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Questão Objetiva
(OAB-RJ 32º. Exame) A ordem de vocação hereditária é definida:
a) Livremente, de acordo com a vontade do testador.
b) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.
c) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário.
d) De acordo com a lei vigente ao tempo da partilha.
Questão Objetiva
(OAB-PR 2007/2) Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa correta:
d) O cônjuge sobrevivente que era casado com o de cujus pelo regime da separação obrigatória de bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem ascendentes.
TJPR – Assessor Jurídico – 2007) Sobre a sucessão legítima, assinale a alternativa correta:
a) O direito de representação é uma exceção à regra de que entre herdeiros de mesma classe os de grau mais próximo excluem o direito dos herdeiros de grau mais remoto.
Questão Objetiva
(OAB-SP 116/23) Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando:
d) A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse.
Leandro, viúvo , pai de Lucas e Luciano. Lucas é pai de Ariel, Antonio e Amanda. Luciano é pai de Tomás. Lucas morreu em acidente de trânsito em 20 e maio de 2011. Seupai, ao receber a notícia, sofreu enfarto fulminante ao receber a notícia e morreu em 21 de maio de 2011. Pergunta-se:
a) Como deve ser distribuída a herança de Leandro e a que título seussucessores a recebem?
b) Como seria distribuída a herança se Luciano tivesse falecido em 2008? A que título seus sucessores a receberiam?
Gabarito:
a) Como deve ser distribuída a herança deLeandro e a que título seus sucessores a recebem? Os filhos de Lucas receberiam 50% da herança de Leandro, sendo seu direito decorrente de representação (por estirpe, art. 1.851, CC). O restante daherança pertenceria a Luciano por direito próprio (art. 1.829, I, CC).
b) Como seria distribuída a herança se Luciano tivesse falecido em 2008? A que título seus sucessores a receberiam? Os netosreceberiam 25% cada um, pois neste caso, sucedem por cabeça 
Carlos Alberto, solteiro, faleceu em 15 de agosto de 2010. No momento de seu falecimento Carlo Alberto não tinha filhos, seu pai já era falecido, restando-lhe na linha ascendente apenas sua mãe e os avós paternos. Pergunta-se: quem é herdeiro de Carlos Alberto e como a herança deve ser repartida? Explique sua resposta
Os ascendentes são chamados a suceder quando não há descendentes conforme o art. 1.836, CC, nessa sucessão, diferentemente da dos descendentes, se fará por linha de ascendência e se respeitará a sequencia de graus pertencentes nessa linha, assim os integrantes do 1º grau (cabe representação) é que, primeiramente, farão jus a partilha, só quando não existirem herdeiros do mesmo grau passa-se para o grau seguinte.
No caso em questão, o primeiro grau de herdeiros são o pai e a mãe de Carlos, como o pai é falecido, a mãe herdará sozinha, não poderá os avós paternos herdarem, pois ainda há a mãe de Carlos no primeiro grau da linha de herdeiros.
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
§ 2o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.
Sobre a sucessão legítima pode-se afirmar:
) Concorrendo o cônjuge sobrevivente com descendentes exclusivamente do autor da herança, esta partir-se-á por cabeça, e, sendo descendentes comuns ao falecido e ao cônjuge sobrevivente, sua cota não poderá ser inferior a um quarto da herança, independente do número de descendentes.
Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de escritura pública e, tão-pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas perguntas:
2- Ainda que não haja nenhuma solenidade de constituição da união estável, aparentemente ela existiu entre Guilherme e Lorena. 
Portanto, será aplicável o regime da comunhão parcial (art. 1.725, CC) e, dessa forma, o imóvel em que residem não se comunica porque adquirido em sub-rogação a um bem de Lorena anterior ao estabelecimento da convivência (art. 1.659, II, CC); mas o carroadquirido por Guilherme se comunica (arts. 1.658 e 1.660, CC).
3- Guilherme participará em concorrência com os filhos da sucessão de Lorena apenas com relação à metade do carro por ele adquirido; devendo a casa ser partilhada proporcionalmente apenas entre os filhos (art. 1.790, CC).
Leandro, viúvo , pai de Lucas e Luciano. Lucas é pai de Ariel, Antonio e Amanda. Luciano é pai de Tomás. Lucas morreu em acidente de trânsito em 20 e maio de 2011. Seu pai, ao receber a notícia, sofreu enfarto fulminante ao receber a notícia e morreu em 21 de maio de 2011. Pergunta-se:
Como deve ser distribuída a herança de Leandro e a que título seus sucessores a recebem?
Os filhos de Leandro sucedem por cabeça e os netos por stirpes, mesmo Lucas tendo morrido, é evidente que tem direito os seus filhos, netos de Leandro nos bens deixados pelo avô. Trata-se da regra prevista nos arts. 1829 e seguintes do cc, especialmente o determinado no art. 1835, onde expressamente a lei define que, na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe. A sucessão por estirpe refere-se à convocação dos filhos do filho falecido do de cujus.
b) Como seria distribuída a herança se Luciano tivesse falecido em 2008? A que título seus sucessores a receberiam?
Neste caso os herdeiros legítimos seriam os seu netos, que não receberiam mais por stirpes, mas por cabeça, devido a morte dos pais de ambos os netos.
Questão Objetiva
(OAB-SP 116/23) Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando:
d) A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse.
Questão Objetiva
(OAB-SP 131) Sobre a sucessão testamentária, é errado afirmar:
b) Há direito de representação na sucessão testamentária.
Em 1980, Sandro e Solange, ambos solteiros, estabeleceram relação pública, duradoura e com intenção de formar família, a qual se estendeu até o dia do óbito dele, ocorrido em março de 1989. O falecido deixou um testamento, em que estipula, que sua pequena e modesta casa, em Juazeiro do Norte, ficará para sua afilhada, Maria das Dores. 
Logo após a morte de Sandro, temendo perder “seus direitos”, Solange propôs ação de reconhecimento de união estável, cuja pretensão foi contestada pelos dois irmãos do falecido, na qualidade de únicos herdeiros. O pedido foi julgado procedente, transitando em julgado somente em 1999. 
Neste mesmo ano, a ex-companheira habilitou-se como herdeira no inventário aberto em 1998, pelos irmãos de Sandro. Alegou que, de acordo com a Lei 9.278/96, ela seria a única herdeira dos seus bens, salvo a casa objeto do testamento. 
Indaga-se :
a) Considerando os fatos narrados, quem são os sucessores de Sandro ? Justifique, classificando-os de acordo com a extensão dos seus direitos sucessórios.
b) Se a morte de Sandro tivesse ocorrido em 1997, haveria alteração na a) A sucessão é regida pela lei da data do óbito, não importando a data da abertura do inventário.Como à época da abertura da sucessão (1989) não existia lei conferindo direitos sucessórios para os companheiros, Solange não é sucessora (artigo 1.787 do Código Civil). Portanto, os herdeiros são os colaterais, seus dois irmãos, como herdeiros legítimos. Maria das Dores não é herdeira, mas sim legatária. 
b) Se o óbito tivesse ocorrido em 1997, estaria vigente a Lei 9.278/96, a qual faria de Solange a herdeira, afastando os irmãos de Sandro da sucessão. Contudo, permaneceria Maria das Dores legatária da casa. 
CASO CONCRETO 2
Júlio faz testamento, no qual dispõe de 60% de seu patrimônio em favor de seus afilhados, numa única cláusula, bem como uma certa quantia em dinheiro para um primo. Aberta a sucessão, não deixou descendentes, ascendentes e cônjuge, cabendo aos seus irmãos a abertura do inventário para que possam regularizar a partilha de bens. Estes, sabendo do testamento, temem se haverá algum bem para sucederem no patrimônio do falecido.
Isto posto, questiona-se: existem sucessores legítimos e testamentários ? Identifique-os, se houver, destacando herdeiros e legatários, bem como o que caberia a cada um, justificando sua resposta. 
GABARITO – CASO 2
Os herdeiros legítimos são os irmãos, que receberão a parte do patrimônio que não estiver incluída no testamento, ou seja, o remanescente. Caso alguma cláusula testamentária não puder ser cumprida, a disposição será para os irmãos, herdeiros instituídos por lei.
Os herdeiros testamentários são os afilhados, pois lhes tocará uma fração ou porcentagem da universalidade do patrimônio em sucessão. Dever-se-á aguardar a partilha para se individualizar o quê caberá a cada um.
Finalmente, o primo não é herdeiro, mas sim legatário. O testamento nomeou-lhe sucessor em bem ou direito certo, determinado, específico.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª Questão: Assinale a resposta correta.
No direito brasileiro:
A. a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso. 
B. a sucessão testamentária pode abranger os bens da legítima. 
C. a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. 
D. a sucessão testamentária apenas pode abranger 20% do patrimônio do de cujus.
Resposta: Letra C (ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SECÇÃO DE RIO DE JANEIRO - OAB/RJ - 32º Exame de Ordem)
2ª Questão: Assinale a resposta correta.
A sucessão de bens de estrangeiros, por morte ou ausência, quando situados tais bens no Brasil, será regulada: 
A. sempre pela lei do país em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido. 
B. sempre pela lei brasileira, quanto aos imóveis, e sempre pela lei do país onde era domiciliado o defunto ou o desaparecido, quanto aos bens não imóveis.
C. sempre pela lei brasileira, desde que aqui aberta a sucessão. 
D. pela lei brasileira, em benefício do cônjuge brasileiro,companheiro ou companheira brasileiros legitimados à sucessão, ou dos filhos brasileiros, ou quem os represente,sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do defunto ou desaparecido. 
RESPOSTA: Letra D (CONCURSO TJ/SP- 174) 
Justificativa: artigo 10, Lei de Introdução ao Código Civil.
SEMANA 2
Herança: conceito e natureza jurídica. Administração da herança. Benefício de inventário. Cessão de direitos hereditários. Herdeiro aparente. Administração provisória. Vocação hereditária. Prole eventual.
CASO CONCRETO 1
O testador, Sr. Antônio, instituiu seu herdeiro o primeiro filho que seu sobrinho tiver com sua atual mulher, sem estipular prazo para a concretização do fato. A criança nasce após transcorridos 2 anos e 2 meses da morte do testador. Os filhos do Sr. Antônio contestam a sucessão testamentária porque o herdeiro não existia ao tempo da abertura da sucessão, bem como somente tornou-se apto a adquirir direitos após 2 anos.
Os pais da criança herdeira procuram você, advogado, e lhe perguntam se realmente seu filho pode ou não suceder. Responda-o com amparo na legislação vigente.
GABARITO – CASO 1
Haverá sucessão em favor da criança nomeada. Afinal, se nasceu após 2 anos e 2 meses, certamente a concepção ocorreu no tempo estabelecido no art. 1.800, § 4º, CC.
CASO CONCRETO 2
Daniel faleceu em novembro de 2004, sem testamento, deixando bens e três filhos. O filho mais velho, Hugo, precisando de dinheiro e autorizado judicialmente, ofereceu seu quinhão para seu irmão mais novo, Luiz, pelo valor de R$ 300.000,00 à vista. Como Luiz não aceitou, José cedeu sua parte, através e escritura pública de cessão de direitos hereditários, pelo valor de R$ 100.000,00 à vista, para um amigo, recebendo os outros R$ 200.000,00 parcelados em cinco mensais iguais e sucessivas. 
Diante do caso, poderiam os dois irmãos de José impugnar a cessão de direitos hereditários ? Justifique.
GABARITO – CASO 2
Sim, na medida em que o art. 1.791, parágrafo único, CC, prevê a incidência das mesmas regras do condomínio na relação entre os co-herdeiros. Destarte, à luz do art. 1.794, CC, deveria o cedente oferecer seu quinhão a todos os demais herdeiros, tanto por tanto. Vê-se que não se deu preferência a um dos irmãos e a outro foi oferecido o quinhão em situação desvantajosa (ao invés de “tanto por tanto”).
Logo, ambos os demais sucessores poderão reclamar o quinhão cedido, na forma do art. 1.795, CC, desde que obedeçam o prazo legal de 180 dias, a contar da transmissão, efetuando o depósito referente ao preço.
Saliente-se que, se houver interesse dos dois quanto ao quinhão do cedente, bastar-lhes-á depositar a metade do preço cada um e a fração será dividida igualmente entre eles, na dicção do parágrafo único do art. 1.795, CC.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª Questão: Assinale a resposta correta.
Bernardo faleceu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que:
A. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. 
B. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha.
C. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha.
D. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha.
Resposta: Letra D (DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SECÇÃO DE SÃO PAULO - OAB/SP nº 123 /2004)
Justificativa: artigos 80, II, 1.791 e parágrafo único, Código Civil.
2ª Questão: Em se tratando de Vocação Hereditária, aponte qual destas opções está errada:
A. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão; 
B. Na sucessão testamentária pode ser chamada a suceder uma pessoa jurídica; 
C. Os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas em testamento pelo testador, mas nascidos 36 (trinta e seis ) meses após a abertura da sucessão; 
D. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários os irmãos da pessoa que, a rogo, escreveu o testamento.
Resposta: Letra C (DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SECÇÃO DE RIO DE JANEIRO - OAB/RJ - 31º Exame de Ordem)
Justificativa: artigos 1.798 e 1.799, Código Civil.
SEMANA 3 
Aceitação e Renúncia: conceitos e naturezas jurídicas, espécies, formalidades, generalidades, restrições à renúncia, efeitos da renúncia quanto aos credores e demais herdeiros. 
CASO CONCRETO 1
Em 02/10/2005 morreu João, um triste viúvo que deixou um único filho, Antônio, dois netos e seus pais, Joaquim e Maria. Antônio, preocupado com a situação de seus filhos, que perderam a mãe muito cedo, resolve renunciar a herança de seu pai. 
Diante da situação narrada, quem irá suceder aos bens de João, se seu único filho renuncioua herança ? Justifique.
GABARITO – CASO 1
Conforme o art. 1.811, CC, sendo Antônio o único descendente de primeiro grau, sua renúncia transfere o direito de suceder aos seus filhos, netos de João, na medida em que estes seriam chamados à sucessão por direito próprio, partilhando por cabeça.
CASO CONCRETO 2
Pompílio morreu e deixou filhos, Tarquínio e Cipião. Estes dois morreram num acidente aéreo no dia seguinte da abertura da sucessão, sem chance de antes manifestar aceitação da herança de Pompílio. O único neto de Pompílio, João, filho de Tarquínio, em transmissão, manifesta aceitação na sucessão de seu avô. 
Diante disso, poder-se-ia concluir que houve aceitação tácita de João também quanto à sucessão de seu pai, Tarquínio ? Justifique.
GABARITO – CASO 2
Sim, pois somente poderia haver manifestação quanto à primeira sucessão (Pompílio) se antes tivesse aceito a segunda (Tarquínio). Considerando-se que somente poderia agir na qualidade de herdeiro de seu pai na sucessão do seu avô, à luz do art. 1.809, CC, houve aceitação tácita.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª Questão: Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar que:
A. os filhos do herdeiro renunciante jamais podem suceder, não importa a que título.
B. se algum herdeiro legítimo for também contemplado em testamento, não será admitido que aceite a sucessão testamentária e renuncie a legítima.
C. a transmissão de declarar a aceitação da herança em seu lugar é deferida ao herdeiro do pré-morto.
D. o silêncio do herdeiro quanto à herança não constitui aceitação tácita, pelo que deve ser intimado a se manifestar sob presunção de aceitação.
Resposta: Letra D
Justificativa: os filhos do renunciante podem suceder, desde que por direito
próprio (art. 1.811, CC); pode-se aceitar a sucessão legítima e renunciar a testamentária, na forma dos parágrafos do art. 1.808, CC; a transmissão é deferida ao herdeiro do pós-morto, ou seja, aquele que morreu antes de aceitar ou renunciar (art. 1.809, CC); o silência tanto não implica em aceitação tácita que o art. 1.807, CC, somente considera aceita a herança após a sua intimação.
2ª Questão: Luiz renuncia aos direitos sucessórios da herança deixada por seu pai. Todavia, o renunciante é devedor de R$ 50.000,00 (cinco mil reais) a Fernando, conforme título executivo extrajudicial exigível, vencido e não prescrito. Fernando, diante da inadimplência de Luiz, ajuíza a competente ação de execução, na qual o oficial de justiça certifica ausência de bens a penhorar. O credor, assim, procura você para ser informado sobre qual medida poderia promover para assegurar a satisfação, ainda que parcial, do seu crédito. 
Diante da situação acima, marque a alternativa correta:
a) receberá todo o quinhão hereditário renunciado, avaliado em R$ 85.000,00;
b) a dívida será paga até os limites a herança, nada recebendo os herdeiros se não houver patrimônio suficiente;
c) havendo comprovação do seu prejuízo em razão da renúncia, o credor poderá se habilitar para pagamento, desde que atendido o prazo legal;
d) os bens da herança não poderão responder pela dívida, na medida em que a renúncia retroage de modo que
o renunciante jamais foi sucessor.
Resposta: Letra C
Justificativa: o art. 1.813, CC, confere o direito de retirar do quinhão hereditário renunciado o pagamento da dívida apenas o credor prejudicado e atento ao prazo de 30 dias a contar da ciência da renúncia. A responsabilidade está limitada ao quinhão renunciado, e não às forças da herança. Havendo remanescente, receberão os herdeiros em sucessão.
SEMANA 8 
Sucessão dos cônjuges sem concorrência. Direito real de habitação. Situação sucessória do cônjuge antes do Código Civil vigente. Sucessão dos companheiros: evolução histórica até o atual Código Civil, restrições, concorrência com parentes sucessíveis, direito real de habitação.
CASO CONCRETO 1
Francisco faleceu ab intestato em maio passado, deixando para ser partilhado um patrimônio constituído por: uma casa recebida em herança do seu tio, onde a família tinha residência; um apartamento, que ganhou de seu pai, o qual gerava renda de aluguel; um automóvel de luxo, comprado durante a união estável mantida com Helena; um terreno recém-adquirido através de um financiamento já quitado. A título de parentes sucessíveis, somente havia os filhos dos seus sobrinhos, com quem mantinha pouco contato, seus tios e alguns primos, além da companheira.
Isto posto, quem terá direito de sucedê-lo e como será efetuada a partilha entre os herdeiros, considerando o fato de João ter falecido ab intestato ? Justifique.
GABARITO – CASO 1
Aplicando-se o art. 1.790, III, CC, cabe à companheira sobrevivente 1/3 sobre os bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, ou seja, o automóvel e o terreno, resguardado o seu direito de meação. Os 2/3 restantes e os bens particulares do falecido são sucedidos pelos seus tios.
Contudo, importante salientar existir corrente que entende caber ao companheiro sobrevivente um terço de toda a herança, e não apenas dos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, na medida em que o art. 1.790, III, CC, ao se referir à herança, excepcionaria a previsão do caput.
Finalmente, é controvertido o direito real de habitação ao companheiro, pois o art. 1.831, CC, somente se refere ao cônjuge. Assim, há quem entenda ser silêncio eloqüente da norma, não recepcionando o direito anterior. Todavia, prevalece o entendimento de que há direito real de habitação ao companheiro porque não houve revogação, expressa ou tácita, do art. 7º, parágrafo único, da Lei 9.278/96. 
CASO CONCRETO 2
Joana morreu ab intestato recentemente, deixando para ser partilhado um vasto patrimônio constituído por inúmeros imóveis, automóveis, aplicações financeiras e cotas societárias de empresas, tudo recebido em herança de seu tio. Não há parentes sucessíveis para herdar seus bens, pois a autora da herança era órfã e nunca teve filhos. 
O companheiro sobrevivente, com quem a falecida manteve união estável por mais de vinte anos, requer a abertura do inventário e comprova a inexistência de parentes, mesmo colaterais. Assim, requer a adjudicação do patrimônio na qualidade de único herdeiro. O pedido foi indeferido, pois o juiz entendeu que o requerente somente poderia suceder nos bens adquiridos a vigência da união estável onerosamente. Como não há bens dessa natureza no espólio, instaura de ofício o procedimento de herança jacente.
Isto posto, o companheiro procura você para que lhe seja esclarecido se há argumentos jurídicos que fundamentem a procedência da sua pretensão sucessória. Responda-o justificadamente, com base no direito positivo.
GABARITO – CASO 2
O juiz aplicou isoladamente o art. 1.790, IV, CC, desconsiderando os demais comandos do diploma legal. Nesse diapasão, realmente o companheiro teria direito aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável. Contudo, não este o entendimento predominante.
O art. 1.844, CC, somente admite que a herança seja entregue ao Município, Distrito Federal ou União se não houver parentes, cônjuge ou companheiro para reclamá-la. Logo, trata-se de exceção à norma do caput do artigo 1.790, CC, pelo que deve a sucessão ser operada integralmente em favor do companheiro.

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