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ESTUDOS DISCIPLINARES VII - AVALIAÇÃO - TI I

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31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_43074828_1&course_id=_103093_1&content_id=_1397368_1&ret… 1/10
 
Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I
ESTUDOS DISCIPLINARES VII 6670-10_SEI_EF_0119_R_20202 CONTEÚDO
Usuário christian.silva5 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VII
Teste AVALIAÇÃO - TI I
Iniciado 31/08/20 11:10
Enviado 31/08/20 11:24
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 14 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
d.
(Enade 2011) Leia o poema a seguir: 
  
Retrato de uma princesa desconhecida 
Para que ela tivesse um pescoço tão �no 
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule 
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos 
Para que a sua espinha fosse tão direita 
E ela usasse a cabeça tão erguida 
Com uma tão simples claridade sobre a testa 
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos 
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes 
Servindo sucessivas gerações de príncipes 
Ainda um pouco toscos e grosseiros 
Ávidos cruéis e fraudulentos 
Foi um imenso desperdiçar de gente 
Para que ela fosse aquela perfeição 
Solitária exilada sem destino 
  
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
  
No poema, a autora sugere que:
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos
príncipes.
Pergunta 2
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_103093_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_103093_1&content_id=_1391443_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_43074828_1&course_id=_103093_1&content_id=_1397368_1&ret… 2/10
Leia o texto a seguir: 
  
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta
de silenciamento. 
  
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se
funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem
circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que
mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos
ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de
circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que
fazem parte destes vínculos. 
  
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver,
o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e
percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e
o que está excluído do meu mundo. 
  
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de
uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. 
  
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a
foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de
nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
  
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa
zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização
bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo
ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma
mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o
que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política
criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. 
  
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como
faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas,
para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual
fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
  
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à
voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais
vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,
palestinos, entre tantos outros). 
  
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz
dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres
e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de
dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos
negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
  
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a
tal estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros
devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos
problemas das mulheres. 
  
Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender que sujeitos políticos são
criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar
visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala
31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
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Resposta Selecionada:
e. 
pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de
afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do
meu sofrimento. 
  
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora
codi�cada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir
enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja,
que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É
quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de
desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
  
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016. 
  
Leia as a�rmações a seguir: 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime
autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por
isso, gerou con�itos políticos. 
  
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma alternativa é correta. 
 
Pergunta 3
Leia o texto a seguir: 
  
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobreas mudanças mundiais na alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV? 
  
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele
participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc
Santos. Con�ra algumas questões levantadas. 
  
Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos
Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça
conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em
países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da
Ásia. 
Os mais pobres engordam mais: 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as
populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação,
ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver
é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava,
quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se
1 em 1 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa
que para nós da biologia é um paradoxo”, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar: 
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de
energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da
escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois
milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos
preparados biologicamente para isso”, a�rma Pedro. 
  
O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a
entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da
população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta
o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os
alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem
tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais
fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e
gordura – em vez de alimentos frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente
publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça
chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto
quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os
que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil
entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação
(publicidade, marketing etc.) do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante
décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a
obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso
continuaram a subir.  Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou
obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável,
se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis
em local próximo, a preços acessíveis. 
  
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar
para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir
suco de laranja”, exempli�ca Pedro Graça. 
  
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>. 
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta : 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma
vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os
alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente,
aumenta a prevalência de obesidade... 
IV. A propaganda e o marketing 
têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões
urbanas. 
  
Assim:
Apenas a a�rmativa II está correta.
31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
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Pergunta 4
Resposta Selecionada: e. 
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora,
publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em
outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais
mais desfavorecidas do país, que desde o início dos distúrbios, �caram conhecidas no
mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britânicos para escarnecer dos hábitos de
consumo da classe trabalhadora. 
  
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os
políticos insistem em culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém
assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de
fumaça que ele oferece.  
  
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de
que os problemas sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. 
Trata-se de uma �loso�a que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de
Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado
pela falta de oportunidades. [...] Os políticos insistem em culpar os indivíduos pela
desigualdade”. 
  
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). 
  
Considerando as ideias do texto, avalie as a�rmações a seguir. 
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumo de parcela da população britânica. 
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento
individual como causas de problemas sociais. 
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de
oportunidades decorrente da ausência de políticas públicas. 
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de
consumo vigente. 
  
É correto o que se a�rma em:
II, III e IV.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
b.
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir: 
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido,
por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o
empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar.” 
  
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando
sapatos de verniz.
1 em 1 pontos
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31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
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Pergunta 6
RespostaSelecionada: b. 
Leia o texto a seguir: 
Criminologia – Eduardo Galeano 
  
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada
dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a
miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São,
como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não
foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de
habitação que os pobres merecem. 
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. 
Acesso em 24 ago. 2016. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de
milhões de cidadãos. 
II. Quando o autor a�rma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional
tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem
ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a
ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
  
Está correto o que se a�rma em:
I.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir: 
  
São Paulo, a capital mundial do gra�te 
  
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu
aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima.
Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou
pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais
populosa da América Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta dos muros
nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São
Paulo na capital mundial do gra�te. 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de
que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. "O gra�te é uma
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A
dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo
realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras
geométricas parecidas. 
Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul
da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você re�etir e pensar", completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o gra�te a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_43074828_1&course_id=_103093_1&content_id=_1397368_1&ret… 7/10
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU).  Eles levaram para as ruas uma das
maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito
mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista
e gra�teira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados.
 Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a adrenalina de pichar",
segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um
gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de
cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito
Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e
privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder
público.  Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos
muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados novamente.
"Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do
gra�te", contam Os Gêmeos. 
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em
vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no �nal da
gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os gra�tes na
cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Gra�ti em São
Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos,
de muros gra�tados. "O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem
mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do
reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte
urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. 
Pimp My Carroça:  Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo
reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são
invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoras
para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o
projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding 
Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto
cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram
pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico
geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma
edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
  
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>. 
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do gra�te e da pichação como formas
de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata
de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente
reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte
31/08/2020 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6670-10_...
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Resposta Selecionada: d. 
urbana. 
  
Está correto o que se a�rma em:
I e IV.Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
b.
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
A de�nição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura
atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras.  O
mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e
também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança
climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O
Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desa�os que se
acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte signi�cativa da
biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis;
diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais.  O campo do
desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes:
sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. 
  
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
A rede�nição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício
que re�itam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da
preservação.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
(Enade 2010) Leia o excerto a seguir: 
  
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se
em regiões especí�cas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca
de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do
desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de
Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). 
  
Disponível em <www.imazon.org.br>. 
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). 
  
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na
Amazônia Legal está centrado:
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram
mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo
sustentável da terra.
1 em 1 pontos
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https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_43074828_1&course_id=_103093_1&content_id=_1397368_1&ret… 9/10
Pergunta 10
Leia o texto a seguir: 
  
Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
  
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas.
In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade
moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e
pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. 
  
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas
pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da sociedade e uma nova relação desta com
a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas
ao meio ambiente. 
  
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências
para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
  
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis
impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a
diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição
do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a
reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros
sanitários. 
  
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma
correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das
pessoas e do meio ambiente. 
  
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos
perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma
classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de
resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II
quando são resíduos não perigosos. 
  
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II
B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem
parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
  
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano
Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a
partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e
destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução
CONAMA Nº 313/2002). 
  
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas: 
1 em 1 pontos
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Segunda-feira, 31 de Agosto de 2020 11h24min56s GMT-03:00
Resposta Selecionada: e. 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do
consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do
acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos classi�cados como
perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a
redução da geração de resíduos sólidos. 
  
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Nenhuma a�rmativa está correta.
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