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Desenvolvimento 4ª Semana

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Maria Luiza Peixoto - FMT LXII 
7 
 
4ª SEMANA 
Assim que o zigoto é formado, vai acontecer divisões 
mitóticas sucessivas do zigoto, originando células filhas 
chamadas de blastômeros. (clivagem) 
Cada clivagem gera dois blastômeros, que é o nome 
dado às células que ficam presas dentro da zona pelúcida 
enrijecida pela reação cortical. 
Blastômero: célula pluripotente, pode originar todos 
os tecidos do corpo, inclusive os anexos embrionários. 
 
Corpúsculo polar se degenera porque não tem 
função. 
A coroa Radiata se degenera um pouco antes da 
mórula. 
COMPACTAÇÃO: 
Três dias após a fecundação já existem 16 
blastômeros dentro da zona pelúcida. A partir desse 
momento, o conjunto de 
blastômeros compactados já pode 
ser chamado de mórula. 
No 3° dia a mórula chega à 
cavidade uterina 
 
 
 
 
Mórula ainda circundada pela zona pelúcida 
 
➢ O que pode impedir o zigoto de passar pela tuba 
uterina: Tuba muito comprimida, tumor, mioma, 
infecções, doença inflamatória pélvica, anomalia 
congênita 
Cavidade uterina está cheia de secreção devido ao 
período menstrual e prontíssimo para receber o embrião. 
O líquido presente na cavidade uterina vai empurrar 
os blastômeros para a periferia, dando origem ao blastocisto. 
 
BLASTOCISTO: 
As secreções uterinas começam a penetrar na mórula, 
cerca de 4 dias após a fecundação 
Gera o aparecimento de uma cavidade 
Blastômero separado em duas partes: 
Trofoblasto -> parte embrionária da placenta 
Embrioblasto (Massa celular interna) -> embrião 
 
Trofoblasto irá nutrir 
O Blastocisto vai permanecer livre nas secreções 
uterinas por cerca de 2 dias. 
A Zona pelúcida se degenera após a entrada de 
líquidos uterinos, ou seja, na formação do blastocisto 
E após a degeneração da Zona Pelúcida, o blastocisto 
se adere na superfície do endométrio para iniciar a 
implantação. 
IMPLANTAÇÃO: 
Acontece por volta do 5° e 6° dia após a fecundação. 
20° dia de um ciclo menstrual 
A aderência ocorre na mucosa endomentrial 
adjacente à massa celular interna 
 
➢ A pílula do dia seguinte faz com que o processo se 
acelere. Acelera a mórula chegando rápido e o 
endométrio se escama, então o blastocisto não 
consegue se implantar 
Logo em seguida, começa a ocorrer uma separação 
entre as células do trofoblasto em: 
• Citotrofoblasto: continua revestindo o blastocisto, 
continua se dividindo 
• Sinciciotroflobasto: massa de células, que tem a 
capacidade de invadir o endométrio, através da 
liberação de enzimas proteolíticas 
Essa invasão (diapedese) promove o rompimento de 
alguns vasos, assim, pode ocorrer um pequeno sangramento. 
Maria Luiza Peixoto - FMT LXII 
8 
 
O Trofoblasto vai dar origem à placenta 
SINCICIOTROFLOBASTO: 
Multinucleado, invasor 
Glicogênio, lipídeo 
Produz hCG= mantém corpo lúteo 
Reação tecidual ao sincício encostar no endométrio 
O sincício estimula a reação decidual e a reação 
decidual dá nutriente para o sincício 
hCG mantém o corpo lúteo porque o endométrio não 
consegue produzir estrogênio e progesterona para o 
blastocisto fixar-se no endométrio. 
Alteração global: o útero fica mais hiper 
vascularizado, acúmulo de glicídio e lipídio para receber essa 
nova vida 
➢ HCG: Base de testes de gravidez, uma vez que pode 
ser detectado a partir da 2° semana no sangue da 
mãe. Na urina, precisa-se de um tempo maior. 
CITOTROFOBLASTO 
Revestem o âmnio e envolvem a cavidade amniótica 
 
➔ Embrioblasto se diferencia em hipoblasto e 
epiblasto (7°dia) 
HIPOBLASTO: 
No 7° dia de desenvolvimento, ocorre uma 
diferenciação na massa celular interna 
Superfície do embrioblasto 
 
1 ° camada a se diferenciar 
Endoderma começa a se diferenciar com a formação 
do hipoblasto 
Teto da camada blastocistica 
Surge do embrioblasto 
ABORTO ESPONTÂNEO 
• 45% de mórulas e blastocistos abortam devido a 
alterações cromossômicas 
• Nem acontece a nidação 
• Menstruação prolongada 
 
 
2° SEMANA: 
No final da 2° semana, ocorre o término da 
implantação. 
Embrioblasto dá origem ao: hipoblasto e epiblasto 
No início da 2° semana ocorre a formação do disco 
embrionário bilaminar (hipoblasto e epiblasto) 
➔ Estruturas extraembrionárias também começam a se 
formar nesse período: 
• Cavidade amniótica 
• Vesícula umbilical 
• Pedículo do embrião 
• Saco coriônico 
CAVIDADE AMNIÓTICA: 
Começa a se formar na segunda semana de gestação. 
Surge a cavidade amniótica e a cavidade do blastocisto torna-
se saco vitelínico primitivo devido ao surgimento de uma 
membrana no citotrofoblasto em razão da proliferação de 
células do epiblasto. Líquido amniótico preenche essa 
cavidade 
 
DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR: 
Formado por uma camada de células entre a cavidade 
amniótico e saco vitelínico: 
• Epiblasto (cilindrica) 
• Hipoblasto (achatada) 
Maria Luiza Peixoto - FMT LXII 
9 
 
 
 
As células do disco embrionário começam a produzir 
uma substância proteica que irá separar o âmnio do 
citotrofoblasto. 
 
Essa camada proteica e amorfa que os separa é 
denominada mesoderma extraembrionário. 
Depois dessa separação, a membrana exo-celômica 
passa a se chamar vesícula umbilical primitiva. 
Sinciciotrofoblasto invade os vasos sanguíneos 
maternos e os rompe para que ocorra a nutrição do embrião. 
A nutrição do embrião ocorre por meio da circulação 
uteroplacentária. (sangue materno) 
 
LOCAL DA IMPLANTAÇÃO: 
• É possível observá-lo no 12° dia de desenvolvimento 
• Embrião + membranas extraembrionárias 
• Reação decidual do endométrio 
• 12° dia crescimento do disto (menor que 
trofoblasto) 
DECIDUALIZAÇÃO DO ESTROMA ENDOMETRIAL: 
• Fagocitose dos restos celulares do meio do tecido 
conjuntivo, por conta da ação de hormônio e do 
sincício 
• O citoplasma fica amplo, cheio de secreções 
 
6-10 dia final da implantação do blastocisto 
Entra em contato com a placenta 
O período em que o endométrio está decidualizado é 
chamado de janela de implantação. Se o blastocisto não nidar 
nesse período, que dura do 19º dia do ciclo menstrual até o 
24º, o corpo lúteo começa a involuir e o útero perde a 
sustentação hormonal, descamando e levando a mulher a 
menstruar. 
CELOMA EXTRA-EMBRIONÁRIO 
Por volta do 11º dia do desenvolvimento embrionário, 
o hipoblasto dá origem ao mesoderma extraembrionário, o 
qual preenche a região entre o saco vitelínico e o 
citotrofoblasto. 
A parte desse mesoderma que encosta no saco 
vitelínico é denominada mesoderma extraembrionário 
esplânico (cujo significado do nome é “formação de órgãos”), 
e a parte que encosta no citotrofoblasto é denominada 
mesoderma extraembrionário somático (cujo significado do 
nome é “parede”). 
Envolve âmnio e saco vitelínico (exceto no pediculo do 
embrião=córion) 
 
• Mesoderma Esplâncnico: mais interno, perto da 
vesícula umbilical primitiva 
• Mesoderma Somático: Somático mais externo, 
rente ao citotrofoblasto -> cordão umbilical 
Maria Luiza Peixoto - FMT LXII 
10 
 
A parte que não se separou, forma o pedículo do 
embrião, onde se forma o cordão umbilical
 
SACO CORIÔNICO: 
Cavidade que se encontra dentro do córion 
Dentro dele, ocorre o crescimento do embrião e da 
cavidade amniótica 
Córion é uma membrana bastante vascularizada e que 
envolve tanto o embrião como todos os demais anexos 
embrionários, fornecendo proteção e nutrição 
A partir da medida do saco coriônico, determina-se a 
idade gestacional e possível data do parto 
 
PLACA PRÉ-CORDAL: 
Hipoblasto sendo uma camada de células achatadas, 
em uma região circular dele, as células tornam-se cilindricas, 
assim, passam a se chamar placa pré-cordal 
Área anterior ao coração, local onde vai se formar a 
boca do embrião. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
• Anotações da a ula 
• MOORE, K. L.; PE RSAUD, T. V. N.; TORCHIA, 
M. G. Embriologia C línica. 10. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2016

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