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PÓS-GRADUAÇÃO UNIALFA Ma. Karla R. Sartin MBA EM OPERAÇÕES LOGÍSTICAS APRESENTAÇÃO MINI CURRÍCULO Ma. Karla Sartin ✓ TECNICA EM ELETRÔNICA INDUSTRIAL ✓ ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ✓ ESPECIALISTA EM GESTÃO EMPRESARIAL ✓ MESTRE EM AGRONEGÓCIOS ✓ COORDENADORA TÉCNICA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (SUNNYVALE) ✓ ANALISTA DE CUSTOS (GOIÁS CARNES) ✓ ANALISTA DE PCP (GOIÁS CARNES) ✓ COORDENADORA DE LOGÍSTICA (GRUPO INDEPENDENCIA) ✓ COORDENADORA DE CURSO – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA CIVIL ✓ DOCÊNTE NA GRADUAÇÃO ✓ DOCÊNTE NA PÓS GRADUAÇÃO Ma. Karla Sartin • Curso: MBA em operações logísticas. • Disciplina: Pesquisa operacional aplicada a logística. • Semestre: 2º. • Carga horária: 24 h. • Vigência: 2018/2. • Prof. Responsável: Ma. Karla Roberto Sartin. EMENTA Ma. Karla Sartin ✓ A Pesquisa Operacional e o Processo Decisório Otimização. ✓ Modelagem matemática na solução de problemas. ✓ Programação Linear. ✓ Método Simplex. ✓ Análise de Sensibilidade. ✓ Problemas de Fluxo em Rede: Problemas do Transporte, do Transbordo, de Fluxo Máximo e de Caminho Mínimo. ✓ Introdução à Teoria de Filas. ✓ Utilização de ferramentas computacionais de Otimização: MS- Solver. Objetivo Ma. Karla Sartin No cenário atual as organizações produtivas para competir no mercado buscam a excelência em suas ações, sejam elas em níveis estratégicos, táticos ou operacionais. Esta busca requer modelos gerenciais decisórios e utilização de ferramentas que permitam a aplicação deste modelo. Objetiva-se promover aos alunos do MBA em Operações Logísticas a capacidade de análise crítica dos processos organizacionais relativos a transportes bem como desenvolver a representação matemática destes, além de encontrar a solução ótima a partir deste modelo que ampare o processo decisório organizacional. Programa de aulas Ma. Karla Sartin DATA CONTÉUDO 04/08/2018 (Matutino) Unidade I: Pesquisa operacional e processo decisório; Conceitos básicos de modelagem matemática; Programação linear; Solução de um modelo geral pelo método simplex. 04/08/2018 (Vespertino) UNIDADE II: Solução de um modelo geral pelo método simplex. Análise econômica e análise de sensibilidade. Mudanças nos lucros e nos valores dos recursos. 18/08/2018 (Matutino) UNIDADE III: Modelo linear do transporte; Algoritmo de transportes; Otimização; 18/08/2018 (Vespertino) UNIDADE IV: Utilização de ferramentas computacionais para solução de problemas. Estudo de caso fábrica de cervejas. Estrutura básica de uma fila; Características básicas de uma fila; Estudo do modelo de caso único. INTRODUÇÃO Ma. Karla Sartin Pesquisa operacional é um método científico de tomada de decisões que consiste na descrição de um sistema organizado com o auxílio de modelo matemático. Através deste modelo pode-se encontrar uma solução ótima para operar este sistema organizado. O objetivo da pesquisa operacional é facilitar a tomada de decisão. UNIDADE I CONCEITOS BÁSICOS Ma. Karla Sartin Pesquisa operacional: É um método científico de tomada de decisões: ✓Formulação do problema; ✓Construção do modelo do sistema; ✓Cálculo da solução através do modelo; ✓Teste do modelo e da solução; ✓Controle da solução; ✓Implantação e acompanhamento. UNIDADE I CONCEITOS BÁSICOS Ma. Karla Sartin Formulação do problema: definição clara do problema a ser estudado. Construção do modelo do sistema: os modelos em pesquisa operacional são os matemáticos, formados por um conjunto de equações e inequações. Sendo um conjunto destas servem para medir a eficiência e outro conjunto serve para medir as limitações (restrições técnicas do sistema). As variáveis que compõe as equações são de dois tipos, variáveis controladas e variáveis não controláveis. Um exemplo de variável controlada é a quantidade a ser produzida de item, e exemplos de variáveis não controladas têm-se o custo de produção, demanda por um item e preço de mercado. UNIDADE I CONCEITOS BÁSICOS Ma. Karla Sartin Cálculo de uma solução através do modelo: Feito através de técnicas matemáticas específicas. Na construção de um modelo deve-se considerar a disponibilidade de uma técnica para cálculo da solução. Teste do modelo e da solução: Realizado com dados empíricos do sistema, a exemplo dados históricos, ou dados coletados especificamente para construção do modelo. Nesta situação faz-se a comparação do desempenho obtido no modelo em relação ao desempenho observado no sistema. Estabelecimento de controles da solução: Controle dos parâmetros utilizados na construção do modelo. Implementação e acompanhamento: Nesta fase a solução é apresentada ao gestor para implementação, e esta deve ser acompanhada para se observar o comportamento do sistema com a solução adotada. UNIDADE I PROGRAMAÇÃO LINEAR Ma. Karla Sartin “A PL é uma ferramenta utilizada para encontrar o lucro máximo ou o custo mínimo em situações nas quais temos diversas alternativas de escolhas sujeitas a algum tipo de restrição ou regulamentação” (Darci Prado) A programação linear é uma técnica de planejamento UNIDADE I Aplicações da PL Ma. Karla Sartin • Alimentação; • Rotas de transporte; • Manufatura; • Siderurgia; • Petróleo; • Agricultura; • Carteira de investimentos; • Mineração; • Localização industrial; • Etc. UNIDADE I Ma. Karla Sartin O modelo matemático de programação linear é composto de uma função objetivo linear e de restrições técnicas. Exemplo de função objetivo a ser maximizada: MAX (Lucro) = 2X1+3X2. Sujeito às restrições técnicas: 4X1+3X2 >=10 6X1-X2>=20 X1>=0, X2>=0. Aplicações da PL UNIDADE I Ma. Karla Sartin Aplicações da PL EX 1) Uma fábrica de rádios possui duas linhas de produção, rádios standart e rádios luxo. Com relação aos rádios satndart temos as seguintes informações, linha comporta no máximo 24 pessoas, cada rádio consome 1 homem/dia para ser produzido e cada rádio gera um lucro de R$ 30,00. Em relação aos rádios luxo diz-se que a linha de produção comporta um máximo de 32 pessoas, cada rádio consome 2 homens/dia hora para ser produzido e cada rádio fornece lucro de R$ 40,00. A fábrica possui 40 empregados a serem alocados em suas linhas de produção. O objetivo é maximizar o LUCRO diário. Desenvolva um programa de produção. ✓ A duas linhas podem receber 56 pessoas, a fábrica possui 40 empregados; ✓ Rádios standart exigem menor quantidade de pessoal que rádios luxo; ✓ Lucratividade diferente Clássico da PL Possui: Função Objetivo e restrições técnicas. UNIDADE I CRIANDO UM MODELO MATEMÁTICO Ma. Karla Sartin 1 - Definir as variáveis do problemas X1=quantidade ótima para produção de rádios standard X2=quantidade ótima para a produção de rádios luxo 2 - Definir função objetivo É uma função matemática que represente o objetivo declarado no problema, Max lucro= 30X1+40X2 3 - Definir conjunto de restrições Restrições são fatores limitadores para a solução do problema UNIDADE I RESTRIÇÕES Ma. Karla Sartin X1<= 24, visto que somente podemos colocar 24 pessoas na linha Standart e como cada rádio standart gasta 1homem/dia para a sua produção, a produção máxima diária desta linha é de 24 rádios. X2<= 16, visto que somente podemos colocar 32 pessoas na linha Luxo e como cada rádio Luxo gasta 2homem/dia para a sua produção, a produção máxima diária desta linha é de 16 rádios. X1+2X2<= 40, visto que a fábrica possui somente 40 operários a alocação dos recursos deve obedecer este limite. Como Standart gasta 1 homem/dia então será 1X1 e luxo gasta 2homens/dia então será 2X2. X1 e X2>=0, como não existe alocação de recursos negativos, deve-se fazer a restrição denão negatividade dos recursos. UNIDADE I Ma. Karla Sartin Construção de modelos - Modelagem É a representação matemática de um sistema Um modelo deve conter uma função objetivo e conjunto de restrições técnicas Max Lucro = 30X1 + 40X2 Função Objetivo Restrições técnicas Sujeito a: X1<= 24 X2<=16 X1+2x2<=40 X1>=0 e X2>=0 UNIDADE I Exercício 2 Ma. Karla Sartin Certa empresa fabrica dois produtos P1 e P2. O lucro unitário do produto P1 é de 1000 unidades monetárias e o lucro unitário de P2 é de 1800 unidade monetárias. A empresa precisa de 20 horas para fabricar uma unidade de P1 e de 30 horas para fabricar uma unidade de P2. O tempo anual de produção disponível para isso é de 1200 horas. A demanda esperada para cada produto é de 40 unidade anuais para P1 e 30 unidades anuais para P2. Qual é o plano de produção para que a empresa maximize seu lucro nesses itens? Construa um modelo de programação linear para esse caso. UNIDADE I SOLUÇÃO: Exercício 2 Ma. Karla Sartin X1= QUANTIDADE ANUAL A PRODUZIR DE P1 X2=QUANTIDADE ANUAL A PRODUZIR DE P2 MAX L=1000X1+1800X2 20X1+30X2<=1200 X1<= 40 X2<=30 X1>=0 X2>=0 Declaração das variáveis Função Objetivo Restrições técnica Sujeito a: UNIDADE I Exercício 3 Ma. Karla Sartin Um sapateiro faz 6 sapatos por hora, se fizer somente sapatos, e 5 cintos por hora, se fizer somente cintos. Ele gasta 2 unidades de couro para fabricar 1 unidade de sapato e 1 unidade de couro para fabricar uma unidade de cinto. Sabendo-se que o total disponível de couro é de 6 unidades e que o lucro unitário por sapato é de 5 unidades monetárias, pede-se: o modelo do sistema de produção do sapateiro, se o objetivo é maximizar seu lucro por hora. UNIDADE I SOLUÇÃO Exercício 3 Ma. Karla Sartin Primeiro devemos declarar as variáveis Se o modelo vai dizer qual a quantidade a se produzir de cinto e de sapatos, logo: X1= QTD. DE SAPATOS A SER FABRICADA X2=QTD. DE CINTOS A SER FABRICADA SEGUNDO PASSO: FUNÇÃO OBJETIVO TERCEIRO PASSO: RESTRIÇÕES UNIDADE I Exercício 4 Ma. Karla Sartin Um vendedor de frutas pode transportar 800 caixas de frutas para a sua região de vendas. Ele necessita transportar 200 caixas de laranjas a 20 u.m. de lucro por caixa, pelo menos 100 caixas de pêssegos 10 a u.m. de lucro por caixa, e no máximo 200 caixas de tangerina a 30 u. m. de lucro por caixa. De que forma ele deverá carregar o caminhão para obter o lucro máximo? Construa o modelo do problema. UNIDADE I SOLUÇÃO: Exercício 4 Ma. Karla Sartin X1= Quantidade de caixas de laranja X2=Quantidade de caixas de pêssego X3=Quantidade de caixas de tangerina MAX L=10X2+30X3+4000 X2+X3=600 X1= 200 X2>=100 X3<=200 X1>=0 X2>=0 X3>=0 Declaração das variáveis Função Objetivo Restrições técnicaSujeito a: UNIDADE I Exercício 5 Ma. Karla Sartin Uma rede de depósitos de material de construção tem 4 lojas que devem ser abastecidas com 50m3 (loja 1), 80m3 (loja2), 40m3 (loja3) e 100m3 (loja4) de areia grossa. Essa areia pode ser carregada em 3 portos P1, P2 e P3, cujas distâncias às lojas estão no quadro (em Km): O caminhão pode transportar 10m3 por viagem. Os portos têm areia para suprir qualquer demanda. Estabelecer um plano de transporte que minimize a distância total percorrida entre os portos e as lojas e supra as necessidades das lojas. Construa o modelo linear do problema. UNIDADE I SOLUÇÃO: Exercício 5 Ma. Karla Sartin X11= Número de viagens P1L1 X12=Número de viagens P1L2 ... X33=Número de viagens P3L4 MIM D=30X11+20X12+24X13+...+20X34 X11+ X21+X31=5 X12+ X22+X32=8 X13+ X23+X33=4 X14+ X24+X34=10 XIJ >= 0 I=1,2,3; J=1,2,3,4 Declaração das variáveis Função Objetivo Restrições técnica Sujeito a: UNIDADE I SIMPLEX Ma. Karla Sartin Sujeito a: • Passo 1: Transformar inequações em equações; • Passo 2: Encontrar a solução básica inicial; • Passo 3: Aplicar teste de otimalidade; UNIDADE I SIMPLEX Ma. Karla Sartin Para transformar as inequações em equações acrescentam-se folgas nas restrições Sujeito a: UNIDADE I SIMPLEX Ma. Karla Sartin Solução básica de um sistema de equações lineares UNIDADE I SIMPLEX Ma. Karla Sartin A solução básica inicial é encontrada zerando X1 e X2 e escrevendo as equações acima em formato vetorial em função das folgas se tem: Neste caso a solução básica inicial é X1=0, X2=0, Xf1=10, Xf2=20, Xf3=30, formada pelas folgas Sujeito a: UNIDADE II SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Ma. Karla Sartin Teste de otimalidade para a solução: Consiste em avaliar o efeito da permuta de uma variável básica por outra não básica. Deve se rescrever a função objetivo com todas as variáveis à esquerda: Z - 3X1 - 5X2=0 Coeficientes negativos à esquerda indicam que o valor de Z ainda pode ser aumentado. A solução será ótima quando não houver coeficientes negativos. UNIDADE II Ma. Karla Sartin Cálculo da nova solução básica Primeiro monta-se a matriz simplex: Z - 3X1 - 5X2=0 SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Z X1 X2 Xf1 Xf2 Xf3 b 1 -3 -5 0 0 0 0 0 2 4 1 0 0 10 0 6 1 0 1 0 20 0 1 -1 0 0 1 30 Sujeito a: UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Divide-se a linha pivô pelo valor do elemento pivô, obtendo-se uma nova linha pivô. UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Nova terceira linha: UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Nova solução: Como possui coeficiente negativo esta não é a solução ótima UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Variáveis que entram e que saem: Elemento pivô Nova linha pivô UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Nova Primeira linha UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Nova segunda linha UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Nova quarta linha UNIDADE II Ma. Karla Sartin SIMPLEX TESTE OTIMALIDADE Solução: UNIDADE III Ma. Karla Sartin PROBLEMA DO TRANSPORTE: A modelagem matemática aplicada a problemas de transportes destina-se à decisão de quanto transportar de cada origem para cada destino. O objetivo é completar a transferência dos produtos com menor custo possível. UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE Considere Cij o custo unitário de transporte da origem i para cada destino j e Xij a quantidade a ser transportada da origem i para o destino j. Onde se lê: As disponibilidades nas origens; As necessidades nos destinos; E custos de transporte de cada origem para cada destino. UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE Algoritmo dos transportes: A solução de um problema de transporte como todo o problema representado por um modelo de programação linear pode ser obtido pelo método simplex. Porém existem métodos mais simplificados para solução do problema, o método do canto noroeste e o método das penalidades. Em problemas de transporte a solução básica para o problema é o conjunto de valores a transportar que obedecem a duas condições: satisfazer as restrições de origem e destino e não apresentar circuitos entre as variáveis básicas. UNIDADE III Ma. Karla Sartin M ét o d o d o c an to N o ro e st e : MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. KarlaSartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE M é to d o D e V o ge l( P e n al id ad e s) : Descrição do método, primeiro calcula-se a penalidade para cada linha e coluna, escolher a linha ou coluna com maior penalidade e se houver empate escolher arbitrariamente uma delas. Transportar o máximo possível na linha ou coluna escolhida elegendo a célula de menor custo unitário de transporte. Retornar ao primeiro procedimento até que todos os transportes tenham sido realizados. Penalidade em uma linha ou coluna é a diferença positiva entre dois custos de menor valor na linha ou coluna. UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE M ét o d o D e V o ge l( P e n al id ad e s) : UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE M ét o d o D e V o ge l( P e n al id ad e s) : UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE M ét o d o D e V o ge l( P e n al id ad e s) : UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE O critério de otimização verifica se uma solução do problema de transporte pode ou não ser melhorada. Como no método simplex essa avaliação é feita através dos coeficientes das variáveis não básicas na função objetivo, que deverá estar escrita nos termos dessas variáveis: O t i m i z a ç ã o : UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE a) Escrever a função objetivo em termos das variáveis não básicas. Para tanto, multiplica-se cada restrição de linha pelo número – Ui, e cada restrição de coluna pelo número –Vi, e somar as novas linhas e colunas na função objetivo de tal maneira que os coeficientes das variáveis básicas sejam todos nulos. Logo, se Xij é básico – Cij – Ui – Vj = 0, e Xij não básico – coeficiente = Cij – Ui – Vj. Se todos esses valores são positivos a solução é ótima, se houver algum coeficiente negativo a solução pode ser melhorada. b) Entrar com a variável cujo coeficiente negativo tenha o menor valor. c) Montar um circuito de compensação a partir da variável que entra satisfazendo as restrições de origem e destino. d) Escolher para a variável que entra o maior valor possível, sem tornar nenhuma variável básica negativa. e) Voltar ao item “a” até encontrar a solução ótima. UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE Exemplo: Calcular o plano de transporte de menor custo para o problema representado no quadro UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE Substituir os valores acima para as variáveis não básicas Esta solução não é ótima, pois obtivemos valores negativos UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE III Ma. Karla Sartin MODELO LINEAR DO TRANSPORTE UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS SOLVER - EXCEL UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS Onde desejo o resultado da Função objetivo UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS Células das variáveis a serem encontradas UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS Clicar dentro do quadro de restrições, em seguida em adicionar UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin FERRAMENTAS COMPUTACIONAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin ESTUDO DE CASO CERVEJARIA Uma empresa fabricante de cerveja opera três fábricas no Brasil, localizadas em Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. A distribuição do produto para os mercados vizinhos das fábricas é feita a partir das próprias fábricas. Para outras regiões do país, a empresa opera cinco depósitos regionais, localizados em Curitiba, Recife, São Paulo, Belém e Brasília, onde concentra volumes suficientes para satisfazer às demandas mensais. As produções mensais líquidas (em toneladas, e deduzidas as demandas atendidas por elas próprias) são mostradas no quadro 1. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin ESTUDO DE CASO CERVEJARIA QUADRO 1: Matriz de transporte da fábrica de cerveja CURITIBA RECIFE SÃO PAULO RIO DE JANEIRO BRASÍLIA PRODUÇÃO PORTO ALEGRE 800,00R$ 4.400,00R$ 1.200,00R$ 2.000,00R$ 2.200,00R$ 480 BELO HORIZONTE 1.200,00R$ 2.400,00R$ 1.000,00R$ 800,00R$ 1.200,00R$ 630 SALVADOR 3.000,00R$ 1.600,00R$ 2.000,00R$ 1.800,00R$ 1.400,00R$ 390 DEMANDA 270000 225000 450000 375000 180000 CUSTO POR VIAGEM As demandas regionais são estimadas por cada depósito e informadas às fábricas com antecedência suficiente para a programação de produção e de transporte. Para o próximo mês, cada depósito informou os valores (em quilogramas) dispostos no quadro 1. Para o transporte dos produtos, a empresa contrata transportadores de acordo com a programação que as fábricas preparam. Para cada rota, a empresa remunera os transportadores por cada viagem executada, sendo que os caminhões têm capacidade de carga de 15 toneladas. Os preços das viagens de cada destino estão dispostos no quadro 1. Considere que cada caixa de cerveja tem peso 15 quilogramas. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin ESTUDO DE CASO CERVEJARIA O objetivo em curto prazo do planejamento da logística de transporte é programar o abastecimento dos mercados regionais para o próximo mês, de modo a atender totalmente a demanda prevista e minimizar o gasto total com o transporte. Em longo prazo, nos próximos cinco anos, a empresa prevê crescimento de mercado que resultará em novas demandas, Curitiba 27 mil caixas, Recife 27 mil caixas, São Paulo 40 mil caixas, Rio de Janeiro 35 mil caixas e Brasília 21 mil caixas. Em longo prazo, duas opções de planejamento estão sendo analisadas, são elas: UNIDADE IV Ma. Karla Sartin ESTUDO DE CASO CERVEJARIA Opção A: Ampliação das capacidades de produção das fábricas de Belo Horizonte (passando de 42000 caixas para 60000 mil caixas por mês) e de Salvador, que passaria de 26000 para 58000 caixas. Essas duas fábricas são as únicas que apresentam possibilidade de ampliação. Opção B: Construção de uma nova fábrica em Vitória-ES, com capacidade de 50000 caixas. Estudos de transportes mostraram que os custos para o transporte de cada caixa a partir dos depósitos regionais é: para Curitiba é R$ 1,60, para Recife é R$ 2,00, para São Paulo é R$ 1,20, para o Rio R$ 0,80 e para Brasília R$1,80. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin ESTUDO DE CASO CERVEJARIA I. Desenvolva o modelo de programação linear que represente problema de transporte da fábrica de cerveja. II. Encontre a solução ótima utilizando o Solver do excel. III.Desenvolva a análise econômica. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin TEORIA DAS FILAS Teoria das filas refere-se a abordagem matemática de filas. As filas precisam ser gerenciadas, mantidas em controle. Filas são inconvenientes encontrados em todos os processos produtivos, quer seja na produção, no transporte, no atendimento, entre outros. De forma que procedimentos de redução de filas melhoram a eficiência do processo e o nível de atendimento. O que leva geralmente a custos maiores. Lembrando que uma fila é resultado de uma situação em que clientes chegam para atendimento e eventualmente têm que esperar. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin TEORIA DAS FILAS Nesse contexto diversos fatores condicionam a operação de um sistema, ou seja, podem interferir tanto que o desempenho do sistema passa a ocorrer em função deles. Esses fatores podem ser classificados em quatro categorias: Forma de atendimento, modo de chegada, disciplina da fila e estrutura do sistema. Em relação à forma de atendimento, existem diversos elementos passíveis de atuação pelo gestor, dentre eles o dimensionamento da capacidade, o treinamento dos atendentes, gestão das rotinas administrativas e uso de sistemas de informações. Todos estes elementos são passíveis de pesquisa e de melhoria. Assim o primeiro passo para desenvolver a pesquisa é o levantamento estatístico do número de clientes atendido por unidade de tempo para determinar a probabilidade do numero de atendimentos e a duração destes. Outros fatores a serem pesquisados é a disponibilidade do serviço (intervalo de tempo) e a capacidade de atendimento simultâneo. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin TEORIA DAS FILAS No que tange ao modo de chegada dos clientes, este ocorre de forma aleatória, por isso é necessário um levantamento estatístico com a finalidade de caracterizá-la como uma distribuição de probabilidades. A disciplina de uma fila é o conjunto de regras que determinam a ordem em que os clientes são atendidos. A estrutura do sistema demonstra as características gerais do sistema de filas, os principais sistemas são: sistema de fila única e um canal de atendimento, sistema de filas únicas e vários canais e sistemas complexos de filas. UNIDADE IV Ma. Karla Sartin TEORIA DAS FILAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin TEORIA DAS FILAS UNIDADE IV Ma. Karla Sartin OBRIGADA!!!!!!!