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Delfina Alferes Torcida Roque
	
Literatura canonizada e Não-Canonizada, Códigos respectivos e estatuto específico da Paraliteratura
Licenciatura em Ensino Básico
Universidade Pedagógica
Beira
2015
 
 Delfina Alferes Torcida Roque
Literatura canonizada e Não-Canonizada, Códigos respectivos e estatuto específico da Paraliteratura
Trabalho final apresentado ao departamento de Ensino Básico, faculdade de Ciências de Educação e Psicologia delegação da Beira, para avaliação da cadeira de Educação e Inovação tecnológica.
 Docente:
 dr. Cláudio Nhancale
Universidade Pedagógica
Beira
2015
Introdução 
O presente trabalho da cadeira de literatura infanto-juvenil, que aborda sobre literatura canonizada e não-canonizada, códigos respectivos, estatuto específico da Paraliteratura, Pretende-se através do trabalho analisar, abordar e compreender de uma forma clara e objectiva sobre a literatura canonizada e não-canonizada, também pretende-se abordar sobres códigos respectivos e o estatuto específico da Paraliteratura. Quanto aos aspectos organizacionais, o trabalho esta constituída por várias partes nomeadamente, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
Objectivos 
Objectivo geral 
Conhecer literatura canonizada e Não-canonizada, códigos respectivos, estatuto específico da Paraliteratura.
Objectivos específicos
Definir literatura canonizada e literatura-não canonizada;
Diferenciar literatura canonizada e não-canonizada;
Caracterizar os códigos respectivos e estatuto específico da Paraliteratura.
Literatura canonizada e Não-Canonizada 
Literatura Canonizada 
Segundo AGUIAR e SILVA (1983:114), a literatura stricto sensu, ou literatura sem qualquer modificador é entendida como a literatura superior, a literatura elevada ou a literatura canonizada é aquele conjunto de obras consideradas como esteticamente valiosas pelo “Mileu” literários-escritores, críticos, professores, etc. E aceite pela comunidade como parte viva, fecunda e imperecível da sua herança cultural.
Literatura não-Canonizada 
 Literatura não-canonizada é um conjunto da produção literária que se diferencia da literatura entendida como literatura canonizada ou, noutra perspectiva, que a esta se contrapõe, é aquela literatura não escrita no catálogo dos textos fundamentais, sobre os aspectos estéticos, semânticos-pragmáticos e linguísticos, do património literário de uma comunidade.
Para o autor, fazem parte da literatura não-canonizada: Infraliteratura, Subliteratura, Paraliteratura, Literatura de consumo, Literatura ligeira, Literatura não-canonizada, Literatura popular, Literatura de massa, Literatura de kitsch e Contraliteratura. Portanto, estas designações apresentam motivações semânticas e significados denotativos e conotativos bem diferenciados, por isso é indispensável submete-las a uma breve análise. 
Paraliteratura é a aquela que situa-se ao lado, junto da literatura constituindo uma literatura periférica ou literatura marginal.
Infraliteratura e subliteratura, como resulta dos morfemas prefixais infra- e sub-, enfatizam a ideia de que os textos literários por elas abrangidos são esteticamente desvaliosos, ocupando uma posição subalterna e desprestigiadas no quadro dos valores socioculturais de uma comunidade.
Na designação de Paraliteratura os textos literários que apresentam extensão de conceito, como decorrem de morfema prefixal para situa-se ao lado junto da literatura marginal. Esta designação tem sido favoravelmente acolhida por diversos estudiosos.
Literatura de consumo – é uma literatura que não perdura: porque é uma literatura trivial uma literatura ligeira carece dos predicados semânticos e forma de fundamente e justifique a sua perdurabilidade de uma grande literatura.
Literatura popular – significa aquela que exprime, de modo espontâneo e natural, na sua profunda genuidade, o espírito nacional de um povo. Numa perspectiva, denominaremos de romântico-socialista literatura popular é a literatura que exprime os sentimentos, os problemas e os anseios do povo. A designação de literatura popular pode apresentar, todavia uma conotação marcadamente pejorativa, considerando-se:
Literatura popular como aquela literatura destinada a ser consumida pelos estratos culturalmente inferior de uma comunidade por isso mesmo destruída dos valores semânticos e formais que enriquecem e ilustram a “grande literatura”. Outros autores, contudo, não formulam a literatura popular um juízo não rotundamente negativo sob os pontos de vista estético e cultural e sublinham que constitui uma visão simplista e errónea conexionar invariavelmente a literatura elevada como as classes sociais dirigentes e a literatura popular como um” povo comum”.
Literatura de massa é a literatura que poe em foco a natureza e o condicionamento do processo comunicativo que é próprio de tal literatura e que se reflete nos caracteres dessa mesma literatura. O público receptor da literatura de massa não é um público constituído por um grupo, bem delimitado e apresentando, relativa homogeneidade social e cultural, mas um publico que constitui uma massa, isto é, um meio humano numericamente muito vultuoso, heterogéneo na sua formação cultural e no seu estatuto económico-social, amorfo e carecente de relações fundadas numa presença convivente.
A constituição desse público processou-se através de certas transformações económicas-sociais e politicas – aparecimento de uma extensa camada social media, fixação crescente das populações nos espaços urbanos, diminuição de índice de analfabetismo, democratização do ensino e da cultura. Tas transformações económicas-sociais, politicas e tecnológicas ocorreram durante o seculo XIX e, sobretudo, durante o seculo XX, tanto em países capitalistas como em países socialistas. O conceito e a designação de literatura de massa – como os conceitos e as designações de “cultura de massas” e “arte de massas” – têm sido utilizados nos últimos anos por muitos escritores, sociólogos, políticos, etc.
Literatura de kitsch ou kitsch literário é aquela que denota uma manifestação particular do fenómeno estético do kitsch. O kitsch esta relacionado com o verbo kitschen, que significa consertar, restaurar, aplicando-se em particular aos marceneiros que dos móveis velhos fazem móveis novos e com o verbo verkitschen, que significa vender barato e vender de algo diferente daquilo que é pretendido.
O lexema alemão kitsch foi utilizado com crescente frequência na Alemanha do sul a partir da segunda metade do seculo XIX, apresentando como constituintes sémicos originários das ideias de “Bricolage “ de “pacotilha” de “falsidade”. Com efeito o kitsch designa manifestação artísticas, não de boa ou má qualidade, mas inautênticas, isto é, manifestações de pseudo-arte produzidas e fluidas por Kitschmenschen, indivíduos de mau gosto que, nas palavra de Hermann Broch , necessitam de espelho de tal arte fraudulenta para<< confessar as suas mentiras com uma fruição até certo ponto sincera.>>
O kitsch manifesta-se de modo menos grosseiro, sem uma servidão tao notória às exigências das publicidades comercial ou ao mau gosto do público;
O kitsch manifesta-se de modo mais complexo e subtil, florando ou espraiando-se em romancistas.
Em todas estas manifestações de kitsch, avultam caracteres estilísticos e temáticos afins: a ênfase, a turgidez formal, o efeitismo hábil, a docilidade ante as normas estéticas já instituídas e aceites por um largo público, o sentimento ingénuo ou laivado de erotismo, o optimismo frívolo e as graciosidades mistificante, ilusão emoliente da felicidade cotidiana, a refractariedade á problemática das grandes questões metafisicas, éticas e sociais.
Contraliteratura proposta por Bernard Mouralis, abrange duas serie bem diferenciadas de factos:
Uma actividade teórica e correspondente prática de escrita que contestae questiona a “literatura (“ novo” teatro, “novo” romance “nova” critica);
A produção literária, relevante sob o ponto de vista estatístico, a que se atribui uma posição marginal, como demostram designações com o “Infraliteratura”, “Paraliteratura”, “ literatura de massa”. 
Segundo VARGA (1981:175), a classificação e divisão dos géneros literário foi um da passa tempo favorito. No entanto muitas vezes deixou de se considerar os géneros populares e introduzir uma primeira distinção entre a literatura dita intelectual a literatura dita popular. Estes últimos termos designa, de dois fenómenos que distinguir:
A literatura folclórica e,
A literatura de grande consumo.
A literatura folclórica é a expressão autêntica e profundo do género literário. E a literatura de grande consumo é um artigo imposto de fora ao povo por motivos comerciais e ideológico. 
Códigos respectivos e estatuto específico da Paraliteratura
Segundo AGUIAR e SILVA (1983:130) texto paraliterario depende do mesmo sistema semiótico, considerado como, mecanismo pancrónico, de que depende texto literário e nele actuam os mesmos códigos consideradas como entidades semióticas abstractas e transculturais que actuam no texto literários. Tais códigos podem ser:
Códigos estilísticos
Código estilístico em relação de acentuada interdependência com o código léxico-gramatical-e muito sensível às suas variações diacrónicas e sincrónicas com o código semântico do sistema modelizante primário – mas também, em muitos casos, com o código fonológico deste mesmo sistema-, regula a organização das microestruturas formais do conteúdo e da expressão do texto literário.
Quer dizer, o código estilístico organiza a coerência textual e curto raio de actuação ( <<short-range texto coherence>>) ,. Tanto a nível semântico (“estrutura profunda”), mediante normas opcionais e/ou constritivas de aplicação tópica, isto é, mediante micoestruturadores que operam no âmbito d constituintes textuais contíguos.
Portanto, sob o ponto de vista intra-sistémico, o código estilístico mantém uma relação importante de interdependência com o código semântico-pragmático e com o código técnico-compositivo (mas sublinha-se que entre todos os códigos constitutivos do poliocódigo literário existem sempre relações sistémicas)
Código técnico compositivo
Este código regula a organização das macroestruturas formais do conteúdo e de expressão do texto literário (estrutura do poema épico, estrutura da tragédia, formas da narrativa, etc.). por conseguinte o código técnico-compositivo orienta e coordena a orientação da coerência textual de longo raio de acção ( <<Long-range texto coherence>>), mediante normas opcionais e/ou constritivas de aplicação trastópica.
Código pragmático semântico 
Em princípio, nenhuma substancia dos conteúdos são específicos do sistema e do texto literário (noutra perspectiva pode-se afirmar que nenhuma substancia do conteúdo, quer no âmbito pragmático, quer no âmbito sintagmático, é sujeita específicos processos de semiotização que lhe conferem uma forma particular.
No plano pragmático, o código semântico-pragmático regula a produção das unidades e dos conjuntos semiliterários, resultantes da interacção de factores lógicos-semânticos, histórico-sociais e estético-literários, que manifestam ou o universo semiótico cosmológico ou o universo semiótico antropológico.
	
Conclusão 
Com este trabalho da cadeira de Literatura Infanto-Juvenil, que aborda sobre Literatura canonizada e não-canonizada, Códigos respectivos e estatuto específico da Paraliteratura conclui-se que literatura canonizada é conjunto de obras consideradas como esteticamente valiosas pelo “Mileu” literários-escritores, críticos, professore, e aceite na comunidade como parte viva, fecunda e imperecível da sua herança cultural.
Literatura não-canonizada é conjunto da produção literária que se deferência da literatura entendida como literatura canonizada ou, noutras perspectiva, que a esta se contrapõe tem sido proposta a varias designações: Infraliteratura, Subliteratura, Paraliteratura, Literatura de consumo, literatura ligeira, Literatura não-canonizada, Literatura popular, Literatura de massa, Literatura de kitsch, Contraliteratura, portanto estas designações apresentam motivações semânticas e significados denotativos e conotativos bem diferenciados, tornando-se por isso indispensável submete-las a uma breve análise, também o texto paraliterario depende do mesmo sistema semiótico, considerado como, mecanismo pancrónico, de que depende texto literário e nele actuam os mesmos códigos consideradas como entidades semióticas abstractas e transculturais que actuam no texto literários. Tais códigos podem ser: Códigos estilísticos, Código técnico compositivo e Código pragmático semântico.

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