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Raio-X Fisioterapia Respiratoria

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Diagnóstico radiológico em pneumologia clínica 
 
 - Método de diagnóstico por imagem muito utilizada na prática clínica; 
 - Exame complementar de baixo custo; 
 - Raio-X: rotina diária nas UTIs; 
 - Fisioterapeuta deve ser capaz de analisar este exame, a fim de auxiliar no 
tratamento de pacientes internados em UTIs e pacientes ambulatoriais; 
 
PASSOS PARA A AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA 
1º) Posicionamento do raio-X e do paciente: 
 Ao avaliar uma radiografia de tórax deve-se primeiramente determinar a posição 
em que o raio incidiu e o posicionamento do paciente. 
 Temos: 
 - póstero-anterior (PA) – paciente em posição ortostática (mais utilizada); 
 - ântero-posterior (AP) – menos utilizada, pois esta tende a aumentar a área 
cardíaca (utilizada em pacientes restritos ao leito); 
 - perfil – permite ter noção da profundidade de uma determinada imagem e, 
sempre acompanha um raio-x em PA ou AP; 
 Para determinar qual é o dimídio direito ou esquerdo, do paciente no raio-x, 
podemos observar a área cardíaca, a qual aparece predominantemente no dimídio 
esquerdo. 
 
2º) Penetração do raio-X: 
 Para avaliar a penetração de um raio-x observe a coluna vertebral. Deve-se 
observar a coluna até a altura do arco aórtico, abaixo dele (na área do mediastino) não 
devemos observar a anatomia da coluna. 
 Estruturas mais densas aparecem no raio-x como imagens brancas (radiopacas), 
como por exemplo os ossos, coração e outros órgãos enquanto as menos densas 
aparecem como imagens pretas (radiotransparentes) como por exemplo os tecidos moles 
e áreas pulmonares, devida à presença de ar. 
 
3º) Fases da ventilação: inspiração e expiração: 
 O raio-x geralmente é realizado em inspiração profunda e para verificar se está 
ideal devemos contar 9 costelas posteriores ou 7 costelas anteriores. O raio-x em 
expiração é realizado a fim de visualizar a mobilidade do diafragma (6 – 10 cm) e 
pesquisa de pneumotórax. 
 
4º) Rotação: 
 Para verificar a presença ou ausência de rotação deve-se comparar a simetria das 
clavículas em sua borda costal. É importante avaliar se há rotação de tronco, pois esta 
pode interferir na imagem tornando-a assimétrica. 
 
5º) Avaliação do tórax e abdome: 
 A avaliação do tórax deve ser executada de fora para dentro, ou seja, em 
primeiro lugar observaremos as partes moles, passando pelas estruturas ósseas, seguido 
pela avaliação dos campos pulmonares (primeiras costelas, mediastino, costelas (porção 
lateral) e o diafragma), diafragma e, em seguida, o mediastino. Após a avaliação 
minuciosa do tórax deve-se, também, visualizar as estruturas do abdome. 
 
 
6º) Definição das imagens patológicas nos campos pulmonares: 
 Para facilitar a compreensão os sinais patológicos foram divididos da seguinte 
maneira: 
 - Imagens brancas = hipotransparentes ou radiopacas ou hiperdensas; 
 - Imagens pretas = hipertransparentes ou radiotransparentes ou hipodensas; 
 
Imagens hipotransparentes: 
 1 – Imagens em superfície: imagens que ocupam uma parte do campo pulmonar 
ou pleural, podendo ser homogêneas (mesmo tom) ou heterogêneas (tons variados). Ex.: 
pneumonias, atelectasias e derrame pleural (evidenciado no raio-x PA quando este 
possuir mais de 300mL); 
 2 – Imagens nodulares: 
 - macronodulares: imagens arredondadas maiores que 3 mm de diâmetro, 
porém, em geral, estas imagens podem possuir mais de 4 cm de diâmetro. A estes 
nódulos maiores dá-se o nome de massas. Ex.: tumores e abscessos. 
 - micronodulares: são imagens arredondadas com menos de 3 mm de 
diâmetro, podendo ser localizadas ou difusas. Ex.: tuberculose miliar e 
pneumoconioses. 
 
Imagens hipertransparentes: 
 1 – Imagens em superfície: podem ser confundidas com o parênquima pulmonar, 
pois ambos tendem a ser mais radiotransparentes (pretos). Deve-se definir a área de 
superfície acometida a tentar delimitar sua extensão e seu contorno. Ex.: pneumotórax e 
DPOC (enfisema pulmonar); 
 2 – Imagens anulares: estão, geralmente, acompanhadas de um halo 
hipotransparente formando as imagens cavitárias. Ex.: tuberculose e abscessos 
pulmonares.

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