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1° e 2° semana - Embriologia

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1° e 2° Semana do Desenvolvimento Embrionário
Ovócito e formação do zigoto – 24 h 
Clivagem – divisões mitóticas sucessivas que ocorrem 
na tuba uterina, levam cerca de três dias para 
ocorrerem e dão origem a blastômeros, células 
embrionárias 
Marcam a primeira semana do desenvolvimento 
 
Primeiras horas após a fecundação 
40 horas após o termino da fecundação: ocorre a 2° 
clivagem – zigoto no estado de 4 blastômeros 
2 dias e meio após a fecundação: ocorre a 3° clivagem 
– zigoto no estado de 8 blastômeros 
Final do 3° dia: ocorre a 4° clivagem – zigoto passa a 
ser chamado de mórula (zigoto com 12 a 16 
blastômeros) 
Mórula = lembra uma amora – células extremamente 
compactadas 
Processo de clivagem: 
 
Após o termina da clivagem, a mórula cai na cavidade 
uterina (bem vascularizada e cheia de muco), ficando 
cerca de 1 dia se nutrindo do muco 
A secreção mucosa passa pela zona pelúcida e forma 
pequenas cavidades entre as células de célula da mórula 
– se unem e formam uma única e grande cavidade na 
mórula – obrigando a mórula a se reajustar (células) 
 
Quarto dia após a fecundação 
Mórula vira blastocisto inicial 
Blastocisto = esfera oca de células embrionárias, 
conhecidas como blastômeros, em torno de uma 
cavidade interna cheia de fluido. 
Blasto = jovem/novo 
Trofo = nutrição } Trofoblasto = células que 
futuramente darão origem a placenta 
Embrio = embrião } Embrioblasto = células jovens 
futuramente darão oriem ao embrião 
Cavidade blastocística 
A mórula fica mais cerca de 2 dias se nutrindo do muco 
e crescendo 
 
Quinto/sexto dia após a fecundação 
Blastocisto tardio 
Por conta do crescimento, a zona pelúcida se degenera 
A mórula se implanta superficialmente no endométrio 
por conta da ausência da zona pelúcida 
Após a perda da zona pelúcida, a mórula encosta no 
endométrio pelo polo embrionário (porção onde fica o 
embrioblasto) 
 
Células endometriais se diferenciam em células deciduais 
(crescem, acumulam glicogênio e lipídeo no citoplasma e 
as demois morrem por apoptose) 
 
Sétimo dia após a fecundação 
Diferenciação do embriobasto 
Células mais profundas do embrioblasto se diferenciam 
e se espalham formando uma camada única circular de 
células chamadas hipoblasto = 1 folheto embrionário – 
futuro endoderma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo da primeira semana 
 Os ovócitos são produzidos pelos ovários (ovogênese) e 
são expelidos durante a ovulação. As fímbrias (franjas) 
d tuba uterina varrem o ovócito para a ampola, onde ele 
pode ser fecundado. Geralmente só um ovócito é 
expelido na ovulação. 
 
Ciclo ovariano, fecundação e desenvolvimento 
embrionário durante a primeira semana: 
 
 
 Os espermatozoides são produzidos nos testículos 
(espermatogênese) e armazenados nos epidídimos. A 
ejaculação do sêmen resulta na deposição de milhões de 
espermatozoides na vagina. Várias centenas deles 
passam através do útero e entram nas tubas uterinas. 
 
 
 
 Quando um ovócito é penetrado por um 
espermatozoide, ele completa a segunda divisão 
meiótica. 
 
 
 
Como resultado, um ovócito maduro e um segundo corpo 
polar são formados. O núcleo do ovócito maduro 
constitui o prónucleo feminino. 
 
 
 Após o espermatozoide entrar no ovócito a cabeça dele 
se separa da cauda e aumenta para se tornar o 
pronúcleo masculino. A fecundação se completa quando 
os pronúcleos feminino e masculino se unem e os 
cromossomos maternos e paternos se misturam 
durante a metáfase da primeira divisão mitótica do 
zigoto. 
 
 À medida que o zigoto passa ao longo da tuba uterina 
em direção ao útero, sofre clivagens (série de divisões 
mitóticas) em várias células menores, os blastômeros, 
Aproximadamente 3 dias após a fecundação, uma 
esfera de 12 ou mais blastômeros (mórula) entra no 
útero. 
 
 Uma cavidade se forma na mórula, convertendo-a em 
blastocisto, que é formado pelo embrioblasto, pela 
cavidade blastocística e pelo trofoblasto. O trofoblasto 
encapsula o embrioblasto e a cavidade blastocística e 
depois irá formar estruturas extraembrionárias e a 
porção embrionária da placenta. 
 
 Quatro a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcda 
desaparece e o trofoblasto adjacente ao embriobasto 
se adere ao epitélio endometrial. 
 
 O trofoblasto do polo embrionário se diferencia em duas 
camadas, uma externa, o sinciciotrofoblasto e outra 
interna, o citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto invade o 
epitélio endometrial e o tecido conjuntivo adjacente. 
Concomitantemente, forma-se uma camada cuboidal de 
hipoblasto na superfície inferior do embrioblato. Ao final 
da primeira semana, o blastocisto está superficialmente 
implantado no endométrio. 
Segunda semana após a fecundação 
Término da implantação do blastocisto 
Diferenciação do trofoblasto e formação das lacunas e 
rede lacunar 
Epiblasto = 2° folheto 
 
 
 
Implantação do embrião 
Oitavo/nono dia 
Prolongamentos puxam o blastocisto pra dentro do 
endométrio, mais áreas do trofoblasto se diferenciam 
em sincício e citotrofoblasto 
Conforme o blastocisto entra e cresce no endométrio, 
vai perdendo o contato com o muco da cavidade uterina 
 
Décimo dia 
Blastocisto quase todo implantado, já perdeu o contato 
com a secreção mucosa e precisa de nova fonte de 
nutrição 
Mistura de sangue e muco – nutre o blastocisto 
Sinciociotrofoblasto – formam-se cavidades que 
aumentam a superfície de contato do sangue e muco 
 
Décimo segundo dia 
Blastocisto totalmente implantado 
Sinciciotrofoblasto e citotrofobasto em volta de todo o 
blastocisto 
Tecido de revestimento da superfície do endométrio já 
está refeito 
Sinciciotrofobasto – lacunas se fundem e formam a 
rede lacunar. Nesses canais circula o sangue materno 
Esboço da circulação uteroplacentária 
Fonte de nutrição – sangue materno 
 
 
Modificações dentro do blastocisto 
 Oitavo/nono dia 
No embrioblasto, vão aparecer pequenas cavidades 
cheias de líquido que se unem para formar uma única e 
grande cavidade – cavidade amniótica. 
Células do embriobasto se diferenciam e formam uma 
camada única de células cilíndricas chamadas epiblasto – 
2° folheto 
Disco embrionário = bilaminar = duas pizzas 
 
Décimo dia 
Células do epiblasto entram em mitose e por 
deslizamento formam a cavidade amniótica formando 
uma membrana chamada de amnio 
Cavidade blastocística > cavidade exocelômica 
Após a formação do mesoderma extraembrionário, a 
cavidade exocelômica vira vesícula umbilical 
 
Décimo segundo/decido terceiro dia 
Aparecimento de cavidades cheias de líquido no 
mesoderma extraembrionário, que se fundem e 
formam: mesoderma esplâncnico e somático 
Esplancnologia– estudo dos órgãos 
Mesoderma esplâncnico – dará origem aos órgãos 
Mesoderma somático – dára origem a parede do saco 
coriônico ou córion 
 
Décimo quarto dia 
Saco vitelino secundário 
Pedículo do embrião 
Placa precordal = no hipoblasto, área circular próxima a 
borda do disco embrionário em que as células cubicas 
viram cilíndricas } futuramente dará origem a boca – 
área craniana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo da implantação 
 A zona pelúcida se degenera (dia 5) 
 O blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 6) 
 O trofoblasto se diferencia em duas camadas: 
sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto (dia 7) 
 O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do tecido 
endometrial (dia 8) 
 Surgem lacunas cheias de sangue no 
sinciciotrofoblasto (dia 9) 
 O blastocisto penetra o epitélio endometrial 
(dia 10) 
 Ocorre a formação da rede lacunar 
(dias 10 e 11) 
 O sinciciotrofoblasto provoca a erosão dos vasos 
sanguíneos endometriais, formando a circulação 
uteroplacentária (dias 11 e 12) 
 A falha do epitélio endometrial é reparada 
(dias 12 e 13) 
 As vilosidadescoriônicas primárias se desenvolvem 
(dias 13 e 14) 
Início: 
 
 
Fim: 
 
 
Resumo da segunda semana 
 Assim que o blastocisto completa a implantação no 
endométrio uterino ocorre uma rápida proliferação 
e diferenciação do trofoblasto. 
 
 As mudanças do endométrio resultantes da 
adaptação desses tecidos em preparação para a 
implantação são denominadas de ração decidual. 
 
 Concomitantemente, forma-se a vesícula umbilical 
primitiva e ocorre o desenvolvimento do mesoderma 
extraembrionário. O celoma (cavidade) 
extraembrionário forma-se a partir de espaço 
presentes no mesoderma extraembrionário. 
Posteriormente, o celoma se torna a cavidade 
coriônica. 
 
 
 A vesícula umbilical primitiva diminui e desaparece 
gradativamente conforme ocorre o 
desenvolvimento da vesícula umbilical secundária 
 
 A cavidade amniótica aparece entre o 
citotrofoblasto e o embrioblasto 
 
 O embrioblasto se diferencia em um disco 
embrionário bilaminar formado pelo epiblasto, 
voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, 
adjacente à cavidade blastocística. 
 
 O desenvolvimento da placa pré-cordal, um 
espessamento localizado no hipoblasto, indica a 
futura região cranial do embrião e o futuro local da 
boca; a placa pré-cordal também é um importante 
organizador da região da cabeça 
 
 
Implantações extrauterinas 
Quando os blastocistos se implantam fora do útero 
(lugares ectópicos), essa gestação é chamada de 
ectópica. Cerca de 95% a 98% das implantações 
extrauterinas ocorrem nas tubas uterinas. É cada vez 
mais comum no mundo, e é a maior causa de mortes 
maternas no primeiro semestre. 
 
 
 
 
Aborto 
 Ameaça de aborto: sangramento com possibilidade 
de aborto 
 Aborto espontâneo: término da geração que ocorre 
naturalmente antes da 20° semana 
 Aborto habitual: expulsão espontânea de um 
embrião morto em três ou mais gestações 
consecutivas 
 Aborto induzido: nascimento que é induzido 
medicamente antes de 20 semanas (antes do feto 
ser viável) 
 Aborto completo: quando todas as estruturas da 
concepção são expelidas do útero 
 Aborto retido: quando um concepto permanece no 
útero depois da morte do embrião

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