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Trabalho Individual

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Revisar envio do teste: TRABALHO INDIVIDUAL IIEstudos Disciplinares X 6673-10_SEI_LI_0716_R_20181 CONTEÚDO
Usuário marcela.carvalho @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares X
Teste TRABALHO INDIVIDUAL II
Iniciado 21/05/18 00:59
Enviado 21/05/18 01:11
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 12 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir:
 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV?
 
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por
Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em
Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus
Impactos, no Sesc Santos. Confira algumas questões levantadas. 
 
Estamos engordando: Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por
exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que
estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O
que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a
população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao
mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
 
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma
de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para lidar com a
fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”,
afirma Pedro. 
 
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida
acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do
trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo
do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar
produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. 
 
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super
calóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha
no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos
alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, marketing etc.)
do que o outro. 
 
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço
individual fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a
subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas sobre
alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços
acessíveis. 
 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em
seguida dizer como é importante consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
 
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>. 
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS marcela.carvalho @unipinterativa.edu.br
1UNIP EAD
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta
de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade...
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
 
Assim:
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: e. 
Leia o texto a seguir:
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços
que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram
distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo
rural.
 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da
sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio
ambiente. 
 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem
trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global.
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário
que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material
utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de
resíduos em lixões e aterros sanitários.
 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu
gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do
meio ambiente.
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT
- NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos
perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser
controlados nasindústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma
resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento
e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos
resíduos classificados como perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a
área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Nenhuma afirmativa está correta.
1 em 1 pontos
Pergunta 3
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo
para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA
pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que
as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da
energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões
planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco
se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>. 
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a poluição proveniente do país continuará em
crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases
poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das
emissões planetárias em 2025.
 
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: d. 
(Enade 2011) Leia o poema a seguir: 
 
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.
 
No poema, a autora sugere que:
o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
Pergunta 5
1 em 1 pontos
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1 em 1 pontos
Resposta
Selecionada:
b.
 
Leia o texto a seguir:
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil.
Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de
equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário,
que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que
revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acredita que o tempo da independência
poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas
direções. 
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em
favelas na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando
oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos
pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas,
livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa
parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e
nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias
politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura
africana. Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as
potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja,
quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses,
espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de
um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais
desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos
africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de
ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Os atuais problemasbrasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do
Brasil, cujos reflexos são sentidos até hoje.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho
mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.” 
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
Pergunta 7
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes
manifestações de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais
desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, ficaram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para
escarnecer dos hábitos de consumo da classe trabalhadora. 
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela
desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele oferece. 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas sociais são resultados de defeitos
individuais, não de falhas maiores. Trata-se de uma filosofia que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao
poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os
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Resposta Selecionada: e. 
indivíduos pela desigualdade”.
 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).
 
Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica.
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais.
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas.
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente.
 
É correto o que se afirma em:
II, III e IV.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: b. 
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos
dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as
guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção
de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. 
Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que
são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por
uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas
aos mais pobres.
 
Está correto o que se afirma em:
I.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
(Enade 2010) Leia o excerto a seguir:
 
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a
maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento
ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras
indígenas (7%). 
 
Disponível em <www.imazon.org.br>. 
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado:
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos
planos de manejo sustentável da terra.
Pergunta 10
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Resposta Selecionada: e. 
Leia o texto a seguir: 
 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento.
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de
como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós,
ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também
uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e
perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo.
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um
naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias
de seu continente com posts e comentários. 
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam
basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso".
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos
não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em
uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal
foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação
à sorte dos refugiados.
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual
sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que
se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos,
entre tantos outros).
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitarsua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e
pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos
excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e
por aí vai.
 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final,
ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das
mulheres.
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o
espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade
que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade
na narrativa do meu sofrimento. 
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum.
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem
a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais
força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016.
 
Leia as afirmações a seguir:
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na
sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de
sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
 
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma alternativa é correta.
Segunda-feira, 21 de Maio de 2018 01h11min43s BRT ← OK

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