o seu pagamento.
Tal situação decorre da persecução à facilitação do pagamento por aquele que deve.
Entretanto, a dívida também pode ser portável (ou portable), quando o devedor precisará dirigir-se ao domicílio do credor para se 
isentar da obrigação, passando a ser sua a responsabilidade de provar que ofereceu a prestação ao credor.
Quanto ao tempo do pagamento, se nada for ajustado em sentido diverso
ou se inexistir disposição legal em sentido contrário, pode o credor exigi-lo
imediatamente, a teor do art. 331, CC, no entanto, a possibilidade de cobrança
imediata igualmente pode encontrar óbice na natureza da obrigação ou das circunstâncias
negociais.
Satisfação imediata - No prazo de 48h
Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.
Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar 
o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.
CONSIGNAÇÃO (334 AO 345)
- Hipoteses de cabimento: 
Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
- Pagamento em consignação: Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento 
bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
Consignação judicial: Pagamento judicial
Consignação Extrajudicial: intima e depois entra na justiça.
- Quando ocorre a quitação? 
 Em sentença transitada julgada.
PAGAMENTO EM SUBROGAÇÃO (346 AO 351):
 (substituir o credor) Transferencia dos direitos do credor para aquele que solveu ou emprestou o 
necessario para solve-la.
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não 
 ser privado de direito sobre
imóvel;
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
EFEITOS: 
Satisfativo: satisfativo em relação ao credor primitivo. O credor primitivo vai se satisfazer com o pagamento feito pelo terceiro, 
mas a obrigação permanece para o devedor; a sub-rogação não extingue a dívida;
Translativo: o novo credor vai receber todas as vantagens e direitos do credor primitivo, desde que o pagamento tenha sido 
feito por sub-rogação (349).
ESPECIES:
Legal: quem determina a substituição é a lei, independente da vontade das partes.
Convencional: quem determina a substituição é o contrato.
DAÇÃO DE PAGAMENTO (356 AO 359)
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
Na dação em pagamento o credor consente em receber prestação diversa daquela
que lhe é devida, liberando o devedor.. Há, na dação em pagamento,
a intenção de que a realização de prestação diversa da pactuada seja recebida
como pagamento e tenha o condão de extinguir a obrigação. O consentimento
do credor, portanto, é elemento essencial à dação.
NOVAÇÃO (360 AO 367)
Art. 360. Dá-se a novação:
I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.
Art. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.
É a criação de uma nova obrigação para extinguir a obrigação anterior. É subtituição de uma dívida por outra, extinguindo-se
a primeira, deste modo a existencia dessa nova obrigação é a condição para extinção da obrigaação anterior.
- Requisitos:
Existencia de uma obrigação juridica anterior: Não pode ser nula e nem extinta. Tem que ser anulavel.
- Quando uma obrigação nova for nula ou anulavel, ela volta para anterior.
- Animus Novandi: Intenção de criar algo novo.
ESPECIES:
Novação objeitva (Objeto): Art 360, I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;
Novação Subjetiva ( Sujeito): Art 360, II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
 a) Novação S. passiva: Troca o devedor
 b) Novaçãp O. ativa: Troca o credor.
COMPENSAÇÃO (368 AO 380)
Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, 
até onde se compensarem.
REQUISITOS:
Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
REMISSÃO DE DÍVIDAS (385 AO 388)
Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.
Art. 388. A remissão concedida a um dos co-devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda 
reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.
A remissão é a dispensa, o perdão do devedor que é liberado da obrigação pelo
credor. Para Paulo Lôbo “a remissão extingue não apenas o direito, mas a pretensão e a ação
decorrentes, de modo a que outra dívida deve ser constituída que faça as vezes
dela, se for o caso, não se admitindo sua restituição.
INADIMPLEMENTO E MORA (389 AO 401)
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. 
- Inadimplemento absoluto ou relativo (mora)
- Inadimplemento absoluto: a prestação se torna inultil para o credor
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo 
índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
ESPECIES
Culposo: Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo
 índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Fortuito ou involuntario: Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, 
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
- Mora ou inadimplemento relativo: A prestação aina é util para o credor
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, 
lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
OBRIGAÇÃO COM TERMO E SEM TERMO:
Com termo: Com data e sem data de venciemtno.
Sem termo: Sem data certa
- Purga de mora (401): Art. 401. Purga-se a mora:
I - por parte do devedor, oferecendo este a prestação mais a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta;
II - por parte do credor, oferecendo-se este a receber o pagamento e sujeitando-se aos efeitos da mora até a mesma data.
É o ato pelo qual o devedor oferece ao credor a prestação devida com todos os seus encargos acessórios, como multa, juros, 
honorários advocatícios, cláusula penal. O CC não prevê até que momento o devedor poderia purgar a mora.
PERDA E DANOS (402 AO 405)
- Quais sao os prejuizos incluidos nas Perdas e Danos?
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros 
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
- Inicio da fluencia dos juros: Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
JUROS: É a indenização pela indisponibilidade do capital. É o preço locativo do dinheiro. 
JUROS MONATORIOS: Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando 
provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos 
devidos à Fazenda Nacional.
1% AO MÊS 
- Obrigatoriedade dos juros mesmo sem prejuizo: Art. 407. Ainda que se não alegue prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora 
que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vez que lhes esteja fixado o valor 
pecuniário por sentença judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes.
1- Liquidação certa com termo: O juros sao devidos a partir do momento do advento do termo.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. 
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.
2- Nas obrig liquidas e certas, mas sem termo: Os juros só iniciarão a partir da notificação.
3- Nas obrig negativas: Os juros incidem desde o momento em que o obrigado praticou o ato do qual deveria se abster.
4- Nas obrig decorrentes de atos ilicitos: Os juros incidirao desde o momento da pratica do ato.
5- Para as obrig que originamente nao eram em dinheiro ou liquidas e certas, mas em dinheiro se transformaram, so poderao correr 
o juros apos a liquidação do valor em dinheiro. EX: Acordo, sentença, arbritamento...
6- Nas perdas e danos a contagem se inicia com a citação.
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
CLAUSULA PENAL= MULTA COTRATUAL (408 AO 416)
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em 
 alternativa a benefício do credor.
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, 
terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.
Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
É a que prevê previamente o valor da indenização para a hipótese de
descumprimento culposo do negócio 
(ex.: atraso gerará multa de 10% da prestação). É uma pena com prévia cominação contratual (em alusão aos princípios 
constitucionais da legalidade e anterioridade em matéria penal).
- Ela tem natureza juridica de indenização pré fixada.
A cláusula penal, também chamada de multa convencional, pode ser imposta em contrato, testamento e outros negócios jurídicos. 
O montante da indenização pode ser estipulado em dinheiro, bens ou até prestação de serviços (ex.: a multa consistirá em uma 
prestação de serviço).
- Tem dupla função
 . Compulsoria ou coercitiva: Obriga a pessoa a pagar. Cumprir a obrigação.
 . Indenizatoria ou Ressarcitoria: Fixa a multa, caso não cumpra o obrigação.
- O valor máximo da cláusula penal é o valor da obrigação principal. O excesso reputa-se não escrito, ou seja, é nulo 
(ex.: contrato de 100, o máximo de cláusula penal é 100). Em alguns negócios, há um limite mais rigoroso.
- Limites: Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o 
montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.
- Clausula penal monatoria: Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, 
 esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
a) Cláusula penal moratória: é a prevista para a hipótese de mora. Nesse caso, o credor pode exigir cumulativamente a prestação devida e a cláusula penal;
- Clausula penal Compensatoria: Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra 
cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação 
principal.
É a prevista para a hipótese de inadimplemento absoluto, isto é, de total inadimplemento. Nesse caso, o credor tem a alternativa de 
exigir a prestação devida ou a cláusula penal. Elas não se cumulam. Pela jurisprudência, quando o valor da cláusula penal for 
expressivo, ela deve ser interpretada como compensatória, isto é, o credor tem que optar entre a prestação ou a cláusula penal.
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PROVA DE PAGAMENTO
Objeto do pagamento: tudo aquilo (lícito, possível e determinável) que for convencionado entre os sujeitos.
Prova do pagamento: toda comprovação material ou imaterial que se faz acerca do pagamento
A) Material: prova documental. Recibo, quitação... todo documento que comprove que houve pagamento.
Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, 
o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.
B) Imaterial: prova testemunhal. A testemunha é plenamente aceita aqui (mais pra frente veremos que nem todas as 
obrigações aceitam testemunhas).
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias 
resultar haver sido paga a dívida.
C) Prova cabal: recibo = habitual, mais segura. É quase absoluta. Porque o recibo é a forma mais discriminada de 
provar o pagamento. É uma comprovação mais detalhada. Requisitos do recibo: art. 320, CC. § único: 
Maria entrega cavalo para João, em cidade pequena, e não pega recibo. Todos sabiam que o cavalo era de Maria e que 
agora está com João. 
RECUSA DO CREDOR EM DAR A QUITAÇÃO:
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
ESPECIES DE QUITAÇÃO
1- pela entrega do recibo
2- Pela presunção "IURIS TANTUM" Relativa
 Quando o titulo de credito estiver na posse do devedor: Art. 324. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento.
 Pelo pagamento da ultima cota periodica: Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, 
até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.
 A quitação do capital sem reserva dos juros: Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos.
CONFUSÃO
Quando não se sabe quem é o credor e nem o devedor.
Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
ESPECIES
Art. 382. A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela.
EFEITOS
Art. 384. Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior.

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