Embriologia

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1ª semana do Desenvolvimento
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1ª semana do Desenvolvimento
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1ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
FECUNDAÇÃO
Ocorre na Ampola da tuba uterina
CAPACITAÇÃO (SPZ)
REAÇÃO ACROSSÔMICA (SPZ)
REAÇÃO DE ZONA (OVÓCITO)
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Capacitação (assim que o spz entra no sistema reprodutor feminino): retirada da capa glicoproteica da cabeça do espermatozoide;
Reação Acrossômica: perfurações no acrossomo a fim de liberar enzimas que destruirão a parede do ovócito;
Reação de zona (zona pelúcida): ocorre quando um espermatozoide entra no ovócito; a zona pelúcida se torna rígida impedindo a entrada de novos espermatozoides.
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1 ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
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PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
 - Zigoto: é o embrião unicelular, medindo 0,15mm, envolvido pela zona pelúcida e que se encontra no terço distal da tuba uterina.
	- O zigoto começa a sofrer mitoses sucessivas. As duas primeiras são perpendiculares e a terceira e quarta divisões são em nível de equador da célula, dando origem aos Blastômeros.
	- As três primeiras divisões mitóticas ocorrem na tuba uterina, sendo que, a terceira ocorre próximo da união útero-tubária.
 - Os blastômeros são nutridos por substâncias secretadas pela tuba uterina e pelas glândulas uterinas.
 - Essas substâncias circundam o blastocisto e formam uma fonte nutritiva para as células.
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PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
		- A primeira divisão ocorre com um dia da fecundação.
		- A segunda divisão ocorre após dois dias da fecundação.
		- A terceira divisão ocorre dois dias e meio após a fecundação.
 - A quarta divisão mitótica ocorre no quarto dia após a fecundação, quase na cavidade uterina.
		- A massa de células resultantes dessas sucessivas mitoses é denominada Mórula.
		- A partir da quinta divisão mitótica o sincronismo da divisão é rompido.
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Blastogênese
 
 É a transformação da Mórula em Blastocisto.
 A mórula ao 3° /4° dia, cai na cavidade uterina e é invadida por líquido uterino; estes formam uma cavidade (cavidade blastocística) e separam as células em dois polos: 
 - polo Embrionário/massa celular interna/ Embrioblasto – dará origem ao embrião.
 - polo vegetativo ou trofoblasto: formará as estruturas anexas. 
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PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
	- O blastocisto é uma esfera oca, suas células se denomina blastômeros, e sua cavidade, denominada blastocele, é preenchida por um líquido incolor.
	- O blastocisto entra em contato com endométrio pelo polo embrionário. O polo oposto é denominado polo vegetativo.
	- Trofoblasto: dá origem ao tecido que implanta o blastocisto no endométrio.
	- Embrioblasto: dá origem ao corpo do embrião e aos anexos extra-embrionários
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PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
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PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
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 O trofoblasto se diferencia em :
Citotrofoblasto: camada envolvente do blastocisto
Sinciciotrofoblasto: camada de células invasivas.
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NIDAÇÃO = IMPLANTAÇÃO
 No 6° dia após a fecundação, o blastocisto que havia ficado vagando aproximadamente 2 dias na cavidade uterina, encosta na parede do útero (endométrio) - sempre pelo lado do embrioblasto, e inicia o processo de implantação para dar continuidade ao desenvolvimento.
A Implantação só ocorre devido a presença do Sinciciotrofoblasto – estrutura com características invasivas – que destroi o endométrio, abrindo passagem para o blastocisto se implantar. 
Há também a formação de um caldo nutritivo derivado das glândulas e vasos sanguíneos do endométrio que servirão como Nutrição para o futuro embrião.
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Observações 
A implantação se inicia na 1ª semana e termina no 7° dia 2ª semana; coincidindo com o dia que a menstruação normalmente viria. Podendo causar um erro na data do parto.
Há de se observar que a zona pelúcida está presente em quase toda 1ª semana impedindo que o zigoto cresça até que chegue a blastocisto.
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GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Sistema Reprodutor Feminino. In: Tratado de Histologia em cores. Segunda Edição. Philadelphia: Guanabara Koogan, p. 279- 400, 2003.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Aparelho Reprodutor Feminino. In: Histologia Básica. Décima Edição. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, p. 432-4452, 2004. 
SOBOTTA
SISTEMA GENITAL. Acesso em 12 de nov. de 2011. Disponível em: http://www.sogab.com.br/anatomia/new_page_2.htm 
Aparelho genital feminino – anatomia. Acesso em: 12 de dez. de 2011. Disponível em:http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=671
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SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
FORMAÇÃO DO DISCO BILAMINAR
Profª Renata Souza Leite
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INTRODUÇÃO
A implantação do blastocisto termina durante a segunda semana do desenvolvimento embrionário. Enquanto ocorre este processo crucial, ocorrem mudanças morfológicas na massa celular interna, ou embrioblasto, que resultam na formação de um disco embrionário bilaminar composto por duas camadas, epiblasto e hipoblasto. 
	O disco embrionário dá origem às camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião. As estruturas extra-embrionárias, que se formam durante a segunda semana, são a cavidade amniótica, saco vitelino, pedículo do embrião e saco coriônico. 
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Embrião Bilaminar
Durante a implantação do blastocisto, aparece uma pequena cavidade na massa celular interna, que constitui o primórdio da cavidade amniótica. 
A formação de uma placa de células, bilaminar, achatada, o embrioblasto, constituída por duas camadas:
o Epiblasto, a camada mais espessa, composto por células colunares altas e voltado para a cavidade amniótica;
o Hipoblasto, ou endoderma primitivo, composto por pequenas células cubóides adjacentes à cavidade exocelômica. 
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FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
	Enquanto isto, o blastocisto se introduz, lentamente, no endométrio. O blastocisto implanta-se no endométrio por seu pólo embrionário (onde se situa a massa celular interna). As células do SINCICIOTROFOBLASTO desta região deslocam as células endometri­ais do centro do local da implantação. 
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FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
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FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
	O sinciciotrofoblasto começa a produzir um hormônio ­gonadotrofina coriônica humana (hCG) que vai para o san­gue materno nas lacunas (lat., cavidades ocas) do sinciciotrofo­blasto. O hCG mantém a atividade do corpo lúteo do ovário durante a gravidez e forma a base dos testes de gravidez.
Ao fim da segunda semana, o sinciciotrofoblasto produz hCG suficiente para dar um resultado positivo no teste de gravidez, apesar de, provavelmente, a mulher não saber que está grávida. 
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Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
	O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é contínuo com o âmnio. O hipoblasto forma o teto da Cavidade Exocelômica e é contínuo com a delgada Membrana Exocelômica. 
	A membrana e a cavidade exocelômicas modificam-se rapidamente, formando o saco vitelino primitivo. Células do endoderma do saco vitelino dão origem a uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o Mesoderma extra-embrionário que envolve o âmnio e o saco vitelino . 
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DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO 
O fim da segunda semana caracteriza-se pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primárias . A proliferação de células do citotrofoblasto produz extensões celulares que penetram no sinciciotrofoblasto. 
Acredita-se que o crescimento das projeções do citotrofoblasto seja induzido pelo mesoderma somático extra-embrionário subjacente. As extensões celulares formam as vilosidades coriônicas primárias, primeiro estágio do desenvolvimento das vilosidades coriônicas da pla­centa. 
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DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO 
O celoma extra-embrionário divide o mesodermaextra-embrionário em duas camadas: 
Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e recobre o âmnio; 
Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino. 
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PLACA PRÉ-CORDAL
	O mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto constituem o córion. 
	O córion forma a parede do saco coriônico (saco da gestação).
	O embrião de 14 dias ainda tem a forma de um disco embrionário bilaminar achatado, mas, em uma área localizada, as células do hipoblasto tornaram-se colunares, formando uma área circular espessada, a placa precordal (procordal). 
	Esta placa indica o futuro local da boca e de regiões da cabeça. 
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RESUMO DA IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO