Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA
POLO SEMIPRESENCIAL DE PROMISSÃO - SP
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
Projeto Integrador II – Projeto Parcial
AUTISMO
Educação Inclusiva para o Autista
Acadêmicos (as):
Anne Gomes Granadeiro – RA: 8745153669 
Isabella Beatriz Calsavara de Oliveira – RA: 8745103033
Lúcia Silva Gomes – RA: 8745123843
Tutor (a) presencial: Fernanda A. Massari Qader.
Tutor (a) à distância: Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis.
Promissão/SP
04/2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
POLO SEMIPRESENCIAL DE PROMISSÃO – SP
Projeto Integrador II – Projeto Parcial
Acadêmicos (as):
Anne Gomes Granadeiro – RA: 8745153669 
Isabella Beatriz Calsavara de Oliveira – RA: 8745103033
Lúcia Silva Gomes – RA: 8745123843
	Projeto Integrador II – Pesquisa apresentando junto ao curso de Licenciatura no polo semipresencial da Universidade Anhanguera Uniderp na área de Pedagogia, como requisito obrigatório orientado pelo (a) tutor (a) Fernanda A. Massari Qader e tutor (a) à distância Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis.
Promissão/SP
04/2017
SUMÁRIO
		
	
	1 - Identificação 
2 - Tema
3 - Justificativa
	04
05
05
	4 – Problema
5 – Objetivos
5.1. – Objetivo Geral
5.2 – Objetivos Específicos
6 – Metodologia
7 – Cronograma
8 – Análises Bibliográficas
	06
06
06
06
06
07
07
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
POLO SEMIPRESENCIAL DE PROMISSÃO - SP
1 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR (ALUNO)
Nome do (a) autor (a): Anne Gomes Granadeiro 
RA: 8745153669 
Curso: Pedagogia
Semestre: 7º
Ano: 2017
Polo de apoio semipresencial de Promissão.
Endereço: Rua Genaro Sammarco, nº 134 – Centro – CEP: 16.370-000.
Telefone: (14) 3541-2590
Coordenador (a) do polo: Maria de Fátima C. Moreira
Promissão/SP
04/2017
04
2 - Tema
AUTISMO
Educação Inclusiva para o Autista
De acordo com Bereohff (1991), para educar uma criança autista, é preciso levar em consideração a falta de interação com o grupo, comunicação precária, dificuldades na fala e a mudança de comportamento que apresentam essas crianças.
3 - Justificativa:
	A presente pesquisa sobre o tema: Autismo – Educação Inclusiva para o Autista traz em seu desfecho a inclusão escolar e a rotina do autista em sala de aula.
	O que nos motivou a fazer a pesquisa foi o fato de termos trabalhado em ambientes escolares e presenciado situações nas quais percebemos que não estávamos preparadas para trabalharmos. Além das técnicas, a rotina diária é muito importante na educação do autista, a qual não deve ser alterada, qualquer mudança pode refletir no comportamento da criança.
	É bom ter em mente, que normalmente as crianças à medida que vão se desenvolvendo, vão aprendendo a estruturar seu ambiente, enquanto que os autistas e com distúrbios difusos do desenvolvimento precisam de uma estrutura externa para aperfeiçoar uma situação de aprendizagem.
Nessa “era de inclusão”, se as leis fossem cumpridas as crianças com necessidades especiais receberiam uma educação adequada e vida social de direito. Por outro lado, se simplesmente tais crianças forem colocadas dentro de uma sala de aula sem um a estrutura apropriada e sem um professor qualificado, não ocorrerá a inclusão, apenas um dado estatístico que comprovará que há um a criança a mais em sala de aula. 
Escolhemos, portanto este tema “Autismo”, por fazer parte do nosso dia a dia e despertar a curiosidade sobre essa síndrome que faz parte do universo escolar.
	05
4 - Problema:
Este trabalho com essas crianças necessita de muito investimento pessoal, capacitação, informação, e união de esforços, para que as crianças ampliem suas competências e habilidades, para que se possa ter e desenvolver uma prática educacional adequada e eficaz, que supra a necessidade dessas crianças e dê satisfação ao profissional que de perto lhe assiste. Desta forma o tema autismo como norteador do projeto pauta-se na seguinte problemática: O que é autismo? Como contribuir para que a inclusão de um autista se dê de fato, indo além de uma simples matrícula do ensino regular?
5 - Objetivos:
5.1 - Objetivo Geral: Verificar possibilidades para uma ação docente mais adequada, possibilitando que as crianças autistas tenham direito a educação de qualidade.
5.2 - Objetivos Específicos:
Analisar a importância da inclusão das crianças autistas na sociedade;
Identificar as dificuldades encontradas pelos educadores em se relacionar com a criança autista;
Verificar como é realizada a interação dos autistas com outras crianças no ambiente escolar.
6 - Metodologia:
	O projeto acima visa reconhecer a importância da inclusão escolar de crianças autistas. A inclusão se apoia na ideia de que somos iguais, pois incluir não é inserir, mas interagir e contribuir para diferimos uns dos outros principalmente quando se fala de inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência. Este trabalho tem por finalidade promover uma reflexão sobre o árduo processo de alfabetização e socialização dessas crianças. A pesquisa mostra o quão lento e equivocado está esse processo que causa tanta diversidade de opiniões.
06
7 - Cronograma
	Atividades
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	1. Observar Orientações
	
	
	
	
	2. Pesquisa Bibliográfica
	
	
	
	
	3. Pesquisa documental
	
	
	
	
	4. Pesquisa de Campo
	
	
	
	
	5. Análise do Material Coletado
	
	
	
	
	6. Redação do Artigo
	
	
	
	
	7. Finalização do Artigo
	
	
	
	
	8. Postagem do Artigo
	
	
	
	
8 - Análises Bibliográficas
	Bibliografia
	Justificativa
	VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
	O autor tem por objetivo caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como essas características se desenvolveram durante a vida do indivíduo e enfatiza três aspectos: 
• Relação entre seres humanos e o seu ambiente físico e social. 
• Novas formas de atividade que fizeram com que o trabalho fosse o meio fundamental de relacionamentos entre o homem e a natureza e as consequências psicológicas dessas formas de atividade.
• A natureza das relações entre o uso de instrumento e desenvolvimento da linguagem.
07
	Bibliografia
	Justificativa
	MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2° edição São Paulo: Moderna 2006.
	Este livro evidencia a inclusão escolar e expõe didaticamente o que esta inovação educacional propõe para atender aos anseios e às necessidades de todos os alunos de qualquer nível escolar. A autora procura ideias sobre o ensinar e o aprender, em uma escola aberta ás diferenças e a todos os alunos.
	CUNHA, Eugênio, Autismo e Inclusão. Psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 3 ed. Rio de Janeiro. Wak editora, 2011.
	Na prática docente, é possível perceber dificuldades para a elaboração de um currículo com atividades adequadas e funcionais para alunos com autismo, que favoreça a inclusão escolar e social. O que é mais importante fazer? Como cativar a atenção? É possível educar? É possível aprender? Entretanto, há nos processos de aprendizagem possibilidades que demandam a atuação coletiva, a dedicação espontânea; que são movidas por uma teia de desejos e aspirações, em um movimento de afetos e sonhos, que vai além da condição limítrofe do autista e estabelece a sua natureza de aprendente e os atributos necessários para educarmos pelo nosso exemplo e amor.
	CHIOTE, Fernanda de A. Binatti. Inclusão da Criança Com Autismo na Educação Infantil - Trabalhando A Mediação Pedagógica. Wak editora, 2011.
	Com uma temática relevante, o livro promove a discussão sobre as possibilidades construídas na organização do trabalho do professor no espaço da educação infantil com uma criança com Autismo e traz para o debate a necessidade de ressignificar as concepção sobre Autismo infantil, infância, educação infantil, educação inclusiva e ser professor em um contexto inclusivo.08
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE pEDAGOGIA
POLO DE PROMISSÃO
PROJETO INTEGRADOR
ANNE GOMES GRANADEIRO – RA: 8745153669 
ISABELLA BEATRIZ CALSAVARA DE OLIVEIRA – RA: 8745103033
LÚCIA SILVA GOMES – RA: 8745123843
AUTISMO
Educação Inclusiva para o Autista
PROMISSÃO/SP
Junho/2017
ANNE GOMES GRANADEIRO – RA: 8745153669 
ISABELLA BEATRIZ CALSAVAR DE OLIVEIRA – RA: 8745103033
LÚCIA SILVA GOMES – RA: 8745123843
AUTISMO
Educação Inclusiva para o Autista
.
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância Anhanguera.
Tutora á distância: Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis.
Tutora presencial: Fernanda A. Massari Qader.
PROMISSÃO/SP
Junho/2017
Dedicatória 
Este trabalho está dedicado primeiramente a Deus e a todas as pessoas que nos apoiaram na realização do mesmo, pois jamais deixaram de nos incentivar por menor que fosse a contribuição. Que sempre souberam que a única forma de conhecer é descobrir, e que fazer descobrir é a única forma de ensinar.
AGRADECIMENTOS 
	Agradecemos às tutoras Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis e a Fernanda Augusta Massari Qader, que sempre estiveram dispostas a ajudar e contribuir para um melhor aprendizado. A realização deste trabalho só foi possível graças à colaboração de muitas pessoas, manifestamos nossa gratidão a todas elas de forma especial: nossa família, amigos, funcionários e professores.
RESUMO
Educação inclusiva para os autistas requer que sejam observadas algumas necessidades da criança, desde a realidade da escola, como a primazia e consistência entre professores considerando a inclusão escolar por parte dos colegas. A educação especial para crianças autistas reúnem métodos e instrumentos necessários para a formulação de um conjunto de técnicas e processos e, às vezes, um tratamento medicamentoso. A seleção e construção de ambientes auxiliam no processo de inclusão fazendo com que, sejam capazes de adaptar-se permitindo através de uma mediação, que pessoas com autismo desenvolvam processos de interação social, condição fundamental para qualquer processo de desenvolvimento e inclusão escolar. O aproveitamento é bastante observável em crianças com acometimentos menores, tanto no aspecto social, quanto no aspecto cognitivo comportamental. Já as crianças severamente comprometidas obtêm melhorias quanto aos cuidados pessoais e a relação social, portanto, quanto antes for atendido, maiores são as possibilidades de integração social. Não devemos pensar no autismo como algo distante e isolado em escolas especializadas, mas cabe a nós não deixar o autista ficar de fora da escola e privado do convívio social.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Escola.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	07
	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	08
	Autismo
	09
	Autismo infantil
	10
	Como a Educação contribui pra uma criança autista?
	11
	Inclusão de crianças autistas em escolas regulares
	12
	MATERIAL E MÉTODOS UTILIZADOS
	13
	RESULTADOS E DISCUSSÃO
	13
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	14
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	15
	ILUSTRAÇÕES
	
	 Figura 01 – Área da gestão escolar
	08
	 Figura 02 – Esquema de gestão democrática
	10
	 Tabela 01 – Decisão partilhada
	09
	 Quadro 01 – Elementos da equipe gestora
	10
-07-
1. Introdução
O autismo consiste em um transtorno do desenvolvimento de múltiplas etiologias, definido de acordo com critérios sobremaneira clínicos. Apresentam dificuldades manifestadas por déficits nas áreas de comunicação e interação social. O ingresso de uma criança autista é garantido por lei, como aponta o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
 Cada vez mais, os autistas estão sendo inseridos em escolas regulares, porém, precisa-se avaliar a qualidade do ensino, pois muitos professores sentem-se apreensivos ao se depararem com o novo, pois é um desafio trabalhar com estas crianças. Os profissionais da educação, muitas vezes não estão preparados para lidar com situações de crianças autistas e a escassez de bibliografias adequadas dificulta ao acesso a informações na área.
Neste trabalho são discutidos alguns elementos que possibilitam uma melhor compreensão do assunto conceituando os aspectos sobre o tema abordado. Realizar um projeto voltado para as dificuldades que envolvem o tema abordado justifica-se pelo fato da pesquisadora também ser professora na educação básica e buscar pesquisas voltadas para a inclusão de pessoas com autismo. Trata-se de um levantamento bibliográfico acerca do tema e seguido de algumas observações pautadas na experiência da autora com esse público.
Desta forma o tema autismo como norteador do projeto pauta-se na seguinte problemática: O que é autismo? Como contribuir para que a inclusão de um autista se dê de fato, indo além de uma simples matrícula do ensino regular?
Tem-se por objetivo abordar o conceito, características e diagnóstico do autista; demonstrar a possibilidade do autista poder se relacionar com a sociedade; levar o conhecimento sobre o autismo ao maior número de profissionais envolvidos na educação; permitir o conhecimento de estratégias usadas na inclusão da criança autista.
-08-
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dentro do contexto escolar, a cada ano letivo, crianças autistas fazem parte do quadro discente das instituições de ensino. Muitas vezes sem saber quem é e como incluí-las em propostas que oportunizam desenvolvê-las conforme suas singularidades torna-se imprescindível a escola abordar essa inter-relação de circunstâncias que acompanham o fato, proporcionando aos professores conhecer essas crianças e refletir sobre as ações que possam ser consideradas inclusivas, oportunizando o desenvolvimento da criança autista. Assim, os profissionais envolvidos com a criança autista passam a fazer o ensino de habilidades simples e complexo em pequenos passos.
A educação é uma ferramenta indispensável que contribui significativamente com uma criança autista em seu desenvolvimento. Essas crianças apresentam resistência ao aprendizado, isto não quer dizer que o autista não aprende, porém costumam ter interesses em coisas bem peculiares, não estando abertos para aprenderem outras coisas enquanto não deixam de lado o objeto de fixação, por isso é importante à relação entre aluno e professor.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem necessidades educacionais especiais a condições clínicas, comportamentais, cognitivas, de linguagem e adaptação social que apresentam. Precisam muitas vezes de adaptações curriculares e estratégias de manejo adequadas. (SCHWARTZMAN, 2014).[2: SCHWARTZMAN, José Salomão. Neuropediatra.]
Figura 01 – Autismo
Fonte: Google imagens
-09-
2.1. Autismo
É um transtorno de desenvolvimento grave que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir. Atualmente ouve-se muito falar sobre o autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), sobre o qual ainda permanecem divergências e questões enigmáticas. O transtorno do autismo, afeta o sistema nervoso.
“O autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais: Inabilidade para interagir socialmente; Dificuldade do domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; Padrão de comportamento restritivo e repetitivo”. (DR. DRÁUZIO VARELLA, 2001).
Dificuldade de interação social, de comunicação e repetição de comportamentos padronizados – caracteriza um transtorno do desenvolvimento conhecido como autismo. Foi descrito pela primeira vez pelo médico austríaco Leo Kanner que usou essa palavra em 1943 para descrever uma série de sintomas que observava em alguns de seus pacientes. Depois o também austríaco Hans Asperger, descreveu em sua tese de doutorado crianças bastante semelhantes às descritas por Kanner.
Tabela 01- Idades afetadas
Fonte: Hospital IsraelitaAlbert Einstein.
O alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente. Os sintomas mais comuns são dificuldade de comunicação e interação sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos.
-10-
O autismo é um espectro e por isso engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos.
Figura 02 – Tipos de Autismo
Fonte: http://euemeuautista.blogspot.com.br/p/autismo.html.
	No comportamento: agressão, automutilação, choro, falta de contato visual, gritos, hiperatividade, imitação involuntária de movimentos de outra pessoa, impulsividade, interação social inadequada, irritabilidade, movimentos repetitivos, repetição de palavras sem sentido, repetição sem sentido das próprias palavras ou repetição persistente de palavras ou ações.
	No desenvolvimento: atraso de fala em uma criança ou dificuldade de aprendizagem.
	Na cognição: falta de atenção ou intenso interesse em um número limitado de coisas.
	Sintomas psicológicos: depressão ou ignora as emoções dos outros.
	Na fala: distúrbio da fala ou perda da fala.
	Também comum: andar na ponta dos pés, ansiedade, falta de empatia hiperacusia ou tique.
Quadro 01 – Sintomas que o autista pode ter
Fonte: https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/autism_pt_BR.pdf.
O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacional e familiar podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem.
2.2. AUTISMO INFANTIL
Autismo é uma doença crônica e incapacitante comprometendo o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida.
-11-
Por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico caracteriza-se como social e linguístico. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e a decodificação, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Estas crianças também apresentam reações anormais a sensações diversas como audição, visão, tato (sentir, equilibrar) e degustar.
Relacionam-se com pessoas, objetos ou vivenciam situações de uma maneira não usual, levando a crer que há um comprometimento orgânico do Sistema Nervoso Central. A linguagem é atrasada ou não se manifesta.
O autismo pode ser por vezes, quase imperceptível e pode confundir-se com timidez, excentricidade ou falta de atenção, como ocorre no caso da síndrome de Asperger e no autismo de alto funcionamento. Em caso de suspeita deve-se ir ao médico, pois ele quem deve avaliar o desenvolvimento e o comportamento da criança para indicar o que ela tem e como tratar.
2.3. Como a Educação contribui pra uma criança autista?
A Educação é considerada uma das maiores ferramentas que contribui para o desenvolvimento de uma criança autista. Atualmente há algumas variações referentes à abordagem utilizada para o ensino especial de crianças autista, mas a maioria dessas variações concorda em pontos fundamentais.
Através de um processo de avaliação inicia-se, na maioria dos métodos de educação especializados para crianças autistas, uma seleção de objetivos estabelecidos por área de aprendizado. A seleção de um sistema tem tanta importância quanto ás estratégias educacionais adotadas, pois a maneira de levar a criança aos objetivos propostos varia conforme o método adotado.
A educação vista desta forma tem como meta ensinar tanto matérias acadêmicas quanto coisas que outras crianças costumam aprender através da própria experiência, como comer e vestir-se de forma independente.
-12-
“[...] A escola não pode tudo, mas pode MAIS. Pode acolher as diferenças. É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre”. (ABRAMOWICZ, 1997).[3: ABRAMOWICZ, Profª. Dra. Anete – Para além do fracasso escolar, Editora Papirus, 1997.]
A criança autista vive em um mundo aparte, um mundo apenas seu o que dificulta sua interação com as outras pessoas. Hoje em dia, porém, percebe-se que o autista pode relacionar-se com a sociedade, mas para isso, necessita de instruções claras e precisas.
A educação tem, nesse cenário, papel fundamental, sendo a ela o espaço no qual se deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania. (SILVEIRA, 2011, p.34).[4: SILVEIRA, Tatiana dos Santos – Educação Inclusiva, 2011, p. 34.]
2.4. Inclusão de crianças autista em escolas regulares
A síndrome do autismo pode acontecer em qualquer família, sem distinção de raça, etnia ou classe social. A criança autista vive em um mundo apenas dela, um mundo aparte que dificulta sua interação com as outras pessoas. Hoje em dia, percebe-se que o autista necessita de instruções claras e precisas, o que permite com que ele relacione-se com a sociedade.
A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento não só do ensino-aprendizagem, mas também no convívio social. A qualidade de ensino a cada um deve ser a garantia aos seus alunos, reconhecendo e respeitando suas necessidades e diversidades, tornando-se uma Escola Inclusiva.
Conforme Silveira (2011, p. 56), “podemos afirmar que a qualidade dessas interações pode fazer com que este indivíduo com necessidades especiais consiga superar suas necessidades”.
-13-
A inclusão da criança autista em escolas regulares é extremamente para seu pleno ou mesmo parcial desenvolvimento escolar e social. Além disso, o convívio de alunos ditos normais possibilita um contato entre ambos com a diversidade, desenvolvendo o respeito e a amizade mutua.
Na instituição escolar é preciso que se orientem os professores e a equipe escolar para que, use instruções claras, diretas e simples para cada atividade orientada; usar de estímulos visuais para o estabelecimento de rotina e instruções; ensinar comportamentos de obediência às regras; avaliar a funcionalidade do comportamento; utilizar de reforçamento positivo (elogios, acesso a jogos, brinquedos) para facilitar a modificação de comportamentos.
Uma escola inclusiva garante professores capacitados e estrutura física que proporcionam oportunidades educacionais de qualidade para todos.
3. MATERIAL E MÉTODOS UTILIZADOS
Para a realização desse artigo foi desenvolvido uma pesquisa do tipo bibliográfica. Para tal, foram consultadas fontes impressas, artigos científicos, em base de dados, como livros sobre “Autismo”. 
4. RESULTADOS E DISCUSÕES
Ao entender o autismo o próximo passo é não excluir o aluno do ambiente escolar, ou seja, é não rotulá-lo, é preciso observar e atentar-se para as características pessoais do aluno, verificar como ele se comporta diante das atividades pedagógicas e só então estabelecer metas, partindo sempre do que o aluno já sabe. Adaptações curriculares devem ser individualizadas e respeitar a disposição de assuntos em ordem que facilitam habilidades acadêmicas, sociais e de linguagem da criança, evoluindo passo a passo, dentro de uma perspectiva de aprendizagem sem erros.
O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno.
-14-
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destaca-se a importância de analisar as interações sociais da vida de uma pessoa com necessidades especiais, principalmente a sua entrada e permanência na escola. Compreende-se que o comportamento das crianças com autismo pode ser influenciado considerando os contextos interativos, a mediação do adulto e, sobretudo, as particularidades de cada criança é fundamental no desenvolvimento de estudos nesta área.
A preparação do professor para adaptar a criança com necessidades especiais tem que ter por objetivo o de estender a permanência dela na escola.
Essas crianças necessitamde um programa essencialmente funcional, ligado diretamente a ela. Existem muitas possibilidades que podem ser feitas pelo próprio autista. É preciso saber que ele enxerga o mundo de uma forma diferente, mas que vive em nosso próprio mundo.
Foram abordados conteúdos e informações necessárias para que os professores tenham condições de reconhecer uma criança autista e encaminhar aos profissionais responsáveis para diagnosticar o autismo.
Sugere-se, alem de alguns aspectos, a realização de estudos que considerem os comportamentos interacionais das crianças com autismo, em termos de tempo de duração e não apenas de frequência, considerando que a baixa ocorrência não equivale à ausência desses comportamentos, mesmo porque muitos desses comportamentos ocorrem de forma breve, como o olhar, por exemplo.
A proposta de inclusão tal como foi abordada vai muito além de uma inclusão social, pois é de suma importância que o aluno especial aprenda com os demais alunos e que ele se desenvolva.
Para as classes regulares, com elevado número de alunos, o ideal seria ter um monitor, ou outro professor, enfim, alguém que pudesse dividir a responsabilidade de educar junto com o professor da sala. Um profissional competente é de fundamental importância para a criança autista.
-15-
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOWICZ Anete Moll, Jaqueline (org). Para além do fracasso escolar. Campinas, SP. Papirus (1997).
AUTISMO BRASIL SITE Disponível em:<htpp:// www.autismo.com.br/> Acesso em: 15/05/2017. 
CHIOTE, Fernanda de A. Binatti. Inclusão da Criança Com Autismo na Educação Infantil - Trabalhando A Mediação Pedagógica. Wak editora, 2011.
CUNHA, Eugênio, Autismo e Inclusão. Psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 3 ed. Rio de Janeiro. Wak editora, 2011.
GAUDERER, E. Christian, Autismo – Década de 80. Uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais, Ed. Almed, 2ª edição, 1987.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2° edição São Paulo: Moderna 2006.
SCHWARSTZMAN, J. S. Assunpção, F.B. Jr. E Colaboradores, Autismo Infantil, Memnon Edições Científicas Ltda. São Paulo, 1995. 
SILVIEIRA, Tatiana dos Santos & NASCIMENTO, Luciana Monteiro Da. Educação Inclusiva. Caderno de Estudos. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Mais conteúdos dessa disciplina