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Aula 47 Responsabilidade Civil Do Estado III resumo

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Responsabilidade Civil do Estado III
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO III
* Análise do Art. 37, §6º, CF:
→ Objetiva
→ Subjetiva
→ Agente
PJ. DR. Público
E.P e S.E.M (ECONÔMICA)
PJ. DR. Privado
OMISSÃO
= "NESSA QUALIDADE" (≠ "NO EXERCÍCIO")
Função Pública
Entes da Federação (U, E, DF e M)
Cargo Púb.
Emprego Púb – CLT
Função = Atividade
Comissão
Efetivo
Autarquias; Fund. Púb. de D. Público
E.P e S.E.M
Concessionárias e Permissionárias
O Art. 37 § 6º da Constituição Federal dispõe que as pessoas jurídicas de 
direito público e as pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços 
públicos responderão quando seus agentes, agindo nessa qualidade, causa-
rem danos a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa.
Esse artigo trata da responsabilidade civil do Estado.
As pessoas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado que 
prestam serviços públicos respondem, portanto, de forma objetiva. As primeiras 
se referem aos entes da federação (União, Estado, Municípios e Distrito Fede-
ral), às autarquias e às fundações públicas de direito público, que se equiparam 
a autarquias para todos os fins. Já às segundas, ou seja, as pessoas jurídicas de 
direito privado que prestam serviços públicos, dizem respeito a empresas públi-
Serviço Público
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cas e a sociedades de economia mista prestadoras de serviço público à socie-
dade, como empresas portuárias, empresas de energia elétrica, Correios etc.; 
concessionários, permissionários e também autorizatários.
No caso das empresas estatais, a responsabilidade, que é objetiva, não é do 
Estado, mas dela mesma, uma vez que possui personalidade jurídica própria. 
Atenção!
A empresa pública e a economia mista exercem duas atividades: serviço 
público à sociedade, ou exploração de atividade comercial, concorrendo com 
outros particulares.
Em caso de empresa estatal que atua na atividade comercial, a responsabilidade 
será subjetiva, devendo-se provar dolo ou culpa para que se tenha direito à 
reparação de um prejuízo que causado por ela.
Obss.:� É possível a responsabilidade subsidiária do Estado se a empresa pres-
tadora de serviço público não tiver a condição de fazer a reparação do 
prejuízo.
Atenção!
Desde 2009, o STF entende que a responsabilidade das concessionárias e 
permissionárias é objetiva para usuários e terceiros não usuários do serviço.
Empresa pública e sociedade de economia mista que atua em exploração de 
atividade econômica respondem de forma subjetiva por seus danos causados. 
A responsabilidade também é subjetiva em caso de omissão.
Agente público é qualquer pessoa que exerça função pública, como pessoas 
com cargo público, em comissão ou efetivo; pessoas com emprego público, o 
qual é regido pela CLT; ou, ainda, pessoas que exerçam qualquer atividade em 
nome e sob os comandos do Estado.
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O Estado responde pelos atos praticados pelo funcionário ou agente de fato 
(aquele que exerce função irregular), em razão da teoria da aparência.
Ainda que o funcionário ou o agente de fato estejam de férias e fora do tra-
balho, se eles convocarem a qualidade de agente e agirem nessa qualidade, o 
Estado responde pelos atos por eles praticados.
Em prova de concurso, entendeu-se, acerca desse assunto, que se um poli-
cial provocar dano utilizando a arma da corporação, ele atrai a responsabilidade 
do Estado.
Agir na qualidade é diferente de agir no exercício da função, pois estar no 
exercício da função pressupõe estar na qualidade desta, mas estar na qualidade 
da função não pressupõe se encontrar em seu exercício.
Embora o agente de determinado dano a particular não seja identificado, o 
Estado deverá fazer a reparação do prejuízo causado. Caso o agente seja pos-
teriormente identificado, o Estado poderá entrar com ação regressiva contra ele.
���Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino.

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