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Equipamentos Laboratoriais: Buretas, Pipetas, Balões e Pêras

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Jerusalém Alberto Maibeque
Márcio Abílio Mário Jone
Ngano Micas Tomás
Ribeiro Neves Ribeiro
Constituição e Características de Buretas, Pipetas, Balões volumétricos e Pêras
Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratório
Universidade Pedagógica
Beira
2018
Jerusalém Alberto Maibeque
Márcio Abílio Mário Jone
Ngano Micas Tomás
Ribeiro Neves Ribeiro
Constituição e Características de Buretas, Pipetas, Balões volumétricos e Pêras
Avaliação sistemáti
ca da cadeira de Manuseamento e Manutenção de Equipamentos Laboratoriais e 
a ser apresenta
da no Departamento de Ciências N
aturais 
e Matemática, curso de Química 4
⁰
 ano
 
 Docente: dr. Jackson Celestino
Universidade Pedagógica
Beira
2018
Índice de figuras
Figura 1: Ilustração da bureta	9
Figura 2: ilustração de micropipetas digitais	13
Figura 3: ilustração de pera ou pompete usado em laboratórios de Química	15
Figura 4: ilustração de balões volumétricos de 100 e 250ml	16
Índice de tabelas
Tabela 1: ilustração de algumas características das pipetas	12
Tabela 2: ilustração de valores de tolerância de diferentes litros	17
Introdução 
O presente trabalho abaixo supracitado aborda acerca de constituição e características de alguns materiais vítreos a destacar a bureta, pipetas e balões volumétricos e de borracha a pera ou pompete. Portanto, a bureta é um aparelho utilizado em análises volumétricas. Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exactidão e gravação permanente em linhas bem delineadas a fim de facilitar a leitura de volume escoado. Muito utilizado em titulometria em conjunto com Erlenmeyer, Pipetas são instrumentos volumétricos para a medição de líquidos e são geralmente calibradas “por vertido”, as pêras de sucção também são conhecidas Como pipetadores por 3 vias. São indicados para auxiliar na sucção de líquidos em pipetas e balões volumétricos são recipientes de forma arredondada, fundo plano e colo alto com tampa.
Metodologia do trabalho
No presente trabalho iremos utilizar o método bibliográfico que é aquele que se realiza a partir de levantamento de materiais com dados já analisados e publicados por meios escritos ou electrónicos segundo ARTUR (2010: 63). No uso deste método, iremos entrar em contacto com várias obras que versam sobre constituição e características de buretas, pipetas, pêras ou pompetes e balões volumétricos.
Objectivos
 Objectivo geral
Descrever a constituição e características de buretas, pipetas, pêras ou pompetes e balões volumétricos.
Objectivos específicos
Verificar a diferença entre os materiais vítreos no que diz respeito a precisão e exactidão
Instruir o uso dos materiais acima descritos
Constituição e Características da bureta, Pipetas, Pêra ou Pumpete, Balões Volumétricos ou aferidos
O volume pode ser medido de maneira confiável com uma pipeta, uma bureta, ou um frasco volumétrico. O equipamento volumétrico é marcado pelo fabricante para indicar não apenas a sua forma de calibração, geralmente TD para dispensar (to deliver) ou TC para conter (to contain), como também a temperatura na qual a calibração se aplica estritamente. As pipetas e as buretas são normalmente calibradas para dispensar volumes específicos, enquanto os frascos volumétricos são calibrados para conter um dado volume. O volume ocupado por uma certa massa de líquido varia com a temperatura, assim como o dispositivo que abriga o líquido, durante a medida. Em sua maioria, os dispositivos de medida volumétricos são feitos de vidro, que felizmente têm um pequeno coeficiente de expansão. Consequentemente, as variações no volume de um recipiente de vidro, com a temperatura, não precisam ser consideradas no trabalho analítico corriqueiro.
O coeficiente de expansão para uma solução aquosa diluída (aproximadamente 0,025%/°C) é tal que uma variação de 5 °C tem um efeito mensurável na confiabilidade de medidas volumétricas normais. As medidas volumétricas precisam ser relacionadas a alguma temperatura-padrão; esse ponto de referência normalmente é de 20 °C. A temperatura ambiente da maioria dos laboratórios é suficientemente próxima a 20 °C, para tornar desnecessárias as correcções para a temperatura em medidas de volume de soluções aquosas. Em contraste, o coeficiente de expansão para líquidos orgânicos pode requerer correcções para diferenças de temperatura de 1 °C ou menos.
Exemplo: Uma amostra de 40,00 ml é tomada a partir de uma solução aquosa a 5 °C; que volume ela ocuparia a 20 °C?
 V20° = V5° + 0, 00025 (20 - 5) (40, 00) = 40, 00 + 0, 15 = 40, 15 ml
 Bureta
Uma bureta consiste em um tubo calibrado para abrigo do titulante, mais uma válvula pela qual a vazão do titulante é controlada. Essa válvula é a principal fonte de diferenças entre as buretas. A válvula de pinça mais simples é composta por uma bolinha de vidro finamente ajustada, colocada em um tubo de borracha curto, que conecta a bureta e sua ponteira; o líquido escoa pela conta de vidro apenas quando o tubo é deformado. Uma bureta equipada com uma torneira de vidro depende do uso de um lubrificante aplicado entre as superfícies esmerilhadas da torneira e do cilindro para uma vedação bem eficiente. Algumas soluções, notadamente de bases, provocam o emperramento da torneira quando permanecem na bureta por longos períodos; portanto, uma limpeza completa é necessária após sua utilização. 
As válvulas feitas em Teflon são encontradas comum ente; essas válvulas não são afectadas pelos reagentes mais comuns e não requerem o uso de um lubrificante.
De acordo com São Carlos (2007) a Bureta é um aparelho utilizado em análises volumétricas. Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exactidão e gravação permanente em linhas bem delineadas a fim de facilitar a leitura de volume escoado. Muito utilizado em titulometria em conjunto com Erlenmeyer. A bureta é um tubo graduado, estreito, com a extremidade inferior alongada, na qual existe uma torneira. É utilizada em posição vertical, para transferir porções de líquido de volume rigorosamente conhecido para outros recipientes, geralmente durante operações de titulação.
As buretas são calibradas a 20°C e são classificadas de acordo com o seu grau de precisão: classe A e classe B. As buretas de classe A apresentam uma maior precisão do que as de classe B. 
Segundo (VOGEL, 2008) a bureta é utilizada frequentemente em titulações, dado que o volume de titulante adicionado deve ser conhecido com elevada exactidão e precisão. A medição de volumes numa bureta é geralmente realizada por diferença, sem necessidade de ajustar a zero o nível da solução. Coloca-se o titulante na bureta, faz-se a leitura do volume inicial, transfere-se o volume de líquido que se pretende (normalmente de uma forma lenta), abrindo a torneira da bureta e, finalmente, lê-se o volume final. O volume transferido (dispensado) para o recipiente corresponde à diferença entre as leituras final e inicial. De modo a evitar erros de paralaxe, durante estas leituras deve ter-se sempre o cuidado de ter os olhos à mesma altura do nível de líquido dentro da bureta.
Características
São equipamentos de medida exacta, tipo EX;
Permitem medir volumes variáveis até a capacidade máxima;
Tem, na extremidade inferior, uma torneira que permite a regulação de caudal de saída (pode deixar cair o líquido gota a gota ou caudal constante);
Utilizam-se exclusivamente em volumetrias;
Existem buretas de diferentes capacidades, sendo as mais vulgares as de 10, 25 e 50ml. 
Figura 1: Ilustração da bureta
Fonte: (VOGEL, 2008)
Instrução para Uso da Bureta
Segundo (OHLWEILER, 1982) uma bureta precisa ser escrupulosamente limpa antes de seuuso; além disso, sua válvula não deve estar vazando.
Limpeza
Limpar perfeitamente o tubo da bureta com detergente e uma escova longa; 
Enxaguar completamente com água da torneira e então com água destilada; 
Verificar a ocorrência de quebra no filme de água. Repita o tratamento se necessário.
Lubrificação da Torneira de Vidro
Cuidadosamente, deve se remover toda a graxa antiga da torneira de vidro e seu tambor com uma toalha de papel e secar ambas as partes completamente;
Engraxar ligeiramente, tomando cuidado para evitar a área adjacente ao furo;
Colocar a torneira no tambor e girar vigorosamente com uma leve pressão para dentro. Uma quantidade adequada de lubrificante deve ser empregada quando a área de contacto entre a torneira e o tambor mostra-se quase transparente;
A vedação ante o líquido é efectiva e não pode haver graxa no orifício da ponta da bureta.
Pipetas
Segundo Skoog (1998) as pipetas permitem a transferência de volumes exactamente conhecidos de um recipiente para outro. Uma pipeta volumétrica ou de transferência dispensa um volume fixo único, entre 0,5 e 200 mL. Muitas pipetas têm códigos coloridos para cada volume, para conveniência na identificação e manuseio. As pipetas de medida são calibradas em unidades convenientes para permitir a liberação de qualquer volume até sua capacidade máxima, variando de 0,1 a 25 ml. As pipetas volumétricas e graduadas são preenchidas até a marca de calibração pela abertura inferior; a maneira pela qual a transferência se completa depende do seu tipo específico. Como existe uma atracção entre a maioria dos líquidos e o vidro, uma pequena quantidade de líquido costuma ficar retida na ponta da pipeta após esta ser esvaziada. Esse líquido residual nunca deve ser assoprado em uma pipeta volumétrica ou em algumas pipetas graduadas; pode ser assoprado em outros tipos de pipeta.
Pipetas Volumétricas (pipetas de volume único)
Características
Apresentam uma zona mais larga na parte central;
Podem apresentar um só traço superior (pipeta volumétrica de um só traço) ou dois traços – um superior e outro inferior (pipeta de traços ou diferencial) e escoam, nas mesas condições, o mesmo volume de líquido;
São instrumentos EX;
As capacidades mais frequentes são 5, 10, 20, 25 e 50 ml.
Geralmente maior exactidão do que as pipeta graduadas
Modelos de pipetas volumétricas: O modelo mais importante é a pipeta volumétrica com 1 marca (esgotamento total). Menos comum é o modelo com 2 marcas (esgotamento parcial).
Manuseio de pipetas
Pipetagem correta com pipetas volumétricas e pipetas graduadas tipo 2, classe AS Dispositivo auxiliar (auxiliar de pipetagem).
Enchimento
Encha a pipeta com um auxiliar de pipetagem até aproximadamente 5mm acima da graduação desejada.
Remova qualquer líquido remanescente da ponta da pipeta com um lenço.
Ajustar o menisco;
Remover qualquer gota de líquido aderida a ponta;
Vertido
Segurar a pipeta verticalmente;
Verter o líquido com a ponta da pipeta em contacto com a superfície interna inclinada do recipiente colector;
Quando o menisco estabilizar na ponta, o tempo de espera de 5 s começa (somente
classe AS); 
Após o tempo de espera, arrastar a ponta da pipeta para cima sobre a parede interna do recipiente por aproximadamente 10 mm para remover o líquido residual.
Nota: O líquido residual que ainda permanece na ponta da pipeta já foi levado em conta durante a calibração e não deve ser descartado no recipiente, com sopro por exemplo.
Precauções no manuseamento de pipetas
Antes de qualquer utilização, lavar muito bem a pipeta com água desionizada, passando-a, em seguida, com o líquido (solução) que se pretende medir, desprezando esta porção;
Mergulhar a ponta da pipeta no líquido, de forma a impedir a entrada de ar;
Aspirar o líquido (solução) para a pipeta com auxílio de uma pompete ou de um macrocontrolador, até o líquido ultrapassar a marca indicativa do volume pretendido;
Manter a pipeta na posição vertical e numa altura tal que permita que o traçp de marcação do volume fique ao nível dos olhos;
Ajustar o nível do líquido à marca correspondente ao volume predefinido;
Expelir o líquido apoiando a ponta da pipeta na parede lateral do receptor, agardando alguns segundos sem sacudir;
Em caso algum se deve soprar para esvaziar completamente a pipeta.
Características de Pipetas
Tabela 1: ilustração de algumas características das pipetas
	Nome
	Tipo de Calibração*
	Função
	Capacidade Disponível, mL
	Tipo de Drenagem
	Volumétrica
	TD
	Liberação de volumes fixos
	1–200
	Livre
	Mohr
	TD
	Liberação de volumes variáveis
	1–25
	Até a menor linha de calibração
	Sorológica
	TD
	Liberação de volumes variáveis
	0,1–10
	Soprar a última gota†
	Sorológica
	TD
	Liberação de volumes variáveis
	0,1–10
	Até a menor linha de calibração
	Ostwald–Folin
	TD
	Liberação de volumes fixos
	0,5–10
	Soprar a última gota†
	Lambda
	TC
	Conter um volume fixo
	0,001–2
	Lavar com solvente adequado
	Lambda
	TD
	Liberação de volume fixo
	0,001–2
	Soprar a última gota†
	Eppendorf
	TD
	Liberação de volumes fixos ou variáveis
	0,001–1
	Ponteira esvaziada por
deslocamento de ar
Fonte: Skoog (1998)
As micropipetas portáteis Eppendorf dispensam volumes ajustáveis de líquidos na faixa de microlitros. Com essas pipetas, um volume conhecido e ajustável de ar é deslocado da ponteira de plástico descartável pressionando-se o botão localizado na parte superior da pipeta até uma primeira parada. Esse botão opera um pistão provido de uma mola, que força o ar para fora da pipeta. O volume do ar deslocado pode variar em função do ajuste de um micrómetro digital localizado na parte frontal ou superior do dispositivo. 
A ponteira de plástico é então mergulhada no líquido e a pressão no botão, liberada, provocando a sucção do líquido para dentro da ponteira. 
Então a ponteira é colocada junto à parede do recipiente de colecta e o botão é novamente pressionado até a primeira parada. Após um segundo, o botão é pressionado até a segunda parada, que esvazia completamente a ponteira. A faixa de volumes e a precisão de pipetas típicas desse tipo são mostradas na margem à direita. A exactidão e precisão de pipetas automáticas dependem de alguma forma da habilidade e experiência dos operadores e, portanto, devem ser calibradas para trabalhos mais importantes.
Inúmeras pipetas automáticas estão disponíveis para situações que demandam o escoamento repetido de um volume específico. Além disso, as micropipetas motorizadas, controladas por computador, encontram-se disponíveis hoje em dia. Esses dispositivos são programados para funcionar como pipetas, dispensadoras de múltiplos volumes, buretas e meios de diluição de amostras. O volume desejado é digitado em um teclado e exibido em um painel LCD. Um pistão motorizado dispensa o líquido. Volumes máximos variam de 10 a 2.500 l.
Figura 2: ilustração de micropipetas digitais
 
Fonte: Skoog (1998)
Instruções para Uso de uma Pipeta
As seguintes instruções são especificamente apropriadas para as pipetas volumétricas, mas podem ser modificadas para a utilização com outros tipos de pipetas.
O líquido é sugado para o interior da pipeta pela aplicação de um pequeno vácuo. A boca jamais deve ser utilizada para a sucção por causa do risco de ingestão ou um tubo de borracha conectado a um sistema de vácuo, deve ser empregado.
Limpeza
Usar um bulbo de borracha para aspirar uma solução de detergente para um nível de 2 a 3 cm acima da marca de calibração da pipeta. Escoe essa solução e então deve se enxaguar a pipeta com várias porções de água corrente; 
Inspeccionar se haver a quebra do filme; 
Repetir essa etapa do ciclo de limpeza, se necessário;
Finalmente, encher a pipeta com água destilada até um terço de sua capacidade e girar cuidadosamente para que toda a sua superfície interior seja humedecida;
Repetir essa etapa de enxagúe pelo menos duas vezes; 
Utilizar um bulbo de borracha para aspirar um pequeno volumedo líquido a ser amostrado para dentro da pipeta e molhar completamente toda a sua superfície interior;
Repita essa etapa com pelo menos duas porções adicionais. Então, encha cuidadosamente a pipeta até um nível acima da marca da graduação;
Rapidamente, substituir o bulbo pelo dedo indicador para interromper o escoamento do líquido;
Estar certo de que não há bolhas no interior do líquido ou espuma em sua superfície. Inclinar ligeiramente a pipeta e limpar qualquer líquido aderido ao seu exterior;
Toque a ponta da pipeta na parede de um frasco de vidro (não o recipiente para o qual a alíquota será transferida) e, vagarosamente, deixar que o nível do líquido diminua liberando parcialmente o dedo indicador;
Cessar o escoamento assim que a base do menisco coincidir exactamente com a marca graduada. Então coloque a pipeta bem dentro do frasco colector e deixe o líquido escoar. Quando o escoamento cessar, descanse a ponta da pipeta contra a parede interna do frasco por pelo menos dez segundos;
Finalmente, retirar a pipeta com um movimento em rotação para remover qualquer líquido aderido à sua ponta. O pequeno volume remanescente dentro da ponta de uma pipeta volumétrica não deve ser assoprado ou enxaguado para dentro do frasco colector.
 Pêra de sucção
Também chamadas de pipetadores por três vias, as pêras de sucção são utilizadas para auxiliar na sucção de líquidos em pipetas. Elas têm a mesma função que um pipetador em plástico desmontável, mas seu formato lembra o de uma pêra — como o próprio nome sugere. São fabricadas em borracha e possuem três válvulas com esferas de vidro ou aço inox.
Figura 3: ilustração de pera ou pompete usado em laboratórios de Química
Fonte: (OHLWEILER, 1982)
Características
De acordo com Carvalho (1999) as pêras de sucção são usadas em procedimentos laboratoriais para evitar que o usuário tenha contacto directo com os líquidos manuseados. Antigamente, os líquidos eram sugados directamente da pipeta, com a boca e, como alguns eram ácidos, o operador muitas vezes sofria danos como perda do paladar e deformações. A pêra de sucção instrumento serve justamente para proteger as pessoas durante o manuseio de líquidos perigosos.
O instrumento é composto de pipeta graduada (cilíndrica ou volumétrica) e pipetador (pêra de sucção). Por gerar uma pressão diferente da atmosférica, a pêra de sucção facilita a subida do líquido. Porém, para que ele seja escoado, o sistema precisa estar aberto.
Segundo Franchetti (2002) o funcionamento de uma pêra de sucção se dá por meio de válvulas que possibilitam a retirada de ar de seu interior. Para utilizá-la, é necessário acoplar a pêra de sucção na extremidade superior da pipeta: esvazie a pêra, apertando tanto a válvula A quanto seu corpo. Para o líquido subir pela pipeta, aperte a válvula S. Para liberá-lo, aperte a válvula E, localizada na lateral, que permite descartar o líquido. Todas estas válvulas são identificadas.
Ao manusear uma pêra de sucção, recomenda-se a utilização de equipamentos de protecção individual (EPI), tais como óculos de segurança, avental, luvas e calçados fechados. Após o uso, retire a pipeta e a mantenha cheia de ar, guardando-a em local protegido
Constituição
São feitos de borracha e apresentam 3 válvulas com esferas que podem ser de vidro ou de aço inox. Outro instrumento que apresenta a mesma função que a pera de sucção é o pipetador em plástico desmontável de acordo com BACCAN.
 Balões Volumétricos
Segundo Skoog (1998) os frascos volumétricos são fabricados com capacidades que variam de 5 ml a 5l e são geralmente calibrados para conter um volume específico quando preenchidos até uma linha gravada no gargalo do frasco. Eles são utilizados para a preparação de soluções-padrão e para a diluição de amostras, a volumes fixos, antes da tomada de alíquotas com uma pipeta. Alguns também são calibrados para dispensar certos volumes, estes são distinguidos prontamente devido à presença de duas linhas de referência localizadas no gargalo. Se a dispensa do volume indicado for desejada, o frasco é preenchido até a linha superior.
Figura 4: ilustração de balões volumétricos de 100 e 250ml
Fonte: Skoog (1998)
Características
São recipientes de forma arredondada, fundo plano e colo alto com tampa;
São do tipo IN;
Apresentam traço em todo o perímetro, que limita o volume contido, contribuindo para dominuir os erros de paralaxe;
As capacidades mais frequentes são 50, 100, 250, 500 e 1000ml;
Utilizam-se para preparar soluções de concentração rigorosa.
Tabela 2: ilustração de valores de tolerância de diferentes litros
	Tolerâncias de Frascos
Volumétricos Classe A
	Capacidade, mL
	Tolerâncias, mL
	5
	
	10
	
	25
	
	50
	
	100
	
	250
	
	500
	
	1000
	
	2000
	
Fonte: Skoog (1998)
Precauções 
Não se deve aquecer, como todo o material de medida exacta, nem introduzir sólidos no seu interior.
Instrução para Uso de Balões Volumétricos
Antes de ser colocados em uso, os frascos volumétricos precisam ser lavados com detergente e enxaguados completamente. Apenas raramente eles precisam ser secos. Se necessário, no entanto, a secagem é mais bem realizada prendendo-se o frasco na posição invertida. A inserção de um tubo de vidro conectado a uma linha de vácuo acelera o processo.
Pesagem Directa em Frasco Volumétrico
A preparação directa de soluções-padrão requer a introdução de uma massa conhecida do soluto no frasco volumétrico. A utilização de um funil para sólidos (“barquinha”) minimiza a possibilidade de perda do sólido durante a transferência. Enxagúe o funil perfeitamente; recolha a água das lavagens no frasco volumétrico.
O procedimento anterior pode não ser apropriado se for necessário o aquecimento para a dissolução do soluto. Em vez disso, pese o sólido em um béquer ou outro recipiente, adicione o solvente, aqueça para dissolver o soluto e deixe a solução resfriar até a temperatura ambiente. Transfira essa solução quantitativamente para o frasco volumétrico, como descrito na próxima seção.
Transferência Quantitativa de Líquidos para um Frasco Volumétrico
Insira um funil no gargalo do frasco volumétrico; use um bastão de vidro para direccionar o fluxo de líquido do béquer para o funil. Com o bastão, retire a última gota de líquido do béquer. Enxágüe o bastão e o interior do béquer com água destilada e transfira as águas de lavagem para o frasco volumétrico, como antes. Repita o processo de enxagúe pelo menos mais duas vezes.
Diluição até a Marca
Após o soluto ter sido transferido, encha o frasco até a metade e agite o conteúdo para apressar a dissolução.
Adicione mais solvente e em seguida misture bem. Leve o líquido quase até a marca e deixe drenar por algum tempo (≈1 min); em seguida, use um gotejador para fazer qualquer adição final necessária do solvente (ver nota a seguir). 
Tampe o frasco com firmeza e inverta-o repetidamente para garantir a completa mistura. Transfira o conteúdo para um frasco de armazenamento que esteja seco ou que tenha sido enxaguado com várias pequenas porções da solução do frasco volumétrico.
Conclusão
Após término do trabalho chegamos a conclusão de que a marcação de volumes é realizada pelo fabricante nos equipamentos volumétricos limpos. O mesmo grau de limpeza é necessário, no laboratório, se essas marcas devem manter-se fiéis a seu valor indicado. Somente superfícies limpas de vidro formam um filme uniforme de líquido após um escoamento. A sujeira ou a gordura provocam rupturas nesse filme e a presença de rupturas é uma indicação certa de uma superfície suja. O volume ocupado por uma certa massa de líquido varia com a temperatura, assim como o dispositivo que abriga o líquido, durante a medida. Em sua maioria, os dispositivos de medida volumétricos são feitos de vidro, que felizmente têm um pequeno coeficiente de expansão. Consequentemente, as variações no volume de um recipiente de vidro, com a temperatura, não precisam ser consideradas notrabalho analítico corriqueiro. O coeficiente de expansão para uma solução aquosa diluída (aproximadamente 0,025%/°C) é tal que uma variação de 5 °C tem um efeito mensurável na confiabilidade de medidas volumétricas normais. As medidas volumétricas precisam ser relacionadas a alguma temperatura-padrão; esse ponto de referência normalmente é de 20 °C. A temperatura ambiente da maioria dos laboratórios é suficientemente próxima a 20 °C, para tornar desnecessárias as correcções para a temperatura em medidas de volume de soluções aquosas. 
Bibiografia 
ARTUR, Sérgio Daniel, Manual de troco comum: Metodologia de investigação científica 1, CED, 2010.
BACCAN N.; Andrade J. C.; Godinho O.E.S; Barone J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard Blücher Ltda. São Paulo
CARVALHO, Paulo Roberto; Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Rio de Janeiro, 1999.
FRANCHETTI, Sandra Mara Martins, Departamento de Bioquímica e Microbiologia-LTARQ-Unesp, Rio Claro, 2002.
OHLWEILER, O. A., Química analítica quantitativa, 3a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1982, vol. 1 e vol.
SÃO CARLOS, LRQ-Laboratorio de residuos quimicos USP, São Paulo, 2007.
SKOOG D. A., et al., Fundamentos de Quimica analitica 8a ed. Norte-Americana Saunders CollegePublishing, 1998.
VOGEL, Arthur Israel, Análise química quantitativa/Vogel; tradução Júlio Carlos Afonso, Paula Fernandes de Aguiar, Ricardo Bicca de Alencastro. – reimp. – Rio de janeiro : LTC, 2008.
Anexos
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Questões colocadas
Qual foi o material usado para a produção de balões volumétricos?
Quais são as soluções que devem ser preparadas no balão volumétrico e quais não devem. Porque?
De que material são feitas as pêras?
Respostas das questões colocadas
Balões volumétricos são produzidos a partir de vidro de borosilicatos. Porem este resiste a acção de ácidos fortes capazes de causar a destruição e também é portanto material que resiste altas temperaturas.
Quase todas as soluções podem ser preparadas no balão volumétrico excepto o ácido fluorídrico em altas concentrações, pois este é um dos ácidos que reage violentamente com o vidro.
As pêras são feitas de borracha e no seu interior entram-se 3 esferas de vidro ou de aço inox.

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